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A Língua do Brasil: O Tupi

 

26/06/2010

Autor e Coautor(es)
Mirian Chaves Carneiro
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Valorizar a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos.
  • Respeitar a variedade lingüística que caracteriza a comunidade dos falantes da Língua Portuguesa.
  • Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, interessando-se por ampliar seus recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário.
  • Reconhecer os argumentos apresentados na defesa de uma posição, avaliando a pertinência dos exemplos e informações que o fundamentam.
  • Ler textos  sobre eventos da história (do Brasil ou histórica).
  • Reconhecer, através de exemplos, a diversidade cultural e lingüística dos povos indígenas do Brasil, valorizando-a enquanto elemento constitutivo do patrimônio cultural da sociedade brasileira.
Duração das atividades
- 3 horas/aulas/ ou 03 encontros.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

A aula não exige que os alunos tenham algum conhecimento prévio de outros conceitos ou assuntos.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias a serem utilizadas são:

- aula interativa;

 - trabalhos em grupos;

- trabalhos em duplas;  

- debate;   

1ª atividade:

1) O professor coloca no quadro: ABÁ NHE’ENGA OÎEBYR  e pergunta:                               

Quem sabe ler essa frase e  em que língua ela está escrita?    

2) O professor ouve as opiniões dos alunos e em seguida, apresenta a tradução da frase: A língua dos índios está de volta e comenta que  a frase foi escrita na língua tupi, falada, há muito tempo atrás, pelos índios.    

2ª atividade:   

1) O professor divide a turma em grupos e entrega para cada um uma das frases abaixo:    

a) João falou para Clara:

 _ Pare com este nhen-nhen-nhen!  

 b) Vamos jogar uma partida de peteca?   

c) Dona Maria é chamada, pelos meninos da rua, de velha coroca.  

 d) Carlos disse:

 _ Hoje eu estou tão jururu!   

e) Eu adoro mingau de fubá.   

f) Lá em casa está todo mundo na pindaíba.   

g) Por que a perereca recebeu esse nome?   

2) A tarefa  de cada grupo é  dar o significado da palavra ou expressão em negrito em cada uma das frases.   

3) O professor socializa a tarefa dos grupos e questiona: que relação essas palavras negritadas tem a ver com a língua tupi?   

4) Para confirmar ou não as hipóteses levantadas pelos alunos no item anterior, o professor entrega o texto propondo a leitura: O tupi que o Brasil fala hoje -  http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/artigo_1.htm  

 5) Após a leitura, o professor discute com os alunos quais foram as hipóteses confirmadas pelo texto e quais não foram.  É interessante deixar que os alunos falem  sobre o que acharam interessante nesse texto.  

Poderá ser feita uma lista das informações mais interessantes apresentadas pelo texto. O professor escreve no quadro, para que todos possam copiar.

 3ª atividade: 

1) Com o objetivo de enriquecer  os conhecimentos dos alunos, o professor propõe a leitura do texto: A Língua do Brasil: O Tupi , encontrado em http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/artigo_1.htm 

2) Caso seja necessário, o professor pode  solicitar que mais  leituras do texto sejam realizados comentários de cada uma das partes do texto também poderão acontecer.   

3) Após a leitura, o professor propõe que a turma discuta as questões:  

 a) Por que deveríamos estudar o tupi, segundo o texto?

 b) E você, o que acha de se estudar o Tupi no Brasil?  

   

4ª atividade:   

1) O professor solicita que os alunos copiem do texto todos os nomes próprios e, em seguida,  completem  a lista colocando o que é dito sobre cada um deles, como no exemplo:   

Eduardo Navarro: professor de Tupi, fundador da ONG Tupi  Aqui.   

Lima Barreto: ..............................   

ONG Tupi Aqui : .........................   

Hélder Perri Ferreira: ...................   

Franklin Evrard: ...........................   

Pátio do Colégio: .........................

José de Anchieta: .........................   

Instituto Cultural Itaú: ..................   

2) O professor comenta a atividade e propõe a discussão das questões:   

a) Por que todos os nomes próprios foram escritos com letras maiúsculas?

b) Em que outras situações de escrita utilizamos as letras maiúsculas?   

3)  O professor solicita que os alunos, em duplas,  façam  uma lista das palavras em tupi encontradas no texto  e suas traduções.   

4) Ainda em duplas, o professor solicita que os alunos busquem, no cotidiano deles, outras palavras de origem tupi. Caso apareça alguma dúvida, o professor pode planejar uma pesquisa para descobrir, na nossa língua, palavras de origem tupi.   

5) O professor socializa as atividades realizadas e faz os comentários necessários.   

5ª atividade:

1) Com o objetivo de descontrair, o professor lança o desafio:  

- Quem conhece a língua do P? Já ouviram falar desta brincadeira?

2) Após ouvir os alunos, o professor dá um exemplo.  Em português: "eu falo a língua do P e tenho orgulho disso." Essa frase, dita na língua do P, ficaria assim: "Peeu pefapelo pea pelinpegua pedo peP pee petepenho peorpegupelho pedipesso."

3) O professor divide a sala em grupos pequenos. Cada grupo vai escrever uma das frases abaixo na língua do P e depois mostrar para a turma que terá, como desafio,  traduzir para o português o que os colegas escreveram na língua do P. As frases para essa atividade podem ser as sugeridas aqui ou outras que o educador desejar ou mesmo que os alunos quiserem.

  • Eu gosto de estudar.
  • Nós somos todos brasileiros.
  • Todo dia aprendemos coisas novas.
  • Quem sabe falar em Tupi?
Recursos Complementares

Línguas Brasileiras: Para o Conhecimento das Línguas Indígenas, de Aryon Dall’Igna Rodrigues. Edições Loyola, São Paulo, 1994.   

Negros da Terra: Índios e Bandeirantes nas Origens de São Paulo, de John Manuel Monteiro. Companhia das Letras, São Paulo, 1994.

http://super.abril.com.br/cultura/lingua-brasil-437755.shtml  

A palavra "Tupi" significa "o grande pai" ou "líder".    http://www.staff.uni-mainz.de/lustig/guarani/lingua_tupi.htm  

Um "homem branco" ensina Tupi aos índios do Brasil:  http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/artigo_2.htm 

O tupi ressurge em páginas de livros, telas de cinema e pode chegar às salas de aula:  http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/artigo_1.htm  

A língua do P:  http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_do_P   

 Dicionário Histórico das Palavras Portuguesas de Origem Tupi, de Antônio Geraldo da Cunha, com prefácio de Antônio Houaiss, Editora Melhoramentos/UnB   Método Moderno de Tupi Antigo — A Língua do Brasil dos Primeiros Séculos, de Eduardo Navarro, Editora Vozes  

 Poesias — Lírica Portuguesa e Tupi, tradução de Eduardo Navarro e organização de Hélder Perri, Editora Martins Fontes.   

Curso de tupi. Informações com Hélder Perri, pelo telefone (011) 818-4841.

Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada  oral e coletivamente,  enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas propostas de leitura do texto e discussão das questões apresentadas, as hipóteses levantadas pelos alunos, a atividade de listar as palavras e completar com as informações do texto, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

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