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Ecologia dos Anfíbios

 

15/07/2010

Autor e Coautor(es)
MARIA ANTONIETA GONZAGA SILVA
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos, Priscila Barbosa Peixoto e Marina Silva Rocha

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Entender como a produção de toxinas em alguns anfíbios contribui para a sobrevivência das espécies; compreender a relação entre a sobrevivência de alguns seres vivos e os impactos ambientais.

Duração das atividades
2 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Os alunos deverão reconhecer o grupo dos Anfíbios, além de compreenderem os conceitos de impacto e toxina.

Estratégias e recursos da aula

Introdução: uma abordagem para o professor   

ANFÍBIOS VENENOSOS

Entre os povos selvagens são bem conhecidos muitos venenos, tanto na América como na Ásia ou na África: curare, veratrina, ubaína, etc., assim como a natureza venenosa de certos animais, como o sapo, tão utilizado na terapêutica mágica.

Desde os animais de organização rudimentar até os vertebrados, inúmeras são as espécies que possuem órgãos próprios para secreção de veneno, o qual, em regra, se destina a paralisar ou matar as presas de que se alimentam.             

Muitas espécies de anfíbios possuem secreções glandulares que previnem a perda de umidade, previnem o crescimento de micro-organismos na pele e desencorajam os predadores. As secreções possuem efeitos hemolíticos (rompimento dos glóbulos vermelhos do sangue) e efeitos citotóxicos (que é tóxico para as células, detendo o crescimento dos tecidos).

a) Sapos: Todos os sapos secretam substâncias nas glândulas da pele que repulsam outros animais. Os cães, especialmente os cachorros, estão particularmente sujeitos a contatar com esta substância, devido à sua grande curiosidade. Exceto no caso das crianças, que acidentalmente brincam com sapos e que levam as mãos à boca, os humanos não são particularmente susceptíveis ao veneno de sapo. Existe no mundo uma série de sapos bastante venenosos, como é o caso do Bufo alvarius, no Colorado, e o sapo marinho Bufo marinus, entre outros. A maioria dos casos de envenenamento está registrada em cães e gatos que atacam os sapos e os mordem. As espécies de sapos mencionadas acima secretam complexos venenosos tóxicos que têm uma ação no coração. As espécies de sapo Bufo têm glândulas cutâneas por trás dos olhos que secretam um complexo veneno.

b) Salamandras: Este grupo de anfíbios com capacidades de produção de tóxicos, e incluem: Taricha torosa (da Califórnia), Tariturus sp. (da Europa) e Bombia variegota. O ovo destes animais e a sua pele possuem um potente veneno que é tóxico a níveis de 10g/Kg de peso corporal. O envenenamento com a toxina das salamandras é raro e quando ocorre é observado na maioria dos casos em pequenos e grandes animais domésticos.

c) Rãs venenosas: As rãs venenosas são vulgarmente denominadas anuros, e pertencem ao grupo dos Dendrobatídeos. Vivem no Norte da América do Sul (nomeadamente nas Guianas e Sudeste Brasileiro) e no Sul da América Central. Existem cerca de 130 espécies repartidas por seis gêneros, as mais conhecidas são: Dendrobates e Phyllobates. Ao gênero Phyllobates pertencem as rãs cujos venenos cutâneos são mais potentes e usados para envenenar as pontas dos dardos usados na caça pelos nativos de algumas daquelas regiões, daí serem conhecidas por "rãs-dos-dardos-venenosos". Quanto aos venenos que estas rãs produzem, são secretados por glândulas microscópicas espalhadas pelo dorso e libertados em situações de “stress”. Certas espécies, como as do gênero Sul Americano Phyllomedusa, têm também um tipo particular de glândula que secreta lipídios, os quais se espalham pela pele, impermeabilizando-a.

Código das cores

Uma característica muito comum nestas rãs venenosas e que é habitualmente associada ao veneno são as cores vivas e os padrões de coloração muito contrastados e chamativos que evidenciam. As cores mais utilizadas são o amarelo, o vermelho, o alaranjado, o azul, o negro e as suas combinações. Apesar de todos estes disfarces, algumas espécies de rãs venenosas não deixam de ser predadas por algumas espécies de aranhas gigantes e de cobras que parecem ser imunes aos seus potentes venenos.

