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A descoberta do zero.

 

18/10/2010

Autor e Coautor(es)
Gilka Silva Pimentel
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NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI

Maria da Conceição de Oliveira Andrade

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Matemática Números e operações
Educação Infantil Matemática Números e sistemas de numeração (contagem; notação e escrita numéricas e operações)
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  •  Conhecer a história da descoberta do zero.
  •  Identificar a função e uso do zero no sistema decimal.
  •  Usar o ábaco para efetuar contagens.
  •  Realizar agrupamentos de 10 em 10.
  •  Perceber a função do zero na escrita dos números
  •  Ler e interpretar textos e imagens.
Duração das atividades
6 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  1. História do zero.
  2. História do ábaco.
  3. Sistema decimal.
  4. Contagem e agrupamentos de 10 em 10.
  5. Escrita númerica. 
Estratégias e recursos da aula

Primeira atividade

Na roda de conversa chame atenção para o zero na escrita dos numerais. Desafie as crianças a pensar sobre o uso e a função do zero. Problematize:

  • Quando usamos o zero nos numerais?
  • O zero sempre existiu?

Apresente várias situações numéricas que envolve o zero. Perqunte :

  • O que acontece com os números quando tiramos o zero? 
  •  Permanece com o mesmo valor?

Escreva no quadro os seguintes números abaixo e escute as hipóteses das crianças. Depois desse momento instique as crianças a descobrir como era que as pessoas de antigamente escreviam os numeros sem o zero.Apresente o sistema de numeração dos babilônicos presente no texto abaixo. Leve um ábaco para a sala e proponha que efetuem a contagem até 50  e depois tentem registrar por escrito sem usar o zero.

10 - 20 - 30 - 40 - 50

Texto de apoio para o professor

Não há nada certo sobre o surgimento do zero, o que há são indícios que ele veio com os babilônicos. Os babilônicos não tinham uma representação para o zero como tinham para os outros números, Veja figura abaixo:

Então, no lugar do zero era colocado um espaço vazio, pois ele era considerado uma ausência de unidade. O zero foi levado para a Índia pelos babilônicos, os hindus adaptaram o sistema numérico com uma pequena diferença, a base passou a ser 10 e não 60. Os nossos números desenvolveram-se a partir dos símbolos usados pelos indianos, ao contrário do que se poderia pensar, uma vez que a nossa numeração é conhecida por numeração árabe.

A Evolução do sistema numérico hindu antes do zero ter essa nomenclatura assumiu várias outras como sunya, cifer, zefir e depois zero. Ele era considerado sem valor nenhum, mas hoje sabemos que a presença dele ou sua ausência faz muita diferença.

fonte: www.mundoeducacao.com.br/matematica/a-origem-zero.htm -  

Segunda atividade

Conhecer a história do Ábaco e aprender usar como uma ferramenta de contagem é o objetivo da aula. Para isso, conheça a história do ábaco para contar para as crianças. Após a leitura distribua para cada grupo de crianças um ábaco. Deixe as crianças experimentar o ábaco espontâneamente. Observe elas fazendo uso da contagem no ábaco.

 O ábaco é um instrumento bem sucedido que, segundo os estudiosos, foi uma invenção dos chineses para facilitar os cálculos, pois com o passar do tempo foi surgindo a necessidade de fazer “contas” cada vez mais complexas, assim inventaram o ÁBACO, formado por fios paralelos e contas ou arruelas deslizantes, que de acordo com a sua posição, representa a quantidade a ser trabalhada, contém 2 conjuntos por fio, 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representam 5 unidades.

O ábaco foi disseminando por toda a sociedade, com a mesma função, o que mudava era somente sua nomenclatura: O ábaco japonês é conhecido como SOROBAN, os russos chamam de TSCHOTY. Uma pessoa que manuseava um ábaco com agilidade conseguia fazer uma multiplicação de 5 algarismos com a mesma rapidez que uma pessoa faz hoje utilizando uma calculadora digital. Ainda hoje, depois de 3 mil anos da sua invenção, comerciantes de algumas regiões da Ásia utilizam ainda esse instrumento. Observem nas figuras abaixo vários tipos de ábacos:

