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Ordenando um texto sobre plantas Medicinais

 

06/08/2010

Autor e Coautor(es)
Mirian Chaves Carneiro
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Ciências Naturais Dietas e consumo de alimentos
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Ciências Naturais Terra como espaço para a vida
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Outros Natureza e as questões sócio-ambientais
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Identificar relações de dependência entre os seres vivos e o ambiente físico.

• Reconhecer a si próprio e seus pares enquanto portadores e produtores de cultura, dotados de capacidade de ampliar seu universo de conhecimentos, valores e meios de expressão.

• Identificar as partes que compõem uma receita (títulos, lista de ingredientes, modo e tempo de preparo, ilustrações, fotografias).

• Escrever receitas, utilizando sua estrutura textual.

• Ordenar coerentemente um texto.

• Relacionar informações em um texto.

• Selecionar informações relevantes de um texto.

Duração das atividades
05 horas/aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

  a)  Noções básicas de alguns elementos da perigrafia do livro, tais como: capa, folha de rosto,  sumário e dedicatória.

b)  Noções básicas  dos gêneros receita e placa.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias a serem utilizadas são:

- aula interativa;

- trabalhos em grupos;  

- trabalhos em duplas;  

- debate;  

- textos impressos;  

- texto desordenado.

 Desenvolvimento:

1ª Atividade:   

a)      Com o objetivo de introduzir a aula, o professor divide a turma em grupos e solicita que cada um faça uma lista de “remédios caseiros” que são utilizados ou conhecidos por eles,  completando as colunas abaixo:   

          NOME DE REMÉDIO                    PARA QUE SERVE                        DO QUE É FEITO     

b)     Após a socialização das listas elaboradas no item anterior, o professor distribui o texto abaixo, propondo a leitura e comentários do mesmo:   “...é uma planta que contém substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas. Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos. ... são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos”.   

http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_medicinal    

c)      Em seguida, o professor problematiza: relacionando as duas atividades que acabamos de realizar. Que título podemos dar ao texto que acabamos de ler?   

OBS: É bom lembrar que o objetivo é que os alunos percebam que os remédios caseiros são feitos a partir das plantas denominadas medicinais e que essas, também estão no título do texto.  

2ª Atividade:   

a)  Com a turma em grupos, o professor distribui o texto mostrando aos alunos que ele está todo desordenado e que a tarefa é montá-lo de forma coerente, ou seja, unindo títulos aos textos explicativos.   

Nome popular:   

Nome científico:               

Outros nomes populares:   

Partes usadas:   

Indicações terapêuticas:   

Uso fármaco terapêutico:   

Formas farmacêuticas habituais:    

Indicação   

Modo de usar:     

Uso ao natural, sob a forma de saladas, sem tempero (inflamações gástricas), apresenta uma ação protetora contra úlcera, erisipela. Usado também para combater afecções do aparelho respiratório e urinário.   

Cotyledon orbiculata L.               

Folhas frescas   

Inflamações gastrointestinais e de pele, úlcera, erisipela, afecções do aparelho respiratório e urinário, diabetes, bronquite crônica, queimaduras, frieiras.   

Pau de bálsamo, balso, cabraiba, óleo vermelho, cabureiba,  pau vermelho.   

Suco: 10 folhas batidas no liquidificador com 1 ½ de água. Tomar ½ copo antes do café da manhã.   

Óleo extraído do tronco, sumo e suco.   

Digestivo, cicatrizante, emoliente, usado em inflamações gastrointestinais e de pele.   

O óleo é usado ainda contra diabetes, bronquite crônica, queimaduras, frieiras.   

Sumo: aplicar sobre a pele inflamada.

BÁLSAMO     

_____________________________________________

Texto ordenado corretamente:   

Nome popular: BÁLSAMO   

Nome científico: Cotyledon orbiculata L.             

Outros nomes populares: Pau de bálsamo, balso, cabraiba, óleo vermelho, cabureiba,  pau vermelho.  

Partes  usadas: Folhas frescas   

Indicações terapêuticas: Inflamações gastrointestinais e de pele, úlcera, erisipela, afecções do aparelho respiratório e urinário, diabetes, bronquite crônica, queimaduras, frieiras.   

Uso fármaco terapêutico: Digestivo, cicatrizante, emoliente, usado em inflamações gastrointestinais e de pele.   

Formas farmacêuticas habituais: Óleo extraído do tronco, sumo e suco.    

Indicação: Uso ao natural, sob a forma de saladas, sem tempero (inflamações gástricas), apresenta uma ação protetora contra úlcera, erisipela. Usado também para combater afecções do aparelho respiratório e urinário. O óleo é usado ainda contra diabetes, bronquite crônica, queimaduras, frieiras.  

 Modo de usar: Sumo: aplicar sobre a pele inflamada.  Suco: 10 folhas batidas no liquidificador com 1 ½ de água. Tomar ½ copo antes do café da manhã.  

   

a)      Após a montagem do texto, o professor socializa as respostas fazendo os comentários necessários, destacando que os elementos desse texto precisam obedecer a uma ordem porque sua função é orientar o leitor sobre essa planta medicinal.   

b)      Em seguida, o professor propõe que os alunos manifestem sobre outros usos dessa planta que eles conhecem.

