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Doenças sexualmente transmissíveis

 

25/08/2010

Autor e Coautor(es)
Amélia Pereira Batista Porto
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Orientação Sexual Prevenção às doenças sexualmente transmissíveis / AIDS
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ser humano e saúde
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Pesquisar sobre as doenças sexualmente transmissíveis: formas de contágio e prevenção;

Comparar formas de contato que propiciam contágio com as que não envolvem riscos;

Relacionar procedimentos necessários em situações que envolvam contato sanguíneo;

Elaborar folheto contendo informações sobre as principais doenças sexualmente transmissíveis: o que é/agente causador/formas de contágio/ prevenção;

Participar de uma dinâmica sobre o que é AIDS;

Analisar gráficos sobre a incidência de casos de AIDS no Brasil e no Mundo;

Respeitar e ser solidário com as pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS.  

Duração das atividades
4h/a
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Saber o que é relação sexual.

Estratégias e recursos da aula

Introdução: uma abordagem para o professor   

Sabe-se que, hoje, a orientação sexual entrou pela porta da frente da escola, após uma trajetória de avanços e retrocessos. É possível discutir com os pares o tema e elaborar projetos que atendam à demanda das diferentes faixas etárias que compõem a comunidade escolar. Se, inicialmente, buscava-se uma formação para evitar a gravidez precoce e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, hoje, almeja-se muito mais ao colocar em discussão temáticas relacionadas – por exemplo, como o direito ao prazer e ao exercício da sexualidade com responsabilidade e o entendimento de que a sexualidade é algo inerente à vida e à saúde.

De acordo com o PCN – Educação Sexual (BRASIL, MEC, 1998) “Ao definir o trabalho com Orientação Sexual como uma de suas competências, a escola estará incluindo-o no seu projeto educativo. Isso implica uma definição clara dos princípios que deverão nortear o trabalho de Orientação Sexual e sua explicitação para toda a comunidade escolar envolvida no processo educativo dos alunos. Esses princípios determinarão desde a postura que se deve ter em relação às questões relacionadas à sexualidade e suas manifestações na escola, até a escolha de conteúdos a serem trabalhados junto com os alunos.

A coerência entre os princípios adotados e a prática cotidiana da escola deverá pautar todo o trabalho. Para garantir essa coerência ao tratar de tema associado a tão grande multiplicidade de valores, a escola deverá estar consciente da necessidade de se abrir um espaço para reflexão como parte do processo de formação constante de todos os envolvidos no processo educativo”.

Nesta aula abordaremos as Doenças SexualmenteTransmissíveis. Destacamos como fator importante no desenvolvimento de aulas com temas muito próximos ao aluno, que se faça uma roda de conversa para levantar o interesse deles sobre o tema.

Cabe ao professor ao planejar as aulas:

. Selecionar, com antecedência, materiais sobre o assunto: livros, enciclopédias, endereços eletrônicos, gravuras, jornais, revistas, etc.

. Organizar um espaço com o material selecionado para que os alunos consultem sempre que necessário.

.  Propor questões que façam os alunos pensarem sobre o assunto.

. Favorecer as iniciativas individuais e coletivas, acolhendo as ideias dos alunos e possibilitando que elas sejam colocadas em prática.  

 A leitura do trecho do PCN- Educação Sexual (BRASIL, MEC, 1998) a seguir, pode contribuir para o planejamento desta aula.

Prevenção às doenças sexualmente transmissíveis/AIDS   Os conteúdos principais a serem trabalhados neste eixo são as informações sobre a existência de doenças sexualmente transmissíveis (colocadas genericamente, não sendo necessário enumerar as mais conhecidas), em especial a AIDS, incluindo esclarecimentos sobre os fatos e os preconceitos a ela associados.

Se, de uma maneira geral, o trabalho de Orientação Sexual visa desvincular a sexualidade dos tabus e preconceitos, afirmando-a como algo ligado ao prazer e à vida, na discussão das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS o enfoque deve ser coerente com os princípios gerais; e não deve acentuar a ligação entre sexualidade e doença ou morte. As informações sobre as doenças devem ter sempre como foco a promoção de condutas preventivas, enfatizando-se a distinção entre as formas de contato que propiciam risco de contágio daquelas que, na vida cotidiana, não envolvem risco algum.

