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Brincando com cores e formas

 

23/06/2010

Autor e Coautor(es)
Vanessa Salum Cabral Galvão
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Desenvolver a criatividade através das formas e cores;
  • Identificar cores e formas;
  • Diversificar o vocabulário.
Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

As cores e formas serão abordadas e compreendidas de acordo com o universo da criança. Será abordado pelo professor o reconhecimento visual da cor e a identificação das formas por meio da representação em objetos no ambiente.

Estratégias e recursos da aula

1º momento: Desenho de Aquarela

  • A atividade proposta vai possibilitar à criança uma interação visual e produção artística:
  • Por meio de uma observação no ambiente escolar, o professor apresentará as formas e cores presentes no meio;
  • Depois dessa observação, as crianças serão orientada a registrar através de desenho a observação realizada;
  • Nessa etapa, o professor pode problematizar as diferenças entre as formas e a variedade das cores.

 2º momento: álbum de figurinhas

Nesse momento o professor abordará a questão das formas e a diferenciação das mesmas;

  • Com o mesmo princípio dos álbuns comuns, o álbum proposto também visa criar a coleção por meio de regras como: tamanho, forma e cor;  
  • De acordo com a disponibilidade, podem-se confeccionar álbuns individuais ou coletivo: Sugestão de temática, (animais, brinquedos, personagens, times de futebol, países) nas figurinhas as cores serão indicadas no verso, com papel colorido;
  • Ampliando a dificuldade da atividade, pode-se pensar em figurinhas geométricas que se completem para formar a imagem desejada.

3º momento: criando cores

Nesse momento o professor privilegiará a o trabalho artesanal e a criatividade das crianças diante da produção das cores com a utilização da terra e de pigmentos vegetais.

Preparo da tinta:

• terra, água e cola;

• enxada, pá ou cavadeira, sacos ou latas para coletar a terra;

• uma lata de dezoito litros;

• um galão (3,6 litros) para medir a terra e um balde para diluir a cola;

• uma balança, se acaso desejar as medidas em peso;

• recipientes com medida em litros para dosar a quantidade de água;

• colher de madeira (ou uma furadeira com uma ponteira misturadora) para dissolver a terra

• rolo de lã ou de espuma ou brocha e pincéis para retocar;

• peneira Dicas de preparo da terra para fazer a tinta:

• escolher terra de várias cores de sua região; preparar pequenas quantidades de tinta e pintar um pedacinho da parede para escolher a cor que te agrada; misturar as tintas para obter diferentes tons;

• coletar a quantidade necessária para a pintura e para fazer retoques futuros;

• tanto as terras argilosas quanto as arenosas podem ser usadas para fabricação de tintas;

• para o preparo da tinta, a terra tem que estar livre de sujeiras (pedras, pedaços de madeira, etc);

• a terra pode ser coletada tanto seca quanto úmida;

• para guardar a terra por muito tempo é melhor secá-la para evitar o mofo;

• terras muito arenosas destorroe e peneire a terra a ser usada;

• se você escolher um solo arenoso e quiser produzir uma tinta fina, é preciso peneirar a terra com uma das seguintes maneiras: 1- secar a terra, destorroar e peneirar; 2- dissolver a terra em água, bater, passar em peneira, e para obter uma tinta mais fina ainda, passar a massa molhada em uma meia de nylon (meia-calça).

• a tinta de solos pode ser feita com cola branca (de madeira) ou cola de amido (grude – polvilho azedo ou goma de tapioca), entretanto tinta feita com grude deve ser aplicada somente em interiores (secos e arejados) e a de cola branca tanto em interiores quanto em exteriores.

fonte <http://www.dombosco.g12.br/default.php?pg=conteudo&area=34&conteudo=212 > acesso em 9 de maio de 2010.

Os pigmentos podem ser extraídos de plantas e madeira:

  1. Toda arvore de eucalipto (folhas, cascas e serragem), o fruto e a casca do pinus, cascas de muitas leguminosas como o angico e a bracatinga, serragens de todas as madeiras utilizadas para moveis, assoalhos, forros e carpintaria;
  2. Folhas, talos e cascas de muitas verduras, raízes e leguminosas; temperos como urucum, cúrcuma e açafrão; folhas e cascas de galhos podados de arvores frutíferas;
  3. Flores, raízes e ervas daninhas como erva-de-passarinho, picão e outras;
  4. Líquens que crescem em cercas velhas, troncos de arvores mortas e rochas;
  5. Muitas plantas arbustivas que encontramos na beira das estradas, como o anil (índigo) e a quaresminha;
  6. Galhos e folhas cortadas das arvores utilizadas na arborização das cidades, como amoreiras, pau-campeche, acer, cedros, entre outras. fonte: <http://www.sitecurupira.com.br/corantes.htm> acesso em 9 de maio de 2010. 

4º momento: Jogo das formas

Nesse momento o professor retomará a questão das formas e sua relação com os objetos e com o ambiente, fazendo a ligação entre a forma trabalhada, o conhecimento da criança sobre ela e o nome da forma:

com desenhos e representação escrita das formas geométricas, as crianças identificarão no ambiente os objetos com as respectivas formas;

O professor deve em seguida, ampliar o campo de visão, chamando a atenção para além dos objetos, com a indicação da sala de aula e do ambiente externo.

5º momento: Roda da conversa

Este momento é dedicado para o professor promover a socialização das várias aprendizagens das crianças, bem como, identificar e esclarecer possíveis equívocos.

  • Que formas conhecemos?
  • Onde estas formas aparecem?
  • Quais cores conhecemos?
  • Quais as cores criamos a partir da atividade de pintura?
  • O professor deve ter devida atenção para não criar a ideia da existência concreta das formas, ou seja, abordar as formas geométricas como realmente são.
  • Logo, não existe o quadrado, o triângulo, mas correspondência de objetos/seres com tais formas;
Recursos Complementares

papel; terra; cola; água; pincéis;

Avaliação

A avaliação pode ocorrer no decorrer da atividade, com ou sem a necessidade de registro em todas as aulas, mas com a devida atenção para identificar a participação e interação de cada criança com a atividade, assim, no final das aulas, após a roda da conversa e uma reflexão de toda a atividade, o professor pode fazer anotações sobre a apreensão acerca da temática, identificando a possibilidade de avançar ou mesmo de propor outra atividade.

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