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Hábitos alimentares envolvendo flores comestíveis

 

06/08/2010

Autor e Coautor(es)
Mirian Chaves Carneiro
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

•Interessar-se pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte.

• Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura.

• Buscar e selecionar textos de acordo com suas necessidades e interesses.

• Posicionar-se em relação a diferentes temas tratados.

• Consultar listas.

• Comentar criticamente os hábitos alimentares e discutir sobre a inclusão de flores na alimentação.

Duração das atividades
03 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

- Noções básicas de leitura e escrita.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias a serem utilizadas são:

- aula interativa;

- trabalhos em grupos;

- trabalhos em duplas;

- debate;

- leitura de textos;

- produção de cartazes e faixas;   

DESENVOLVIMENTO   

1ª Atividade:   

a)      Para iniciar a aula, o professor entrega a lista de flores abaixo e solicita que os alunos assinalem quais as que fazem parte da alimentação deles.   

Lista de flores   

1)     Brócolis

2)     Couve flor

3)     Figo

4)     Rosa

5)     Ipê

6)     Flor de Abobrinha e Abóbora

7)     Calêndula

8)     Nastúrcio

9)     Amor-perfeito

10) Borago

11) Agave americana

12) Verbena-limão

13) Rosa-de-Jericó

14) Camomila amarela

15) Endro ou aneto

16) Carambola

17) Crocus sativus

18) Cravina

19) Girassol

20) Gerânio

21) Piúva

22) Capuchinha

23) Violeta verdadeira

24) Hibisco   

b)     O professor socializa as respostas, faz os comentários necessários e propõe uma discussão a partir da questão: Todas essas flores são comestíveis. Será que são as mesmas que usamos para enfeitar nossas casas e jardins?   

c)      O professor ouve a opinião dos alunos, faz as intervenções necessárias e propõe a leitura do texto abaixo:

A delicadeza das flores comestíveis

                 As flores são bonitas e cheirosas para atrair os insetos polinizadores e assim garantir a reprodução e a continuidade das espécies. Bonito, não? Esse mesmo poder de atração e sedução fez com que as flores saíssem dos jardins, entrassem em nossas casas para enfeitar e começassem a fazer parte das preparações culinárias.                  

                 Já na Antiguidade, o uso das flores na culinária era do conhecimento de alguns povos como, por exemplo, a Althaea officinalis, da família das malváceas, conhecida pelos ingleses como marshmallow. Suas flores cor-de-rosa eram utilizadas em saladas, e, da mucilagem das raízes, faziam-se doces. Além de servirem como alimento, eram também utilizadas pelo seu valor medicinal laxativo.                  

                Mas é preciso saber que nem todas as flores são comestíveis, algumas espécies são venenosas como é o caso da azaléia e do bico de papagaio.                  

                Existem as flores que são mais comumente conhecidas no uso culinário: couve-flor, brócolis, alcachofra e flor de abóbora ou cambuquira. Mas existem outras também próprias para o consumo: a capuchinha, a rosa, a begônia, a calêndula, o amor-perfeito, o crisântemo, a tulipa, as flores de alfazema, a cravina e a verbena-limão.                 As flores que são destinadas à culinária NÃO são as mesmas das floriculturas. Para uso comestível, devem ter seu cultivo orgânico e serem isentas de agrotóxicos. A garantia de flores para uso culinário é obtida através do selo de certificação de Agricultura Orgânica.                

                Além da beleza, sabor e requinte que dão aos pratos, as flores comestíveis tem baixo valor calórico (cerca de 40 kcal por 100g), são ricas em água e contêm substâncias benéficas à saúde como é o caso da Rosa, Calêndula e Capuchinha.                

                A rosa e o nastúrcio, por exemplo, são ricas em Vitamina C. Os dentes de Leão possuem betacaroteno (pré-vitamina A) e Vitamina C.                 

                Fazendo parte de saladas, omeletes, sobremesas, geléias, tortas, biscoitos, pudins, sorvetes, as flores tornam a mesa mais atraente, encantam e agradam tanto o paladar, quantos os olhos. Podem ainda aromatizar vinagres e azeites, serem salpicadas em saladas e decorar cubos de gelos para refrescar bebidas e sucos.

               Conheça algumas flores que enfeitam a culinária e inove seus pratos!

Rosa: Seu uso é tradicional na cozinha árabe, onde a essência de rosas é muito utilizada. É feita uma infusão das pétalas para concentrar o sabor e pode ser utilizada em cremes, musses, fazendo parte de sucos de laranja, limonada e geléias.