Adaptado de: http://www.iesambi.org.br/apostilas2004/zootoxinas1.htm (consultado em 04/06/10, às 09h02min).  

Principais ameaças aos anfíbios

Na década de 80 iniciam-se os registros de declínio nas populações de anfíbios em diversas partes do planeta. As principais causas apontadas são: a destruição dos habitats; as doenças infecciosas, como a causada por um fungo; a poluição das águas; a contaminação por pesticidas; as mudanças climáticas; as espécies invasoras; a radiação ultravioleta; e o comércio ilegal de animais silvestres.

A maior parte dos relatos de declínio provém da Mata Atlântica, um dos hotspots mundiais de biodiversidade. A principal causa do declínio de anfíbios no Brasil tem sido apontada pela perda de habitat, o desmatamento, o avanço da fronteira agrícola, a mineração, o fogo e os projetos de desenvolvimento (p. ex., barragens, estradas, indústrias e empreendimentos imobiliários).

Adaptado de: www.conservation.org.br/publicacoes/files/12_Silvano_Segalla.pdf (consultado em 04/06/10, às 09h06min).    

Estratégia   

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos através de atividade prática, leitura de textos sobre os anfíbios e vídeos, bem como discussões entre eles sobre o assunto, o que ajudará no processo de ensino-aprendizagem.   

Como o professor irá ativar esse processo:

O professor ativará este processo por meio de incentivo às discussões dos alunos, preparo de atividade prática para visualização dos anfíbios, além de apresentação de vídeos e textos sobre os problemas enfrentados pelo grupo para sobrevivência.   

Atividade prática: Vamos representar a pele dos anfíbios!             

Professor, num primeiro momento da aula, leve a turma para um laboratório de ciências, caso a escola conte com este espaço. Se não for possível, fique em sala de aula e prepare o espaço para ser realizada uma atividade prática.             

Separe a turma em grupos de quatro alunos e entregue para cada grupo algumas folhas de papel filtro ou outro tipo de papel permeável a líquidos. Peça que cada grupo recorte os papéis com formato quadrado e coloque-os empilhados, com no mínimo três unidades. Depois prepare uma solução com coloração escura (pode ser usado anilina ou groselha) e entregue a cada grupo um pouco desta solução. Peça que os alunos pinguem algumas gotas desta solução escura na pilha de papel que fizeram e observem o que aconteceu com cada folha de papel filtro da pilha. Os grupos deverão anotar os resultados observados no caderno.

Após a realização da atividade, inicie uma discussão com a turma. Disponha-os em semicírculo e peça que os grupos expliquem o que anotaram no caderno, o que observaram na prática. É possível que os alunos mencionem que todos os papéis da pilha que fizeram ficam umedecidos. Discuta com eles sobre a difusão dos líquidos que acontece nos papéis permeáveis, podendo chegar até a última folha de papel.

Associe esse fato com a pele dos anfíbios, lembrando que a mesma é permeável também, e isso proporciona a esses animais a respiração pela pele (cutânea) e liberação de substâncias venenosas que os protegem de predadores. Além disso, a pele permeável também permite a perda de água por ela. Isso faz com que ambientes modificados pelo homem, com diminuição de fontes de água, deixem de ser bons habitats para os anfíbios, e desta forma, haja perda de espécimes. Atualmente, muitos são os locais destruídos pela ação do homem, e muitas são as espécies de anfíbios ameaçadas por conta disso.

Explique que muitos anfíbios usam venenos para se defenderem de predadores. São considerados animais venenosos. O termo animal venenoso é normalmente aplicado aos animais capazes de produzir veneno numa glândula secretória ou num grupo de células e que pode libertar esses venenos no momento da picada ou mordida. Há animais que possuem o veneno nos seus tecidos, em parte ou na totalidade do corpo. O envenenamento nestes casos é provocado por ingestão.