Particularmente em relação à AIDS, o tratamento que esse tema deve ter em Orientação Sexual é o oposto ao que foi dado por algumas campanhas de prevenção veiculadas pela mídia: “AIDS mata”. Essa mensagem contribui para o aumento do medo e da angústia, desencadeando reações defensivas. A mensagem fundamental a ser trabalhada é “AIDS previne-se”.

O trabalho com esse tema, ao mesmo tempo que fornece informações sobre AIDS, possibilita a explicitação dos medos e angústias suscitados e a abordagem dos diferentes mitos e obstáculos emocionais e culturais que impedem a mudança de comportamento necessária à adoção de práticas de sexo seguro. Dentre os obstáculos emocionais vale destacar os mecanismos de onipotência e de negação entre os adolescentes, que demandam um espaço contínuo de discussão para que possam vir à tona e modificar-se.

Deve-se discutir a discriminação social e o preconceito de que são vítimas os portadores do HIV e os doentes de AIDS, por intermédio dos direitos de cidadania e da proposição da adoção de valores como a solidariedade, o respeito ao outro e a participação de todos no combate aos preconceitos. É também recomendável que como contraponto sejam trabalhados os direitos individuais e sociais existentes, explicitando a importância desses valores para a manutenção da vida nas pessoas contaminadas.

A maioria das crianças a partir de sete anos já entrou em contato de alguma forma com a existência da AIDS, inclusive porque nos últimos anos intensificaram-se as campanhas preventivas veiculadas pela mídia. Essas campanhas priorizam o público adolescente e adulto ao enfatizar as formas de prevenção como o uso de preservativo (proteção necessária para inibir o contágio por contato sexual). Dada a idade das crianças dos primeiros ciclos, deve-se abordar a repercussão dessas informações, esclarecer e informar sobre a doença e tratar da prevenção por contato sangüíneo, essa sim passível de ocorrer com crianças dessa faixa etária.

Esses conteúdos articulam-se principalmente com as áreas de Ciências Naturais e Língua Portuguesa (por meio dos textos escolhidos).

O momento mais propício para se abordar esse tema é quando algo a ele referente é trazido pelos próprios alunos ou é vivido por aquela comunidade escolar. Se isso não ocorrer, o professor deve abordar a questão. Também aqui se faz particularmente importante o levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre as doenças sexualmente transmissíveis e sobre a AIDS, pois existe um grande volume de informações errôneas e equivocadas sobre elas.

Deve-se também retomar a discussão sobre o corpo e os cuidados oferecidos pelos serviços de saúde. O professor deve basear-se nas proposições gerais do tema Saúde, ou seja, o enfoque deve ser para a saúde e não para a doença.

Conteúdos a serem trabalhados:

• o conhecimento da existência de doenças sexualmente transmissíveis;

• a compreensão das formas de prevenção e vias de transmissão da AIDS;

• a comparação entre as formas de contato que propiciam contágio e as que não envolvem riscos;

• recolher, analisar e processar informações sobre a AIDS, por meio de folhetos ilustrados, textos e artigos de jornais e revistas;

• o conhecimento e a adoção dos procedimentos necessários em situações de acidente ou ferimentos que possibilitem o contato sangüíneo;

• o repúdio às discriminações em relação aos portadores de HIV e doentes de AIDS;

• o respeito e a solidariedade na relação com pessoas portadoras do vírus HIV ou doentes de AIDS.

Obs.:0 A diferença entre “doente de AIDS” e “portador do vírus HIV” está na presença ou não dos sintomas da doença.  

Para acessar o documento na integra consulte o link abaixo. PCN - Educação Sexual http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf Consultado em agosto de 2010. 

Estratégia:   

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:   

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos através de conversa dialogada em que vão expor suas idéias sobre o tema e participando das atividades sugeridas para explorar o assunto da aula.   

