06/07/2010
Cláudia Regina M. Gumerato Fernandes
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo | Ciências Naturais | Visões de mundo |
Ensino Médio | Biologia | Qualidade de vida das populações humanas |
Educação Escolar Indígena | Ciências | Corpo humano e a saúde |
Ensino Fundamental Final | Ciências Naturais | Ser humano e saúde |
Ter iniciado o estudo do Sistema Nervoso.
Professor, o texto abaixo é para subsidiar as discussões sobre o assunto proposto, o aluno deverá ler individualmente o texto e logo depois deverá ocorrer um debate a respeito de tal assunto.
Exercícios de neuróbica deixam o cérebro afiado
Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração
Publicado em 28/05/2010 às 12h42
Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?
O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.
A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois. "O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".
Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória. Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. "Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.
Como funciona a neuróbica?
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.
Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.
O papel dos sentidos
O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social. "Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza. Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?
Corpinho de 40 e mente de 20!
A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza. "Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer".
21 dicas para você montar seu treino
O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:
Hábitos saudáveis
Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.
"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista.
Fonte: por Natalia do Vale - Minha Vida - Acessado: 08/06/2010.
Disponível em: http://www.maisbrasilia.com/2010/Default.asp?Pagina=Noticias_Mostrar&ID_CONTEUDO=2988&ID_AREA=1&ID_SUBAREA=166
E aí vamos exercitar?
1ª Atividade - Palavras cruzadas
O uso de palavras cruzadas em sala de aula, se bem utilizadas, pode ser uma ótima ferramenta didática para o desenvolvimento da aprendizagem nos alunos. O desafio e a curiosidade favorecem o desenvolvimento do conhecimento, colaborando para resultados em sala de aula, mais positivos e concretos. Palavras cruzadas, caça-palavras, quebra-cabeças, jogos da memória, entre outros, podem ser utilizados em sala de aula como exercício cerebral para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Com a utilização das palavras cruzadas em seu dia-dia, o aluno poderá utilizar melhor a sua memória e principalmente manter a saúde do seu Sistema Nervoso, prevenindo assim, o surgimento de diversas doenças que atingem o cérebro, como o Mal de Alzheimer.
Em sala de aula, o professor deverá pedir aos alunos que formem grupos que deverão elaborar uma atividade do tipo palavra cruzada, com no mínimo 16 palavras (o professor deverá estimular os alunos a construir a cruzadinha com mais de uma três colunas na vertical. Assim, a atividade ficará com um nível mais complexo de ser resolvido). Para elaboração da cruzadinha, os alunos poderão pesquisar no livro didático ou em outras fontes. A palavra cruzada deverá ser temática, sendo que o professor poderá sugerir aos alunos alguns temas (sugestão para esta atividade - SISTEMA NERVOSO). O grupo deverá entregar ao professor a atividade - palavras cruzadas com a estrutura organizada e com os respectivos conceitos elaborados por cada grupo. O professor deverá fazer a correção, observando se não há nenhum conceito errado. Logo em seguida, o professor deverá trocar as palavras cruzadas entre os grupos e com isso propor a sua resolução. Nesta atividade, os alunos serão os responsáveis pela elaboração da atividade. Eles terão que estudar o conteúdo para elaborar o exercício, Adquirindo uma maior autonomia para a resolução da palavra cruzada. Além de divertir, esta atividade visa, de uma forma descontraída, envolver toda a turma no processo de ensino e aprendizagem.
2ª Atividade - Esquete "Malhando o Cérebro"
O professor deverá entrar em contato com os professores de Artes e Língua Portuguesa da escola para, conjuntamente, propor uma atividade teatral para os alunos em sala. O assunto abordado deverá contemplar o texto "Exercícios de neuróbica deixam o cérebro afiado” e deverá ser trabalhado em forma de esquete. Esquete é uma estória rápida contada em linguagem dramática, é uma pequena obra de dramaturgia. O professor deverá formar os grupos na sala de aula e cada grupo deverá escolher um assunto a ser abordado no esquete. O grupo, juntamente com o professor, deverá definir o que se pretende trabalhar. Durante as aulas, o grupo elaborará o texto e o figurino que for compor o esquete. Por duas semanas, os alunos irão desenvolver o texto e no final apresentarão para toda a escola. É importante que o texto passe algo para o público que assiste o esquete, como a importância dos exercícios neuróbicos para evitar a demência, mal de Alzhaimer, por exemplo,males estes que acometem, principalmente a terceira idade, justamente devido a falta de uso do cérebro. Os professores de Ciências, Artes e Língua Portuguesa deverão orientar os grupos para a execução do esquete; Nesta atividade, deverá ser contemplada uma abordagem que possa envolver todo o público que irá assistir. Além do aprendizado sobre o conteúdo, esta atividade visa envolver os alunos a conhecerem a importância de exercitar o cérebro, podendo melhorar assim a sua qualidade de vida, principalmente quando estiverem em uma idade mais avançada.
3ª Atividade - Recurso Pedagógico
Para esta atividade, cada aluno deverá escolher e trazer um jogo, brinquedo, brincadeira entre outros, com cunho pedagógico (jogo de dama, xadrez, jogo da memória, quebra cabeça, resta um, etc), os quais possam ser utilizados em sala de aula como material ou recurso pedagógico. Cada aluno, em casa, deverá pesquisar de que forma esse material pode constituir um instrumento ou estratégia que contribua e estimule a aprendizagem em seus colegas, além de contribuir para evitar algumas doenças, principalmente que acometem a região do sistema nervoso. O aluno deverá pesquisar a respeito do recurso escolhido e fazer suas considerações, sendo que esta tarefa deverá ser entregue em uma folha separada para o professor, juntamente com a presença do recurso utilizado, seguido de uma explicação. Está atividade deverá ser feita em casa e apresentada oralmente para a sala:somada a esta apresentação ,também deverá ser explicada para recurso pedagógico utilizado pelo grupo para a explanação dos dados.
Livro: Mantenha seu cérebro vivo - Autores: Lawrence C. Katz, Manning Rubin
Livro: Neurociências e Educação - Autora: Marta Pires Relvas
site: http://www.youtube.com/watch?v=EFpghz_izh4
A avaliação dos alunos poderá ser feita em todos os momentos das atividades propostas: durante a discussão, a partir das contribuições individuais ou do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos alunos nas atividades solicitadas. Serão avaliadas a produção do esquete, a demonstração dos recursos pedagógicos, bem como outras atividades que o professor achar necessário.
Cinco estrelas 2 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!
30/10/2015
Cinco estrelasMuito interessante e relevante essa aula, visto que vivemos em uma realidade onde o uso abusivo das tecnologias desestimula as práticas que treinam e desenvolvem nossas mentes. Educando devem instigar os jovens o estimularem suas mentes!
06/03/2015
Cinco estrelasSuper legal, já venho fazendo alguns itens sitados, e com meus 64 anos, tenho uma vida produtiva. Ainda trabalho, e como atividade física, a hidroginástica é minha preferida. gosto de ler e estudar, não com tanta avidez, mas dentro do meu limite. Não quero desenvolver nenhuma doença neurodegenerativa, desejo vida saudável até q meus dias se findem na terra.