- Aprender as regras e as estratégias de alguns jogos de cartas.

- Aprender sobre os benefícios e os possíveis malefícios dos jogos de cartas.  

- Aprender a analisar e discutir sobre a presença dos jogos de cartas no contexto escolar.

Por se tratar de uma aula introdutória não serão necessários conhecimentos prévios ao tema da aula.

Fonte - Azes (acessado em 07/07/10)  

Atividade 1 – Dorminhoco(a)

Duração: 25 minutos

Material: cartas de baralho

Local: sala de aula, pátio ou quadra             

Para dar início a essa aula sobre jogos de cartas o(a) professor(a) poderá ensinar o jogo do “dorminhoco”. Trata-se de um jogo com regras simples cuja dinâmica provoca grande empolgação por parte das crianças.             

O jogo não utiliza todas as cartas do baralho e com isso pode-se formar vários grupos com apenas um baralho. Separa-se 3 cartas (trincas) de mesmo número (ou letra) por cada jogador. Ou seja, se forem 4 os jogadores por grupo, separa-se 4 trincas. Se forem 5, cinco trincas, e assim por diante. Deve-se separar também um coringa. As cartas serão embaralhadas e distribuídas entre os jogadores, sendo que um ficará com 4 cartas e iniciará o jogo. Este jogador escolhe uma de suas cartas e passa a mesma para o jogador a sua esquerda. O jogo prossegue sempre com um jogador passando uma carta para o jogador seguinte. Quem receber o coringa passado pelo jogador anterior deve ficar com ele por uma rodada antes de passá-lo adiante. Quando um jogador formar uma trinca, ou seja, ficar com três cartas iguais na mão, deve baixá-las discretamente com os valores para virados para baixo. Os demais jogadores devem fazer o mesmo. O último a baixar suas cartas será o “Dorminhoco”. O objetivo do jogo, portanto, não é necessariamente formar a trinca, mas não ser o último a baixar as suas cartas.   

Atividade 2 – Tapão

Duração: 25 minutos

Material: cartas de baralho

Local: sala de aula, pátio ou quadra             

Na seqüência das atividades o(a) professor(a) poderá ensinar o jogo do “tapão”. Esse jogo tem como característica marcante a dinamicidade e costuma causar grande euforia nas crianças.             

Depois de embaralhadas e distribuídas todas as cartas, cada criança faz um monte com suas cartas, com as faces voltadas para baixo. A criança que começar a jogar deverá puxar a carta do topo de seu monte, colocar no centro da mesa e falar claramente “Ás”. A criança seguinte faz o mesmo, porém dizendo “Dois” e assim por diante até chegar ao “Rei”. Nesse momento recomeça-se a contagem do “Ás” novamente. Quando, por coincidência, a carta jogada coincidir com a carta falada, as crianças devem colocar rapidamente as mãos sobre o monte de cartas no centro da mesa. A última criança a colocar a mão pega todas as cartas da mesa e as coloca junto de seu monte, na parte inferior. Em seguida, esta mesma criança recomeça a contagem. O jogo prossegue até que um jogador consiga terminar todas as cartas do seu monte e conseqüentemente vencer o jogo.   

Atividade 3 – Rouba-monte

Duração: 25 minutos

Material: cartas de baralho

Local: sala de aula, pátio ou quadra             

Nesse momento, o(a) professor(a) poderá passar para o rouba-monte, um jogo de cartas que exige atenção e pensamento estratégico.             

Cada jogador receberá 4 cartas e no centro da mesa estarão dispostas 8 cartas com a face virada para cima. A primeira criança compara suas cartas com as da mesa. Se alguma "casar" ou seja, formar um par de figuras(nipes) iguais ou numerais(ou as letras K,Q e J) iguais, ele(a) separa estas cartas que “casaram” e as coloca num montinho separado com a face para cima. Só se pode formar um par por vez. Se nenhuma carta da mão da criança casar, ela deverá escolher uma carta de sua mão para colocá-la ao lado das outras na mesa. As demais crianças repetirão a mesma tarefa. Quando a primeira criança for jogar novamente terá a opção de “casar” suas cartas com algum monte dos seus adversários. Caso isso ocorra a criança poderá “roubar” este monte para si. Quando as cartas da mão acabarem distribui-se mais 4 cartas. O jogo acaba quando não houver mais cartas no baralho e ganha quem tiver o monte com o maior número de cartas.   

Fonte - Rouba-Monte (acessado em 07/07/10)  

Atividade 4 – Cartas eletrônicas

Duração: 25 minutos

Material: computador

Local: sala de informática             

Para finalizar esta aula sobre jogos de cartas o(a) professor(a) poderá trabalhar com os jogos de cartas eletrônicos. Esse tipo de jogo pode ser encontrado no aplicativo de jogos de alguns computadores ou sites da internet voltados para o entretenimento. No entanto, diante da infinidades de possibilidades que as crianças encontrarão nos sites, é fundamental que o(a) professor(a) faça um levantamento prévio de sugestões de jogos para orientar as crianças em suas escolhas.   

Fonte: Jogos de cartas eletrônicas (acessado em 07/07/2010) 

Sugestão de sites:

http://jogosdecartas.hut.com.br/jogos-online/ (acessado em 07/06/10)  

http://papajogos.uol.com.br/cartas/ (acessado em 07/06/10)  

http://www.jogosdodia.com/jogos-de-cartas.html (acessado em 07/06/10) 

O(a) professor(a) poderá se informar e ampliar a discussão sobre presença dos jogos de cartas na escola através sites, textos e reportagens.

Sugestões de sites e textos: 

http://www.emdialogo.uff.br/materia/jogo-uno-vira-febre-nas-escolas-do-rio (acessado em 07/06/10)  

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26406&op=all (acessado em 07/06/10)  

http://jogosdecartas.hut.com.br/ (acessado em 07/06/10)   

A avaliação consistirá em um debate com as crianças sobre os temas contemplados na aula. A discussão poderá abordar questões como:

- é necessário proibir os jogos de cartas na escola?

- os jogos de carta precisam envolver apostas?

- como os jogos podem ser prejudiciais?

- o que aprendemos com os jogos de cartas?             

Durante a discussão dos temas o(a) professor(a) irá registrar em um cartaz, intitulado “Aprendendo com as cartas”, os comentários feitos pelas crianças durante o debate. Este cartaz poderá ser exposto posteriormente em algum espaço comum da escola para fomentar a discussão dos temas abordados com os demais integrantes da comunidade escolar.