Portal do Governo Brasileiro
Início do Conteúdo
VISUALIZAR AULA
 


B R A S I L E O PERÍODO IMPERIAL

 

18/10/2010

Autor e Coautor(es)
Vânia Lúcia Lima Vieira de Mello
imagem do usuário

BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Sulamita Dias Nagem Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cidadania e participação
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Avaliar os acontecimentos no Brasil que favoreceram o surgimento do Primeiro Reinado.
  • Conhecer a situação política do Brasil na época do primeiro reinado.
  • Analisar o acontecimento histórico com olhar crítico. Conhecer a política interna ao longo do Segundo reinado.
  • Entender a evolução política do Segundo Reinado.
  • Entender o papel da economia do segundo reinado.
  • Interessar-se pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte.
  • Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura.
  • Descrever lugares, pessoas, objetos e processos.
  • Posicionar-se em relação a diferentes temas tratados. 
  • Identificar a posição do outro em relação a diferentes temas tratados.
  • Escrever textos adequados aos objetivos, interlocutores, gêneros e estilo.
Duração das atividades
05 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O aluno  precisa ter um conhecimento básico de leitura e escrita.

Estratégias e recursos da aula
  • Leitura de texto.
  • Discussão.
  • Análise de imagem.
  • Trabalho de Grupo.
  • Interpretação de Texto.
  • Produção de texto.
  • Pesquisa.
  • Laboratório de informática.
  • Trabalho em dupla.
  • Elaboração de um painel.

D E S E N V O L V I M E N T O

1ª ATIVIDADE

1- O professor apresenta a imagem solicitando a leitura da mesma. É importante, nesse momento, que não se faça nenhuma referência ao seu conteúdo.

http://www.calendario.cnt.br/Ipiranga/ 

2- Em seguida, o professor propõe uma discussão a partir das questões:

a) A que fato da história do Brasil essa imagem se refere?

b) O que justificaria a presença grande de pessoas do povo?

c) Quem são as pessoas que estão na sacada  do palácio?

3- Com o objetivo de ampliar os conhecimentos dos alunos, o professor  informa que:

a) Essa é  uma obra do artista Debret, representando a cerimônia de aclamação de D.Pedro I, que aconteceu no Campo de Santana, no Rio de Janeiro, onde aconteciam, naquela época, manobras militares e as festas do Império.

b)  Debret foi um artista de origem francesa  integrante da Missão Artística Francesa ao Brasil. Chegou ao Rio de Janeiro em março de 1816 e  alguns historiadores afirmam ter sido solicitada por D. João VI. Debret pintou e desenhou grandes momentos  da História do Brasil.

c) O  Campo de Santana, foi palco de três coroações: a de D. João VI, em 1818; a de Dom Pedro I, em 1822; e, em 1841, de Dom Pedro II. É hoje a Praça da República no Centro do Rio de Janeiro, dotada de belos e sinuosos jardins, com lagos e chafarizes. Foi projetado pelo paisagista Auguste Glaziou.

4- Com a discussão anterior e as informações dadas, o professor  organiza a turma em grupos e solicita que cada um escreva um parágrafo descrevendo  o evento retratado na imagem.

5- O professor socializa as produções e não faz nenhum comentário.

6- Em seguida, o professor apresenta o texto abaixo solicitando a leitura do mesmo.

Descrição do evento por Varnhagen:

“Às dez horas saía do palácio de S. Cristóvão o Imperador, com a Imperatriz e a princesa D. Maria da Glória, acompanhado pela sua luzida Guarda de Honra. Pelo caminho, e ainda mais na sua chegada ao campo, prorrompiam os vivas por toda parte. Dirigiu-se depois o Imperador, acompanhado de seus ministros e camaristas, à varanda do palacete, no qual estariam umas três mil pessoas. Ouviu o largo discurso do presidente da municipalidade, que por vezes foi interrompido de vivas pelo povo; respondeu aceitar o título, convencido de que tal era a vontade geral dos povos do Brasil. Desfilaram depois as tropas; seguiu o Imperador, a pé, apesar da chuva, até à Capela Imperial, onde assistiu ao Te Deum, e logo passou ao palácio a dar beija-mão, e à noite compareceu ao teatro”(Varnhagen, pg.228).

http://www.obreirosdeiraja.com.br/maconaria-e-a-independencia-do-brasil/ 

7- Após a leitura, o professor solicita que os alunos comparem a descrição feita por eles com a que foi feita por Varnhagen procurando destacar as diferenças e semelhanças entre elas.