Flor de Abobrinha e Abóbora: Também conhecida como flor de cambuquira. Pode ser recheada com queijo e acompanhar pratos salgados ou ainda servir de ingrediente para sopas.

Calêndula: Antigamente era consumida como se fosse uma hortaliça. Suas pétalas podem ser misturadas ao arroz, ao peixe, à sopa, aos queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão. Pode ser usada também como corante de manteiga e queijos. Apenas as pétalas devem ser consumidas, desprezando-se o miolo.

Nastúrcio: Tem origem peruana. Foi levada para a Espanha no século XVI. Suas cores vão do amarelo ao vermelho. Seu sabor lembra o agrião. Muito utilizadas em saladas.

Amor-perfeito: Tem textura aveludada e é refrescante. Boa para saladas ou aromatizar vinagres.

Borago: Sua origem é da Ásia ou do Mediterrâneo. As flores, quando frescas, têm um tom violeta e, quando mais velhas, tornam-se rosadas. Os antigos acreditavam que tinham um efeito mágico sobre o corpo e a mente, tornando o homem alegre e feliz. As pétalas formam uma estrela de 5 pontas de cor violeta. São usadas em saladas e para aromatizar vinagres.

Agave americana: Planta da América Central e do Sul. Sua florescência demora entre 10 e 20 anos. Era cultivada no México desde 1561. Suas flores são ingeridas com tortilhas. A seiva fermentada produz o Pulque, bebida que depois de destilada dá origem a tequila ou o mescal.

Verbena-limão: Originária do Chile e da Argentina. Suas flores são muito usadas para aromatizar vinhos, recheios, aves, conservas e sobremesas. São usadas também nos licores franceses.

Rosa-de-Jericó: Sua origem é chinesa. Suas flores são grandes e suas cores podem ser branca, amarela, vermelha ou cor de vinho. Podem ser usadas em saladas e a flor cor de vinho é utilizada para escurecer o vinho.

Camomila amarela: Originária do sul e centro da Europa. Sua floração ocorre entre julho e outubro. Endro ou aneto Os ingleses chamam de drill. Suas flores são usadas em picles de pepino ou de couve-flor.

Carambola: No Brasil, foi introduzida no estado de Pernambuco em 1817, pelos portugueses que a trouxeram da Índia. Sua origem provável é africana. As flores são usadas em saladas e o fruto é também conhecido como fruto-estrela,  cujo suco é utilizado para tirar manchas das mãos e de roupas. Dos frutos verdes fazem-se picles.

Crocus sativus: É o açafrão verdadeiro, uma planta caríssima. Para obter 1 quilo, é preciso de 100 mil flores. Usado há séculos em molhos, arroz e aves.

Cravina: Suas flores podem ser usadas em saladas, tortas de frutas, sanduíches, e ainda para aromatizar vinagres, geléias, açúcar e vinho. Quando açucaradas, podem decorar bolos. Seu corante é muito usado em confeitaria.

Girassol: Era cultivado pelos indígenas no norte do México, há mais de 3.000 anos. Os botões florais são cozidos, servidos como aspargos e suas flores em saladas. Gerânio Muito usado em saladas.

Piúva: Planta da Mata Atlântica que floresce de junho a setembro. A flor cor-de-rosa é comestível.

Ipê-roxo e Ipê-rosa: Floresce de maio a setembro e é originário da Mata Atlântica.

Capuchinha: Começaram a ser usadas no Oriente. Tem flores vistosas, nas cores amarela e vermelha. As flores, folhas e sementes têm gosto apimentado. É rica luteína, um carotenóide que está relacionado com a prevenção de doenças como a catarata e a degeneração macular.

Violeta verdadeira: Não é a violeta-africana, encontrada nas floriculturas. Quando fresca, é usada em saladas. Cristalizada pode ser usada para decoração de bolos, pudins e sorvetes.

Hibisco: Utilizado para decorar saladas. Tem ação adstringente em doenças das vias respiratórias e pode aliviar cólicas menstruais. http://www.saudeesportiva.com.br/flores.php 

d)      Após a leitura, o professor propõe que os alunos apresentem quais foram as informações novas trazidas pelo texto copiando-as no quadro.

