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ALIMENTOS: CRENÇAS E TRADIÇÕES

 

23/11/2010

Autor e Coautor(es)
Delma Faria Shimamoto
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Cláudia Regina M. G. Fernandes

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Ser humano e saúde
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cultura e diversidade cultural
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Por meio desta aula, os alunos poderão:

. listar alguns tabus alimentares e suas origens culturais;

. conhecer algumas tradições alimentares e

. adotar atitudes de respeito para as crenças e tradições alimentares cultuadas pelas diferentes culturas.

Duração das atividades
01 h/a
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não são necessários.

Estratégias e recursos da aula

Professor, inicie a aula, questionando os alunos se já ouviram falar em tabus alimentares, o que são tabus alimentares, solicite exemplos de tabus alimentares, etc.

Em seguida, distribua este texto para a turma.

TABUS ALIMENTARES         

      Tabus alimentares são crenças que ouvimos desde a infância e geralmente se referem à alimentação e à combinação de certos tipos de alimento que seriam prejudiciais à saúde. Esse tipo de informação passa de pai para filho e, às vezes, não apresenta nenhuma verdade. Os tabus geralmente se originam da cultura de um povo ou de uma região e acabam se tornando "verdades".

       Alguns tabus têm suas origens na religião: os judeus não comem carne suína, alguns protestantes são adeptos das dietas vegetarianas, os católicos não comem carne vermelha na Sexta-Feira Santa. Em poucas regiões da Índia não se come carne de vaca. Para alguns hindus as vacas são sagradas porque a  vaca é simbolo da Terra, pois, segundo o hinduismo, dá tanto e não pede nada em troca.

      No Brasil, os tabus alimentares originaram da cultura portuguesa, como forma de reprimir o ato de comer demais. Para controlar o consumo de frutas e leite pelos escravos, os senhores das fazendas circulavam a máxima de que não se deve misturar manga ao leite, nem laranja, nem nenhuma outra fruta, sob risco de causar danos imprevisíveis. Que dizer então da cachaça com leite talha dentro da gente? O leite e também a carne eram considerados alimentos completos para o europeu. A idéia de misturá-los a qualquer outro revirava os estômagos estrangeiros e brasileiros.

     A frase nunca tive febre porque nunca comi frutas deve-se ao fato de que as frutas foram consideradas grandes vilãs da saúde, já que ficavam sempre expostas às intempéries e mudavam de sabor conforme o sol, vento e frio. Assim, desde a Idade Média, comer frutas exigia muito cuidado. Deviam-se colocar, no início das refeições, as frutas consideradas frias e putrescíveis, como cerejas, ameixas, damascos, melões. Maçãs, pêras e marmelos eram adequados para o final das refeições, porque tinham propriedades que impediam o alimento de voltar à boca, funcionando como uma prensa. No Brasil, os preceitos medievais acabaram por determinar que as frutas, de natureza fria e úmida, alterariam seus princípios quando esquentadas (pelo sol ou pelo lume), gerando enfermidades quando constatada a diferença de temperatura no interior do organismo, o que resultou em muita melancia quente, esquentamento, ou mesmo banana de manhã é ouro, ao meio-dia, prata, e de noite mata.

     É errado, entretanto, pensar que os tabus alimentares brasileiros estejam fixados nos tempos antigos. Há quem os respeite à risca. Outros não obedecem e nada lhes acontece. Pelo sim, pelo não, quem se atreve?

 Texto adaptado da Gazeta Mercantil disponível no site: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_noticias/boca_livre/id280901.htm 

I.  Professor, proponha aos alunos a seguinte questão:

1.Consultando o texto ou outras fontes de informação (sites, familiares, colegas, entre outros) descreva as crenças relacionadas aos alimentos ilustrados abaixo:   Fonte das ilustrações:   http://www.google.com.br (imagens) 

II. Professor, solicite parceria do professor de Matemática para a solução desta questão.

Na semana santa o consumo de peixes aumenta significativamente.

1. Solicite ao aluno pesquisar num mercado, supermercado, ou mesmo com os pais sobre o preço do peixe.

Peça para que registre as respostas no caderno.

a. Preço aproximado do peixe fora da época da semana santa:

b. Porcentagem de aumento do preço na semana santa:

c. Preço aproximado do peixe na semana santa:

d. A variação em reais do valor destes preços:  

e. Por que há aumento de preços do produto na semana santa:  

2. Peça ao aluno que pesquise junto a revistas, a familiares e outras pessoas católicas ou a sacerdotes católicos  por que os católicos comem carne de peixe e não consomem outro tipo de carne na semana santa. Em outras palavras, qual o significado desta prática?     

III. Solicite aos alunos analisarem as frases abaixo:

(  ) Beber água durante as refeições engorda.

(  ) Não se pode comer mais de dois ovos por semana.

(  ) Tomar banho depois do almoço faz mal.

(  ) Manga verde com sal faz mal.

(  ) Limão afina o sangue.

(  ) Comer banana reduz a cãibra.

(  ) Não se deve deitar após a refeição.   

1. Peça para o aluno assinalar aquelas que estão presentes no seu cotidiano.

2. Consultando os sites sugeridos, solicite ao aluno pesquisar se as alternativas acima constituem tabus ou verdades.  Sugestão de sites para pesquisa:

http://www.sonutricao.com.br/conteudo/mitoverdade/index.php?pg=1&

http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=708   

http://www.saudenarede.com.br/?p=av&id=Mitos_Sobre_Alimentacao

http://www.farmacia.med.br/estetica/noticias/38847/os-principais-mitos-sobre-nutricao-e-dieta      

Recursos Complementares
Avaliação

Professor:

Solicite aos alunos registrarem 05 informações que julgaram mais importantes no estudo dos tabus alimentares. Registre no quadro as mais frequentes e discuta com os alunos porque estas informações foram as mais frequentes.  (Uma das possíveis respostas pode ser porque são as que estão mais presentes no cotidiano dos alunos).

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