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DESENHOS NO CORPO - A PELE COMO SUPORTE PICTÓRICO NA OBRA DE CÍNTIA GUIMARÃES

 

01/10/2010

Autor e Coautor(es)
Soraia Cristina Cardoso Lelis
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 Ø  Apreciar obras de arte contemporânea em exposição;

Ø  Saber os modos de se proceder dentro de um museu ou galeria de arte, transitar de forma adequada no espaço físico da galeria e respeitar as regras para visitação;

Ø  Conhecer a poética de Cíntia Guimarães através da fotografia digital e plotagem de desenhos sobre a pele como suporte pictórico;

 Ø  Realizar desenhos sobre a própria pele e a do colega.  

Duração das atividades
 Sete aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Ø  Exercícios de leitura/recepção/apreciação de obras e imagens de obras.

Estratégias e recursos da aula

Aulas 1, 2 e 3  

 Ø  Providencie anteriormente:  

     *o ônibus e a autorização dos pais e/ou responsáveis pelos alunos para o trabalho de campo na Galeria Lourdes Saraiva na Oficina Cultural de Uberlândia;

     *a troca de horários com os demais professores e a possível participação destes no trabalho de campo;

     *a autorização da direção escolar para a proposta educativa fora do contexto institucional;

     *a aprovação da visita às dependências da Galeria Lourdes Saraiva na Oficina Cultural de Uberlândia, pelo responsável por este espaço (Convide a artista com     obra exposta na galeria para dialogar com os alunos);  

     *Fale com os alunos sobre o local escolhido para a pesquisa;

     * Organize a/s turma/s e professores acompanhantes para a entrada no ônibus;

Ø  Acompanhe os alunos no trajeto da escola à galeria, ressaltando a importância da proposta e as possibilidades de construção de novos conhecimentos;

 Ø  Favoreça o diálogo dos alunos com a artista Cíntia Guimarães;

Ø  Proponha o registro através de fotografias e gravação do diálogo com a artista para posterior transcrição;

Ø  Destaque o foco da pesquisa desenvolvida por Cíntia Guimarães e fale sobre as linguagens plásticas utilizadas pela artista para exposição da sua pesquisa em arte: desenhos das filhas sobre a pele do pai, a fotografia digital, a computação gráfica e a plotagem;  

 Ø  Alguns momentos do trabalho de campo:

Diálogo com a artista plástica Cintia Guimarães - Alunos 5º Ano 2009/ESEBA-UFU

Galeria Lourdes Saraiva – Oficina Cultural de Uberlândia

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis

Visita monitorada à exposição - Galeria de Arte Lourdes Saraiva - Oficina Cultural de Uberlândia

Alunos 5ºAno ESEBA-UFU/2009 

 Fonte: Acervo Soraia Lelis

Visita monitorada à exposição - Galeria de Arte Lourdes Saraiva - Oficina Cultural de Uberlândia

Alunos 5ºAno ESEBA-UFU/2009  

Fonte: Acervo Soraia Lelis

Visita monitorada à exposição - Galeria de Arte Lourdes Saraiva - Oficina Cultural de Uberlândia

Alunos 5ºAno ESEBA-UFU/2009 

Fonte: Acervo Soraia Lelis

 Ø  Organize as turmas para retorno à escola.  

   Aulas 4 e 5   

*Rememore detalhes importantes revelados pela artista e pelas obras em exposição, como:

 - A artista pesquisa o corpo enquanto suporte pictórico;

 - Cíntia Guimarães fotografou as filhas desenhando no corpo do pai com canetas hidrográficas (algumas sessões durante o período de um ano);

 - O percurso faz parte de uma pesquisa de doutoramento da artista na Universidade Federal de Goiânia- UFG;

 -As obras expostas pela artista fazem parte de uma pesquisa poética com desenhos infantis sobre a pele enquanto suporte pictórico, registradas a partir de fotografia digital (a artista tirou mais de 1.500 fotos), trabalhadas em computação gráfica e plotagem;

*Pergunte aos alunos:

  -Quais imagens vocês observaram nos desenhos das filhas da artista?

  -Quais as cores mais utilizadas por elas?

 -O trabalho em arte contemporânea pode ser considerado arte efêmera? Por quê?

 -O que a artista falou sobre o papel do marido enquanto suporte para a produção artística das filhas?

 -Quanto tempo os desenhos permaneciam no corpo do marido da artista e pai das autoras das imagens?

 -Como os desenhos eram retirados do corpo após cada etapa da pesquisa?

 -Você gostaria de ter o seu corpo todo trabalhado com desenhos?     

