28/05/2010
Cláudia Regina. M.G. Fernandes; Lérida de Oliveira
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Ciências Naturais | Recursos tecnológicos |
O/a aluno/a, por meio desta aula, poderá aprender:
Conhecimentos básicos sobre o tema.
1º momento: leitura
Cabe ao/a professor/a entregar os textos para os/as alunos/as e solicitar, em um primeiro momento, que os/as mesmos/as façam uma leitura silenciosa e individual. Caso o/a professor/a não tenha recursos para a impressão dos textos, cabe a ele/a preparar transparências para serem projetadas com retroprojetor para que os/as alunos/as façam a leitura. Em um segundo momento, cada aluno/a pode fazer a leitura até um certo ponto do texto para que todos/as participem. Em um terceiro momento o/a professor/a pode propor uma leitura mais detalhada e em seguida pedir para os/as alunos/as grifarem as palavras desconhecidas.
A conservação dos alimentos surgiu com a civilização. O homem pré-histórico logo cedo compreendeu que deveria guardar as sobras de alimentos dos dias de fartura, para os tempos de escassez. Os primeiros métodos de conservação deveriam ser e foram extremamente simples. Tudo indica que os primeiros pedaços de mamute deveriam ter sido apenas secos ao sol; a secagem rápida da camada externa possibilita a conservação da parte interna.
Com a descoberta do fogo, surgiu a defumação, ainda hoje utilizada. Seguiu-se a descoberta da salga, um processo simples e muito prático. Homero e Hesíodo mostram que na Grécia antiga, a salga da carne e do peixe era utilizada em grande escala. Heródoto afirma que os egípcios faziam o mesmo. Os fenícios em suas longínquas viagens, alimentavam-se com peixes e carnes salgados. Comiam também caças provenientes de distantes regiões conservadas no mel. Os gauleses da Armórica alimentavam-se com carne seca pulverizada, de fácil transporte. O mesmo hábito tinham alguns povos da Ásia Menor ao tempo dos imperadores Cômado e Pertinax, quando se conservavam carnes imersas na banha.
As principais causas da deterioração dos alimentos são: a respiração, a fermentação e a putrefação.
A respiração (mesmo que oxidação) causa alteração principalmente em frutas, verduras e legumes, que permanecem vivos algum tempo depois de colhidos. Nesse processo, o oxigênio do ar reage com os carboidratos neles presentes, causando desprendimento de dióxido de carbono, água e energia sob forma de calor. Como ocorre consumo de materiais, sem reposição, os alimentos se deterioram.
Sem contato com o ar, certos alimentos, como o leite e os sucos de frutas, podem sofrer outros tipos de reação química que, no conjunto, recebem o nome de fermentação. Nesse processo, os carboidratos dos alimentos, pela ação de certos fungos microscópicos, são trans-formados em produtos como álcool e ácido, com desprendimento de dióxido de carbono e energia sob forma de calor.
O terceiro tipo de alteração dos alimentos é a putrefação, que consiste na decomposição pela ação de bactérias. As carnes e os produtos delas derivados são os alimentos que passam por esse processo, quando em contato com ar, umidade e calor. Nessas condições, as bactérias proliferam e realizam a decomposição.
