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Introduzindo a maça da ginástica rítmica desportiva.

 

17/11/2010

Autor e Coautor(es)
leonardo lima costa
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

José Luiz Lacerda

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Esportes, jogos, lutas e ginásticas
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Atividades rítmicas e expressivas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  1. Identificar o aparelho maça da ginástica rítmica desportiva;
  2. Vivenciar os elementos corporais obrigatórios da maça;
  3. Utilizar o aparelho maça como possibilidade lúdica, de criação e relação social dentro dos trabalhos de ginástica;
  4. Vivenciar as habilidades corporais para manusear a maça na prática da ginástica rítmica desportiva.
Duração das atividades
150 minutos ou 3 aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Nenhum.

Estratégias e recursos da aula

Material para esta aula:

  • Aparelho de som;
  • Aparelhos maça da GRD para todos os alunos;
  • CDs de músicas variadas (se possível pedir aos alunos, em aula anterior, para que tragam CDs de suas preferências);
  • Aparelho de DVD, caso o professor opine por ilustrar a aula com os vídeos sugeridos;

Atividade 1

A maça foi utilizada como aparelho de GRD na década de trinta pelo professor de educação física Heinrich Medau com o objetivo de suavizar as execuções técnicas dos elementos corporais da ginástica, juntamente com a música, ressaltando a feminilidade das atletas.

Os alunos terão a oportunidade de experimentar e perceber que o manejo de um objeto em plena atividade física modifica a qualidade dos movimentos, suavizando-os e harmonizando-os.

Vivenciar os elementos do aparelho maça:

- impulso e circundições;

- balanceamentos;

- movimentos em oito;

- pequenos círculos e molinetes;

- lançamentos e recuperações;

- trabalho de percursão/batidas;

- deslizamento pelo solo e pelo corpo

Para esta atividade o professor deverá demonstra os elementos e propor a vivência dos movimentos com os alunos.

Para cada movimento, inicialmente recomenda-se que façam os movimentos parados, para que busquem conhecer a técnica de manuseio da maça.

Em um segundo momento, faz-se os movimentos com a  maça em movimento: andando, correndo, saltando, rolando. 

Sugestão, assistir ao vídeo “Alina Kabaeva Genova 2005 Maças” para ilustração da atividade (recursos complementares).

Atividade 2

Para manusear o aparelho maça é necessário muita delicadeza nas mãos, um alto grau de ritmo, coordenação motora, precisão para a realização de boas manobras e um bom trabalho de lateralidade. Identificar para os alunos as principais habilidades corporais para manusear o aparelho maça:

a)      A maça deve ser equilibrada variando o máximo possível as partes do corpo a serem utilizadas. É necessário que o gesto do elemento corporal, em questão, permaneça firme, amplo e bem definido;

b)      O elemento corporal Equilíbrio deve ser executado sobre a meia-ponta ou sobre um joelho e ser coordenado com um ou os dois aparelhos em movimento. Os equilíbrios são os principais elementos de dificuldade corporal nesse aparelho;

c)      Os elementos corporais mais usados no aparelho maça são os de flexibilidade e onda. A ginasta usa as maças para executar rolamentos, círculos e circunduções, curvas e formar o maior número de figuras assimétricas possível, combinando-as com várias figuras formadas apenas pelo corpo, molinete, batida rítmica, lançamento e recuperação;

Atividade: pedir aos alunos que se dividam em três grupos para que possam explorar, compreender e criar a partir das necessidades de manuseio da maça, identificadas anteriormente.

  1. Cada grupo ficará responsável em estudar e pesquisar movimentos corporais (qualquer movimento: ginástico, esportivo, cotidiano, entre outros) que se contextualize com os itens relacionados acima;
  2. O primeiro grupo ficará responsável pelo item “a”, o segundo pelo item “b” e o terceiro pelo item “c”;
  3. Cada grupo deverá identificar o maior número de movimentos possíveis e colocá-los em uma ordem para futura apresentação dos mesmos;
  4. Cada grupo ira apresentar o que criou de movimento para o restante da turma. Em contra partida a turma discutirá se o grupo alcançou os objetivos traçados nesta atividade ou não (o professor deve ficar atento as argumentações dos alunos para que não interpretem erroneamente as características citadas anteriormente e em caso de dúvidas, retomar as explicações).

Obs.: não é interessante exigir uma performance técnica na execução de elementos corporais da ginástica, deixando os alunos mais livres, possibilitando que eles usem de suas capacidades e limitações para criar e aprender.

Atividade 3

Vivenciar o circuito descrito abaixo: o circuito inicia com o primeiro aluno na posição “A”, quando este passar para a “B”, entre outro aluno na posição “A” e assim sucessivamente (a figura é meramente ilustrativa – na prática não há necessário de preservar essa geometria como estrutura do circuito).

A.    O aluno deverá executar um equilíbrio com o aparelho maça e realizar o elemento Molinete;

B.     O aluno deverá executar um rolamento no chão com a maça bem apoiada pelo seu corpo sem o uso das mãos;

C.     O aluno deverá executar um circulo e em seguida uma circundução;

D.    O aluno deverá se deslocar por uma distância pré determinada realizando movimentos de curva e ao final uma batida rítmica com a maça;

E.     O aluno deverá realizar um lançamento com recuperação sem que a maça caia no chão;

F.     E para finalizar o aluno deverá, novamente, executar um equilíbrio com o aparelho maça e realizar o elemento Molinete.

O circuito pode conter caráter competitivo ou não, ficando a critério do professor.

Recursos Complementares
Avaliação

§  Verificar se os alunos identificaram o aparelho maça da ginástica rítmica desportiva;

§  Perceber se os alunos vivenciaram, satisfatoriamente, os elementos corporais obrigatórios da maça;

§  Possibilitar que os alunos argumentem sobre o uso do aparelho maça como possibilidade lúdica, de criação e relação social dentro dos trabalhos de ginástica.

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