Ø  Apreciar obras de arte contemporânea em exposição;

 Ø  Conhecer uma galeria - espaço cultural e promotor de arte, saber os modos de se proceder dentro de uma galeria de arte,  transitar de forma adequada no espaço físico da galeria e respeitar as regras para visitação;

Ø  Alargar o conhecimento sobre obra, artista, autoria, exposição;

Ø  Descobrir a fotografia como linguagem plástica contemporânea;

Ø  Trabalhar de forma interdisciplinar com outras áreas de conhecimento;

Ø Relatar a visita monitorada à galeria através de filmagens, fotografias e apresentação para a  comunidade escolar.

·         Exercícios de leitura/recepção/apreciação de obras e imagens de obras.

Aulas 1, 2 e 3 

Ø  Providencie anteriormente:

 *o ônibus e a autorização dos pais e/ou responsáveis pelos alunos para o trabalho de campo na Galeria Ido Finotti, no Centro Administrativo;

 *a troca de horários com os demais professores e a possível participação destes no trabalho de campo;

 *a autorização da direção escolar para a proposta extraescola;

 *a aprovação da visita às dependências da Galeria Ido Finotti, pelo responsável por este espaço (se possível, convide um dos artistas com obra exposta na galeria para dialogar com os alunos);

*Fale com os alunos sobre o local escolhido para a pesquisa;

*Envolva professores de outras áreas de conhecimento a fim de trabalhar de forma interdisciplinar nesta proposta. Ex. Ciências – Vida e Ambiente (a questão da não preservação e cortes ilegais de árvores); História – Relações Sociais - a natureza e a terra (a miséria e a pobreza dividindo o espaço da cidade); Geografia - Ambientalismo:  pensar e agir (poluição visual urbana nas placas de propaganda);   Língua Portuguesa - Língua oral e escrita  (a escrita  equivocada nas placas que poluem a cidade (postes e muros);

 Ø  Organize a/s turma/s e professores acompanhantes para a entrada no ônibus;

Ø  Acompanhe os alunos no trajeto da escola à galeria, ressaltando a importância da proposta e as possibilidades de construção de novos conhecimentos;

 Ø  Favoreça o diálogo dos alunos com os artistas e/ou monitores da Ação Educativa (os artistas expositores Manuel Rocha Neto e Francesca Matarazzo aceitaram o convite para receber os alunos e falar sobre suas poéticas);

Ø  Proponha o registro através de filmagem ou gravação do diálogo com os artistas;

Ø  Trabalhe de forma interdisciplinar com outras áreas de conhecimento (História, Geografia, Ciências, Língua Portuguesa) aproveitando o enfoque dado pelos artistas expositores;

Ø  Destaque o foco da pesquisa desenvolvida pelos artistas Beatriz Rauscher, Francesca Matarazzo e Manuel Rocha Neto: a pobreza, a miséria, a destruição, o corte ilegal de árvores a falta de preservação e indiferença dos poderes públicos com os problemas sociais da cidade e da população;

Ø  Fale sobre as diferentes formas utilizadas pelos artistas para  trabalhar a linguagem artística da fotografia (computação gráfica, plotagens, montagens, fotos artísticas e com interferência na imagem - fotomontagem, manipulação digital);  

    *Algumas imagens do espaço galeria visitado, obras e artistas:  

 Diálogo com o artista plástico Manuel Rocha Neto - Alunos do 4º Ano 2008/ESEBA-UFU

Galeria Ido Finotti – Exposição Inventários Urbanos

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis

Beatriz Rauscher (25 fotografias de 80 x 35 cm cada, impressas em papel fotográfico, justapostas e coladas na parede acima de 160 cm).

http://www.anpap.org.br/2008/artigos/146.pdf    

Diálogo com a artista plástica Francesca Matarazzo - Alunos 4º Ano 2008/ESEBA-UFU

Galeria Ido Finotti – Exposição Inventários Urbanos

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis

*Obra ao fundo da imagem:

 Francesca Gargiulo, bedroom e playground; fotografias digitais impressas sobre vinil adesivo com laminação fosca, 80 x 210 cm, 2006.

 http://www.anpap.org.br/2008/artigos/146.pdf     

Manuel Rocha Neto, fotografia e manipulação digital, projeção aproximada de 100 x 220 cm, 2007.

 http://www.anpap.org.br/2008/artigos/146.pdf   

 Ø  Organize as turmas para o retorno à escola.     

