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A importância e a perspectiva da personagem secundária na construção do texto

 

24/06/2010

Autor e Coautor(es)
CRISTIANE NERI HORTA
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Edna Maria Santana Magalhães

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: usos e formas
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: processos de interlocução
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral: escrita e produção de texto
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: usos e formas
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: modos de organização dos discursos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Com essa aula, o aluno aprenderá a:

interpretar, analisar e relacionar os elementos que caracterizam um narrador personagem.

desenvolver uma interpretação dos textos, a partir dos variados pontos de vista dos narradores e relacioná-los entre si.

produzir textos a partir de estruturas já conhecidas e de escolhas de outros narradores personagens.

praticar o processo de retextualização - escrita e revisão - a partir do texto produzido, exercitando os diferentes pontos de vista de narração.

identificar as características da focalização (ponto de vista do narrador) e da modalização (voz narrativa).

Duração das atividades
4 aula geminadas (1 hora e 40 minutos cada) - 4 aulas de 100 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para desenvolver esta proposta de trabalho, os alunos devem ter:

. domínio de habilidades de leitura e de escrita.

. habilidade de comunicar com concisão as informações de seu interesse.

. domínio do registro linguístico adequado aos propósitos do trabalho proposto.

. habilidade de identificação de informações explícitas.

Além disso, é preciso que os alunos já conheçam os contos de fadas, principalmente, as personagens secundárias que participam de cada um.

Estratégias e recursos da aula

Aula 1

Professor,

Inicie a aula, conversando com os alunos sobre os contos de fadas que eles conhecem.

Você pode listar alguns no quadro e, depois, pergunte a eles se eles perceberam que as histórias, por mais diferentes que sejam apresentadas, dentre as mais variadas versões, são sempre narradas a partir de um ponto de vista, o do narrador onisciente. Esse, no entanto, não sofre modificações.

Para comprovar tal afirmação, apresente aos alunos um conto infantil: Rapunzel.

Deixe que assistam a essa exibição contada com imagens.

Eis o link :

http://www.contandohistoria.com/menuhistoria2.htm  

Peça que os alunos se dividam em pequenos grupos após a exibição da história. Sorteie, entre os grupos, as personagens do conto: Rapunzel, bruxa, pai, mãe, príncipe. Cada grupo recriará a história dentro da perspectiva da personagem sorteada. Dessa forma, cada história seria narrada a partir de um narrador personagem sorteado e não mais onisciente. O foco narrativo passaria da terceira pessoa para a primeira.

Aula 2

Professor,

Inicie a aula pedindo para que os grupos socializem as histórias criadas na aula anterior. Ao fazerem a leitura oral, verifique a fluência, o ritmo, as pausas necessárias exigidas pela pontuação, a coerência do que foi escrito e se há elementos coesivos para o entendimento do texto.

Faça as anotações das correções a serem feitas e retorne os textos aos grupos de origem para que façam a revisão textual.

Aula 3

Professor,

Divida a turma em duplas ou trios. Leve-os ao laboratório de informática e peça que cada grupo escolha um conto infantil dentre os abaixo selecionados:

O Patinho Feio

http://201.67.44.181/portal/olimpiada_2007/desenhos/O%20PATINHO%20FEIO.jpg 

(Acesso em 17/05/2010)

João e Maria

http://cucamolefantoches.com.br/attachments/Image/joao_maria.jpg 

(Acesso em 17/05/2010)

O Soldadinho de Chumbo

http://2.bp.blogspot.com/_c9obwYCIVys/SZYmbxEiwvI/AAAAAAAAAhc/QwbWQbfJmrs/s400/Soldadinho+de+chumbo.bmp 

(Acesso em 17/05/2010)

Chapeuzinho Vermelho

http://ourinhos.prefeituramunicipal.net/dados/fotos/2009/04/06/normal/Chapeuzinho_Vermelho_teatro_infantil_001.jpg 

(Acesso em 17/05/2010)

O Gato de Botas

http://www.consciencia.org/imagens/gato_de_botas_perrault/Gato-de-botas-1.jpg  

(Acesso em 17/05/2010)

O Pequeno Polegar

http://intervox.nce.ufrj.br/~pavesi/imagens/pequenopolegar.jpg 

(Acesso em 17/05/2010)

Ali Babá e os 40 ladrões

http://www.alibabagrill.com/Images/Alibaba.jpg 

(Acesso em 17/05/2010)

Os alunos assistirão ou lerão as histórias e depois, em sala de aula, farão a nova versão sob a perspectiva dos personagens secundários a seguir:

1. Um dos irmãos do Patinho Feio

2. O passarinho que comeu as migalhas do pão de João e Maria

3. A bailarina do Soldadinho de Chumbo

4. O caçador da história de Chapeuzinho Vermelho

5. O Marquês de Carabás

6. O irmão mais velho do Pequeno Polegar

7. Um dos quarenta ladrões de Ali Babá

Aula 4

Professor,

Troque os textos produzidos pelas duplas ou trios, de modo que cada grupo leia e proponha correções, caso sejam necessárias.

Devolva os textos para os grupos de origem e peça que façam a revisão.

Além disso, sugira aos alunos que os textos produzidos sejam transformados em um livro de histórias: o registro das memórias das personagens secundárias tão pouco exaltadas nos contos de origem.

Os alunos poderiam fazer as ilustrações e participar efetivamente da diagramação, da construção desse livro. Você pode solicitar a ajuda do colega da área de Arte na elaboração gráfica do livro.

Leve seus alunos a uma editora para que eles conheçam o processo de formatação e criação de um livro. Caso não seja possível, entre em contato com algum escritor ou editor para ser entrevistado em sala de aula.

Para a “publicação” do livro criado pelos alunos, convide as famílias e a comunidade escolar para um momento de autógrafos e de apresentação de todo o processo de criação das histórias.

Aproveite esse momento para registrar depoimentos dos alunos, da família, de outros colegas professores para fazer parte do jornalzinho da escola ou até mesmo da cidade.

Não se esqueça de disponibilizar alguns exemplares para a biblioteca da escola.

Recursos Complementares

Professor,

Há um autor que escreveu um livro dividido em volumes que reconta os contos infantis dentro da perspectiva das personagens secundárias. A leitura é válida e a aquisição dos mesmos para a biblioteca da escola também é importante. Eis a indicação:

Livro: "Que História é essa?"

Autor: Flávio de Souza

Editora: Companhia das Letrinhas

Avaliação

Professor,

O processo de avaliação dessa sequência de aulas deve ser feita de forma contínua e progressiva. As atividades viabilizam avaliações das competências linguísticas individuais dos alunos. Possibilita também a verificação de como cada um produz seu texto, se identifica as modalidades formais da língua, se sabem adaptar os contos originais às perspectivas da personagem indicada e se fazem revisão textual corretamente.

É de suma importância ouvir os alunos na hora da revisão e após a publicação do livro de histórias para que se descubra realmente o nível de aprendizado que tiveram sobre o assunto específico e a forma como fazem uso da expressão escrita da língua.

Além disso, essa é uma prática para ajudar a desenvolver a visão crítica sobre suas ações em termos de propor uma avaliação do que foi positivo e como os pontos negativos devem ser aprimorados.

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