Como o professor irá ativar esse processo:   

Levantando situações – problema em que os alunos serão estimulados a emitir suas ideias sobre o tema. Participarão de uma atividade para diagnosticar o que sabem sobre AIDS, lerão textos informativos e analisarão gráficos relacionados a AIDS no Brasil e no Mundo. Após, farão uma pesquisa na internet sobre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e elaborarão uma cartilha para conscientização das pessoas, a ser divulgada na escola e/ou comunidade. Através das discussões e atividades realizadas esperamos contribuir para a construção dos conhecimentos e sistematização do estudo.  

Atividades 1   

Inicie a aula perguntando a turma o que eles entendem por doenças sexualmente transmissíveis. Escute a opinião dos alunos e explique se necessário, que doenças sexualmente transmissíveis são doenças infectocontagiosas adquiridas por contato sexual. Explique que nessa aula serão realizadas várias atividades para que tenham conhecimento sobre essas doenças e o que pode ser feito para evitá-las.

Possivelmente durante a conversa a turma citará a AIDS, doença mais conhecida por eles e mais noticiada pelos meios de comunicação. Entretanto, se isso não ocorrer, explique a turma que a primeira doença a ser estudada será a AIDS, pelo grande número de pessoas contaminadas pelo HIV em todo o mundo e, para que, através de informações corretas se evite novas contaminações.

A seguir proponha a atividade abaixo para levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre a AIDS e HIV e estimular a turma para o estudo a ser realizado.

Conhecimento sobre AIDS e HIV

Marque com um X se a afirmativa é verdadeira ou falsa.   

(  ) As pessoas infectadas por HIV podem aparentar saúde e se sentir saudáveis.

(    ) AIDS tem cura.

(    ) Pessoas portadoras de HIV podem transmitir o vírus pelo sangue.

(    ) Uma pessoa pode ser infectada pelo HIV por meio de picada de inseto.

(  ) Pessoas do sexo masculino, portadoras do HIV, podem transmiti-lo para outra pessoa por meio do sêmen.

(   ) Uma mãe pode passar o HIV para o bebê ainda no útero.

(  ) Pode-se reduzir o risco de infecção por HIV usando-se um preservativo de látex (camisinha) durante a relação sexual.

(   ) Uma pessoa pode contrair o vírus HIV doando sangue.

(   ) Uma pessoa pode estar infectada pelo HIV e não saber que é portador.

(  ) Pessoas que tiverem o cuidado de manter relações com parceiros de aparência saudável não contrairão o vírus do HIV.   

Fonte: Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Programa Nacional DST/AIDS.

Discuta coletivamente as respostas dadas pelos alunos. Confira com o gabarito a seguir: Verdadeira. Falsa. Verdadeira. Falsa. Verdadeira. Verdadeira. Verdadeira. Falsa. Verdadeira. Falsa.   

Atividade 2

Peça aos alunos que interpretem os gráficos com a incidência de pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS no mundo no período entre 1990 e 2008.   

 http://www.onu-brasil.org.br/doc/SumarioprincipaisdadosUNAIDS.pdf Consultado em agosto de 2010-08-11 

http://facts.kff.org/upload/jpg/enlarge/7%20C%20Global%20Estimates%20of%20People%20Living%20with%20HIV%20AIDS_1990-2008.jpg 

Consultado em agosto de 2010-08-11

Analise também com os alunos os dados de adultos e crianças que vivem com HIV em 2007.

http://www.alia.org.br/imagens/grafico_sida.jpg 

consultado em 23/08/2010

Informe aos alunos que segundo a UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a AIDS), existem no mundo cerca de 33 milhões de pessoas vivendo com o vírus da AIDS. Em comparação com os dados dos anos anteriores esse número diminuiu globalmente. Para essa diminuição, tem contribuído as ações cada vez mais diretas dos governos de vários países.

 No Brasil, do período de 1980, quando foi identificado o primeiro caso, até junho de 2006, foram identificados aproximadamente 450 mil casos.

A seguir interprete os gráficos acima com os alunos. Se possível disponibilize um gráfico para cada grupo.

Questões para discussão:

  1. Qual o total de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS no mundo?
  2. Que continente apresenta o menor número de pessoas infectadas? E o maior?
  3.  Quais os períodos a que se referem as pesquisas nos gráficos?
  4.  Existe alguma relação entre as condições econômicasdo continente e a maior ou menor incidência da doença? Por que isso acontece?
  5. Em qual continente o Brasil está localizado?

