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A Bola - A parceira de toda criança

 

30/07/2010

Autor e Coautor(es)
WILSON VASSALLO FAGUNDES
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

José Luiz Lacerda

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Esportes, jogos, lutas e ginásticas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Manusear bolas de diversos tamanhos e pesos;
  • Explorar a estrutura, peso, tamanho e características de algumas bolas e discutir sobre o objetivo da sua criação;
  • Vivenciar jogos e brincadeiras que utilizem bolas diversas;
  • Criar com a turma o material didático (bolas), diante de objetivos variados.
Duração das atividades
100 minutos. 02 Aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados para a realização desta aula.

Estratégias e recursos da aula

1º Momento – Iniciar a aula mostrando diferentes bolas de tamanhos e pesos diferentes (bolas de basquete, vôlei, futsal, tênis, papel, plástico, etc.). Caso o professor não disponha dessa variedade de material, ele poderá lançar mão de imagens ou até mesmo simplesmente lembrar os alunos de alguns exemplos verbalmente.

  •   Discutir com os alunos sobre a estrutura, particularidades e principalmente função que cada uma desempenha face aos objetivos de sua criação.

Ex: Bola de basquete: Grande, pesada (para dar maior precisão quando arremessada), áspera em sua superfície (para que tenha maior aderência quando manuseada) e com uma estrutura que permite quicar ao ser lançada de encontro ao chão (fundamental para o jogo na qual se destina). Foi criada especialmente para atender às necessidades de um esporte chamado Basquetebol.

           Após a reflexão, conduzir para vivência com a seguinte pergunta: Será que só podemos aproveitar a estrutura diferenciada dessas bolas para os jogos na qual elas se destinam?

Atividade 01: Bola ao centro

Material: Bolas de tamanhos e pesos diferentes na quantidade que o professor desejar, ou caso não disponha do material, três bolas bastam (de preferência de pesos e/ou tamanhos diferentes).

           Dividir a turma em dois grupos, um de cada lado do campo de jogo (campo com dimensões semelhantes à de uma quadra de vôlei – 18x9m). Cada equipe ficará disposta ao redor de uma metade do campo (campo dividido ao meio – 9x9m para cada lado), e vai defender essa metade com arremessos diversos.

          Os alunos irão escolher uma das bolas para ficar no centro do campo (entre os dois campos). A bola escolhida não pode ser tocada diretamente por nenhum dos participantes.

Objetivo: Fazer com que a bola que está no centro do campo saia pelos limites do campo adversário. Para tal, arremessar bolas diversas de encontro à bola principal (que está no centro).

          As equipes podem transitar livremente pelos dois campos, porém só podem arremessar as bolas do lado de fora do campo de jogo.

          De forma nenhuma uma equipe pode tocar com o corpo na bola principal (escolhida inicialmente), apenas mudar sua trajetória, para atacar ou defender, utilizando a colisão de outras bolas com a mesma. 

Obs. No caso do professor utilizar apenas três bolas, ele poderá seguir a seguinte estratégia: As equipes decidem qual bola fica ao centro e qual bola pertencerá exclusivamente a cada equipe, não podendo a outra equipe tocar na bola que não for sua. As equipes deverão arremessar sua bola e correr para recuperá-la, pois só dispõe desse recurso para defesa e ataque. (Ao final de uma rodada as equipe poderão trocar as funções de todas as bolas).

Reflexão: O peso da bola e sua estrutura influenciaram na busca pelos objetivos desse jogo?

          Apesar de não terem sido criadas para essa prática especificamente, as bolas mais pesadas provocavam um deslocamento maior quando colidia com a bola central, isso fez com que as mesmas logo ganhassem a preferência entre as equipes. Podemos então dizer que acabamos elegendo, ainda que inconscientemente, um determinado tipo de bola como a mais eficiente e indicada para esse jogo em questão.

Atividade 02: Alerta

Material: Bolas variadas de tamanhos e pesos diferentes.

             Uma criança elege uma determinada bola, lança a mesma para cima e grita o nome de um colega. Esse colega corre para agarrar a bola, enquanto isso os demais saem correndo, tentando se afastar da bola arremessada.

             Ao agarrar a bola o colega grita: “ALERTA”. Nesse momento todos devem parar onde estão (como estátuas – sem sair do lugar) e o colega que está com a bola tem direito de dar cinco passos, em qualquer direção, para se aproximar dos “fujões”. Com um arremesso, o aluno que estiver com a bola, vai tentar queimar (acertar a bola) alguém. Caso consiga, elimina o colega da brincadeira e lança a bola para cima recomeçando a mesma. Caso fracasse não exclui ninguém mas lança a bola para cima recomeçando a brincadeira.

             Se no momento do arremesso a pessoa atingida consegue agarrar a bola firme, o eliminado passa a ser quem arremessou, e quem arremessa a bola para cima é quem agarrou.

             Vence quem sobrar por último sem ser eliminado.   

Reflexão: A exemplo da atividade anterior, nessa brincadeira, qual bola desempenhou o melhor papel diante dos objetivos do jogo?

              Será que uma bola pesada era a mais indicada para se acertar alguém? E uma bola muito pequena, era fácil de agarrar?

              Deixar que os alunos discutam e opinem qual bola nesse caso é a mais indicada.

Atividade 03: Construindo bolas  

          Até agora utilizamos bolas diversas, criadas normalmente para um fim específico, para realizar jogos diferentes. Mas e se pudéssemos construir agora, uma bola visando alcançar um objetivo imediato.

Jogo: “Derrubando castelos inimigos”

Material: Folhas de jornal, cola e/ou fita adesiva, latas de diferentes tamanhos e objetos que se encontram no local (ex. pedras, areia, etc.).

             Dividir a turma em dois ou mais grupos. Cada grupo irá construir em um determinado local (a uma distância previamente calculada pelo professor para que a disputa seja justa) um castelo com latas diversas (empilhando as mesmas da forma que desejar).

             Após a construção, cada grupo terá um tempo para analisar as edificações dos adversários. A partir daí, cada grupo irá construir bolas (com material cedido pelo professor) para ser lançada contra o castelo(s) adversário(s), visando a sua destruição.

             O arremesso deverá partir sempre das costas do castelo de cada grupo na direção do castelo adversário.

             O tamanho, peso e estrutura das bolas vão ficar a cargo de cada grupo, levando-se em conta a quantidade de material disponível e o objetivo a ser alcançado.

             A cada lata derrubada do castelo adversário, o grupo recebe mais material e/ou a(s) bola(s) já arremessada(s) anteriormente pelo grupo de volta.

             Vence o grupo que permanecer com pelo menos uma parte de sua edificação em pé.

   OBS: Caso um time fique sem “munição” poderá negociar bolas e/ou material com outro grupo (fazendo alianças temporárias).   

Reflexão: Na atividade que vivenciamos agora, qual o tipo de bola que vocês optaram para confeccionar face aos objetivos criados? Quais as suas características? O que era relevante na sua confecção?

Recursos Complementares
Avaliação

           Discutir com os alunos quais outras brincadeiras que eles conhecem que necessitam da bola na sua estruturação?

           Que tipo de bola é necessária para a realização desses jogos?

  •  Identificar com os alunos quais são as características de cada bola e porque ela se adequam a determinados jogos.
  •  Apontar os tipos de movimentos realizados em cada jogo com a bola.

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