2ª Atividade:

a)      O professor propõe uma discussão coletiva envolvendo a questão: O uso de flores na alimentação é um luxo ou uma atitude recomendável?

b)     Após ouvir a opinião dos alunos, o professor propõe a leitura do texto abaixo que deverá ser impresso:

As flores comestíveis e suas propriedades   

Flor de Abobrinha- (Cucurbita pepo)

Origem: Sul do México.

Características: Flor grande e amarela muito delicada.

História: Cultivada inicialmente pelos nativos da América e levada pelos conquistadores à Europa. É muito popular na América e no Sul da Europa.

Uso culinário: Pode ser frita com uma massa igual à da panqueca salgada, com um pouco de vinho branco ou recheada.

Uso terapêutico: Ajuda no combate a doenças dos rins e da bexiga.   

                                                               Amor-perfeito- (Viola wittrochiana)

Origem: Europa Central. Características: Flor de várias cores e formas.

História: Na Idade Média espalhou-se por várias regiões da Europa e mais tarde foi levado a outros continentes.

Uso culinário: Tem aroma leve e suas pétalas coloridas decoram muito bem vários pratos e saladas. Também pode servir como chá.

Uso terapêutico: Muito bom contra irritações da pele.       

Origem : Costa do Mar Mediterrâneo da Espanha.

Características : Arbusto de um metro de altura, com folhas verde-escuras.

Suas flores, em forma de estrela de cinco pontas, no início, são rosas e depois se tornam azuis. No Brasil, também é conhecido como

                                                                              Borragem

História: Os árabes reconheceram suas propriedades na cozinha e começaram a plantar o Borago. Mais tarde os espanhóis continuaram o cultivo e introduziram a planta no resto da Europa.

Uso culinário: Tem aroma leve e suas pétalas coloridas decoram muito bem vários pratos e saladas. Também pode servir como chá

Uso terapêutico: Decora muito bem pratos e saladas. Pode ser misturado com vinho branco e ser servido após 4 horas de descanso.   

                                                         Calêndula- (Calendula officinalis) 

Origem: Mar Mediterrâneo.

Características: Flor amarela e laranja, com talo duro, de até 80cm de altura.

História: Conhecida no sul da Europa, a calêndula chegou somente no final da Idade Média no resto da Europa. Nessa época também já tinha lugar na cozinha para colorir pratos como arroz, sopas e leite. Foi usada para decorar túmulos, pois era considerada o "símbolo da vida" - afinal, floresce da primavera até o final do outono, quando nenhuma outra planta mostra sua beleza no continente. Mais tarde conheceu-se seu uso terapêutico. Também é usada na ornamentação de jardins.

Uso culinário: Suas pétalas devem ser retiradas para ornamentar pratos e saladas (o talo não é utilizado por ser muito duro). As pétalas também podem ser misturadas à água quente para fazer chás.

Uso terapêutico: Pode ser usada interna e externamente. Acelera a cura de ferimentos, é relaxante e atua como antiinflamatório e anti-séptico.   

Camomila - (Camomila officinalis)

 

Origem: Europa.

Características: Planta rasteira, com flores pequenas, com centro amarelo e pétalas brancas. Também é conhecida como "malmequer".

História: Nativa dos campos abertos, é conhecida há mais de mil anos.

Uso culinário: Usada para decorar saladas e pratos. Serve também para fazer chás.

 Uso terapêutico: Antiparasitária e anti-séptica, com uso interna e externo. Reduz a maioria das perturbações digestivas. Atua como antiinflamatório, especialmente em doenças de pele.   

Capuzin- (Tropaeolum majus)

Origem : Nordeste da América do Sul.

Características : Planta trepadeira com folhas redondas e flores que variam de amarelo e laranja para vermelho. No Brasil, é conhecida também como nastúrcio ou capuchinha. História: Trazida em 1684 pelos holandeses para os demais países da Europa. Foi cultivada em mosteiros para complementar a alimentação com vitamina C durante o inverno. Mais tarde, tornou-se uma planta comum em jardins e foram desenvolvidos variedades com outras cores. Hoje em dia se planta capuzin embaixo de arvores frutíferas para afastar as larvas.

Uso culinário: Flor comestível com sabor picante, usada para decorar saladas e pratos. Uso terapêutico: Ajuda no combate a doenças dos rins e da bexiga.                 

                                                               Rosa- (Rosa chinensis)

  

Origem : Europa. Características : Flor com espinhos nos talos e uma grande variedade de cores e formas.

História: Já era adorada séculos antes de Cristo, principalmente por sua beleza, pelos chineses e persas. Os romanos decoravam as mesas com suas pétalas em ocasiões festivas.

