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O BRASIL INDEPENDENTE

 

10/08/2010

Autor e Coautor(es)
Vânia Lúcia Lima Vieira de Mello
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cultura e diversidade cultural
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Conhecer um fato histórico importante do nosso país que marca o fim do domínio português e o inicio da construção da nossa autonomia.

-  Interpretar acontecimentos e desenvolver o olhar crítico.

-  Compreender a declaração de independência do Brasil, em 1822, como parte de um processo histórico maior.

-  Compreender que a unidade territorial do Brasil deriva de um processo de independência empreendido "de cima para baixo".

 - Compreender a unidade de diferentes acontecimentos associados a uma conjuntura.

- Escrever  cartas  formais, utilizando estrutura e linguagem adequadas.

- Posicionar-se em relação a diferentes temas tratados.

- Escrever notícias a partir de fatos do cotidiano e atualidades, utilizando linguagem adequada.

Duração das atividades
04 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Noção da História do Brasil Colônia.   

Noção básica de leitura e escrita.  

Gênero textual: notícia: forma composicional, linguagem,  função e contexto de circulação.  

Noções de construção de gráficos.

Estratégias e recursos da aula

Estratégias utilizadas:   

  • Vídeo   
  • Discussão   
  • Leitura de texto.   
  • Trabalho de Grupo   
  • Produção de texto     

D e s e n v o l v i m e n t o   

1ª atividade:   

OBS: As estratégias usadas pelo professor facilitam muito o interesse, a atenção dos alunos numa atividade de aprendizagem. Nossos alunos tem  poucas oportunidades de explorar museus e até mesmo fazer excursões. Uma visita, mesmo que virtual, ao Museu do Ipiranga,  vale a pena.  

a)   O professor solicita que os alunos observem e descrevam o que estão vendo na imagem. Em seguida,o docente promove a socialização e faz os comentários necessários.

b) Os alunos serão levados para a sala de informática, organizados em grupos e orientados para o trabalho que irão realizar. O professor propõe uma conversa, envolvendo as questões:             

  -  Alguém conhece ou já ouviu falar sobre o Museu do Ipiranga?            

 - Onde ele está localizado?      

 - Qual a razão do nome Ipiranga?      

 - Qual o nome oficial do Museu do Ipiranga?      

 - O que será que tem nesse museu?  

  c)     Após a conversa anterior, o professor prepara os alunos para o vídeo que irão assistir e que se encontra no endereço abaixo:

    http://www.youtube.com/watch?v=4AXixzwG21g&feature=related     

Para realizar essa atividade, cada grupo irá ver o vídeo com um olhar diferente:    

1º grupo: Assistir o vídeo com o olhar de um cidadão brasileiro.

2º grupo: Assistir o vídeo com o olhar de um escravo africano.

3º grupo: Assistir o vídeo com o olhar de um  indígena.

4º grupo: Assistir o vídeo com o olhar de um português.

d)      Logo após,o professor organiza a turma em um círculo e solicita que cada grupo se manifeste em relação ao vídeo, mas com o olhar que o assistiu. Neste momento, o professor ouve os grupos tentando explorar ao máximo a fala dos alunos e fazendo intervenções e comentários que levem extrair o máximo as diferentes visões do museu.    

e)      Agora, a turma é convidada a assistir o vídeo que se encontra no endereço abaixo, onde o  professor  Pedro Raveli faz um tour pelo museu, realizando uma leitura crítica da história contada nele. Para essa atividade,  os alunos deverão assisti-lo com os mesmos olhares com os quais “visitaram” o museu.  

http://www.youtube.com/watch?v=tpAMAsc6HHQ&NR=1   

f)      Em seguida, o professor propõe que o grupo faça uma discussão entre eles a partir das questões abaixo e que serão socializadas posteriormente:   

- O que mudou na visão que o grupo teve do museu a partir da fala do professor Pedro Raveli?  

 - Que diferenças podemos destacar  entre as falas da apresentadora do museu e do professor Pedro Raveli?

- Qual era a intenção de cada um deles?   

- O museu é realmente um símbolo da nacionalidade brasileira? Por quê?   

- Qual a influência estrangeira na criação do museu?   

- Como as ânforas foram analisadas pela apresentadora e pelo professor Raveli?   

- Qual foi a postura do professor Ravel na análise do discurso do Museu?   

-   Como ele “enxergou” o Bandeirante Fernão Dias Paes Leme?   

-   Qual a grande ausência observada pelo professor na entrada do Museu?  

 -    Qual a mensagem que o professor quis passar sobre D.Pedro e a Independência do   Brasil?   

-     E sobre o papel do povo brasileiro no movimento da independência?   

-    Que informações foram novas e interessantes para o grupo?   

g)       O professor propõe a socialização das respostas, ouve os alunos e  faz os comentários necessários.

2ª atividade:   

a)      Ainda com a turma em grupos, o  professor entrega a cada um deles, um texto diferente, solicitando que façam a leitura e depois respondam  as questões que acompanham cada um dos textos.   