8- Ainda, a partir da descrição feita por Varnhagen,  o professor propõe uma discussão sobre:

a) Quais eram as pessoas da família que acompanhavam  D.Pedro?

b) Qual o sentimento do povo com relação à D.Pedro?

c) Qual a razão da cerimônia ter sido realizada com tanta  pompa?

d) Como  se explica o clima amistoso da cerimônia?

9- O professor solicita que, coletivamente, completem a frase:  A aclamação de D.Pedro, como chefe do governo brasileiro, significou.......

 2ª ATIVIDADE

1- O professor apresenta os dois textos abaixo solicitando a leitura dos mesmos:

Dividir a turma em grupos de dois alunos e, após a leitura do texto, solicitar que discutam  o conteúdo do texto elaborando um resumo que responda aos itens destacados abaixo:

1º texto:

PRIMEIRO REINADO

Período inicial do Império, estende-se da Independência do Brasil, em 1822, até a abdicação de Dom Pedro I , em 1831. Aclamado primeiro imperador do país a 12 de outubro de 1822, Dom Pedro I enfrenta a resistência de tropas portuguesas. Ao vencê-las, em meados do ano seguinte, consolida sua liderança.

Seu primeiro ato político importante é a convocação da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823. É também seu primeiro fracasso: devido a uma forte divergência entre os deputados brasileiros e o soberano, que exigia um poder pessoal superior ao do Legislativo e do Judiciário, a Assembléia é dissolvida em novembro. A Constituição é outorgada pelo imperador em 1824. Contra essa decisão rebelam-se algumas províncias do Nordeste, lideradas por Pernambuco. A revolta, conhecida pelo nome de Confederação do Equador, é severamente reprimida pelas tropas imperiais.

Embora a Constituição de 1824 determine que o regime vigente no país seja liberal, o governo é autoritário. Freqüentemente, Dom Pedro impõe sua vontade aos políticos. Esse impasse constante gera um crescente conflito com os liberais, que passam a vê-lo cada vez mais como um governante autoritário. Preocupa também o seu excessivo envolvimento com a política interna portuguesa. Os problemas de Dom Pedro I agravam-se a partir de 1825, com a entrada e a derrota do Brasil na Guerra da Cisplatina . A perda da província da Cisplatina e a independência do Uruguai, em 1828, além das dificuldades econômicas, levam boa parte da opinião pública a reagir contra as medidas personalistas do imperador.

Sucessão em Portugal.

Além disso, após a morte de seu pai Dom João VI , em 1826, Dom Pedro envolve-se cada vez mais na questão sucessória em Portugal. Do ponto de vista português, ele continua herdeiro da Coroa. Para os brasileiros, o imperador não tem mais vínculos com a antiga colônia, porque, ao proclamar a Independência, havia renunciado à herança lusitana. Depois de muita discussão, formaliza essa renúncia e abre mão do trono de Portugal em favor de sua filha Maria da Glória.

Ainda assim, a questão passa a ser uma das grandes bandeiras da oposição liberal brasileira. Nos últimos anos da década de 1820, esta oposição cresce. O governante procura apoio nos setores portugueses instalados na burocracia civil-militar e no comércio das principais cidades do país. Incidentes políticos graves, como o assassinato do jornalista oposicionista Líbero Badaró em São Paulo, em 1830, reforçam esse afastamento: esse crime é cometido a mando de policiais ligados ao governo imperial e Dom Pedro é responsabilizado pela morte.

