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OLHARES SOBRE A ARQUITETURA URBANA

 

18/08/2010

Autor e Coautor(es)
Soraia Cristina Cardoso Lelis
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elisabet Resende de Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Final Geografia Ambiente urbano, indústria e modo de vida
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Apreciação significativa em artes visuais
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ø  Experimentar a materialidade e a plasticidade da argila enquanto recurso plástico;

Ø  Observar a arquitetura da cidade nos trajetos urbanos;

 Ø  Conhecer parte da produção artística de Hélvio Lima que contempla o contexto urbano-arquitetônico;

Ø  Apreciar imagens de obras de arte que retratam a cidade e seu patrimônio arquitetônico;

Ø  Exercitar a prática da modelagem e da pintura;

 Ø  Realizar projetos em forma de croquis e desenhos de observação;

 Ø  Produzir plasticamente objetos tridimensionais em argila e guache, explorando os aspectos arquitônicos da cidade.  

Duração das atividades
• Cinco aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

    Croquis e desenhos de observação    

    Noções básicas de pintura  

Estratégias e recursos da aula

Aula 1  

 Ø  Providencie pranchetas, lápis e papel sulfite para os alunos e proponha um passeio no entorno da escola, contrastando as diferentes edificações que a margeiam.

* Conduza-os na volta ao quarteirão no qual a escola está inserida de modo a observar as características dos imóveis (antigo x moderno), cores, materiais utilizados,  detalhes de construção, sacadas, janelas, portas, espaço frontal, grades, portões, muros;

 Ø  Fale sobre arquitetura e urbanismo. Sugestão:

ARQUITETURA/ARQUITETÔNICO - [...] a arquitetura moderna não se exprime no monumento, no templo, no mausoléu; não aspira a dar forma sensível aos “eternos valores” nos quais se funda a sociedade dos homens, às “grandes ideias” que a dirigem. Ao contrário, seu domínio é o da vida de todo dia, dos atos através dos quais a cultura e a civilização se traduzem num modo de vida: a fábrica, o escritório, a casa, o teatro, a escola, e com esses todos os objetos que têm referência direta à prática da existência cotidiana. (ARGAN, Giulio Carlo. Projeto e Ensino. São Paulo: Editora Ática, 2001, p.163)

  URBANISMO – técnica de planificação arquitetônica, paisagística e saneadora de uma cidade, visando à distribuição e ocupação do espaço e principalmente a um melhor nível de vida. (ARTE no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 28º Fascículo, 1979. Coleção.)       

Ø  Solicite o registro em forma de croquis daquelas fachadas que mais causaram estranhamento ou empatia;

Ø  Registre o passeio com fotografias para retomada na aula seguinte.        

Aula 2

Ø  Apresente aos alunos as fotografias tiradas na aula anterior, solicitando que cada um socialize os croquis elaborados durante o passeio no entorno da escola, reconhecendo-os nas imagens coletadas com a máquina digital - percepção do objeto registrado  pelo colega (casa, prédio, imóvel comercial e/ou residencial);

 Ø  Construa com os alunos um painel com os croquis elaborados fazendo um paralelo com imagens de obras selecionadas previamente, nas quais o autor retrata a poética da cidade em seus aspectos arquitetônicos;

 Ø  Proponha a apreciação estética das imagens de obras produzidas pelo artista Hélvio  Lima, comentando o título, o ano de produção, a medida e a técnica utilizada.

 *Por estética entende-se a contemplação do objeto de arte, no sentido de que a educação estética busca a formação de um novo e crítico olhar.

 Hélvio Lima, Ciranda na Praça, 2006. Aquarela e desenho. Técnica mista Foto: Maricele Vilela Miguel Vannucci  Fonte: Acervo do Artista    

Hélvio Lima, Florais na Praça Clarimundo Carneiro, 2005. Acrílica sobre Tela.  Foto: Maricele Vilela Miguel Vannucci Fonte: Acervo do artista

Hélvio Lima, Dominical, 2001. Aquarela. Técnica mista.  Foto: Maricele Vilela Miguel Vannucci. Fonte: Acervo do artista   

 Hélvio Lima, Coreto, 2006. Desenho técnica mista sobre papel, 60x 90 cm.  Foto: Maricele Vilela Miguel Vannucci Fonte: Acervo Hospital Santa Catarina

