28/05/2010
BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO
Amanda Fonseca Soares Freitas
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas |
Ensino Fundamental Final | Geografia | Cartografia como instrumento na aproximação dos lugares e do mundo |
Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo |
Ensino Médio | Educação Física | Jogos: Valores históricos |
Ensino Médio | Educação Física | Jogos: Valores culturais |
Ensino Médio | Geografia | Estrutura e dinâmica de diferentes espaços urbanos e o modo de vida na cidade |
Aprender a história e vivenciar técnicas básicas do Le Parkour.
Criar um circuito seu próprio circuito de Parkour e através dele ressignificar os espaços da escola.
Não são necessários
Fonte: arquivo pessoal Gregório Pimenta
Duração: aproximadamente 10 min
O professor deverá apresentar para seus alunos o texto abaixo retirado do site: http://www.pkmaxparkour.com/samba/index.php?option=com_content&view=article&id=286:7-coisas-que-vocie-deveria-saber-sobre-parkour&catid=7:artigos&Itemid=65 acesso em maio de 2010, que retrata de forma resumida um pouco da história e dos princípios do Parkour.
7 coisas que você deveria saber sobre Parkour
http://www.chennaiparkour.com/wp-content/uploads/2009/02/parkour.jpg acesso em maio de 2010.
1 - Diferentemente do que muitos pensam, a maneira correta de se referir à prática é "Parkour" e não "Le Parkour", porque o "le" é apenas o artigo "o" traduzido do Francês para o Português.
2 - Seu criador foi o francês David Belle (1973), que seguiu a tradição de sua família tornando-se militar e bombeiro. David dedicou sua vida aos esportes destacando-se como um excelente atleta em várias modalidades como ginástica, atletismo e artes marciais. Aprendeu com o pai desde cedo algumas técnicas/treinamentos militares, que pôs em prática desde muito novo com os amigos (Yahn Hnautra, David Malgogne, Sébastien Foucan e Kazuma). Toda essa bagagem possibilitou David a criar o que conhecemos hoje por Parkour.
3 - Seu pai, Raymond Belle (1939-1999), nasceu na colônia francesa da Indochina (atuais Vietnã, Laos e Cambodja) e lutou junto aos franceses na Guerra do Vietnã onde recebeu treinamento militar. Mais tarde, foi repatriado para a França onde integrou a elite do Corpo de Bombeiros de Paris, sendo reconhecido por sua bravura e incrível capacidade física.
4. David Belle criou o nome Parkour em 1998, a partir do termo Parcours du Combatant (Percurso do combatente), que é o nome da prática militar que deu origem ao esporte. Tirou-se o "du combatant", já que o Parkour não é uma pratica militar. Eliminou-se o "S" de parcours, pois como o "S" não influencia na pronúncia da palavra, ele seria excluído para reforçar a idéia de utilidade. E substituiu-se o "C" pelo "K" para ilustrar no nome o impacto vivenciado na prática.
5. O nome Freerunning foi criado por Guillaume Pelletier, um praticante francês que participou do documentário "Jump London". Seu objetivo era divulgar o esporte em países de língua inglesa e consequentemente para o resto do mundo, já que o inglês é uma língua mais falada. Assim o título poderia ser comercialmente difundido.
6. A ideia original do Parkour é treinar seu corpo para se mover de forma eficiente em qualquer terreno. Essa habilidade seria útil em diversas situações como em fugas, perseguições e, até mesmo, para pegar um simples atalho. A filosofia do esporte prega o altruísmo, a não-competição e a preservação física.
7. O lema do Parkour é Être et durer. Em português: "Ser e durar". O lema é uma referência direta à importância da preservação física do praticante.
É muito importante o professor ressaltar para seus alunos o lema do Parkour “Ser e durar” porque muitas vezes a imagem passada pela mídia é de uma prática que não se importa com a preservação física do praticante, ou seja, para ser um bom “Traceur”( como se auto-intitulam os praticantes do Parkour) seria necessária a característica da não preocupação com a própria segurança, algo até próximo da imprudência, e isso é exatamente o oposto do lema.