Sua última tentativa de recuperar prestígio político é frustrada pela má recepção que teve durante uma visita a Minas Gerais na virada de 1830 para 1831. A intenção era costurar um acordo com os políticos da província, mas é recebido com frieza. Alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao assassinato do jornalista. Revoltados, os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma manifestação pública em desagravo ao imperador. Isso desencadeia uma retaliação dos setores antilusitanos. Há tumultos e conflitos de rua na cidade. Dom Pedro fica irado e promete castigos. Mas não consegue sustentação política e é aconselhado por seus ministros a renunciar ao trono brasileiro. Ele abdica em 7 de abril de 1831 e retorna a Portugal.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/primeiro-reinado/primeiro-reinado-1.php 

2º texto:

ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE

Assembléia constituinte é um organismo colegiado que tem como função redigir ou reformar a constituição, a ordem político-institucional de um Estado, sendo para isso dotado de plenos poderes ou poder constituinte, ao qual devem submeter-se todas as instituições públicas.

Alguns autores a definem como a "reunião de pessoas, representantes do povo, que têm a responsabilidade de ditar a lei fundamental de organização de um Estado ou modificar a existente". Neste sentido, a assembléia constituinte é um mecanismo representativo e democrático para a reforma total ou parcial da constituição.

A formação de uma assembléia constituinte pode-se dar de duas maneiras:

* convocam-se eleições ad hoc, ou seja, os cidadãos elegem representantes com o fim único de elaborar uma nova constituição, ou

* uma assembléia ordinária eleita entra em processo constituinte. Embora não obrigatoriamente, é comum convocar um referendo para a aprovação popular de uma nova carta.

A assembléia constituinte, sendo um órgão extraordinário, é dissolvida assim que a nova constituição, por ela elaborada, entra em vigor

http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_constituinte 

2- O professor organiza a turma em duplas para que discutam  o conteúdo dos textos elaborando um resumo que sintetize as principais idéias dos itens abaixo:

a) Ato político de D.Pedro.

b) Consequências enfrentadas pelo imperador em função de seu ato político.

c) Característica da constituição outorgada por D.Pedro.

d) Posição do grupo diante da situação criada.

e) Relação da sucessão em Portugal com a queda de prestígio de D.Pedro.

f) Consequência da situação criada pela sucessão em Portugal.

g) Os fatos determinantes da queda de D.Pedro.

3-  O professor socializa os resumos das duplas e faz os comentários necessários.

4-  Com o objetivo de ampliar os conhecimentos dos alunos, o professor orienta-os para a realização de uma pesquisa sobre a História do Brasil depois da abdicação de D. Pedro I a partir das instruções abaixo:

a) Cada grupo se encarregará de um assunto:

1º grupo:  GOLPE DA MAIORIDADE

2º grupo: POLÍTICA  DO SEGUNDO REINADO

3º grupo: DISPUTAS POLÍTICAS NO SEGUNDO REINADO

4º grupo: ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO

5º grupo: REVOLTAS NO SEGUNDO REINADO

6º grupo: ARISTOCRACIA  RURAL NO SEGUNDO REINADO

b) Serão disponibilizados os seguintes endereços:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segundo-reinado/segundo-reinado-1.php 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Reinado 

http://www.brasilescola.com/historiab/segundo-reinado.htm 

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segundo-reinado/organizacao-politica-do-segundo-reinado.php 

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segundo-reinado/economia-no-segundo-reinado.php 

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segundo-reinado/segundo-reinado-5.phphttp://www.culturabrasil.pro.br/segundoreinadoi.htm 

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segundo-reinado/revoltas-no-segundo-reinado.php 

c) Caso seja necessário o uso de livros como fonte de pesquisa, serão disponibilizados livros de história do 8º ano do Ensino Fundamental.

d) A tarefa de cada grupo é elaborar um painel sobre o tema pesquisado, onde recursos verbais e não verbais poderão ser utilizados.

