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Quimbol - Um novo esporte

 

19/08/2010

Autor e Coautor(es)
RICARDO LUCAS DA ROCHA
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JUIZ DE FORA - MG Universidade Federal de Juiz de Fora

Jose Luiz Lacerda

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas
Ensino Médio Educação Física Esporte: Valores culturais
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

A história do quimbol;

Aprender os fundamentos do quimbol;

As regras do jogo em duplas e em quadras;

Criar novas regras que possibilitem a participação de todos os alunos. 

Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não é necessário nenhum conhecimento prévio.

Estratégias e recursos da aula

QUIMBOL

Criado em Piracicaba, o Quimbol agrupa as regras do vôlei, tênis e futebol, mas o jogador pode utilizar partes do corpo para rebater a bola de tênis, que também é lançada com o golpe de raquetes de madeira. O jogo reúne duas equipes com quatro pessoas cada uma.

Tudo começou a partir de uma brincadeira. Depois de ganhar uma bolinha de tênis de um amigo como gesto de amizade, Joaquim Bueno de Camargo, mais conhecido como Quim, pensou em como poderia criar um jogo que reunisse várias pessoas. Criou raquetes de madeira, elaborou algumas regras e o que era diversão passou a ser jogo.

A prática se espalhou pela cidade, segundo o coordenador, depois que Quim procurou a Secretaria de Esportes de Piracicaba, em 1999. Hoje, há 200 praticantes ligados a uma associação e inúmeros outros nas escolas.

Em 2004, o jogo foi apresentado na Conferência Nacional de Esportes e lá, aprovado por unanimidade como um esporte de identidade cultural e nacional. É o único esporte coletivo de raquete do mundo.

Também foi desenvolvido equipamento específico para o jogo, no caso as bolas e raquetes. Para isto, se buscou materiais leves e efeicientes para a realização do jogo. Também, o Sr Joaquim, utilizou a quadra de volei como meio de facilitar seua pratica.

O JOGO

O Quimbol é praticado por duas equipes de quatro pessoas (cada), em quadras de voleibol, utilizando o poste de fixação da rede como limitação de jogo aéreo. O jogo é dividido em quatro tempos de dez minutos cronometrados. A partida termina no quarto tempo com a vitória da equipe que obteve maior número de pontos. Em caso de empate, realiza-se um quinto tempo (melhor de cinco pontos) sem troca de lados, iniciada pela equipe que marcou o último ponto. Outra opção é realizar a contagem tradicional por “set” de pontos (similar ao voleibol). Os participantes praticam o jogo com raquetes de madeira emborrachada, golpeando uma pequena bola de aproximadamente 25 gramas. O jogo consiste basicamente em sacar, receber, executar o levantamento e efetuar o ataque na quadra adversária.

 

As jogadas são feitas por intermédio de passes efetuados com a raquete tocando a bola, ambas próprias do Quimbol. Apesar de o uso da raquete ser obrigatório em quase todas as jogadas, pode-se, também, usar o solo quatro vezes, e partes do corpo (com exceção das mãos e braços) para, da mesma forma, ajudar na recepção da bola. O objetivo do jogo é que cada equipe envie a bola regularmente por cima da rede para a quadra oposta. A bola é colocada em jogo com saque de fundo e continua até que vá para fora, e a equipe não a devolva corretamente para o adversário, ou, seja cometido qualquer irregularidade nas regras do jogo.

COMO JOGAR?  

O jogador dá o saque de fundo para iniciar a partida. Se não o fizer em tempo correto (3 segundos), é punido dando o direito da jogada para o adversário. Caso o jogador erre o primeiro saque, a este é concedido uma segunda chance.

O envio da bola para a quadra do adversário deve ser feito unicamente com a raquete, caso contrário, é perda de ponto. Após o saque ser dado, a equipe que receber a bola deve desenvolver a jogada com dois (no mínimo) ou três (no máximo) passes, sendo que os jogadores em quadra têm a liberdade de escolher os seguintes passes que contam como um toque: recurso de toques no solo (até o limite de quatro por tempo); pernas, pés, cabeça e o tronco (pode-se ajeitar a bola com essas partes do corpo e enviar com a raquete. Isso é considerado como “recurso”).

Podem-se utilizar as mesmas partes do corpo para realizar o passe sem o uso da raquete, entretanto ao realizar o passe para a quadra adversária, o último contato deverá ser executado com a raquete.

