• Identificar o contexto histórico do lançamento da bomba atômica nas cidades de Hiroshima e Nagasaki;
• Identificar as aplicações da energia nuclear.
• Identificar os estragos dos lançamentos das bombas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki.

Duas horas aula de cinqüenta minutos cada.

• Radioatividade.

O professor deverá providenciar materiais necessários para produzir alguns cartazes.

Inicie a aula no laboratório de informática e divida a turma em grupos de três ou quatro alunos. Junto com os alunos crie um blog que será utilizado para o compartilhamento das informações coletadas ao longo da aula. Coloque o seguinte título no blog: Radioatividade e energia nuclear: é possível o uso pacífico?
Para a criação do blog acesse o site abaixo:
http://www.criarumblog.com/pt/criar-um-blog-gratis/criar-blog-gratis.htm

Esse site permite criar um blog gratuitamente.
 

Em seguida peça para que cada grupo pesquise na internet as aplicações da energia nuclear. Após a pesquisa peça para os alunos classificarem essas aplicações em aplicações pacíficas e aplicações não pacíficas. Solicite aos alunos que coloquem o resultado dessa classificação no blog. Cada grupo deverá ler as informações postadas (colocadas) pelos outros grupos e verificar as semelhanças e diferenças entre as informações pesquisadas pelos outros grupos e a sua classificação.

Obs.: A partir de agora essa aula será dividida em duas partes: a primeira parte falará do uso não pacífico da energia nuclear e a segunda parte falará do uso pacífico da energia nuclear.

É provável que os alunos encontrem informações sobre a bomba atômica durante a pesquisa. Informe aos alunos que na Segunda Guerra Mundial, os governos de diversos países, entre os quais os Estados unidos da América, investiram no desenvolvimento de tecnologias que pudessem utilizar a energia envolvida em transformações nucleares de maneiras destrutivas, sob forma de bombas. Esse investimento levou a fabricação de bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
 

Link da imagem:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/singlelink.php?cid=10&lid=8793

Em seguida os alunos deverão ler o poema A Rosa de Hiroshima de Vinícius de Moraes:

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas< br /> Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Em seguida os alunos deverão discutir com os outros integrantes do grupo e colocar no blog a interpretação do poema. Feito isso, o professor deverá analisar o poema junto com os alunos. Após isso, cada grupo deverá fazer um cartaz com desenhos ou explicações de uma parte do poema, como por exemplo: um grupo fará um cartaz da parte do poema a seguir:

“Pensem nas crianças
Mudas telepáticas “

Cada grupo deverá expor o seu cartaz para a turma.

Auxílio ao professor
Algumas interpretações do poema A Rosa de Hiroshima:

O período onde o eu lírico fala sobre os feridos por causa da bomba, as conseqüências. E um período onde ele fala o que aconteceu depois da bomba ter atingido e destruído Hiroshima.
As crianças que sobreviveram sofreram um grande trauma, e perderam muitas pessoas de suas famílias, sem falar nas seqüelas físicas.
Muitas pessoas tinham a vida inteira pela frente, porém, morreram. Tiveram suas rotas alteradas. Ao invés de viver tudo que deveriam ter vivido, não viveram. O caminho de suas vidas mudou, acabou.
A rosa de Hiroshima, a rosa como flor. Interpretamos como uma imagem que causa dor e alegria, paz. Com a rosa podemos nos machucar com os espinhos, mas seu aroma é gratificante. Assim, aconteceu com a bomba. Causou muita dor, agonia, mas fez nascer um Japão na paz.
A radiação hereditária seria o fato de que até hoje pessoas nascem com problemas devido à radiação da bomba.
A rosa sem cor, sem perfume, sem nada, quer dizer que quando a bomba caiu não foi uma coisa boa, foi um desastre, mas, no final, acabou que melhorou muitas coisas.

O professor poderá avaliar os alunos através da avaliação dos cartazes produzidos pelos grupos e também através do blog.