Professor estimule a reflexão dos alunos, conduza as discussões de modo que eles possam estabelecer relações entre políticas de saneamento básico, educação e saúde como elementos que contribuem para a redução dos índices da doença registrados. É importante também que percebam a importância das pesquisas realizadas em busca de tratamentos mais eficazes e vacinas preventivas.

Atividade 3   

Proponha a leitura do texto e a seguir a atividade sugerida a ser realizada em grupo. Peça aos alunos que grifem as palavras desconhecidas. Durante a discussão do texto, se necessário, será feita uma consulta ao dicionário para buscar o significado dessas palavras.

As doenças sexualmente transmissíveis

O contato físico das relações sexuais também podem se tornar ocasião de contágio resultando em doenças. São as doenças sexualmente transmissíveis (ou DSTs), que podem ser transmitidas de uma pessoa contaminada para uma sã durante uma relação sexual.

Se é verdade que podemos dizer que algumas doenças que acometem o ser humano sejam, ainda hoje, inevitáveis, como é o caso de alguns tipos de câncer, acreditamos que o mesmo não se aplica às doenças sexualmente transmissíveis, DSTs. Embora algumas delas sejam conhecidas desde os primórdios da civilização humana, os métodos diagnósticos, aliados a inúmeros métodos preventivos, nos autorizam a concluir que as DST são perfeitamente evitáveis.

Vamos conhecer melhor uma delas: a AIDS

AIDS 

Embora a AIDS seja comumente identificada como doença, na verdade trata-se de uma síndrome. A palavra síndrome caracteriza um conjunto de sinais e de sintomas que podem ser produzidos por mais de uma causa.   

O termo AIDS vem da sigla de expressão inglesa acquired immuno deficiency syndrome, que significa síndrome da imunodeficiência adquirida. É causado por um grupo de vírus, chamado HIV, que invadem certas células – alguns tipos de glóbulos brancos do sangue – responsáveis pela defesa do organismo. Assim, o vírus se multiplica dentro dessas células comprometendo o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por células cancerígenas).

Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunistas, que acabam por levar o doente à morte.

A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhado de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose, etc) bem como pode também passar desapercebida.

Os sintomas da fase aguda são, portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação. Os primeiros casos de AIDS apareceram em 1979, nos Estados Unidos. No Brasil, a doença foi registrada pela primeira vez em 1982.   

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Anticoncepcionais_doencas/doencas_sexualmente_1.php 

acessado em 23/08/2010

Transmissão 

O HIV passa de uma pessoa para outra através do sangue e líquidos contaminados por sangue como, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal. Usando seringas e agulhas contaminadas pelo vírus. Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto à transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços. Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV. Mães portadoras do HIV podem passá-lo para a criança durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Período de Incubação

De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.

Tratamento

Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV. Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS. As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.  

Prevenção

Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha. É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc.).         

Na transfusão de sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados).

Evitar o uso compartilhado de objetos cortantes, como navalhas, giletes e alicates de cutícula.

Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro (a) que fez exames e você saiba que não está infectado (a).

Texto adaptado do link: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Anticoncepcionais_doencas/doencas_sexualmente.php Consultado em agosto de 2010. 

Para maiores informações sobre outras doenças sexualmente transmissíveis consulte o link acima.

Entendendo o texto  

Providencie 4 cartolinas e escreva em cada uma delas uma das perguntas abaixo:

1.O que é AIDS? O que significa essa sigla?

2.Como a AIDS é transmitida?

3.Quais são os problemas que ela pode causar?

4.Como evitar os riscos de contrair AIDS?

Organize a turma em 4 grupos e distribua uma cartolina para cada um. Cada grupo responderá as quatro perguntas, uma de cada vez. As cartolinas com as perguntas registradas passarão por todos os grupos. Assim novas informações podem ser acrescentadas.

Ao final da atividade leia para a turma o que escreveram ao responder as perguntas.

Verifique se as informações estão corretas. Em caso de informações duvidosas, peça-lhes que revejam e façam as correções.

