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Brincando com as regras

 

23/06/2010

Autor e Coautor(es)
Vanessa Salum Cabral Galvão
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UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberlândia

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Movimento Expressividade
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Encarar vitórias e derrotas com tranquilidade;
  • Compreender que viver em sociedade é conviver com regras o tempo todo;
  • Demonstrar que as restrições também podem fazer parte dos desafios;
  • Assimilar questões como cooperação, limitação, adequação e competição.
Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O professor poderá fazer uso de exemplos de ações humanas que são orientadas por normas, regras e leis. Pode-se inclusive começar pela escola ou pela família. Em ambas, abordam-se as regras que são destinadas às crianças levando a compreender a razão de sua existência. Apresentar também o que são essas regras, normas e leis, por quem são criadas e por que a necessidade delas.

Estratégias e recursos da aula

1º momento: Jogando com regras

  • Nesse momento será oferecido às crianças jogos que utilizam regras.
  • De início, o jogo sugerido é o dominó;
  • É importante, uma boa preparação das crianças e do ambiente antes de iniciar as partidas.
  • No primeiro momento a partida será coletiva.
  • Fazendo uso de um dominó com peças especiais, maiores, que podem ser construídas em E.V.A ou papelão, cada criança será orientada a colocar a sua peça em alguma das pontas. Esse se configura a iniciação às regras do jogo;
  •  Após essa partida coletiva, o professor pode dividir a turma em grupo de quatro crianças.
  • Nesse momento a intenção é de propiciar à criança o sentimento de integrante e participante do grupo;
  • Depois pode-se dividir os grupos em duplas a fim de treinar as regras e de oferecer prática no jogo;
  • Nesse momento a intenção é oferecer interação entre a criança, o grupo e o jogo.

2º momento: apresentando outros jogos

  • Agora, é importante apresentar outros jogos com regras diferentes e objetivos diferentes;
  • Com esse momento procura-se demonstrar às crianças a questão do vencer e do perder na perspectiva da instabilidade dessa condição, ou seja, algumas podem vencer no dominó, outras no jogo da memória, e assim, a habilidade e a sorte ficam condicionadas às características do jogo e não inerentes à criança;
  • O jogo da memória é uma boa alternativa e desenvolve na criança o pensamento espacial, além de favorecer o conhecimento quantitativo matemático;
  • É importante que todos os jogos apresentados sejam jogados por todas as crianças.
  • No entanto, a afinidade e a predileção por um ou outro será certa.
  • De fato, o gosto por um jogo e a repulsa por outros é uma opção da criança, mas que deve ser caracterizada pela personalidade da criança e não pela falta de oportunidade;

3º momento: organizando um torneio

  • Nesse momento, a sala será preparada com todos os jogos conhecidos pelas crianças.
  • Pode-se pensar em espaços organizados com os materiais, onde as crianças optarão pelo seu favorito;
  • A intenção não é uma competição no sentido estrito, e sim, na perspectiva amistosa.
  • Assim, não serão ressaltados os vencedores;
  • Nesse torneio os competidores serão os jogos e não os jogadores.
  • Ao final do torneio as crianças indicarão aqueles jogos de que mais gostaram.

4º momento: Cooperação na hora de jogar

  • Muitos jogos podem são baseados na cooperação.
  • É o caso dos jogos em equipes. Os mais conhecidos são o futebol, o voleibol, o basquete entre outros;
  • Há ainda alguns jogos que ressaltam o alcance ao objetivo e secundarizam a questão da competição.
  • Esses jogos são importantes, pois equilibram o vencer, o perder e o participar;
  • Quando o jogo tem como característica a competição pessoal pode-se pensar em duplas, por exemplo;
  • Provavelmente algumas crianças demonstrarão habilidades em participar de determinados jogos, por isso, a revanche não é interessante. Ao contrário, pode-se propor uma nova partida em outro jogo;
  • Nem toda competição é negativa. O fato de competir favorece se trabalhado conscientemente, o desenvolvimento de estratégias, de esquemas mentais e a superação de desafios; A cooperação pode ser atribuída a jogos como o GATO E O RATO.

5º momento: um outro jogo

  • Por fim, sabe-se que existem jogos de regras simples e complexas. O importante é sempre se antecipar ao conhecimento da criança dentro de sua capacidade. Assim, é importante apresentar novos jogos que demandam o raciocínio e a participação coletiva. Os jogos se caracterizam também como instrumento de familiarização da linguagem matemática. Outros jogos, de execução pessoal também são interessantes. Podem garantir o envolvimento individual e a superação de desafios. Exemplos: quebra-cabeça e sua versão oriental o tangran.
Recursos Complementares
  • confecção dos peças do dominó: papelão, E.V.A,
  • canetas de cor ou tinta;
  •  jogos diversos.
Avaliação

A avaliação procederá mediante a anotação das ações das crianças diariamente até o fim da atividade. É importante que a avaliação dessas ações relacionadas à prática do professor seja durante o processo e, que possíveis intervenções ocorram simultaneamente às aulas. Assim, o que se pretende é a adequação da ação docente frente aos desafios emergentes do desenvolvimento da atividade.

Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 1 classificações

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Opiniões

  • Ida Lúcia de Souza Silva, Escola Estadual João Bosco , Amazonas - disse:
    idalucia_silva@yahoo.com.br

    15/07/2011

    Cinco estrelas

    A proposta estratégica do plano de aula ficou muito claro e possível de ser trabalhado. As dicas referente a avaliação estão maravilhosas, mas infelizmente muitos dos docentes insistem numa pratica de avaliação que nos lembra os antigos exames ginasias. Parabéns pela didática apresentada.


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