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HISTÓRIAS DE CRIANÇAS TRABALHADORAS DA ZONA RURAL

 

05/10/2010

Autor e Coautor(es)
Gláucia Costa Abdala Diniz
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Fátima Rezende Naves Dias, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Justiça
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  1. Conhecer e analisar diferentes histórias de crianças trabalhadoras da zona rural.
  2. Apresentar as histórias de crianças trabalhadoras em forma de dramatização.
  3. Estabelecer relações de semelhanças e diferenças entre as diferentes histórias dramatizadas pelos grupos de alunos.
Duração das atividades
Três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Conhecimentos básicos de leitura, interpretação e escrita.

Estratégias e recursos da aula

1ª ATIVIDADE: Como recurso de sensibilização da turma para a discussão do tema, o professor deverá propor uma atividade de colagem "virtual", em duplas ou trios, em que basta escolher uma figura de cada vez, arrastar o mouse e fazer a colagem do jeito que quiser, usando a criatividade, a ser realizada no laboratório de informática da escola. Assim, no primeiro momento, pensando na vida de crianças trabalhadoras da zona rural, os alunos deverão montar colagens em que estejam representadas “coisas” que eles imaginam que estas crianças geralmente não fazem ou não têm acesso a elas. Para a utilização deste recurso, os alunos poderão contar com a colaboração do professor responsável pelo Laboratório de informática, acessando o sítio

http://www.pentacom.jp/soft/ex/collage/collage.html 

À medida que os alunos forem criando as colagens, poderão mostrá-las uns aos outros, fazendo comentários, trocando opiniões acerca do que imaginam que as crianças trabalhadoras da zona rural não fazem ou não têm acesso no seu dia a dia.   

Em um segundo momento, o professor deverá colocar à disposição dos alunos os seguintes materiais: jornais, gibis e revistas diversas para recorte, tesouras sem ponta, tubos de cola, canetas hidrocor, lápis de cor e pedaços de tamanhos variados de papel pardo. Em seguida, solicitará aos alunos que procurem e recortem das revistas, jornais e gibis, figuras, símbolos e palavras que para eles representam o trabalho de crianças no contexto rural. Prosseguindo, cada aluno deverá fazer uma colagem, utilizando o material recortado, de forma bem criativa.

Cada aluno deverá compartilhar a sua produção, explicando o significado de sua colagem e abrindo espaço para comentários e perguntas dos colegas e professor. Estas produções deverão ser afixadas no mural ou parede da sala de aula. Após a apresentação de cada aluno, toda a turma deverá identificar os aspectos semelhantes e diferentes entre as colagens criadas por eles.

(Professor, você encontrará um texto interessante sobre a atividade de colagem, contendo várias sugestões, inclusive uma delas relacionada à “Colagem sobre o trabalho infantil”, acessando o sítio

http://www.oitbrasil.org.br/ipec/publi/ecoar/download/colagem.pdf  ). 

2ª ATIVIDADE: A fim de conhecer e analisar quatro histórias de crianças trabalhadoras da zona rural, o professor deverá apresentar o livro intitulado “Serafina e a criança que trabalha”, de Jô Azevedo, Iolanda Huzak, Cristina Porto. Ilustração de Michelle Iacocca. Neste livro são narradas histórias de algumas crianças que, por precisarem ajudar a família, ingressam prematuramente no mercado de trabalho, sendo privadas da brincadeira e da educação.

Sinopse do livro:

Este livro tem história. Escrito em 1996, Serafina e a criança que trabalha recebeu neste mesmo ano o prêmio de Melhor Livro Informativo para Crianças, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Com cerca de 200 mil exemplares vendidos em 13 edições, a versão de 2007 mantém as histórias colhidas do norte a sul do Brasil em 1995, infelizmente bastante atuais. Há relatos sobre os meninos das laranjas, os filhos do carvão, as crianças do sisal, os meninos da cana, os vendedores de chocolate, os entregadores de pão, os sapateiros e outros tipos de trabalho infantil. Colorido, fácil de ler e entender, o livro tem sido uma voz marcante na conscientização de que lugar de criança é na escola e no aconchego do lar.

Esta atividade poderá ser desenvolvida de forma interdisciplinar, com professores das áreas de Língua Portuguesa e de Educação Artística da escola.  

Para a realização da atividade, os alunos deverão se organizar em 4 grupos. O professor deverá entregar a cada grupo o texto relativo a uma história de criança trabalhadora da zona rural, para ser lido e discutido pelos participantes, sob o acompanhamento dos professores, no sentido de esclarecer dúvidas, fazer perguntas que desafiem os alunos a refletir e interpretar a história lida, dentre outros.

No momento de socialização, cada grupo deverá apresentar para toda a turma a história lida em forma de dramatização com fantoches de vara. Nesse sentido, com a colaboração dos professores de Português, deverão transformar o texto lido em diálogos. Em seguida, confeccionarão os fantoches de acordo com a história, com seus personagens, contando com a orientação dos professores de Educação Artística. Poderá ser estipulado um tempo para que os grupos releiam os diálogos e ensaiem a dramatização. Para concluir esta atividade, cada aluno deverá produzir um breve texto apresentando as principais semelhanças e diferenças entre as histórias dramatizadas pelos grupos.

3ª ATIVIDADE: Professores e alunos deverão propor à direção da escola a realização de uma atividade intitulada “Recreio Cultural”. Para isto, será necessário estender o tempo destinado ao recreio durante quatro dias para que, a cada dia, um grupo apresente a história lida e discutida por ele, por meio de dramatização com fantoches de vara. Após cada apresentação, abrir espaço para breves comentários sobre a história dramatizada acerca da situação de crianças trabalhadoras no contexto rural. As dramatizações poderão ser filmadas, a fim de serem utilizadas como recurso para discussões e análises posteriores por parte de professores e alunos da escola.

Recursos Complementares

Professor, sugerimos a leitura do texto “Educação e trabalho na zona rural: a construção intelectual do trabalhador infanto-juvenil explorado em atividades braçais”, acessando o sítio

http://porta-da-cidadania.blogspot.com/2009/12/educacao-e-trabalho-na-zona-rural.html 

Um recurso interessante que poderá ser apresentado e discutido com os alunos refere-se à entrevista dada por Jô Azevedo e Cristina Porto, autoras do livro “Serafina e a criança que trabalha”, comentando a respeito do livro e também sobre o panorama do trabalho infantil no mundo, disponível no sítio 

http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=526   “Nem tudo é brincadeira de criança”

Referência Bibliográfica:

AZEVEDO, Jô, HUZAK, Iolanda, PORTO, Cristina. Serafina e a criança que trabalha. São Paulo: Ática, 2007.

Avaliação

Auto-avalição dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula propostos pelo professor.

Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos durante as atividades da aula. O professor deverá avaliar se os alunos conseguiram: criar colagens referentes ao trabalho de crianças no contexto rural; compreender e analisar criticamente as histórias de crianças trabalhadoras da zona rural; elaborar diálogos a partir dos textos das histórias; confeccionar fantoches de vara de maneira criativa; apresentar as histórias de crianças trabalhadoras em forma de dramatização; produzir texto individual expressando as relações de semelhanças e diferenças entre as histórias dramatizadas pelos grupos.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Marlene Otto, pref do Munic de SPaulo (aposentada) , São Paulo - disse:
    marlaotto2@yahoo.com

    28/11/2012

    Cinco estrelas

    Tema de difícil abordagem. Busca de participação dos alunos, formando sua expressão e criticidade. Bom uso da linguagem artística (plástica e teatral) propiciando vivências do tema.


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