Aula 4 

Ø    Converse com os alunos sobre a visita à Galeria Ido Finotti e comente as obras em exposição;

Ø    Projete as filmagens feitas na pesquisa de campo – visita monitorada à Galeria Ido Finotti, proporcionando aos alunos uma retrospectiva para subsidiar as reflexões (é importante retomar o trabalho também para contemplar os alunos faltosos na atividade);

Ø    Comente o trabalho de visita à galeria de forma apreciativa e avaliativa;

Ø    Promova um momento para a troca de fotografias entre alunos e professor: seleção, organização e montagem de um arquivo visando a construção coletiva de um Banco de Imagens em CD (Peça ajuda aos professores e/ou técnicos do Laboratório de Informática).   

Aula 5   

Ø  Leia  com os alunos o artigo de jornal: Galeria Ido Finotti recebe exposição Inventários Urbanos

 http://www.uberlandia.mg.gov.br/noticia.php?id=2277    

Ø  Destaque a Arte Contemporânea como foco das obras expostas na Galeria Ido Finotti. Sugestão:

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=354&lst_palavras=&cd_idioma=28555&cd_item=8   

 Ø  Proponha aos alunos a exibição para a comunidade escolar  das imagens da atividade desenvolvida , montando com a  turma uma apresentação do trabalho durante o recreio;

Ø  Confeccione com os alunos os cartazes para convite a todos os alunos do turno, objetivando a divulgação do recreio cultural junto à comunidade escolar.

 Aula 6

Ø  Organize com os alunos a apresentação do trabalho e divida as funções, prevendo o tempo de duração (10 minutos);

Ø  Solicite aos alunos a construção de placas com dizeres contrários aos da exposição: "Corta-se árvores 9987 6542"

Ø   Realize o ensaio e providencie os encaminhamentos necessários para a apresentação do trabalho no Recreio Cultural da escola ,na data agendada/combinada.

FOTOGRAFIA – Técnica industrial de captação e reprodução, em emulsões sensíveis de imagens formadas no interior de uma câmara escura. O processo fotográfico foi inventado nos anos trinta do século XIX, por Talbot, na Inglaterra, Niepce e Daguerre, na França. A primeira máquina fotográfica, o daguerreótipo, patenteada por Daguerre em 1839, tornou-se um  instrumento –preciso e acessível de reprodução de imagens, que foi usado por importantes artistas fotógrafos como Nadar, Carjat e Lê Gray. O fotógrafo Disdéri foi o primeiro a difundir a fotografia como produto de cultura em massa, inventando o cartão de visita, que substituiu a pintura do retrato convencional. A fotografia foi questionada por artistas acadêmicos, que julgaram esse instrumento de captação da realidade como uma ameaça à pintura. Mas a fotografia foi usada pelos artistas impressionistas e pelos artistas da vanguarda européia (cubistas, dadaístas e  surrealistas). Os dadaístas alemães inventaram a fotomontagem (colagem de fragmentos de fotografias), usada como provocação e instrumento artístico de ação política e de crítica social. Posteriormente,  a fotografia foi utilizada também pelos artistas pop e hiperrealistas, na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, a fotografia explodiu nos setenta do século passado, afirmando-se como obra de arte autônoma ou como audiovisual, através do trabalho de Miguel Aun, Beatriz Dantas, George Helt, entre outros. (SANTOS, Denise. Orientações Didáticas em Arte Educação. Belo Horizonte: C/Arte: FHC/Fumec, 2002. p.84)      

O trabalho de campo em museus e galerias de arte como ação educativa é um instrumento rico para a construção de um percurso criador informado e contextualizado à produção artística e ao ensino-aprendizagem em arte. Neste sentido, a avaliação se dá através de diálogos e autoavaliação à luz das atividades e reflexões propostas a fim de se verificar o grau de interesse e apreensão do conteúdo investigado, a capacidade de trabalho em grupo e o comportamento adquirido dentro e fora do espaço escolar, bem como, avançar nas possibilidades de interdisciplinaridade com outras áreas de conhecimento.