Hélvio Lima, Ciranda e Coreto, 2000. Desenho e aquarela. Técnica mista Foto: Maricele Vilela Miguel Vannucci  Fonte: Acervo do artista   

  Ø  Sobre o autor das obras:

  Nas artes plásticas, Hélvio Lima é sinônimo de talento. Já fez mais de quarenta exposições individuais e conquistou cerca de trinta prêmios nacionais e internacionais. Suas pinceladas vão, aos poucos, sendo reconhecidas por diferentes apreciadores de arte traduzindo o seu mundo interior. O artista vai revelando sua arte ao mundo, ao retratar figuras humanas, cenas cotidianas, paisagens do lugar onde vive, o casario em torno de si, o cerrado com seus pequizeiros e jatobás, juritis e tamanduás. Dessa forma, a obra de Hélvio Lima acumula admiradores e consolida seu nome no cenário artístico brasileiro. De acordo com Queiroz (1981),“Hélvio Lima se define perante público, crítica e mercado, como um artista de forte personalidade, que se consagra no panorama artístico nacional. É arte de artista sensível e criativo, sem outra escola ou filiação que a própria vida.”   

Residente em Uberlândia desde seu nascimento, Hélvio Lima formou-se no curso de Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da então, Universidade de Uberlândia, em 1973. Apesar de autodidata no campo das artes, foi sua sensibilidade que o levou a desenvolver os três princípios básicos do desenho e da pintura, a linha, a cor e a composição, transpondo suas emoções através de traços estilizados e cores vivas que, por vezes, cedem espaço a tonalidades mais esmaecidas.

Fonte: Ensaio: Caminhando com Hélvio Lima: formas e cores no Coreto de Uberlândia. Autoria: Maricele Vilela Miguel Vannucci e Olaia Alves Cruvinel.  Acervo: II CDRom do Núcleo de Pesquisa em Ensino de Artes – NUPEA/UFU, 2007.       

 Aula 3

 Ø  Prepare as mesas da sala de aula, forrando-as com jornal;

 Ø  Disponibilize vasilhas de margarina com água, facas sem corte, palitos de picolé e argila (limpa e marombada – sem bolhas de ar e pedras);

* O que é ARGILA?

 Substância terrosa de consistência maleável e macia, bastante usada em modelagem e cerâmica em geral. (A ARTE DE EDUCAR – Cartilha de Arte e Educação para Professores do Ensino Fundamental e Médio, Antonio Bellini Editora & Cultura, São Paulo: 2003, p. 163).

 A Argila é formada pela alteração de certas rochas, como as que tem feldspato; a argila pode ser encontrada próxima de rios, muitas vezes formando barrancos nas margens. Apresenta-se nas cores branca e vermelha.  

http://pt.wikipedia.org/wiki/Argila 

Ø  Apresente o material e convide seus alunos a modelarem um objeto arquitetônico tridimensional para a composição/construção de uma maquete;

Ø  Explique o que é tridimensionalidade:

Diz-se daquilo que comporta três dimensões, isto é, comprimento, largura e altura. (A ARTE DE EDUCAR – Cartilha de Arte e Educação para Professores do Ensino Fundamental e Médio, Antonio Bellini Editora & Cultura, São Paulo: 2003, p. 163).  

 Ø  Deixe que os alunos manipulem a massa de argila enquanto pensam na proposta de trabalho e no objeto a ser criado;

Ø  Mostre como se corta o bloco de argila (com barbante fino), como se modela, como se alisa (dedos molhados e/ou esponja) e como se trabalha com sulcos e texturas (usando palitos de dente ou picolé ou qualquer objeto que, apertado contra a argila forme uma impressão/marca, provocando a textura ou aspereza;

 Ø   Forre as prateleiras com jornal e solicite aos alunos para que coloquem os objetos para secar em local seguro;

Modelagem em argila – Alunos do 5ºAno 2009, ESEBA-UFU Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis  

 Ø  Organize o espaço da sala de aula, providenciando junto com os alunos a limpeza dos utensílios e mobiliário.       