Ø  Divida os alunos em três frentes de trabalho (grupos):

*Primeira atividade: a transcrição coletiva da gravação feita durante a exposição e o diálogo com a artista Cíntia Guimarães;

*Segunda atividade: a apreciação das fotografias tiradas  pelos alunos e professor durante o trabalho na galeria e seleção das melhores para compor o relatório coletivo;

*Terceira atividade: a pesquisa  no Laboratório de Informática sobre questões relativas à pesquisa de campo desenvolvida na Galeria de Arte Lourdes Saraiva, visando à complementação do relatório:

 - Sobre a artista Cíntia Guimarães:

   http://lattes.cnpq.br/6238880753562757      Portfólio: arquivo em PDF     

 -Sobre as técnicas utilizadas pela artista -  Elaboração coletiva de conceitos a partir do diálogo com a artista:

 FOTOGRAFIA DIGITAL – registro de imagens ou cenas através da câmara fotográfica digital;            

 PLOTAGEM – Impressão de imagem em escala ampliada;

 COMPUTAÇÃO GRÁFICA – trabalho artístico em fotografias através de programas de computador.   

Aula 6

Ø  Socialize os trabalhos desenvolvidos pelos grupos na aula anterior;

Ø  Trabalhe coletivamente a conclusão do relatório sobre a atividade desenvolvida na Galeria Lourdes Saraiva e os desdobramentos posteriores na escola;   

Ø  Insira as imagens/fotografias selecionadas no relatório;

Ø  Realize com os alunos a apreciação e a leitura coletiva do relatório;

Ø  Imprima um exemplar do relatório, multiplique através de cópias reprográficas e entregue uma a cada aluno para arquivo individual.

 Aula 7

Ø  Disponibilize canetão hidrográfico e tinta Tigronça – própria para maquiagem e convide os alunos a usarem a pele do próprio corpo como suporte para recepção de desenhos;

Ø  Promova a interação e trocas entre os alunos para criação de projetos em desenho e pintura na pele do corpo do/s colega/s;

Ø  Fotografe os desenhos feitos sobre a pele e contraste com as imagens das obras da artista Cíntia Guimarães expostas na galeria.     

Recursos Complementares

FOTOGRAFIA – Técnica industrial de captação e reprodução, em emulsões sensíveis de imagens formadas no interior de uma câmara escura. O processo fotográfico foi inventado nos anos trinta do século XIX, por Talbot, na Inglaterra, Niepce e Daguerre, na França. A primeira máquina fotográfica, o daguerreótipo, patenteada por Daguerre em 1839, tornou-se um  instrumento –preciso e acessível de reprodução de imagens, que foi usado por importantes artistas fotógrafos como Nadar, Carjat e Lê Gray. O fotógrafo Disdéri foi o primeiro a difundir a fotografia como produto de cultura em massa, inventando o cartão de visita, que substituiu a pintura do retrato convencional. A fotografia foi questionada por artistas acadêmicos, que julgaram esse instrumento de captação da realidade como uma ameaça à pintura. Mas a fotografia foi usada pelos artistas impressionistas e pelos artistas da vanguarda europeia (cubistas, dadaístas e  surrealistas). Os dadaístas alemães inventaram a fotomontagem (colagem de fragmentos de fotografias), usada como provocação e instrumento artístico de ação política e de crítica social. Posteriormente,  a fotografia foi utilizada também pelos artistas pop e hiper-realistas, na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, a fotografia explodiu nos setenta do século passado, afirmando-se como obra de arte autônoma ou como audiovisual, através do trabalho de Miguel Aun, Beatriz Dantas, George Helt, entre outros. (SANTOS, Denise. Orientações Didáticas em Arte Educação. Belo Horizonte: C/Arte: FHC/Fumec, 2002. p.84)

SUPORTE PICTÓRICO - SUPORTE (pint.) – superfície de tela, madeira, papel, etc., sobre a qual se executa uma pintura. (ARTE no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 6º Fascículo, 1979. Coleção)

Avaliação

O trabalho de campo em museus e galerias de arte como ação educativa é um instrumento rico para a construção de um percurso criador informado e contextualizado à produção artística e ao ensino-aprendizagem em arte. Neste sentido, a avaliação se dá através de diálogos,  autoavaliação à luz das atividades e reflexões propostas a fim de se verificar o grau de interesse e apreensão do conteúdo investigado (desenho, a pele como suporte para pintura, o corpo como objeto de pesquisa em arte),  a capacidade de trabalho em grupo e o comportamento adquirido dentro e fora do espaço escolar.

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