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Sobre o gênero discursivo - carta do leitor

 

03/08/2010

Autor e Coautor(es)
LAZUITA GORETTI DE OLIVEIRA
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: modos de organização dos discursos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer as características estruturais e funcionais do gênero carta do leitor: especificação do o assunto,  objetivo,  destinatário e escolha do tipo de linguagem que será usado (familiar informal ou impessoal formal);
  • conhecer e empregar recursos linguísticos e conectivos próprios da argumentação;
  • produzir um texto argumentativo – carta do leitor- a partir de notícia previamente lida e analisada.
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Estrutura básica do texto argumentativo.
  • Argumentos comos recursos utilizados em um texto para justificar uma afirmação  ou para convencer alguém a mudar de opinião ou de comportamento.
  • Argumentação em diferentes gêneros textuais orais ou escritos.  
Estratégias e recursos da aula
  • utilização do laboratório de informática e sala de vídeo;
  • atividades realizadas em grupo ou duplas de alunos;
  • utilização de textos veiculados na internet.

Aula 01 (50 minutos)

As cartas de leitores possibilitam  medir o grau de sucesso dos artigos publicados nos jornais, visto que os leitores escrevem reagindo, positiva ou negativamente, ao que leram. Por meio desse gênero,  os leitores interagem com jornais e revistas, dando sua opinião e sugestões a respeito dos mais variados assuntos. As cartas de leitores constituem, sobretudo, um dispositivo eficaz de divulgação de problemas, por exemplo, para se fazer denúncias de responsáveis por mal serviços prestados à sociedade.

Atividade

1. O professor deverá levar para sala de aula algumas revistas, tais como Veja, Superinteressante,  Época, etc., para que os alunos, em grupo, leiam a seção  “carta do leitor”.

2. O professor deverá solicitar aos alunos que comentem sobre as cartas lidas em relação ao assunto e à estrutura do texto.

Aula 02 ( 50 minutos) 

Atividade

1. O professor deverá reproduzir para os alunos – xerocopiar – o artigo de Stephen Kanitz, “O poder da Validação”, publicado na Revista Veja – junho / 2001.

Texto

O poder da validação

Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.

Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.

Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.

Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.

Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.

Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".

Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Stephen Kanitz

Artigo publicado na Revista Veja, edição 1705, ano 34, nº 24, 20 de junho de 2001, p.22

Disponível em:

http://www.kanitz.com.br/veja/o_poder_da_validacao.asp

STEPHEN KANITZ, consultor de empresas e conferencista, vem realizando seminários em grandes empresas no Brasil e no exterior. Já realizou mais de 500 palestras nos últimos 10 anos. Mestre em Administração de Empresas pela Harvard University, foi professor Titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.Criador de Melhores e Maiores da Revista Exame, avaliou até 1995 as 1000 maiores empresas do país.Sua experiência como consultor lhe rendeu vários prêmios.

Disponível em:

http://2.bp.blogspot.com/_m72vpnhZJMY/R_zbHP8vcfI/AAAAAAAAAGs/JUp0vlQrwMc/s400/kanitz.jpg    

2. Após a leitura oral do texto, feita pelo professor, os alunos deverão, em duplas, responder ás questões propostas.

3. Questões sobre o texto.

a.  O texto lido é um artigo de opinião. Onde, geralmente, é veiculado esse gênero textual?

b. Segundo Kanitz, “todo mundo é inseguro, sem exceção”. Qual é o primeiro argumento do texto que apóia essa afirmação?

c. Para defender sua  opinião, o autor utiliza  um argumento de autoridade – traz para o texto  a voz de pessoas públicas importantes. Localize esse argumento no texto e comente-o.

d. Em um artigo de opinião, para defender o seu ponto de vista, o autor analisa  uma série de fatores relacionados ao assunto, destacando diferentes discursos.

Na introdução, o articulista geralmente apresenta a ideia principal (ou tese) que será desenvolvida.

No desenvolvimento, ele procura apresentar argumentos – razões provas, raciocínios – que fundamentam a idéia principal, de modo que o leitor considere coerente o ponto de vista defendido.

No último ou nos últimos parágrafos do texto, o autor deve apresentar uma conclusão, a respeito do assunto discutido, podendo retomar e reforçar a ideia principal.

Faça um esquema do texto lido, identificando a estrutura apresentada.

Aula 03 (50 minutos) 

Atividade

1.  O professor deverá reproduzir – xerocopiar - para os alunos  os textos  apresentados na sequência  que são carta de leitores, publicadas na Revista Veja, em resposta ao artigo “O poder da validação” de Stephen Kanitz, analisado na aula anterior.