5)  O professor socializa os painéis elaborados pela turma, faz os comentários necessários e organiza a exposição dos mesmos nos espaços da escola.

3ª ATIVIDADE

1) O professor propõe que a turma conheça  o trabalho do historiador Laurentino Gomes, autor dos  livros 1808 e  1822. Para isso, apresenta um trecho  da entrevista do autor, solicitando que os alunos se organizem em duplas e façam a leitura do texto.

"O Dom Pedro de Portugal não tem nada a ver com o do Brasil"

Na segunda parte da entrevista, Laurentino Gomes fala sobre a imagem de Dom Pedro e sua tarefa de viabilizar o Brasil

1) Você cita em 1822 como Brasil e Portugal desconhecem a história um do outro – como o Dom Pedro I daqui é totalmente diferente do de lá, por exemplo.

“ Conto em detalhes o que aconteceu com Dom Pedro depois de ele abdicar do trono brasileiro. Geralmente, os brasileiros acham que ele evaporou no ar, sumiu. E não, ele voltou para Portugal para enfrentar o irmão numa guerra épica entre liberais e absolutistas. Venceu essa guerra, mesmo tendo tudo contra ele – desembarcou na cidade do Porto com 7 mil soldados, e o irmão tinha 80 mil. E virou o jogo, ganhou a guerra, se revelou um general carismático, brilhante, que passava as noites nas trincheiras ao lado dos soldados. Morreu em seguida, porque a guerra contra o irmão destruiu a saúde dele. A autópsia revelou um corpo destruído: tuberculose, sífilis, o coração e o baço inchados, o pulmão sem funcionar. Se você compara as iconografias, o Dom Pedro IV de Portugal não tem nada a ver com o Dom Pedro I do Brasil. Aqui é um rapaz quase imberbe, muito jovem, um príncipe de 23 anos que faz a independência. Lá, não, é um rei envelhecido, com olheiras, a barba comprida. É como se o Dom Pedro de Portugal fosse o pai ou o avô dele. Até na iconografia esses dois países não se reconhecem no mesmo personagem. Ele passou a vida dividido entre os negócios de Portugal e do Brasil, tentando equilibrar esses dois pratos. E depois da morte continua dividido: o coração está guardado na cidade do Porto e os restos mortais, aqui no Ipiranga. É um personagem que passa para a história de uma forma muito pejorativa, como se fosse apenas um mulherengo, boêmio, inconsequente. Ele era, sim, mas não era só isso. É um grande transformador da realidade de Brasil e de Portugal naquele momento, um chefe liberal. Outorgou ao Brasil em 1824 uma das Constituições mais liberais do mundo na época – mas ele outorgou, não deixou a Constituinte fazer. É um homem de índole autoritária e discurso liberal. Admirador de Napoleão, que tinha feito o pai dele fugir de Portugal. Foi parente duas vezes de Napoleão, nos dois casamentos”.

2) Chama atenção nos dois livros o fato de você retratar não só Dom Pedro, mas todos esses personagens de modo respeitoso, sem se deter só no lado pejorativo.

“ É, vejo que a história às vezes é muito maniqueísta. De um lado é a história oficial, que celebra os heróis nacionais, pessoas impolutas… Amigos historiadores fizeram observações que fiquei chocado: “Mas você vai mesmo dizer que Dom Pedro estava com dor de barriga no grito do Ipiranga?”. Por que não, se ele estava? “Não fica bem, isso é um detalhe secundário, para que dizer isso? Para que dizer que ele tinha tantas amantes, tantos filhos bastardos?” É um jeito de ajeitar a história com a mão. E tem o outro lado, que é um esforço de desqualificação da história. Não é recente, no livro de Paulo Setúbal, As Maluquices do Imperador (de 1927), já tinha esse viés de desqualificar o passado. Com uma pesquisa séria, equilibrada, a constatação é que a história é feita por gente, gente de carne e osso, ponto. Por mais humilde e desconhecido, qualquer ser humano tem uma história espetacular para contar se você jogar luz em cima dele. E os reis também são assim. Dom Pedro tinha amigos desqualificados, fazia negócios escusos, mas é um príncipe que faz a independência do Brasil aos 23 anos, governou o Brasil em meio a uma crise horrorosa, depois foi a Portugal e recuperou o trono que o irmão tinha usurpado. Não é ser leniente com o personagem, relevar seus defeitos e os erros que cometeu, mas também não julgá-lo. Quando dá dimensão humana aos personagens, a história também fica mais assimilável para um público mais leigo, mais amplo, estudante, adolescente, criança”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/o+dom+pedro+de+portugal+nao+tem+nada+a+ver+com+o+do+brasil/n1237770396006.html 

