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Reconhecendo, analisando e produzindo intertextos

 

22/06/2010

Autor e Coautor(es)
WALLESKA BERNARDINO SILVA
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Análise linguística
Ensino Médio Língua Portuguesa Relações sociopragmáticas e discursivas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

  • Analisar efeitos de sentido provocados pelos tipos de intertextos;
  • propor uma pesquisa na comunidade escolar para perceber capacidade dos sujeitos em reconhecer intertextos que circulam na sociedade;
  • produzir intertextos por meio da criação de paródias.  
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

  • Noção de intertextualidade e os tipos de intertextos, especialmente a paródia.
  • Gênero relatório.
Estratégias e recursos da aula

Estratégias:

  • atividades em grupos;
  • apresentação oral de paródias;
  • realização de pesquisa;
  • construção coletiva de relatório.   

Recursos:

  • xerocópias.   

Aula 1

Atividade 1 

Os alunos serão divididos em grupos de até 5 pessoas e receberão o xerox de diferentes intertextos. Cada grupo produzirá uma paródia com a finalidade de explicar os sentidos possibilitados pelos intertextos que receberem.   

GRUPO 1

http://blogvisao.files.wordpress.com/2007/09/charge-001-etica-quinho-thumb.jpg 

GRUPO 2

http://3.bp.blogspot.com/_FHPv_76soOk/SOA91GIETjI/AAAAAAAAABw/LxfLJxnuTVU/s400/moca.jpg 

GRUPO 3

http://www.rostinhosbonitos.com/2008/09/convites-de-casamento-esquisitssimos.html 

GRUPO 4

http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno09-02(2).gif  

GRUPO 5

http://2.bp.blogspot.com/_8Us7czZwmqg/SgASbGmX52I/AAAAAAAACC4/0AQfeuluy0Y/s400/charge2009-atchim.jpg 

GRUPO 6

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/images/DukeLost.jpg 

GRUPO 7

http://3.bp.blogspot.com/_bjQmX2LXb0I/S1C_m7lhoMI/AAAAAAAAAhU/wsWddfHQQkU/s320/charge-lula.jpg 

Atividade 2   

Depois de produzirem as paródias, os alunos deverão apresentá-las aos colegas. Caso o trabalho fique rico, o professor pode propor uma apresentação dos alunos na hora do recreio.   

Aula 2

Atividade   

Nesta aula, os alunos desenvolverão um questionário para ser aplicado à comunidade escolar, a fim de verificar se a comunidade consegue perceber a intertextualidade. Importante: professor, oriente seus alunos na produção do questionário. Sugerimos alguns textos:   

a)  “Yes, nós temos urânio”

 Título da reportagem veiculada na Revista Superinteressante, edição 227, junho de 2006, por Marcelo Bortoloti. Trata-se do desenvolvimento do programa nuclear brasileiro por meio da inauguração da primeira fábrica brasileira de enriquecimento de urânio em Rezendo, estado do Rio de Janeiro.   

O título da reportagem “Yes, nós temos urânio” dialoga com a composição de Braguinha-Alberto Ribeiro, “Yes, nós temos banana”, música muito conhecida na voz de Carmem Miranda. A música exalta a farta riqueza brasileira, por meio dos produtos banana, café, algodão, mate e ouro. Instaura implicitamente uma provocação aos países que importam nossos produtos, já que as condições ambientais destas nações não permitem a produção de “nossas riquezas”.   

O autor da reportagem aproveita-se de um texto existente e partilhado por interlocutores brasileiros e estrangeiros, para satirizar todos que não acreditavam na capacidade de o Brasil produzir energia nuclear, principalmente a comunidade internacional que se preocupa com a possibilidade de estar diante de uma nova potência atômica.  

b)

http://www.juniao.com.br/weblog/archives/charge_cartum/index.html           

A charge de Junião remete-nos à famosa tela O grito, de Edvard Munch. Entretanto, essa retomada de um texto já existente se faz por meio de uma crítica. A charge foi criada na época de um acontecimento específico: uma pane na internet no estado de São Paulo. Isso significou um caos, pois a população não podia ter acesso à rede. Foram prejudicados vários serviços públicos e empresas privadas. Assim, Junião aproveitou-se da imagem de Edvard Munch que evidencia um homem desfigurado cuja expressão fisionômica denota pânico para mostrar sentimento parecido dos paulistas e paulistanos diante a crise na internet.

http://romerioromulo.files.wordpress.com/2008/06/munch_o_grito.jpg 

c)

http://www.webartigos.com/content_images/sus-charge.jpg    

Esta charge retrata o descaso com que a saúde pública é tratada no Brasil. Ela dialoga com o inesquecível momento de Jesus sendo crucificado. Jesus, uma pessoa sem maldades ou erros, acabou vítima de pessoas inescrupulosas, assim como a maioria dos brasileiros que pagam em dia seus impostos e, nos momentos que mais precisam de receber assistência, acabam também vítimas de um sistema governamental burocrático e ineficiente.       

Terminada a pesquisa, os alunos deverão reunir os dados coletados, transformá-los em porcentagens e redigir coletivamente um relatório para mostrar como a intertextualidade é percebida pela comunidade escolar.  

Recursos Complementares

Para leitura do professor:   

Blog sobre intertextualidade: http://drikamil-adriana.blogspot.com/    

CONSOLARO, Hélio. Intertextualidade: um rio com discurso. Disponível em: http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=literatura/docs/intertext    

MAIA, Maria Cristina de Mota. Intertextualidade. Disponível em: http://acd.ufrj.br/~pead/tema02/intertextualidade2.htm    

PALMA, Dieli Vesaro; TURAZZA, Jeni Silva. Indeterminação, intertextualidade, pensar figurado e educação linguística. In: Revista Eletrônica Via Litterae – ISSN 2176-6800. Disponível em: http://www.unucseh.ueg.br/vialitterae/assets/files/volume_revista/vl_v1_n1/2-PALMA_E_TURAZZA_Indeterminacao_e_intertextualidade.pdf      

VALENTE, André. Intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiática e literária: um encontro luso-brasileiro. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6694.pdf    

ZANI, Ricardo. Intertextualidade: considerações em torno do dialogismo. In: Em Questão, Vol. 9, No 1 (2003). Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/viewArticle/65 

Avaliação

A avaliação constará basicamente da construção e apresentação de paródias sobre os intertextos solicitados. Nesta produção, o professor poderá avaliar a aprendizagem do aluno não só em relação ao entendimento do que seja um intertexto, mas, sobretudo, a capacidade discente de elaborar sentidos a partir de uma relação intertextual. Para constar na avaliação, há também o desenvolvimento da pesquisa na comunidade escolar que possibilitará ao professor trabalhar outros aspectos como organização, trabalho em equipe, participação e colaboração.

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