Atividade 4

Explique aos alunos que nesta atividade serão trabalhadas questões relativas aos sentimentos envolvidos nas relações interpessoais com pessoas soropositivas. Informe-os que uma pessoa que contraiu o vírus da AIDS é soropositiva.

Muitas pessoas têm atitudes preconceituosas, discriminam e tratam mal os doentes de AIDS. Isso acontece principalmente por falta de informação.  

Há duas informações que devem ser destacadas uma da outra. Primeiro a inclusão das pessoas soropositivas, a questão do preconceito, da desinformação e do respeito e solidariedade. Depois a questão do tratamento.

Novos medicamentos e tratamentos permitem às pessoas soropositivas trabalhar, estudar e com isso se sentirem integrantes da sociedade. É preciso, portanto que as pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS busquem tratamento médico apropriado para não desenvolver a doença. "Não só os avanços científicos são necessários para ampliar o controle do HIV/AIDS, mas um envolvimento das populações vulneráveis que se apropriem do problema e decidam afrontá-lo, com o apoio das instituições locais e internacionais. Essa conclusão também é válida para o Brasil" (http://manifestzine.blogspot.com/2009_12_01_archive.html) Consultado em agosto de 2010. 

Após as explicações pergunte aos alunos que sugestões dariam: 

.Para quem tem atitudes preconceituosas em relação às pessoas soropositivas?

.Para diminuir o índice de pessoas infectadas pelo HIV?

Avalie os posicionamentos dos alunos. Verifique se entenderam o significado de uma atitude preconceituosa e se entendem a importância da inclusão, de ações solidárias para que as pessoas soropositivas tenham melhor qualidade de vida. Anote e discuta as sugestões dadas para diminuir o índice de pessoas infectadas. Verifique se estabelecem relações entre a prevenção e a redução desses índices e se percebem o papel educativo da escola, entre outros.

Atividade 5   

A atividade a seguir propõe uma investigação em grupo sobre doenças sexualmente transmissíveis. Combine com a turma um dia para apresentação dos trabalhos.   

Realize a atividade orientando os alunos a pesquisarem na internet. Se necessário, ensine-os a usar esse recurso. Decida junto com a turma o que é mais viável: realizar a pesquisa em casa ou na escola; em grupos ou individualmente.

Se os alunos ainda não têm hábito de usar esse recurso, explique-lhes que no computador há uma ferramenta conhecida como buscador. Essa ferramenta ajudará a encontrar informações sobre o assunto que deseja investigar. Um buscador muito usado é o Google. Se eles já sabem usar o computador, já devem conhecer essa ferramenta. Para que o Google encontre o assunto desejado, eles devem usar palavras-chave, ou seja, aquela que indica o assunto a ser investigado. Neste caso, sugerimos que a turma seja dividida em 8 grupos e que cada grupo investigue sobre uma doença sexualmente transmissível: Gonorréia; Candidíase; Tricomaníase; Sífilis; Cancro mole; Herpes genital; Uretrites não-gonocócitas; Condiloma acuminado.

Sempre que indicar sites, é preciso conferir se eles continuam na rede. Por isso, caso se interesse por acessar os sites aqui sugeridos, faça essa verificação.   

Sugestões de sites que podem ser usados para realizar a pesquisa:  

 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Anticoncepcionais_doencas/doencas_sexualmente.php Consultado em agosto de 2010.   

http://www.aids.gov.br/main.asp?View={CEBD192A-348E-4E7E-8735-B30000865D1C}&Mode=1 Consultado em agosto de 2010. 

Peça aos alunos que coletem informações sobre:

.Nome da doença

.Agente causador

.Sintomas

.Tratamento

As informações obtidas deverão ser apresentadas em cartazes, no dia combinado, para toda a turma.   

Recursos Complementares

Sugestão de link contendo outras informações sobre o tema da aula:  

Sociedade Viva Cazuza http://www.hiv.org.br/busca_ongs.asp?cod_secao=ongs Consultado em agosto de 2010.   