2) Após  a leitura, o professor  propõe uma discussão a partir das questões abaixo:

a) Como é o D. Pedro descrito pelo autor dos livros?

b) Quais são as semelhanças e diferenças, apontadas pelo professor Laurentino, do personagem D. Pedro.

c)  Qual a mensagem o autor passa quando ele descreve o personagem D. Pedro?

d) O professor Laurentino Gomes escreveu dois livros sobre a história do Brasil- 1808  e  1822- Qual a característica  observada no modo de escrever desse autor?

e)  Como ele justifica seu modo de descrever os personagens?

f)  Qual a mensagem que Laurentino quis passar na sua entrevista sobre a história?

3) O professor organiza a turma em grupos e propõe a seguinte tarefa: Imagine que você é Dom Pedro e que leu a entrevista dada pelo autor dos livros 1808 e 1822. Escreva uma carta para Laurentino Gomes comentando a entrevista e opinando sobre a maneira como o autor dos livros enxerga a história.

4- O professor socializa as produções e faz os comentários necessários.

5- Ainda com a turma em grupos, o professor apresenta o texto abaixo solicitando.

Em entrevista, Laurentino Gomes fala de 1822

Após 1808, em que mergulha na chegada da família real ao Brasil, escritor e jornalista analisa a Independência nacional

O autor tenta decifrar o fenômeno: “As pessoas não estão lendo história do Brasil apenas em busca de personagens pitorescos. Não, elas estão em busca de explicações para o Brasil de hoje”.

O que essas pessoas encontram em 1808 (e encontrarão em 1822) é um tratamento algo divergente daqueles a que nos acostumamos, excessivamente oficialesco nos livros escolares, e incomodamente jocoso em trabalhos de ficção como o filme Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1995), de Carla Camurati, ou a série global O Quinto dos Infernos (2002).

Ele não evita aspectos ridículos ou constrangedores contidos nos episódios históricos, mas tampouco teme enaltecer feitos relevantes de personalidades como Dom João VI, Dom Pedro I, Imperatriz Leopoldina ou José Bonifácio de Andrada e Silva. Empenha-se em despir seu país do que chama de “síndrome de viralatismo” e em construir um retrato nem só heróico, nem só vexatório. Oferece a seus leitores, assim, um Brasil menos maniqueísta que contraditório, mais próximo da vida cotidiana que da história abstrata. E se torna fenômeno pop num país que, de acordo com os clichês mais desgastados, não gosta nem um pouco de ler.

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/em+entrevista+exclusiva+laurentino+gomes+fala+de+1822/n1237770392386.html 

6- Em seguida, o professor propõe que cada grupo escreva uma carta do leitor, para o jornal onde foi veiculada a entrevista, dando sua opinião a respeito das ideias  defendidas pelo autor dos dois livros.

7- O professor socializa as produções da turma e faz os comentários necessários.