O Poder da Validação 

Caro Stephen Kanitz, Desejo felicitá-lo por seu artigo "O Poder da Validação". Ofereço-lhe, assim, minha "validação", o meu "valeu" pelo seu artigo tão bem interpretado, tão humanizador e tão verdadeiro. Quem não precisa de uma palavra de apoio? Com admiração, Joanita. (Embaixada do Brasil em Abidjan, Costa do Marfim, Africa Ocidental)

Stephen, estou te validando hoje. Valeu, Stephen, valeu, seu artigo na Veja, valeu, meu dedão está para cima... Abraços Nahor Boa tarde!

Meus cumprimentos pelo artigo "O poder da validação" na revista Veja. Acho importante um elogio bem colocado, desde que merecido, um apoio para quem necessita, um estímulo, um incentivo para um talento escondido. Faz parte da vida reconhecer coisas boas nas pessoas. Parabéns, Sr. Kanitz. Valeu. Um dedão para cima para o senhor. Roberto J. G. Unger

Quem tem a sabedoria para escrever um artigo desse naipe, somente pode se sentir inseguro pela própria condição de humano. Sou leitora de VEJA e nunca me identifiquei tanto com um artigo, ao ponto, só para VALIDAR, de enviar este e-mail, a fim de parabenizá-lo pela sensibilidade e visão real do que é viver com qualidade. Acrescento mais: o ato e o hábito de validar acaba tornando seguro não só quem foi validado, mas, igualmente, quem valida, até porque acredito que retorna o que cada um irradia. Comigo é assim. Eneida Dias de Miranda

Prezado Sr. Stephen Kanitz, É com um misto de prazer e admiração que invisto alguns minutos do meu horário de almoço para, pela primeira vez, parabenizá-lo por seus artigos na revista Veja. Não sei se é uma feliz coincidência, mas não li, ainda, um artigo seu em que não concordasse na íntegra; é sempre prazeiroso ler alguém que "fala" de maneira tão clara e direta, sem o emprego de expressões e palavras complicadas. Oxalá todos se expressassem de forma tão direta e sem o uso de idéias e expressões tão complicadas apenas com a itenção de mater o "status". Sou Administrador por formação e me sinto muito orgulhoso por saber que pertenço a uma profissão na qual o Sr. também faz parte. Obrigado por tornar a leitura de uma página tão prazeirosa Sergio Kill

Sempre que tenho em mãos a Revista Veja , vou direto ao súmario para saber se entre os colunistas da semana consta o Ponto de Vista de Stephen Kanitz . Parabéns , adoro seus artigos , são humanos e nos leva a refletir sobre nossa conduta e nosso comportamento. Obrigado , continue nos dando este prazer. Benedito Ronaldo da Silva

Disponíveis em:

http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm 

2. Após a leitura dos textos, realizada por alunos diferentes, eles deverão analisá-las, em duplas.

3. Questões sobre o texto: 

a. Discuta com seu colega: quais os aspectos que caracterizam formalmente uma carta?

b. O gênero  cartas dos leitores, as quais mostram opiniões e sugestões; debatem os argumentos levantados nos artigos e fazem críticas a respeito; trazem perguntas, reflexões, elogios, incentivos, etc.

Analise cada uma das cartas, procurando identificar a intenção do autor/leitor.

c.  Sabe-se que não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser as que já são preconizadas, ou seja, recomendadas ao escrevermos a alguém.  Entretanto, é importante que se procure: especificar o assunto com brevidade; traçar  previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater); escrever em uma linguagem clara, precisa, principalmente, porque sua carta não será publicada.

Faça uma análise das cartas lidas e verifique se elas foram elaboradas  seguindo esta estruturação.

d. Em uma carta do leitor, a linguagem pode ser pessoal - com emprego de pronomes e verbos em 1ª pessoa -  ou impessoal  - com emprego de  pronomes e verbos na 3ª pessoa -  ou ainda se pode utilizar os dois tipos de linguagem. A menor ou maior impessoalidade depende da intenção do autor: protestar, brincar ou impressionar.

As características do gênero cartas do leitor: texto com intencionalidade persuasiva; com formato semelhante ao da carta pessoal, apresentando data, vocativo, corpo do texto, expressão cordial de despedida, assinatura, cidade de origem.

Com base nas cartas lidas, comente as afirmações acima.

Aula 04  (50 minutos)

Atividade

1. O professor deverá reproduzir – xerocopiar- para os alunos o artigo de opinião “Se todas fossem iguais a você” de Gilberto Dimenstein, publicado na Folha Online em 22 /04/2010.