Avaliação

Ao avaliar os alunos em uma perspectiva formativa deve-se estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais. Nesta aula, além dos conhecimentos conceituais e comportamentais a serem avaliados, destacamos os conteúdos atitudinais. Deve-se estimular a reflexão e valorizar atitudes positivas em relação aos soropositivos, aos cuidados com a saúde e a quebra de preconceitos, a solidariedade. Sugerimos dois momentos específicos de avaliação. Escolha aquele que achar mais adequado a faixa etária da turma que leciona:

1. Peça aos alunos que visitem Unidades de Saúde, recolham material informativo sobre doenças sexualmente transmissíveis e levem, em um dia combinado, para a sala de aula. Analise as características do material coletado: organização das frases, ilustrações, disposição do texto e das ilustrações no papel. Organize a turma em pequenos grupos e peça que elaborem uma cartilha, folheto ou manual de instrução para divulgação na escola e/ou comunidade para informar outras pessoas sobre as doenças sobre as quais pesquisaram. Cada grupo pode elaborar a cartilha sobre uma das doenças.

Sugestão de itens que podem ser contemplados no material a ser produzido:

.Nome da doença

.Agente causador

.Sintomas

.Tratamento

.Como evitar os riscos de contrair a doença

2 Proponha que escrevam uma carta a um amigo, contando sobre o estudo realizado, sua relevância e a importância da prevenção em relação às DSTs. Através do conteúdo da carta você terá, além dos dados coletados no decorrer de todo trabalho realizado, mais um instrumento para verificar os avanços realizados pelo aluno em relação aos objetivos propostos.

Opinião de quem acessou

Quatro estrelas 7 classificações

  • Cinco estrelas 5/7 - 71.43%
  • Quatro estrelas 1/7 - 14.29%
  • Três estrelas 1/7 - 14.29%
  • Duas estrelas 0/7 - 0%
  • Uma estrela 0/7 - 0%

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Opiniões

  • Marcia Regina Reguero da Costa, EE professor Joaquim de Moura Candelária , São Paulo - disse:
    dr.marcia_bionatural@hotmail.com

    29/08/2014

    Cinco estrelas

    Na minha opinião a sua aula está muito boa,possui uma linguagem claro e os argumentos e estratégias são ótimos. Irei aplicar nas minhas turmas. Parabéns !!!


  • Carol, Eliza Rachel , São Paulo - disse:
    caarolliny_10@hotmail.com

    10/09/2013

    Três estrelas

    Achei legal, ele é bem informativo e é bem esclarecedor em relação ao q vai dar e ao aluno


  • Jany, EM Jerônimo Gadelha de A. Neto , Pernambuco - disse:
    jany_barros@hotmail.com

    12/07/2013

    Cinco estrelas

    Adorei e vou adaptar pra minha turma.


  • ANA CELIA DE SOUZA SILVA, ESCOLA JULIA ELISA COELHO , Pernambuco - disse:
    fla.anacelia@hotmail.com

    16/05/2013

    Cinco estrelas

    ADOREI ESSA AULA SOU PROFESSORA DE MATEMATICA ,MAIS NA MINHA ESCOLA VAI HAVER UMA AMOSTRA DE CIÊNCIAS E TUDO ISSO QUE ACABEI DE LER VAI SER DE GRANDE CONTRIBUIÇÃO PARA O MEU TRABALHO. ANA CELIA DE SOUZA SILVA, ESCOLA MUNICIPAL JULIA ELISA COELHO PETROLINA -PE


  • ROSILAINE RODRIGUES DOS SANTOS, Escola Municipal , São Paulo - disse:
    rr_teixeira@globomail.com

    13/09/2012

    Quatro estrelas

    Esta aula é excelente , pois proporciona uma discussão bastante global do assunto .


  • jeiffison, ibituruna , Minas Gerais - disse:
    jeiffisonboc@hotmail.com

    02/05/2012

    Cinco estrelas

    muito intressante este plano suo novo na area da educação e gosto de buscar novas pesquisas e opiniões .


  • DOMINGAS OLIVEIRA, Escola Municipal , Minas Gerais - disse:
    duoliveiracic@yahoo.com.br

    05/12/2010

    Cinco estrelas

    Muito interessante, pois traz informações consistentes e de uma clareza nota dez.


Sem classificação.
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