Como fazer os cálculos no ábaco? O cálculo começa à esquerda, ou na coluna mais alta envolvida em seu cálculo. Trabalha da esquerda para a direita. Assim, se tiver 548 e desejar somar com 637, primeiro colocará 548 na calculadora. Daí, adiciona 6 ao 5. Segue o padrão 6 = 10 – 4 por remover o 5 na vara das centenas e adicionar 1 na mesma vara (- 5 + 1 = - 4) daí, adicione uma das contas de milhares à vara da esquerda. Daí passa o três ao quatro, o sete ao oito, no ábaco aparecerá a resposta: 1.185. Por operar assim, da esquerda para a direita, o cálculo pode ser iniciado assim que souber o primeiro dígito. Na aritmética mental ou escrita, o cálculo começa a partir das unidades ou do lado direito do problema.

http://www.brasilescola.com/matematica/o-abaco.htm   

Terceira atividade

Divida a turma em grupos. Oriente a atividade da seguinte maneira: Efetuar a contagem um a um até 50.  Depois agrupando de 10 em 10. Problematize:

  1.  O que acontece quando contamos de um em um?
  2.  E quando contamos de 10 em 10?

 Entregue papel e lápis para o grupo registrar as respostas e as estrátegias usadas. Depois sugira que elas inventem seu próprio ábaco atráves do  desenho. Podemos sugerir o material dourado como recurso complementar para os agrupamentos de 10 em 10.

Fonte: O Mundo Mágico da Leitura. NEI/UFRN.2001.

Quarta atividade

Sugira a construção de um texto coletivo contando o surgimento do Zero. Converse na roda sobre o que eles aprenderam sobre a descoberta do zero. Atue como um escriba organizando as informações e conhecimentos das crianças. Organize o texto em partes e proponha o desenho de cada uma das partes escritas.

Fonte: O Mundo Mágico da Leitura. NEI/UFRN.2001.

Recursos Complementares

Texto complementar para o professor:

Os sistemas de numeração como o dos romanos foram inventados para registrar os números. Eles eram inúteis para fazer as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão no papel, como fazemos hoje.  Como fazer a adição de XXXVIII e MX? Para resolver esse tipo de problema, surgiu o ábaco.O ábaco (que quer dizer áreia, em árabe) é uma tábua com divisões em linhas ou colunas paralelas, que separam as ordens de um sistema de numeração. A representação de quantidades se faz colocando-se sobre uma ordem a quantidade de pedras a ela correspondente.  A origem do ábaco está ligada à evolução dos conceitos de contagem. Para representar o número 325, por exemplo, no ábaco, basta que coloquemos nos colunas tantas pedras quantas unidade têm em cada ordem: O ábaco primitivo dos romanos era assim.

O algarismo hindu a idéia do ábaco era simples: para cada ordem uma coluna. Com isto a ordem era fixada numa determinada posição. Essa idéia tão simples, inspirada pelo ábaco, iria determinar o nascimento daquela que seria a mais revolucionaria e importante escrita numérica: a escrita hindu.Na Índia desse período iniciou-se um ciclo de produção matemática que marcaria, por sua riqueza e criatividade, quase todos os ramos do pensamento matemático.O ábaco dizia para cada ordem uma só coluna. E os matemáticos hindus imaginaram: para cada ordem um só algarismo. E inventaram os algarismos que praticamente são os que usamos hoje. Dessa forma, a escrita numérica consegue, com apenas dez símbolos - 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 - escrever todos os infinitos números que o cérebro humano pode imaginar.Escrita posicional.Trata-se da escrita posicional desenvolvida em sua máxima simplicidade, simplicidade esta que maravilharia o matemático francês Laplace, o grande matemático do império de Napoleão:"Devemos à Índia o engenhoso método de exprimir todos os números por meio de dez símbolos, cada qual portador, tanto de um valor de posição, como de um valor absoluto, invenção tão notável, mas tão simples, que nem sempre lhe reconhecemos o mérito."

 http://educacao.uol.com.br/matematica/ult1692u81.jhtm 

Sugestões de leituras para o  professor(a)

MENES, Luiz Márcio Pereira. Os números na história da civilização. São Paulo: Scipione, 1999. (Coleção Vivendo a matemática).

IMENES, Luiz Márcio Pereira. A numeração indo-arábica. São Paulo: Scipione, 2002. (Coleção Vivendo a matemática).

 GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática – A invenção dos números. São Paulo: Ática, 2004.

Avaliação

Verificar atráves dos registros realizados e da participação oral das crianças se:

  • Demonstram conhecer a história da descoberta do zero atráves dos textos lidos na sala.
  • Conseguem identificar a função e uso do zero no sistema decimal.
  • Realizam agrupamentos de 10 em 10 atráves das situações propostas na sala.
  • Realizam contagem utilizando o ábaco.
  • Conseguem ler e interpretar os textos e imagens apresentadas na sala.
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