Texto

Se todas fossem iguais a você

A jornalista Vanessa Cabral é uma mãe de classe que média que resolveu matricular seus dois filhos na escola pública (brigadeiro Faria Lima) mais próxima de sua casa, em São Paulo. Muita gente disse que ela estava com algum problema psicológico. A partir daí, montou um blog para relatar sua experiência --o detalhamento está no www.catracalivre.com.br 

Além de montar a blog (de altíssima qualidade, aliás), entrou no conselho da escola e fez um acerto na empresa em que trabalha para ter mais tempo e acompanhar melhor a vida escolar dos filhos. Não é à toa que muito especialista diz que a escola pública perdeu qualidade quando os mais ricos foram para os colégios particulares.

Está aí um dos jeitos de se melhorar, de forma consistente, a educação pública: a participação dos pais, capazes de pressionar a escola e os governantes. Não só pressionar, mas se envolver no aprendizado dos filhos. Para mim, isso é mais importante, muito mais importante, que qualquer reforma educacional.

Daí acredito que se poderia ajudar muito as crianças se cada escola pública tivesse um coordenador para conversar com os pais e com a comunidade, experiência que tem funcionado muito bem em redes públicas dos Estados Unidos e em exemplos isolados no Brasil.

Disponível em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u724232.shtml  

Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

Disponível em:

http://durodrigues.files.wordpress.com/2009/09/gilberto-dimenstein.jpg 

2.  Após a leitura oral do texto, o professor entregar  uma “carta do leitor” – xerocopiada -  em resposta ao artigo de  Gilberto Dimenstein, e  fazer a leitura desse texto para os alunos.

Segundo Michel de Montaigne, Todos estão sujeitos a dizer tolices; o mal está em as enunciar com pretensão. Em relação ao discurso educacional, pode-se dizer que algumas tolices atualmente em voga pecam por vezes por serem obviedades travestidas de raciocínios elaborados, como aquela que diz que "o professor deve saber despertar a atenção do aluno", outras por simplesmente consistirem em paralogismos como "aprender a aprender". Mas há outras ainda que têm sua aceitação generalizada respaldada na falta reflexão sobre ela por parte da maioria das pessoas.  

O artigo do Sr. Gilberto Dimenstein tem no mínimo dois defeitos evidentes, o primeiro talvez até menos grave, que é o de tentar generalizar um caso de exceção: embora possa até ser louvável em um certo contexto a atitude da senhora jornalista em questão, quantos dos pais de alunos de escola pública (pessoas que não tiveram uma formação mais profunda e trabalham de faxineiros, seguranças, balconistas etc.) poderiam ter a mesma disponibilidade que ela? O outro defeito, que creio mais grave, é o de assumir um slogan como uma verdade absoluta. Pois a ideia de que o bom desempenho dos alunos está ligada ao envolvimento da família deve ser relativizada. Talvez um dos grandes problemas da escola hoje é justamente uma participação exacerbada dos pais. Sou professor de uma das melhores escolas públicas do Estado, localizada no centro de São Paulo, onde praticamente não temos participação dos pais (a não ser muitas vezes por meio de convocação) e mesmo assim a escola funciona. Sou professor de filosofia e sei que quem sabe dar aula de minha matéria sou eu. Espero que os pais dos alunos acompanhem e incentivem seu filhos, mas não acredito, e não teria motivos para isso, de que sua influência mais direta melhoraria substancialmente a prática educativa.

Joy Nunes da Silva Barros – em 08 /05 /2010.

Disponível em:

http://comentarios.folha.com.br/comentarios?comment=26089&site=folhaonline&skin=folhaonline 

3. O professor deverá apresentar aos alunos a seguinte proposta de produção de textos:

Escreva uma carta para ser publicada na Folha Online, em resposta ao  artigo de Gilberto Dimenstein “Se todas fossem iguais a você”, assim como fez o leitor Joy Nunes da Silva Barros, professor.

Posicione-se a respeito do assunto, a partir de sua condição de aluno.

Procure especificar o assunto com brevidade; traçar  previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater); escrever em uma linguagem clara, precisa, principalmente, porque sua carta não será publicada.

O seu texto deverá lido em sala de aula e entregue ao professor para correção e apreciação.                  

Recursos Complementares

O professor poderá levar os alunos  ao laboratório de informática para conhecerem o gênero “carta do leitor” on line. A seguir, os alunos deverão comparar  as características do gênero estudado em suportes diferentes.

Disponível em:

http://wp.clicrbs.com.br/sembarreiras/2010/01/08/carta-do-leitor/ 

http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/cartas-leitor.htm 

http://www.paginazero.com.br/site/cartas-do-leitor.html?start=10 

Avaliação

Em relação ao estudo do gênero "Carta do leitor", os alunos serão avaliados coletivamente por meio das atividades realizadas em grupo ou em duplas, e, individualmente, por meio da produção de uma carta  em resposta ao artigo de Gilberto Dimenstein "Se todas fossem iguais a você", publicado na Folha Online em 22/04/2010.

Opinião de quem acessou

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