Grupo 01:   

Para compreender o verdadeiro significado histórico da independência do Brasil, levaremos em consideração duas importantes questões: Em primeiro lugar, entender que o 07 de setembro de 1822 não foi um ato isolado do príncipe D. Pedro, e sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII. Ainda é muito comum a memória do estudante  associar a independência do Brasil ao quadro de Pedro Américo, "O Grito do Ipiranga", que personifica o acontecimento na figura de D. Pedro.Em segundo lugar, perceber que a independência do Brasil, restringiu-se à esfera política, não alterando em nada a realidade sócio-econômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial.

  http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3

Questões:

- O que se entende, no texto, sobre o sete de setembro?

-  Quais os fatores, citados no texto, que influenciaram  no processo da independência do Brasil?     

- Como o  texto  relaciona a obra de Pedro Américo,”O Grito Do Ipiranga” e a independência do Brasil?   

- É correto afirmar que o processo de independência do Brasil beneficiou a todos os brasileiros? Apresente uma justificativa retirada do texto que justifique a resposta do grupo.   

Grupo 02:   

Desde as últimas décadas do século XVIII assinala-se na América Latina a crise do Antigo Sistema Colonial. No Brasil, essa crise foi marcada pelas rebeliões de emancipação, destacando-se a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. Foram os primeiros movimentos sociais da história do Brasil a questionar o pacto colonial e assumir um caráter republicano. Era apenas o início do processo de independência política do Brasil, que se estende até 1822 com o "sete de setembro".   

http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3    

Questões:   

- Como o texto descreve a situação do Sistema Colonial na América Latina desde as últimas décadas do século XVIII?   

- No caso do Brasil como se manifestava esta crise?   

- O que questionavam estes movimentos sociais?   

 Sintetize a idéia principal do texto em uma frase.   

Grupo 03:   

Com a volta de D. João VI para Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, a aristocracia rural passa a viver sob um difícil dilema: conter a recolonização e ao mesmo tempo evitar que a ruptura com Portugal assumisse o caráter revolucionário-republicano que marcava a independência da América Espanhola, o que evidentemente ameaçaria seus privilégios.  

http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3    

Questões:

- O que significava  para a aristocracia rural a volta de D.João VI e do príncipe regente para Portugal?

- O  que aconteceria com o Brasil caso D.João VI e seus familiares voltassem para Portugal?

- O  que aconteceria com a aristocracia rural, se,  no Brasil,   os movimentos sociais assumissem um caráter republicano ou seja ,lutassem por estabelecer uma república como aconteceu na América espanhola?

- Como o grupo vê possibilidade do Brasil vir a ser uma República neste momento de emancipação política de Portugal?     

Grupo 04:   

CP - O que o senhor acha que aconteceria se D. Pedro tivesse deixado o Brasil na ocasião do Dia do Fico? Arno Wehling

- Embora seja impossível afirmar o que poderia ter ocorrido, pode-se conjecturar, pela evolução dos acontecimentos nos últimos anos do governo de D. João VI, que havia a forte possibilidade de fragmentação do Brasil, situação, aliás, sobre a qual se especulava abertamente no governo e nas províncias. A presença de D. Pedro e a permanência de um governo central no Rio de Janeiro foi  fundamental para garantir a integridade territorial do país.   Trecho da entrevista do Professor  Arno Wehling, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ao Conexão Professor

http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/temas-especiais-01.asp  

Questões:   

- Qual era a especulação feita no governo e nas províncias?     

- Qual foi o papel de um governo central, no caso o de  D.Pedro I, para a integridade da extensão territorial brasileira?   

- Faça uma análise das dimensões dos países que fazem parte da América do  Sul, observando a forma como se deu a  independência da América Espanhola.  

- O que aconteceu para que o território da América Portuguesa não se dividisse?     

Grupo 05:  

 A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas. O "sete de setembro" foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.  

http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3    

Questões:   

- Enumere as bases sócio-econômicas do Brasil após a independência política do Brasil.   

-  A quem esta estrutura econômica beneficiava?   

- A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. Argumente contra e a favor dessa afirmativa.   

- Como o grupo define o “sete de setembro”   

b)     O professor socializa as respostas dos alunos e faz os comentários necessários.

3ª atividade:   

a)      Com a turma ainda em grupos, o professor orienta-os para a atividade a partir das seguintes instruções:       

1º grupo:  O grupo deverá “trazer” para os nossos dias,  D. João VI e D. Pedro para um programa de entrevista. Para isso, é preciso planejar o programa, as perguntas para a entrevista, selecionar os assuntos a serem debatidos, etc...   

2º grupo: O grupo deverá escrever uma notícia para ser publicada no jornal mural da escola relatando  a visita de D. João VI e  D. Pedro à cidade, nos dias atuais.   

3º grupo: O grupo deverá fazer uma pesquisa de opinião pública para saber se o que a população pensa sobre: O Brasil é realmente um país independente? Para apresentar os resultados, a equipe deve construir um gráfico.   

4º grupo: O grupo deverá escrever uma carta a D. João VI, dando-lhe notícias do país após a sua volta para Portugal.     

5º grupo: O grupo deverá escrever uma carta para D. Pedro,   dando-lhe notícias sobre a reação do povo após o Grito do Ipiranga.  

b)  O professor propõe a apresentação das produções e faz os comentários necessários.

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas de leitura do texto, discussão das questões, a entrevista, as cartas, a notícia, a pesquisa de opinião pública, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

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