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Mitos (personagens folclóricos)

 

28/06/2010

Autor e Coautor(es)
Daniela Amaral Silva Freitas
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Luiz Prazeres

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Práticas de escrita
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Práticas de leitura
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

– Identificar os elementos organizacionais e estruturais dos textos acerca dos mitos.

– Identificar a finalidade de tais textos.

– Identificar aspectos explícitos e implícitos do texto (intertextualidade).

– Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função de seu suporte, de seu gênero e de sua contextualização.

– Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferência), ampliando a compreensão dos textos lidos.

Duração das atividades
5 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Realidade e ficção. Verossimilhança. Gêneros textuais orais. Personagens do folclore brasileiro.

Estratégias e recursos da aula

ATIVIDADE 1:   

Propor, como um desafio para os alunos, a leitura de um pequeno trecho retirado de uma matéria da revista Almanaque Brasil. Esse desafio consiste no fato de os alunos tentarem adivinhar a que personagens o texto se refere. Para a realização dessa atividade, o professor pode agrupar os alunos em trios e deixar que eles troquem suas impressões sobre o trecho. Eis o trecho:   

Atenção. Eles são capazes de qualquer coisa. De azedar o leite a raptar crianças que teimam em não dormir; de tirar gente do rumo de casa a roubar presentes. Quebram pontas de agulha, desferem coices, queimam os desavisados. Tem de todo tipo, pra todo gosto e de todos os cantos (...) Tem uns que não se sabe nem de onde vêm.

Disponível em: http://www.almanaquebrasil.com.br/especiais/mitos-que-metem-medo/    

Para verificar as conclusões a que chegaram os alunos e saber o quanto sabem das personagens da “mitologia brasileira”, o professor pode fazer perguntas acerca de cada uma das ações narradas: a quem geralmente é atribuída a ação de azedar o leite? E de raptar crianças que teimam em não dormir? E de roubar presentes? E assim sucessivamente.   

ATIVIDADE 2:

Mostrar a seguinte imagem para os alunos:

Perguntar a eles se reconhecem alguma das personagens que aparecem na imagem. À medida que forem reconhecendo as personagens, pedir que digam que elementos os levaram a identificar cada uma delas. O professor pode dividir a lousa em cinco partes e ir anotando o que os alunos forem dizendo.   

Solicitar também que descrevam o espaço onde essas personagens estão. Por que todas estão encostadas na parede? O que representam as linhas na parede? Levá-los a identificar um contexto de identificação de suspeitos de crimes, que ficam perfilados para serem apontados como responsáveis por um crime pelas vítimas. Caso os alunos não identifiquem todas as personagens (Alamoa, Papa-Figo, Curupira, Pisadeira, Boto), o professor pode apresentá-las de forma simplificada.   

Em seguida, ler a introdução da matéria “Outros mitos que metem medo”, que apresenta o julgamento que irá acontecer, no decorrer do texto, com as personagens retratadas na ilustração. A matéria está disponível em:  

http://www.almanaquebrasil.com.br/especiais/outros-mitos-que-metem-medo/    

Discutir com os alunos o que é um julgamento. Perguntar o que eles sabem sobre isso, se já ouviram falar de algum (lembrar alguns julgamentos amplamente divulgados pela mídia). Explicar que, quando alguém descumpre uma lei, essa pessoa pode ser acusada, julgada e condenada ou absolvida.   

Após essa explanação, deve-se dividir a turma em cinco grupos e pedir que cada um deles estude uma das personagens. O professor deve levar a descrição de cada personagem e a acusação feita sobre ela (disponível na matéria) e entregar para os grupos. Pedir que cada grupo prepare a apresentação da personagem e a acusação contra ela. Se possível, o texto pode ser lido na tela do computador, no laboratório de informática.   

ATIVIDADE 3:

Organizar a sala como se fosse um tribunal de júri. Explicar para a turma como funcionará a atividade e, em seguida, desenvolvê-la:   

– Escolher, de antemão, um dos alunos para representar o juiz, que conduz os trabalhos de defesa e de acusação e que lerá a sentença final.   

– Pedir para que cada grupo escolha dois integrantes: um para defender o acusado e outro para relatar o que se sabe sobre as personagens e ler as acusações.   

– Pedir que os “réus” se sentem de um lado da sala, os “acusadores” do outro e o juiz ao centro, à frente e todos.   

– Após a apresentação de cada grupo, pedir que o juiz leia a sentença final.   

O professor deve ser o narrador (quem organizará a atividade).   

ATIVIDADE 4:   

Organizar um debate sobre como se deu o julgamento. Perguntar para os alunos por que os acusados foram absolvidos. Levá-los a refletir que, caso se tratasse de seres humanos, o resultado seria diferente, mas que, por se tratar de uma brincadeira com seres do nosso folclore, podem ganhar liberdade. Conversar com eles que muitos povos acreditavam/acreditam em mitos e lenda. Que esse tipo de narrativa, em que o maravilhoso e o imaginário ultrapassam o histórico e o verdadeiro está presente em diferentes culturas. Perguntar se conhecem alguma dessas narrativas e de que cultura são.   

Após essa sondagem, pedir que os alunos pesquisem, nas diferentes culturas, esse tipo de narrativa nas quais é atribuída, a personagens fictícios, a responsabilidade por acontecimentos da ordem do cotidiano. Marcar com os alunos uma data para a apresentação dos resultados da pesquisa. Pedir que preparem, para expor para os colegas, um pequeno texto que contenha a apresentação da personagem e a “acusação” feita a ela. Se possível, peça para trazerem ou fazerem ilustrações da personagem a serem apresentadas.

Recursos Complementares

O professor que quiser se aprofundar na discussão sobre o assunto, pode acessar os seguintes endereços eletrônicos:  

http://psicoforum.br.tripod.com/index/artigos/mito1.htm  

http://historia.abril.com.br/religiao/mitologia-grega-nem-zeus-se-salva-435510.shtml 

Avaliação

ATIVIDADE 5: (avaliativa)   

Pedir que os alunos façam a apresentação da personagem que encontraram para os outros colegas. À medida que forem apresentando, pedir que destaquem o caráter maravilhoso, imaginário, no qual se baseia a construção da personagem. O professor deve observar, durante todo o desenvolvimento das atividades se os alunos conseguem fazer, e de que maneira, uma separação entre o que é do âmbito da ficção (pensamento mitológico, maravilhoso) e o que é do âmbito da realidade (pensamento lógico, racional).   

Em seguida, problematizar e discutir com a turma sobre a diversidade de acontecimentos que são atribuídos a um poder/ser sobrenatural. Propor que escrevam um texto coletivo sobre essa maneira de se ler o mundo, atribuindo a seres folclóricos a responsabilidade sobre determinados acontecimentos.

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