Na culinária, foi usada para fazer geléia e, pelos romanos, para perfumar alimentos - inclusive vinho.

Uso culinário: Decora muito bem os pratos. Suas pétalas podem ser usadas em saladas, geléias, gelatinas, sorvetes, pudins, cremes e licores.

Uso terapêutico: Contém vitamina C.

http://www.portalmundodasflores.com.br/dic_capa_84.asp 

c)      Em seguida, o professor questiona: após as informações desse texto, mudaríamos nossas respostas para a pergunta: O uso de flores na alimentação é um luxo ou uma atitude recomendável?   

Discutir as opiniões apresentadas pelos alunos.

3ª Atividade:

a)      Com o objetivo de fornecer mais informações para os alunos acerca do tema em debate, o professor propõe a leitura das receitas abaixo, que deverão ser impressas:

Flores para enfeitar... e para comer!

Receitas  

 Flores gratinadas

Tempo: 1 hora Rendimento : 4 porções

Ingredientes:   

- 20 flores de abobrinha lavadas e sem o cabo da base

- 200 g abobrinha em cubos

- 150 g cogumelo em cubos

- 100 g cenoura em cubos

- 100 ml creme de leite fresco

- 10 aspargos picados

- 2 cebolas picadas

- 3 fatias de pão amolecidos no leite

- 100 g queijo parmesão ralado

- 1 colher de sopa de manteiga

- Azeite

- Sal

- Pimenta   

Molho:   

- 150 g manteiga

- 30 ml vinho branco

- 20 ml vinagre

- 30 ml de água

- 50 g salsa picada     

Modo de preparo:   

Leve ao fogo um pouco de azeite e salteie levemente a abobrinha, o cogumelo, a cenoura, a cebola e o aspargo. Adicione a manteiga. Depois de 5 minutos junte o creme de leite e deixe cozinhar por mais 5 minutos. Transfira para uma tigela e deixe esfriar por 10 minutos. Adicione o pão amolecido e o queijo parmesão. Recheie as flores com um saco de confeiteiro com cuidado para não romper.   

Molho: Ferva o vinho, com o vinagre e a água até reduzir a metade. Deixe esfriar por 5 minutos e adicione aos poucos a manteiga derretida, sem parar de mexer com um batedor. Adicione a salsa, sal e pimenta. Arrume as flores em uma travessa, regue com o molho e leve ao forno para gratinar.

Salada de flores  

 

Ingredientes:   

Para o vinagrete:

- 4 colheres de sopa de azeite

- 3 colheres de sopa de vinagre branco de boa qualidade

- 6 gotas de limão

- 1 colher (cafezinho) de sal

- pimenta-do-reino (opcional)   

Para a salada:

- 16 unidades de borago

- 16 unidades de camomila

- 12 unidades de capuzin

- 1 pé de alface Lollo Rossa

- 24 unidades de machê

- 16 ramos de mini rúcula

- 1 pé de frisèe com miolo branco

- 24 folhas de miniagrião   

Modo de preparo:   Coloque numa tigela o vinagre, sal e pimenta-do-reino, de preferência moída na hora. Com o auxílio de um garfo, misture bem os ingredientes e, sem parar de bater, pingue o azeite. Se, ao final, não estiver um creme homogêneo, coloque uma colherinha de água e bata mais um pouco. Coloque numa tigela o vinagre, sal e pimenta-do-reino, de preferência moída na hora. Só tempere a salada na hora de servir.

                                                  Mousse de camomila com pétalas de rosa cristalizadas  

 

Ingredientes:   

- 1/2 xícara (chá) de flor de camomila seca

- 1/2 xícara (chá) de açúcar

- 2 claras

- 3 colheres (chá) de gelatina incolor sem sabor

- 1 xícara (chá) de creme de leite fresco   

Modo de preparo:   Leve ao fogo uma panela com a flor de camomila e 1 e 1/2 xícara (chá) de água por 5 minutos, ou até ferver. Retire do fogo e deixe em infusão por 10 minutos. A seguir, coe com uma panela. Adicione o açúcar e leve ao fogo por 14 minutos, ou até obter uma calda em ponto de fio grosso. Retire do fogo.   Enquanto isso, bata as claras na batedeira até obter picos firmes. Sem parar de bater, junte a calda bem quente, aos poucos, e continue a bater até obter um merengue. Reserve. Coloque a gelatina em uma tigela refratária e regue com 2 colheres (sopa) de água. Deixe hidratar por 4 minutos e, em seguida, leve ao fogo em banho-maria, até a gelatina dissolver. Reserve.   

