• Identificar a estrutura de um arco e a sua relação com outros objetos que tenham a forma similar;
• Produzir com os alunos arcos diversos para as brincadeiras.
• Experimentar as formas de ação corporal que um arco possibilita;
• Vivenciar jogos e brincadeiras que utilizem arcos e/ou outros objetos da mesma forma;

Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados para a realização desta aula.

De posse de um arco comum de plástico ou polietileno (bambolê comum), perguntar aos alunos se eles reconhecem o brinquedo.

• Vocês já prestaram atenção na forma desse brinquedo e nas suas características?

 (Objeto leve, estrutura circular, um grande buraco no meio, normalmente composto de um cano fino e oco por dentro, unido nas duas extremidades para ficar com um formato de aro, pode ter diferentes tamanhos – depende do tamanho do cano utilizado).

             Este, especificamente, foi feito para servir de brinquedo, mas existem outros objetos de estrutura semelhante que se destinam a outros fins.

• Será que vocês conseguem me dizer alguns exemplos?

(Pneus – usados em veículos, aro de basquete – usado no esporte em questão, pulseiras e argolas – usadas normalmente como adorno, etc.).

            Seja qual for esse objeto, ele desempenha algumas funções específicas e próprias de sua estrutura, como por exemplo, a de girar em torno de um eixo central ou a de rolar sobre uma superfície.

• Vamos então experimentar agora um pouco dessas funções, usando os arcos que vamos construir e o nosso corpo?

Atividade 01: Construindo e vivenciando o movimento com o arco

• Caso o professor consiga o material, construir com os alunos arcos diversos para a experimentação.

Material: Mangueira de polietileno (para a estrutura) e fita adesiva ou um pedacinho de madeira e pregos (para prender as extremidades do arco).

• Caso a escola já tenha esse material pronto, discutir brevemente com os alunos como normalmente esse tipo de arco é feito e após a discussão passar para a vivência.

               Incentivar os alunos a girar o arco em várias partes do corpo (cintura, mãos, braço, pernas, pescoço, etc.). A atividade pode ser feita individualmente ou em grupos, dependendo do número de arcos disponíveis para a prática.

               Pedir também que experimente o girar o arco no chão, da maneira que desejar e em diversas situações.

Obs. O professor, nesse caso, pode também utilizar pneus para essa vivência (caso disponha dessa material).

               Após as vivências, seguir nas reflexões:

• Nas duas vivências, o corpo movimentava-se de uma forma para gerar um movimento específico no objeto (arco). Mas será que só podemos vivenciar brincadeiras com o arco gerando esse tipo de movimento nele (girar), ou aproveitando essa característica do mesmo?

Atividade 02: Coelhinho sai da toca

               Outra característica que o arco tem, é a de delimitar um determinado espaço ou especificar uma determinada região. É o caso, por exemplo, do aro de basquete, que tem a função de especificar o local exato que a bola do jogo deve passar para que uma equipe marque pontos.

               No jogo que vamos vivenciar a seguir, o arco vai desempenhar uma função semelhante, indicando um local específico importante para a brincadeira. Material: Arcos diversos na quantidade que o professor desejar ou disponibilizar.

   JOGO: O grupo deverá escolher um aluno para ser “a raposa”, os demais serão “os coelhos”. O objetivo da raposa é alcançar os coelhos antes que os mesmos entrem nas tocas (que serão representadas pelos arcos). Uma vez dentro da toca um coelho não pode mais ser apanhado.

             Todos os arcos deverão ser espalhados pelo chão de forma bem espaçada uns dos outros.

             Cada arco só pode servir de toca para um coelho. Caso outro coelho entre em uma toca já ocupada, o coelho que já estava nela anteriormente deverá sai e procurar outra toca.

             O coelho que é alcançado antes que entre em uma toca sai da brincadeira. Vence o coelho que restar por último.

Obs. O professor pode dificultar a brincadeira retirando gradativamente os arcos do chão, diminuindo assim o número de tocas possíveis.

Atividade 03: Jogo gigante de argolas

            Outra possibilidade de vivência com o arco é o de lançamento visando acertar um alvo. Esse jogo é frequentemente encontrado em parques de diversões e difere das características do primeiro jogo no fato de que, no primeiro jogo o arco ficava fixo e era o alvo a ser alcançado, já no atual o arco deve ser lançado para acertar um alvo fixo.

    JOGO: Dividir a turma em dois grupos (um grupo de cada lado do campo de jogo).

              Os alunos dos dois grupos devem escolher um lugar qualquer, de forma aleatória, em seu campo e assentar no chão.

              Os alunos definem a ordem de participação no jogo e a cada momento (de forma alternada entre os grupos) um aluno se levanta e, sem sair do lugar, lança um arco na tentativa de fazer com que o mesmo caia sobre o corpo do colega, rodeando o mesmo. Caso isso aconteça, o aluno que recebeu o arco está eliminado do jogo, devendo a posse do arco retornar ao time que acertou o arremesso.

              Caso o arremesso não tenha êxito, o time adversário passa a ter direito ao seu arremesso.

              Vence o time que conseguir eliminar todos da outra equipe primeiro.   

Obs. Por uma questão de segurança, os alunos que estiverem assentados deverão colocar os braços na frente do rosto e acima da cabeça para evitar que o arco bata na mesma.

Como fazer um bambolê 

Site: Educar para crescer 

       Discutir junto com os alunos:

 - Quais foram as brincadeiras realizadas durante a aula?

 - Quais outras vocês conhecem que utilizam o arco?

 - O arco é um objeto de difícil controle no corpo?

 - Em qual parte do corpo foi mais difícil o seu controle?

 - Qual a melhor maneira de se arremessar um objeto com tal estrutura para que o mesmo acerte um alvo?

 - Quais foram os movimentos necessários para manusear o arco nos jogos e brincadeiras vivenciados?

        Apontar conclusões com a turma, observando todo o processo de vivência dos alunos no que diz respeito à integração, participação, raciocínio diante de diferentes objetivos, cumplicidade e disputa durante as atividades e na execução dos movimentos, visando detectar se houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.