3ª Atividade:   

a)      Com a turma ainda em grupos, o professor entrega os dois textos abaixo, propondo a leitura dos mesmos:   

Texto 01: ROUQUIDÃO e TOSSE

Receita:  Xarope de Caraguatá e Guaco    

Ingredientes:   1 kg de açúcar. 1 litro de água. 10 frutos de caraguatá (planta de cerrado). 5 folhas de guaco.   

Modo de fazer:   Misture a água e o açúcar até ferver. Coloque o caraguatá e as folhas de guaco e deixe ferver por aproximadamente 1 minuto. Deixe esfriar e guarde num frasco de vidro em local fresco.

Texto 02:   TOSSE SECA   

Ingredientes:   

5 ramos de Poejo

2 xícaras de água  

Modo de fazer:   

Ferva duas xícaras de água e retire-as do fogo. Logo em seguida acrescente cinco ramos de poejo. Deixe em infusão.   

Modo de usar:   Beba uma xícara do chá e vá se deitar, não se expondo à friagem. Encha novamente a xícara com o que sobrou do chá e coloque-a (com os ramos de poejo) embaixo da cama. Ao amanhecer, atire o chá que ficou sob a cama pela janela na direção do sol.     

a)      Após a leitura dos textos, o professor propõe uma discussão a partir das questões:   

- O que os textos tem em comum?

- O que os textos tem de diferentes?

- Qual das duas receitas tem um caráter mais científico? Por quê?

OBS: Nesse momento é importante que os alunos percebam que: ambos são receitas; um apresenta mais orientações que o outro e que o 2º texto trata-se de uma receita de uma simpatia.

Veja a definição abaixo:   

As simpatias tem sua origem na crendice popular e em superstições passadas de geração para geração. Há simpatias para o amor, saúde, prosperidade, sorte, paz, compra e venda de imóveis, para curar doenças, livrar as crianças do mau olhado, e outras milhares que ficaria difícil citar aqui neste espaço. Se elas funcionam, ninguém sabe responder porque  depende da fé de cada um, entretanto há divergencias sobre este tema. Nas grandes capitais a tradição das simpatias já está um pouco esquecida, entretanto em diversos estados do Brasil ela ainda é muito usada. Plantas medicinais por vezes também são inseridas na preparação das simpatias, quando a mesma é feita com o objetivo de curar algum mal fisico.

b)     O professor pode propor que os alunos façam um levantamento de outras simpatias que eles conheçam  e para que elas servem.   

c)      Para a realização da próxima atividade, o professor solicitará que a turma traga receitas e simpatias nas quais são utilizadas as plantas medicinais.   

4ª Atividade:   

a)      O professor dividirá a turma em dois grupos. Um grupo receberá as receitas trazidas pela turma e o outro, as simpatias. Veja em recursos complementares  endereços que  ajudarão a enriquecer o material para esse trabalho.     

b)     A tarefa de cada grupo é, com o material (receitas e simpatias), organizar dois livros: um de receitas com plantas medicinais e outro de simpatias que são realizadas a partir das plantas medicinais.   

c)      O professor propõe que o grupo complete o livro, fazendo a capa, a folha de rosto, o sumário e a dedicatória.   

d)     Ao final da produção dos livros, o professor propõe que esse material faça parte da biblioteca da sala ou da escola.        

5ª Atividade:   

a)      A turma será dividida em 05 grupos e cada um receberá 03 plantas medicinais da lista abaixo:   

1.      Açafrão: É, atualmente, a especiaria mais cara do mundo, uma vez que para a preparação de um quilo são processadas manualmente cerca de 100 mil flores da planta, para a retirada de seus estigmas.   

AÇAFRÃO

2.      Alecrim: Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais, religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, óleo essencial, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes. A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.                                             

                                                                                  Alecrim florido

3.      Alfavaca: também chamada de manjericão ou manjericão de folha-larga é uma planta cujas folhas são muito utilizadas como temperos; além, disso, é bastante apreciada como planta ornamental devido às suas flores. Costuma-se retirar suas primeiras florações para aumentar o número de folhas e o ciclo da planta. Na culinária, as suas folhas são utilizadas como um aromático tempero, em alimentos como a tradicional pizza Margherita.  

                                                                                 Alfavaca

 

4.      Arnica:  Não deve ser ingerido oralmente, pode causar distúrbios cardíacos e até a morte. A arnica possui propriedades medicinais. Muitos e variados são seus usos, entre os principais podemos citar: cicatrização de ferimentos superficiais, combate de hemorragias leves, além de contribuir como antiinflamatório e anti-pirético.

                                                                                      Arnica 

                                                                                                                                     

5.      Arruda: Suas folhas são utilizadas como chá com fins calmantes. Na forma de infusão (20 gramas para um litro de água), ou empregando-se as folhas secas em pó, combate os piolhos.Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantida no ambiente, para espantar maus espíritos.     