O veneno é uma substância que, em contato com o organismo, ingerida, inalada ou, desenvolvida dentro do corpo,  pode causar transtornos ou estragos nos órgãos ou nas suas funções. Alguns anfíbios produzem venenos e liberam sobre a pele, de forma que os predadores, ao tentarem ingeri-los, tenham sensação de mal estar e possam solta-los. Outros anfíbios produzem venenos bem mais mortais, e podem matar o predador em minutos. Mas, geralmente, estes animais possuem cores de alerta, como vermelho, azul, amarelo, dentre outras. As cores dos animais que tentam indicar seu perigo são chamadas cores aposemáticas. Abaixo seguem algumas figuras de rãs com cores aposemáticas. Você poderá apresentá-las aos alunos.

http://www.gluon.com.br/blog/wp-content/uploads/2007/02/dend5.jpg (consultado em 04/06/10, às 10h06min).    

http://www.gluon.com.br/blog/wp-content/uploads/2007/02/dend4.jpg (consultado em 04/06/10, às 10h07min).    

http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/biologia/pererecamedium.jpg (consultado em 04/06/10, às 10h08min).    

http://images.cdn.fotopedia.com/hwal-mqPTueGLm_Y-image.jpg (consultado em 04/06/10, às 10h09min).  

Fale com os alunos o exemplo da espécie de rã da Amazônia, pertencente ao gênero Phyllobates, cujos venenos cutâneos são mais potentes e usados para envenenar as pontas dos dardos usados na caça pelos nativos de algumas daquelas regiões, daí serem conhecidas por "rãs-dos-dardos-venenosos". Quanto aos venenos que estas rãs produzem, são secretados por glândulas microscópicas espalhadas pelo dorso e libertados em situações de “stress”.

Texto para os alunos:

Professor, após as discussões sobre a ecologia dos anfíbios, seus mecanismos de defesa e seus riscos de extinção, entregue aos alunos um texto sobre o assunto. Os textos abaixo relatam sobre defesas dos anfíbios e riscos de extinção, sendo importantes para sistematizar conceitos e abordar exemplos. Você poderá escolher algum deles, de acordo com a demanda de sua aula, ou apresentar os três, se for possível. Entregue aos alunos o texto, faça a leitura com eles, ou peça que levem para casa e façam uma leitura atenciosa, marcando o que for mais importante. Depois faça uma discussão na turma sobre o texto, deixando os alunos dizerem o que lhes impressionou e peça-lhes proporem atitudes para que possamos salvar as espécies de anfíbios.  

Texto: Rãs, serpentes e peixes (diferencia animais venenosos de peçonhentos).

http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u49.jhtm (consultado em 04/06/10, às 10h22min).    

Texto: Salvem os Anfíbios! (relata como as espécies de anfíbios estão ameaçadas e quais são os principais motivos).

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/ecologia-e-meio-ambiente/salvem-os-anfibios/?searchterm=anfibios (consultado em 04/06/10, às 10h25min).    

Texto: Rãs à beira da extinção (relata motivos de os anfíbios estarem próximos à extinção).

http://ciencia.hsw.uol.com.br/sapo-em-extincao.htm (consultado em 04/06/10, às 10h27min).

Depois desta primeira exploração do texto com os alunos, leve livros e revistas diversos que falem sobre os anfíbios para a sala de aula, divida os alunos em grupos e entregue este material para cada grupo, solicitando que os alunos façam investigações sobre os anfíbios, pesquisando sobre as características do grupo, bem como os impactos ambientais que estão levando diversas espécies de anfíbios à extinção. Peça que os grupos listem no caderno todas as informações importantes que investigaram, bem como discutam entre eles quais as atitudes que podemos tomar para evitar este problema.

Instigue os alunos, propondo uma questão desafio para eles: quais situações poderiam ocasionar o efeito inverso, ou seja, em que os anfíbios poderiam ter sua população aumentada? Professor, as respostas possíveis deverão envolver casos de desequilíbrio ambiental, em que teias e cadeias alimentares poderiam ser alteradas por ação de destruição de espécies pelo homem, que causaria aumento e diminuição de outras espécies diretamente envolvidas. Esta discussão poderá ajudar os alunos a entenderem como os desequilíbrios ambientais prejudicam os anfíbios e outros seres vivos.

Os resultados destas investigações deverão ser usados pelos alunos na atividade avaliativa ao final da aula.

Ferramentas tecnológicas   

Professor, após a apresentação dos textos, apresente para a turma alguns vídeos que abordam a temática trabalhada na aula e podem ser usados para os alunos visualizarem o que foi discutido, de forma a sistematizar o que já aprenderam.   