Recursos Complementares

http://famrealgrupo5.blogspot.com/2008/08/produo-artstica-artes.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%A3o_Art%C3%ADstica_Francesa

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/o+dom+pedro+de+portugal+nao+tem+nada+a+ver+com+o+do+brasil/n1237770396006.html  

Biografia: Francisco Adolfo de Varnhagen

Francisco Adolfo de Varnhagen nasceu em São João de Ipanema (atual Sorocaba), São.Paulo, em 17 de fevereiro de 1816. Estudou no Real Colégio da Luz em Lisboa, de 1825 a 1832 e, depois na Academia de Marinha, de 1832 e 1833.

Tenente de artilharia do exército português se fez mestre em assuntos militares e de engenharia. Publicou um ensaio intitulado ‘Notícia do Brasil’ em 1838. Colaborou com ‘O Panorama’, dirigido pelo grande historiador português Alexandre Herculano.

Divulgou, fruto das primeiras notáveis pesquisas sobre a época do descobrimento do Brasil, o ‘Diário de Navegação de Pero Lopes de Sousa’. Já licenciado do exército português tornou-se sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Nomeado adido cultural da missão do Brasil em Lisboa, em 1841, foi incumbido de pesquisar documentos sobre a História e a Legislação referentes ao nosso país. Em 1854, editou a ‘História Geral do Brasil’, sem indicação explícita de autoria - apenas elaborada "por um sócio do Instituto Histórico do Brasil, natural de Sorocaba".

Em 1877 viajando pelo Brasil, percorre o interior das províncias de São Paulo, Goiás e Bahia, para em seguida ser agraciado pelo governo imperial com os títulos de barão e visconde de Porto Seguro (1874).

A extensa e bem documentada obra de Varnhagen inclui, entre os mais notáveis de seus escritos – ‘O Descobrimento do Brasil’; ‘O Caramuru Perante a História’, ‘Tratado Descritivo do Brasil em 1587’, ‘História Completa das Lutas Holandesas no Brasil’, ‘Épicos brasileiros’, ‘Florilégio da Poesia Brasileira’, ‘Amador Bueno’, drama histórico, ‘Cancioneiro’, ‘Literatura dos Livros de Cavalaria’. Sua contribuição para a história do Brasil é bem reconhecida na sua época, aonde foi considerado o maior "escavador" de documentos históricos sobre o país.

Faleceu em Viena, na Áustria, a 26 de junho de 1878.

OBRAS

  • Ensaio – Notícia do Brasil
  • História Geral do Brasil
  • O Descobrimento do Brasil
  • O Caramuru Perante a História
  • Tratado Descritivo do Brasil em 1587
  • História Completa das Lutas Holandesas no Brasil
  • Épicos Brasileiros
  • Ensaio Histórico sobre as Letras no Brasil
  • Florilégio da Poesia Brasileira
  • Amador Bueno
  • Cancioneiro
  • Literatura dos Livros de Cavalaria

http://pt.shvoong.com/books/biography/1659791-francisco-adolfo-varnhagen-vida-obra/ 

Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades.

O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas propostas, as observações e intervenções do professor, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

As várias atividades sugeridas nesse plano de aula vão permitir isso. O importante é ter claro quais são as expectativas de aprendizagem, considerando que seus alunos têm características muito diferentes,  respeitando as diferenças e considerando as competências e o ritmo de cada aluno.

Opinião de quem acessou

Uma estrela 1 classificações

  • Cinco estrelas 0/1 - 0%
  • Quatro estrelas 0/1 - 0%
  • Três estrelas 0/1 - 0%
  • Duas estrelas 0/1 - 0%
  • Uma estrela 1/1 - 100%

Denuncie opiniões ou materiais indevidos!

Opiniões

  • elmo, UFRJ , Rio de Janeiro - disse:
    Helmoflu@oi.com.br

    09/07/2012

    Uma estrela

    Desde quando Laurentino Gomes é historiador???? A autora e a co-autora estão enganadíssimas...


Sem classificação.
REPORTAR ERROS
Encontrou algum erro? Descreva-o aqui e contribua para que as informações do Portal estejam sempre corretas.
CONTATO
Deixe sua mensagem para o Portal. Dúvidas, críticas e sugestões são sempre bem-vindas.