• Entender o princípio de funcionamento de uma bússola; • Correlacionar seu uso para orientação e localização geográfica.

• Duas aulas de 50 minutos cada

Conhecimento básico sobre orientação, pontos cardeais, eletromagnetismo

A bússola é um instrumento muito antigo que permite ao homem orientar-se quando se desloca. Não se sabe ao certo se foram os Árabes ou os Chineses que a divulgaram na Europa. A bússola é, sem dúvida, o instrumento mais conhecido dos Descobrimentos, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o Norte, é uma ajuda preciosa para todo e qualquer navegador. As bússolas atuais variam um pouco entre si, mas têm os mesmos componentes básicos.

Aula 01 – Construção da Bússola

Caro docente, divida a sala em duplas para desenvolvimentos dos trabalhos. Visite o link disponível abaixo. É importante lê-lo e discuti-lo com os alunos, pois ele traz esclarecimentos e conceitos importantes sobre orientação e uso da bússola:
 

http://www.geomundo.com.br/geografia_como_usar_uma_bussola.html
 

Professor, problematize essa questão, de maneira a estimular seus alunos!
 

Algumas sugestões de perguntas que podem ser feitas em sala de aula são:
 

• Você sabe onde é o norte?
• Onde o Sol nasce?
• Por que nós usamos a bússola para nos localizarmos?
• Por que devemos utilizar a bússola longe de metais?
• Por que é importante a proteção em torno da bússola?
• Além da bússola, quais outras formas de nos localizarmos?
• De onde vem o magnetismo terrestre?
• Você já ouviu falar em GPS? Como funciona?
 

Feita essa atividade, retome a discussão com todo o grupo, fazendo perguntas sobre a leitura e verificando as respostas de modo a reforçar os conceitos do texto e sanar dúvidas. Essa etapa é importante para que os alunos tenham condições mínimas para a elaboração do experimento.
Solicite aos alunos um relatório sobre essa atividade!
 

Apresente um globo aos alunos, já que serão discutidas as orientações “Norte e Sul”. Após esta introdução, é interessante perguntar à classe como é possível saber onde é o norte e onde é o sul da Terra. Ressalte o significado da bússola para a orientação.
 

Para o Ensino Médio, em especial para o terceiro ano, o experimento já se torna mais interessante devido à maturidade escolar dos alunos. É possível aprofundar mais os conceitos de eletromagnetismo e campo magnético da terra. O professor tem diversas opç ;ões para realizar o experimento. Seria muito interessante des envolver separadamente, em cada aula, um conceito diferente, de maneira a fundamentar o experimento. E finalmente, apresentar, a bússola, algo produzido a partir dos fundamentos trabalhados.
 

Assim, sugere-se a leitura do seguinte texto “Produção de bússola de copo d’água utilizando um solenóide, direcionado ao ensino e construção da bússola Olmeca” de Emiliano Augusto Chagas e Dirceu da Silva, disponível em:
 

www.ifi.unicamp.br/.../F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem1_2003/001627Emiliano-Dirceu_F809_RF09_0.pdf 
 

O Experimento
 

Professor, continue com as mesmas duplas de alunos que fizeram a leitura e discussão do texto, para o trabalho de produção da bússola. Para essa etapa do trabalho, solicite que as duplas tragam para a sala de aula:

• um ímã em barra, desses usados para fechar portas de armário;
• grampo metálico, daqueles usados para fechar pastas;
• martelo;
• um prego;
• uma rolha;
• uma agulha.

 

• Como fazer:

1) Abra o grampo e dobre suas haste.s
2) Usando o prego e o martelo, faça uma pequena saliência na parte central da cabeça do grampo. O ponteiro da bússola está quase pronto. Agora, só falta imantá-lo.
3) Quando esfregamos um arame ou uma barrinha de aço ou de ferro sobre um ímã, obtemos novos ímãs. Portanto, pegue o ímã que você adquiriu e esfregue o grampo contra a lateral dele, tomando muito cuidado para não fazer movimentos de ida e volta durante o processo: esfregue o grampo somente em um sentido. Repita algumas vezes esse movimento e, pronto, o grampo estará imantado e seu ponteiro, pronto.

4) Para fazer a base da bússola, enfie a agulha na rolha, deixando a ponta para cima. Equilibre o grampo sobre a ponta da agulha.
5) Pode acontecer do grampo não ficar perfeitamente equilibrado. Para resolver esse problema, você pode enfiar pedacinhos de canudos de refresco nas pontas do grampo, até que o equilíbrio seja atingido.
6) Falta testar a bússola: aproxime o ímã de uma das extremidades do ponteiro. Se tudo estiver certo, ela deve ser atraída por um dos pólos do imã e repelida pelo outro. Se isso ocorrer, sua montagem estará em ordem. Agora, afaste da bússola tanto o ímã como outros objetos metálicos: ela dever&aacu te; funcionar como qualquer outra, ou seja, indicando a direção Norte-Sul.
 

Aula 2 – Atividades de Campo
 

Feito isso, leve as d uplas de alunos para fora da sala de aula. Busque referenciais conhecidos da vizinhança escolar e tente referenciá-los com a ajuda da bússola feita pelos alunos. Sugere-se a identificação da orientação de pontos conhecidos da cidade, suficientemente próximos para serem feitos em horário de aula.
 

Atividades lúdicas que dão excelente resultados podem ser aplicadas usando-se a bússola. Sugere-se uma caça ao tesouro ou uma corrida de orientação. O docente pode fazer um pequeno croqui com pontos da escola e fazer uma competição com as duplas, em busca do “baú do tesouro”, por exemplo.
 

Uma excelente sugestão de link está logo abaixo, com modelos de exercícios com bússola. Aproveite!
 

http://www.gpsglobal.com.br/Artigos/Bussola/Buss04.html
 

Outra sugestão é a de que o professor poderá abrir um fórum virtual, onde os alunos possam indicar seu endereço a partir da orientação pela bússola. O docente pode criar grupos gratuitos para essa discussão, como os disponíveis pelo Yahoo. Acessoo link:
 

http://br.groups.yahoo.com/
 

 

Visita à página: http://www.geomundo.com.br/geografia_ensino_de_geografia.html http://www.geomundo.com.br/geografia_bussola_construa_a_sua.htm

O aluno poderá ser avaliado desde a participação nas atividades de construção em grupo das bússolas, no relatório sobre discussão dos textos e também nas atividades de localização executadas fora da sala de aula.