Texto extraído do site Grupo Escola - acesso feito dia 19/05/2010
De acordo com sua função, os aditivos químicos recebem uma denominação:
EDULCORANTES (D): dão sabor adocicado aos alimentos. Sacarina (DI), ciclamatos (DII). |
AROMATIZANTES ou FLAVORIZANTES (F): evidenciam ou dão sabor aos alimentos. Essências naturais (FI), essências artificiais (FII). |
ESPESSANTES (EP): são usados para dar consistência aos alimentos. Ágar-ágar (EPI), goma arábica (EPII), musgo irlandês (EPX) |
CONSERVANTES (P): prolongam o tempo de vida dos alimentos, evitando a sua deteriorização. Ácido benzóico (PI), dióxido de enxofre (PV), antibióticos (PVI), nitratos (PVII), nitritos (PVIII) |
ACIDULANTES (H): impede ou retarda a proliferação de microorganismos. Ácido cítrico (HII), ácido fosfórico (HIII), ácido lático (HVII) |
ANTIOXIDANTES (A): Impedem que o oxigênio entre em reação com os alimentos fazendo com os alimentos tenham alterações na cor e no sabor. Ácido ascórbico (AI), ácido fosfórico (AIII) |
UMECTANTES (U): mantém úmido certos produtos. Carbonato de cálcio (AUI), carbonato de magnésio (AUII) |
ESTABILIZANTES (ET): evitam alterações na composição dos alimentos. Goma arábica (ETII), óleos bromados (ETV), citrato de sódio (ETVI). |
ADITIVOS PROBLEMA CAUSADO
Texto extraído do site da Universidade Federal de Santa Maria - acesso feito dia 19/05/2010
2º momento: diálogo e reflexão
Nesse segundo momento da aula o/a professor/a poderá ser o mediador da reflexão e discussão em sala de aula sobre:
Nesse momento, deve-se observar a capacidade de argumentação dos/as alunos/as, a maneira como cada um expõe suas idéias, defende os seus argumentos e discute com os colegas de sala. O/a professor/a deve ficar atento com possíveis equívocos conceituais, cabendo a ele imediatamente interferir e posicionar os alunos a pensarem nos conceitos mais adequados e ajustados à realidade.
3º momento: trabalhando a interdisciplinaridade
Nesse terceiro momento da aula a idéia é abordar o tema em questão na perspectiva da interdisciplinaridade. Cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Matemática e pedir sua contribuição para que, durante a aula, seja feita com os/as alunos/as uma visita ao supermercado para que os mesmos pesquisem em rótulos de alimentos a quantidade de aditivos químicos reportada. Por meio dessa pesquisa será possível a integração dos conteúdos das duas disciplinas, considerando-se que os/as alunos/as poderão executar operações matemáticas (soma, divisão, multiplicação e subtração) envolvendo as informações obtidas nos rótulos dos alimentos. Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Matemática.
4º momento: construção de tabelas e gráficos
Depois de feita a visita ao supermercado, o/a professor/a de Ciências, ainda contando com a contribuição do/a professor/a de Matemática, pode trabalhar com os/as alunos/as na construção de uma tabela com informações sobre os alimentos que os mesmos consumiram na merenda escolar e quais aditivos químicos, com suas respectivas quantidades e porcentagens, possivelmente constavam desses alimentos. Caso a escola disponha de um laboratório de Informática, o/a professor/a de Ciências, também em parceria com o/a professor/a de Informática, pode utilizar os computadores disponíveis para a construção de gráficos para uma melhor visualização dessas informações.
A avaliação dos/as alunos/as pode ser feita em todos os momentos das atividades propostas: durante a discussão, a partir das contribuições individuais ou do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos alunos nas atividades solicitadas Depois de feitas as tabelas e os gráficos, os mesmos poderão ser impressos em cartazes a serem expostos na escola para que todos – alunos, funcionários, professores e pais – possam ter acesso a esse trabalho.
Fonte: Site Grupo escola http://www.grupoescolar.com/ acesso feito dia 19/05/2010
Fonte: Site Grupo escola http://www.grupoescolar.com/materia/historia_da_conservacao_dos_alimentos.html acesso feito dia 19/05/2010
Fonte: site: http://www.ufsm.br/nitrico/site/aditivos_quimicos.htm acesso feito dia 19/05/2010
Fonte: site: http://www.ufsm.br/nitrico/site/curiosidades.htm acesso feito dia 19/05/2010
A avaliação dos/as alunos/as pode ser feita em todos os momentos das atividades propostas: durante a discussão, a partir das contribuições individuais ou do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos alunos nas atividades solicitadas
Quatro estrelas 3 classificações
Denuncie opiniões ou materiais indevidos!
20/10/2012
Três estrelase muito enteresante e legal
03/09/2011
Cinco estrelasmuito bom
25/08/2011
Quatro estrelasmuito bom adorei!!!!!! foi bafooooooooooooooo