Em outra tigela, coloque o creme de leite e bata com um batedor manual até obter um creme espasso e leve, mas não um chantilly. Junte a gelatina dissolvida e bata por mais 1 minuto. Incorpore o merengue e mexa com cuidado até ficar homogêneo. Distribua o creme em 2 taças, com capacidade para 200 ml cada uma, e leve à geladeira por 2 horas, ou até ficar firme. Sirva com pétalas de rosa cristalizadas. Ligue o forno à temperatura bem baixa (150ºC). Lave 15 pétalas de rosa vermelha e 15 pétalas de rosa branca e seque-as delicadamente com toalha de papel. Reserve.   

Em um prato fundo, bata rapidamente com um garfo 1 clara e pincele delicadamente as pétalas dos dois lados. Em seguida, polvilhe suavemente as pétalas com 6 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro. Disponha as pétalas em uma assadeira untada com 1 colher (sopa) de manteiga. Leve ao forno por 25 minutos, ou até ficarem bem crocantes. Retire do forno e deixe esfriar.     

http://www.portalmundodasflores.com.br/receitas.asp 

b)      O professor propõe que os alunos façam para a próxima etapa da aula, uma pesquisa na família, na escola e na comunidade sobre o uso de flores na alimentação. Para realizar essa tarefa, o professor elabora com a turma quais perguntas serão feitas. É importante orientá-los também sobre o registro das respostas e nesse inclue também, a identificação do entrevistado.   

c)     O professor socializa as respostas das entrevistas e propõe que a turma elabore um texto conclusivo sobre o uso de flores na alimentação.     

4ª Atividade:   

a)      O professor organiza a turma em 06 grupos e entrega a cada um deles a sua tarefa de acordo com as orientações abaixo:   

OBS:  Os alunos poderão recorrer a todos os materiais e atividades  dessa aula para a realização da tarefa. Nos recursos complementares, o professor terá acesso a outros endereços para consultas.   

Grupo 01: O grupo deverá criar faixas que incentivem as pessoas a consumirem plantas na alimentação.   

Grupo 02: O grupo deverá criar um cartaz com dicas importantes que orientem as pessoas a consumirem plantas na alimentação.   

Grupo 03: O grupo deverá criar um cartaz com alertas sobre o consumo de plantas na alimentação.   

Grupo 04:  O grupo deverá criar um cartaz com informações importantes sobre algumas plantas usadas na alimentação.   

Grupo 05:  O grupo deverá reproduzir, em folhas de papel ofício, algumas receitas onde se utilizam, nos ingredientes, as  plantas comestíveis.   

Grupo 06:  O grupo deverá criar um cartaz com informações do uso terapêutico de algumas plantas usadas na alimentação.   

Lembrete para todos os grupos: Muita atenção! É preciso ter algum conhecimento para utilizar flores na culinária ou infusões, pois algumas são venenosas, tóxicas ou até mortais. Na dúvida não as utilize. Ou consulte algum especista em botânica.

Após a produção do material, o professor faz a socialização e correção dos mesmos. Em seguida, orienta os alunos a colocarem suas produções nas dependências da escola com o objetivo de divulgar e incentivar as pessoas a consumirem flores como alimentos.

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas dos grupos, de leitura dos textos, confecção dos cartazes e faixas, do debate, as intervenções do professor, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Eliana, pesquisa na net , São Paulo - disse:
    elongatto@hotmail.com

    04/03/2012

    Cinco estrelas

    O conteúdo é rico e a exposição é ótima. Proporcionou uma leitura leve e agradável que ajudará a fixar o conteúdo. Muito obrigada.


  • Shirley Mota Pedreira, ITA , São Paulo - disse:
    shirley_mota@bol.com.br

    01/05/2011

    Cinco estrelas

    Excelente, muito boa essa aula. Aprendi muitas coisas que desconhecia.Para mim, só eram comestíveis as rosas...Outra coisa que não sabia era que não se podia comer flores de floricultura devido aos agrotóxicos. Conhecia o chá de hibisco, muito bom por sinal. Adorei foto da salada de flores, assim como as demais fotos. Você está de parabéns! Obrigada pela informação. Queria aproveitar para saber onde posso comprar a borragem e a violeta. E se o salvado é também uma flor e onde encontrá-lo.


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