Vídeo: "El animal más venenoso" (vídeo em espanhol, de fácil compreensão, que fala sobre rãs venenosas)

http://www.youtube.com/watch?v=HC9TZAP_N3U (consultado em 04/06/10, às 10h39min).    

Vídeo: Anfíbios perto do fim (relata ameaças ao grupo dos anfíbios pela contaminação por fungos)

http://www.youtube.com/watch?v=NVB5Arqy3Ig (consultado em 04/06/10, às 10h41min).    

Vídeo: "Colores de advertencia" (vídeo em espanhol, de fácil compreensão, que fala sobre as cores dos anfíbios venenosos)

http://www.youtube.com/watch?v=8ghTerQGHdY&feature=PlayList&p=BF3472582020CE91&playnext_from=PL&playnext=1&index=33 (consultado em 04/06/10, às 10h46min).    

Vídeo: Rã-bugio no Jornal Nacional (reportagem exibida no telejornal, que relata presença de anuros em Santa Catarina)

http://www.youtube.com/watch?v=xeoLjSRW9UQ (consultado em 04/06/10, às 10h49min).    

Professor, após esses dois momentos (texto e vídeos), discuta com a turma a importância dos venenos produzidos pelos anfíbios na sua proteção e sobre os motivos da extinção de muitos anfíbios. Poderá ser realizado um debate com os alunos sobre a relação do ser humano com o meio ambiente, e a importância de alguns seres vivos para a cadeia alimentar, por exemplo.

Instigue os alunos a pensarem no aumento do uso de agrotóxicos em cultivos, desmatamento para construções de residências, indústrias, agricultura, e queimadas para abrir pastagens. Relacione todas estas atitudes com o problema da extinção dos anfíbios, incentivando que os alunos pensem sobre sua pele e o que pode acontecer com eles devido a isto. Lembre os alunos que anfíbios são predadores de insetos e são presas para outros animais. A ocorrência de aumento de uma ou outra espécie animal poderá gerar desequilíbrio com diversos prejuízos. Cite exemplos de desequilíbrios ecológicos possíveis, envolvendo anfíbios, como o que ocorreu na região norte do país. Lá, pessoas estavam caçando sapos para vender sua pele, e isso acarretou no aumento de gafanhotos nas cidades, levando o governo a proibir a caça dos sapos para que votasse o equilíbrio ecológico da região.

Recursos Complementares

Professor, seguem vários links de curiosidades sobre os anfíbios. Estes poderão ser usados na sua aula, caso sinta necessidade, ou apenas como um “Saiba Mais”, para acrescentar novas informações para seu conhecimento e de seus alunos.  

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142010000100014&script=sci_arttext (consultado em 04/06/10, às 10h59min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/sapos-caem-na-rede/ (consultado em 04/06/10, às 11h3min).    

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/Sapo-cururu-na-beira-do-rio/?searchterm=dentes (consultado em 04/06/10, às 11h05min).    

http://www.faunabrasil.com.br/sistema/modules/news/article.php?storyid=809 (consultado em 04/06/10, às 11h07min).    

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/01/060111_aquecimentoanfibiofn.shtml (consultado em 04/06/10, às 11h09min).    

http://www.youtube.com/watch?v=69sehqsIH_k&feature=related (consultado em 04/06/10, às 11h11min).    

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-109/fotos/anfibios-extincao-449892.shtml?foto=11p (consultado em 04/06/10, às 11h13min).    

http://www.youtube.com/watch?v=Xr8Ns1T9CHA (consultado em 04/06/10, às 11h14min).   

http://www.youtube.com/watch?v=hCjERSydVGw&feature=related (consultado em 04/06/10, às 11h29min).    

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/06/060618_saposaustraliarw.shtml (consultado em 04/06/10, às 11h30min).   

Avaliação

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.             

Peça para a turma montar cartazes com as ações gerais e individuais que podem favorecer a preservação das espécies de anfíbios. Em outro cartaz, peça para ilustrarem com desenhos a diversidade de cores dos anfíbios venenosos e relacionar com as cores de advertência que também usamos em nosso dia-a-dia.

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