AULA 1

Material: bolinhas, raquete de Quimbol e arcos

Espaço: quadra da escola ou pátio da escola

ATIVIDADES 1,2,3 e 4.

Familiarização com a bola de Quimbol:

O aluno vai lançar a bola para o alto e pegar com as duas mãos;

O aluno vai lançar a bola para cima e pegar primeiramente com a mão direita e depois alternar com a mão esquerda por cima da cabeça;

O aluno vai lançar a bola para cima e pegá-la com a raquete;

Em duplas, lançar a bola para o parceiro, sendo que a bola deve tocar uma vez dentro do arco colocado à frente do colega. O recebedor lança a bola de volta da mesma forma. Marca ponto a dupla que conseguir acertar os dois lançamentos dentro do arco. Ganha a dupla que fizer 10 pontos.

AULA 2

Material: bolinhas e raquete de Quimbol

Espaço: quadra da escola ou pátio da escola

ATIVIDADES 1,2 e 3.

Os alunos correm em volta da quadra em diferentes direções com uma raquete de Quimbol e rebatendo a bolinha para cima.

Mãos e bola:  

Os alunos com uma raquete cada um jogam bolas para cima e rebatem um para o outro livremente, com o intuito de adaptação ao material (o professor observa a coordenação motora dos mesmos);

Mãos, bola e raquete:

Um aluno joga a bola para o outro rebater com a raquete por 10 vezes e quem deixar de rebater perde ponto. Depois inverte (O professor observa habilidades);

Mãos, bolas, raquete e jogo:

Formam-se dois grupos de seis, cada grupo de um lado da quadra. Um grupo joga a bola para o outro grupo rebater de volta, com a raquete acima da rede. O grupo que fizer primeiro 20 pontos ganha o jogo (o professor observa o espírito de grupo dos alunos, pois é uma atividade de mútua-ajuda, sendo que o grupo ganha e não o aluno individualmente);

AULA 3

Material: bolinhas e raquete de Quimbol

Espaço: quadra da escola ou pátio da escola

ATIVIDADES 1, 2, 3 e 4.

Os alunos correrão sobre as linhas da quadra, equilibrando a bola sobre a raquete de Quimbol;

Em trios, um bate, um lança e o terceiro recolhe a bolinha de Quimbol. Atividade em forma de competição. Cada aluno tem uma única tentativa para bater na bola e em seguida troca de posição. Definir a ordem da troca. O aluno batedor deve conseguir bater a bola para o recolhedor em área determinada e este tem que pegar a bola, marcando assim um ponto. Qual equipe conseguirá fazer cinco pontos antes?

Os alunos divididos em duplas e com uma raquete de Quimbol cada um tentando acertar no arco à frente do parceiro. Qual a dupla que consegue 10 acertos antes?

Os alunos divididos em duplas rebateram a bolinha de Quimbol um para o outro e em disputa qual a dupla que consegue a maior troca de bola um para o outro. A troca de bola poderá ser na quadra com rede.

AULA 4

Material: bolinhas e raquete de Quimbol

Espaço: quadra da escola ou pátio da escola

JOGO DE QUIMBOL I

O PROFESOR DIVIDIRÁ A TURMA EM DUPLAS E MONTARÁ UM TORNEIO DE QUIMBOL COM AS REGRAS OFICIAIS E DEPOIS COM AS REGRAS CRIADAS PELOS PRÓPRIOS ALUNOS PARA MELHORAR A DINÂMICA DO JOGO NA TURMA.

JOGO DE QUIMBOL II

O PROFESOR DIVIDIRÁ A TURMA EM QUARTETOS E MONTARÁ UM TORNEIO DE QUIMBOL COM AS REGRAS OFICIAIS E DEPOIS COM AS REGRAS CRIADAS PELOS PRÓPRIOS ALUNOS PARA MELHORAR A DINÂMICA DO JOGO NA TURMA.

Recursos Complementares
Avaliação

Verificar em conversa com os alunos, se aprenderam a História do quimbol contexstualizado-a no senário da cultura Nacional;

Identificar dificuldades e facilidades encontradas na prática do Quimbol;

Observar se durante o jogo, as regras do jogo quimbol em duplas e em quadras foram entendidas pela turma;

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Johnny, Associaçao Piracicabana de Quimbol , São Paulo - disse:
    jfrg@uol.com.br

    04/03/2011

    Cinco estrelas

    Excelente iniciativa !! Prof. Johnny - Coordenador Técnico da Modalidade


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