                                                                         Arruda

                                     

6.      Boldo-de-jardim: Atinge de 1 a 2 metros de altura, apresenta folhas aveludadas e produz flores azuladas. Indicado como analgésico, estimulante da digestão e combate azias. Quando usado por longos períodos, pode causar irritação gástrica. Seu uso é eficaz no combate a males hepáticos.   

                                                                           Boldo-de-jardim

                                                  

7.      Camomila: É uma planta com uso medicinal, cosmético, alimentar e em outras áreas. Surpreende por suas utilidades: além de ornamental, produz um chá calmante e digestivo, suaviza a pele e embeleza os cabelos. Trata-se de uma das ervas mais antigas que a humanidade já utilizou. O intenso aroma despertou o interesse pela planta e antigos pesquisadores, atraídos pelo doce perfume, acabaram por descobrir várias das propriedades que tornaram a camomila tão famosa.  

Camomila  

8.      Erva-cidreira (Melissa officinalis: L) É também designada de melissa. É uma planta muito utilizada na medicina tradicional, como erva aromática e em aromaterapia. É utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono.

Erva-cidreira 

                 

9.      Funcho (também conhecido por anis-doce, erva-doce, maratro ou finóquio): O cheiro e sabor característicos (em geral designados por "anis" ou "erva-doce") resultam da presença de anetol, um composto fortemente aromatizante. É frequentemente utilizada em pequenas quantidades na cozinha mediterrânica como planta aromatizante, particularmente os das variedades menos ricas em óleos essenciais, serem consumidos em fresco como parte de saladas. Pode também ser incorporado em sopas, em particular sopas destinadas a serem consumidas frias. Um dos pratos típicos dos Açores é uma sopa de feijão e inhame com folhas e caules tenros de funcho. É frequente o seu uso como aromatizante em molhos, conservas de vegetais, curtumes e outros preparados semelhantes. Usada em baixas concentrações dá um aroma e sabor discretos, semelhante ao mentolado, mas bastante mais suave e doce.As sementes secas são utilizadas em chás e tisanas e como aromatizante em licores e bebidas alcoólicas destiladas.   

 Funcho

10.   Gengibre: Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca além de comprovadamente tornar as pessoas mais inteligentes. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais e previne o câncer (cancro) de intestino e ovário. Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca além de comprovadamente tornar as pessoas mais inteligentes. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas.

Gengibre  

11.  Louro: A medicina popular indica o chá das suas folhas em caso de problemas com a digestão. É necessária extrema atenção para não confundir com o loureiro-rosa, que serve unicamente para ornamentação, e cujas folhas e bagas são muito tóxicas, podendo uma simples folha causar a morte a um adulto devido aos problemas cardíacos que pode provocar.

 Louro   

12.  Noz-moscada: uma das especiarias obtidas do fruto da moscadeira. Seu sabor lembra uma mistura de pimenta-do-reino com canela, porém mais sutil e aromático; por ser levemente adstringente, se sai melhor em pratos salgados. É bastante usada na cozinha devido a sua versatilidade, servindo desde pratos doces e salgados a biscoitos, tortas, pudins e bolos, até carnes e aves, como condimento.   

Noz-moscada

13.  Orégano ou orégão: uma erva perene e aromática, muito utilizada na cozinha do Mediterrâneo. São utilizadas as suas folhas, frescas ou secas, pelo sabor e aroma que dão aos pratos. Considera-se que as folhas secas tem melhor sabor.   

Orégano  

14.  Quebra-pedra nativa do Brasil: encontrada praticamente em todas as regiões e muito utilizado para dissolver cálculos dos rins e da bexiga. É comprovada a sua eficácia no combate ao vírus da hepatite B.

Quebra-pedra   

15.  Tanchagem: A medicina popular indica a infusão de suas folhas para os casos de ardor do estômago, afecções das vias respiratórias, disenteria. Adicionalmente tem efeito depurativo do sangue. Sob a forma de gargarejos, combate as inflamações da boca e da garganta, os sangramentos das gengivas, as anginas e as parotidites. O gargarejo habitual com o seu chá faz desaparecer a inchação das amígdalas, podendo evitar a sua remoção cirúrgica. As folhas frescas, maceradas na forma de emplastro, curam úlceras na pele. As minúsculas sementes (após estarem secas as espigas) são ótimas contra disenteria e infecções intestinais (podem ser comidas in natura, ou bebidas com água).

Tanchagem    

http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_medicinal  

b)   A tarefa do grupo é criar para cada uma das plantas que recebeu, uma placa que será colocada no mural da escola com informações básicas, tais como: nome popular, para que serve e como deve ser usada.   

OBS: É interessante que nessas placas sejam escritas frases alertando sobre o perigo do uso excessivo dessas plantas.   

c)  Após a escrita da placa, o professor propõe a correção coletiva das mesmas e prepara a exposição nos espaços da escola.   

d)  Para finalizar a aula, o professor propõe que os alunos avaliem todo o trabalho realizado, identificando o que aprenderam com ele.

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas da montagem do texto, dar um título ao texto e criar as placas, somadas às  intervenções do professor, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

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