Duração: Aproximadamente: 30 min
Em uma sala com recursos audiovisuais o professor deverá passar para seus alunos o vídeo abaixo onde são vistas movimentações básicas do Parkour de forma bem simples.
http://www.youtube.com/watch?v=dI46rorXHLU acesso em maio de 2010
São elas:
Rolamento:O rolamento seve para absorver o impacto da queda ou dar continuidade ao movimento. Para realizar o rolamento é necessário aterrisar com a ponta dos pés, flexionar os joelhos, posicionar as mãos sobre o chão com a mão direita na horizontal e a esquerda na vertical. Depois role com a cabeça virada para o lado esquerdo.
Valts: São formas de ultrapassar obstáculos utilizando as mãos. Uma dessas formas é conhecida como monkey: Posicione as mãos sobre o obstáculo. Faça força sobre o obstáculo e passe suas pernas flexionadas por entre seus braços.
Precisão: A precisão consiste em pular de um lugar para o outro com perfeito equilíbrio. Deve-se pular com os dois pés e chegar do outro lado com apoiando metade da sola dos pés. A precisão pode ser feita parada, ou em uma corrida para aumentar a impulsão.
Tic-tac: em uma corrida, bata o pé lateralmente em uma parede. Flexione a perna sobre a parede, faça força e salte.
Duração: aproximadamente – 30 min
Nessa parte da aula, o professor deverá acompanhar seus alunos na experimentação das movimentações. Primeiramente é importante passar para os alunos o conceito de leveza dos movimentos. Para isso, ele pedirá que os alunos caminhem livremente pelo espaço, após a primeira caminhada, eles deverão caminhar mas agora sem fazer ruído nenhum, a imagem do caminhar de um gato pode ajudar nesse momento. Eles então deverão aumentar gradativamente a velocidade até estarem correndo, mas sempre buscando não fazer ruído ao tocar solo, realizando os movimentos com leveza. E com essa leveza, eles devem realizar todos os movimentos do Parkour
Os alunos então deverão experimentar as movimentações vistas na atividade II, no entanto algumas precauções são importantes de serem tomadas visando a segurança dos alunos.
Rolamentos: Devem ser realizados primeiramente em um colchão, depois na grama e só então no chão, buscando uma progressão nas dificuldades.
Valts: Devem ser realizados primeiramente sobre obstáculos mais baixos e o professor deve chamar a atenção dos alunos com relação à boca aberta e a língua para fora, pois se corre o risco de o aluno chocar os joelhos contra o queixo e morder a língua. Uma possível alternativa para o valt monkey, que aparece no vídeo é o valt lateral também conhecido com lazy, realizado com uma das mãos e com passagem lateral do corpo por sobre o obstáculo.
http://i224.photobucket.com/albums/dd85/jimbull/2a.jpg acesso em maio de 2010
Precisão: Deve ser realizada com muita leveza e primeiramente em obstáculos bem baixos.
Fonte: arquivo pessoal Gregório Pimenta
Duração: aproximadamente – 30 min
Os alunos agora deverão se dividir em grupos de 4 integrantes e cada grupo deverá criar um circuito pela escola explorando as diferentes movimentações em uma seqüência. Esse circuito deverá ser registrado com desenhos e as movimentações realizadas em cada espaço. Aqui existe uma ótima possibilidade de diálogo com a geografia, pois para uma boa construção desse registro, são necessárias noções espaciais e até cartográficas. Os alunos deverão , a partir do circuito criado, construir uma pequena cartilha com a conceituação do Parkour, descrição de algumas movimentações básicas e um mapa da escola onde conste seu circuito e as descrições das movimentações específicas de cada obstáculo.
Abaixo Links com mais informações sobre o Parkour:
http://www.leparkourbrasil.blogger.com.br/ acesso em maio de 2010
http://www.pkmaxparkour.com/samba/ acesso em maio de 2010
A avaliação deverá ser feita a partir da cartilha produzida por cada grupo. Ao final da aula, todos os circuitos criados por cada sala podem ser reunidos em um livreto de Parkour, criado pelos próprios alunos. Podem ser tiradas fotos tanto dos alunos executando as movimentações, quanto das movimentações em cada parte do circuito, criando assim, uma ótima forma de registro.
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