   Aula 4  

 Ø  Prepare novamente as mesas forrando-as com jornal;

Ø  Providencie pincéis, tinta guache em cores variadas, vasilhas com água e papel toalha;

Ø  Solicite aos alunos para que peguem o objeto modelado na aula anterior e realizem a pintura com guache sobre eles;

Ø  Coloque os objetos para secar em local seguro;

Ø  Organize o espaço da sala de aula, providenciando junto com os alunos a limpeza dos utensílios e mobiliário.       

 Aula 5   

Ø  Proponha a construção de uma maquete coletiva composta pelas edificações/objetos arquitetônicos tridimensionais criados;

 Ø  Fale sobre o que é uma maquete. Sugestão:

MAQUETE – pequeno modelo preliminar de uma obra escultórica, geralmente moldado em argila ou cera. Trata-se de um esboço mais grosseiro que um bozzeto -  termo italiano para designar, na pintura ou na escultura, um esboço em escala reduzida; maquete também designa um modelo reduzido de obra de arquitetura ou engenharia. (CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 329)    

* Provoque a reflexão e os olhares sobre a arquitetura urbana imagética e utópica construída coletivamente pelo grupo, ressaltando as características de cada objeto criado;

Construção de Maquete: Olhares sobre a arquitetura urbana – Alunos do 5ºAno 2009, ESEBA-UFU

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis  

 Ø Observe se houve diálogo/referência nas produções poéticas criadas em argila e guache com as imagens de obras apresentadas e os croquis elaborados no passeio pelo entorno da escola.

Ø  Solicite um nome/título para a construção coletiva da maquete;

 Ø  Exponha a proposta artística para a comunidade escolar;

 Ø  Proponha o desenho de observação da maquete em giz de cera sobre papel sulfite A4.   

Recursos Complementares     

CROQUI – 1 Esboço de desenho ou pintura. 2 Representação gráfica; esboço. (ROCHA, Ruth. Minidicionário. São Paulo: Scipione, 1996, p. 178)   EDIFICAÇÃO – construção. (BUENO, Francisco de Oliveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1984, p. 389)   

GUACHE (fr., gouache) – forma opaca de tinta a base de água. Diversamente da aquarela, os pigmentos do guache são ligados com cola, e os tons mais claros obtém-se pela adição de pigmento branco. (CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 241)  

 IMAGÉTICO - Imagético – adj. (neol.) Que se exprime por meio de imagens. http://imagetico.blogspot.com/   

 PLASTICIDADE (art. Plást.) – qualidade de adquirir formas com sentido de relevo. (ARTE no Brasil, 22º Fascículo, 1979. Coleção)         

 

Recursos Complementares

CROQUI – 1 Esboço de desenho ou pintura. 2 Representação gráfica; esboço. (ROCHA, Ruth. Minidicionário. São Paulo: Scipione, 1996, p. 178)

  EDIFICAÇÃO – construção. (BUENO, Francisco de Oliveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1984, p. 389)  ]

 GUACHE (fr., gouache) – forma opaca de tinta a base de água. Diversamente da aquarela, os pigmentos do guache são ligados com cola, e os tons mais claros obtém-se pela adição de pigmento branco. (CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 241)   IMAGÉTICO - Imagético – adj. (neol.) Que se exprime por meio de imagens. http://imagetico.blogspot.com/

  PLASTICIDADE (art. Plást.) – qualidade de adquirir formas com sentido de relevo. (ARTE no Brasil, 22º Fascículo, 1979. Coleção)

Avaliação

  A avaliação, nesta proposta, será realizada durante o processo teórico plástico desenvolvido nas aulas, por meio de avaliação contínua, feedback e autoavaliação, tendo como enfoques: a análise da produção poética visual dos alunos, a potencialização de projetos gráficos através de croquis e desenhos de observação, a aprendizagem da técnica da modelagem em argila, a apreensão/domínio dos conceitos estudados – arquitetura, maquete, urbanismo e tridimensionalidade, bem como a capacidade de absorver as informações artísticas e estéticas contempladas nas imagens de obras apreciadas.  

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Leticia mello, amy winehouse , Rio Grande do Sul - disse:
    leticia_ph15@hotmail.com

    20/10/2010

    Quatro estrelas

    É,pode-se dizer que é muito interessante,agradeço pela ajuda que tive neste site,abraços,disponha.


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