Reconhecer os principais integrantes do grupo dos Cnidários.

Descrever as características deste grupo.

Identificar a importância ecológica dos Cnidários.

Reconhecer os mecanismos reprodutivos desse grupo.

Identificar a importância do aparecimento de cavidade digestiva neste grupo.

Desenvolver a leitura de textos científicos relacionados com o assunto e sua interpretação.

3 horas/aula

Os alunos deverão ser capazes de reconhecer características do grupo dos invertebrados, bem como diferenças entre reprodução sexuada e assexuada.

Introdução: uma abordagem para o professor   

Os cnidários são animais invertebrados aquáticos, principalmente marinhos, com cerca de nove mil espécies. O filo Cnidária (cnidários) está representado pelas hidras, medusas ou água-vivas, corais e anêmonas-do-mar.

Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo, fato que gerou o nome celenterado, destacando a importância evolutiva dessa estrutura, que foi mantida nos demais animais. A presença de uma cavidade digestiva permitiu aos animais ingerirem porções maiores de alimento, pois nela o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços menores, antes de ser absorvido pelas células.

Os cnidários são animais que não possuem órgãos respiratórios, circulatórios, excretores (ânus) e sistema nervoso bem definido. Em uma das extremidades do corpo dos celenterados localiza-se a boca, a única abertura do celêntero, circundada por tentáculos que servem para capturar alimentos. Os cnidários são carnívoros e nutrem-se de zooplâncton, crustáceos, ovas de peixe e larvas.

No filo cnidária existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos: as medusas, que são natantes e os pólipos, que são sésseis. Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).

Os pólipos e as medusas possuem formas aparentemente muito diferentes entre si, mas possuem muitas características em comum e que definem o filo.

Nos cnidários existe um tipo especial de célula denominada cnidócito, que apesar de ocorrer ao longo de toda a superfície do animal, aparece em maior quantidade nos tentáculos. Ao ser tocado, o cnidócito lança o nematocisto, estrutura penetrante que possui um longo filamento através do qual o líquido urticante contido em seu interior é eliminado. Esse líquido pode provocar sérias queimaduras no homem. Essas células participam da defesa dos cnidários contra predadores e também da captura de presas.

Os tentáculos contêm toxinas encapsulantes, os nematocistos, que paralisam a presa, levada para o celêntero, esmagada e absorvida pelo corpo. Alguns celenterados possuem toxinas urticantes, que provocam queimaduras, como as águas-vivas. A vespa-do-mar (Chironex fleckeri), espécie de medusa, é uma das poucas letais ao ser humano. Foi a presença do cnidócito que deu o nome ao filo Cnidaria (que têm cnida = urtiga)

O corpo dos celenterados varia muito de tamanho, desde espécies quase microscópicas, como algumas hidromedusas, até a mais de um metro de diâmetro, como certas anêmonas-do-mar. Algumas águas-vivas chegam a pesar mais de uma tonelada.

Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem células nervosas (neurônios). Nesses animais, os neurônios dispõem-se de modo difuso pelo corpo, o que é uma condição primitiva entre os animais. Os cnidários apresentam movimentos de contração e de extensão do corpo, além de poderem apresentar deslocamentos. São, portanto, os primeiros animais a realizarem essas funções.

Adaptado de: http://amora.cap.ufrgs.br/test/svivos/celenterados/caracteristicas_gerais.htm (consultado em 22/08/10, às 15h03min) & http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario.php (consultado em 22/08/10, às 15h04min).   

Estratégia   

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos: 

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos através de atividades de leitura e interpretação de textos, vídeos, discussões entre eles, bem como montagem de modelos de cnidários.   

Como o professor irá ativar esse processo:

O professor ativará este processo por meio de incentivo de leitura de textos pelos alunos, com interpretação e discussões sobre o assunto, além de orientação para a confecção de modelos de cnidários.   

Atividade Inicial: Introduzindo o tema

Professor: inicie a discussão com os alunos, perguntando se alguém já viu uma água-viva. Deixe que os alunos contem suas experiências. É possível que alguns já tenham visto e saibam que estes animais “queimam” a pele. Incentive que todos os alunos escutem com atenção as histórias dos colegas.

Após este primeiro momento de sondagem de conhecimentos prévios, apresente para a turma um trecho do filme “Procurando Nemo – cena da água-viva”, que está contido no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=u6LpLxG67bc&feature=related (consultado em 22/08/10, às 15h11min).  

Após assistirem o trecho, pergunte à turma quais são as características que eles conseguiram identificar nas águas-vivas. Instigue-os a pensar e a se manifestarem, comente sobre a cor destes animais, formato do corpo, alimentação, dentre outros aspectos. É possível que os alunos percebam que são animais transparentes, com tentáculos e que se alimentam de peixes e outros seres vivos aquáticos.

Relembre com eles que a personagem do filme, Dory, levou pequenos “choques” quando tocou em uma água viva. Por que isso aconteceu? Deixe que os alunos digam suas impressões.

Comente com a turma que os tentáculos são usados por esses cnidários para capturar seu alimento, e que eles liberam toxinas que paralisam a presa e dessa forma possam se alimentar. Essas toxinas podem causar queimaduras nos seres humanos.

Pergunte agora por que quando Dory pulou em cima das águas-vivas ela não se machucou? Deixe que os alunos tirem suas conclusões. Comente que na parte superior desses animais não há estruturas que liberam as toxinas, elas estão presentes apenas nos tentáculos. Desta forma podemos pegar em uma água-viva sem nos queimarmos, desde que não toquemos em seus tentáculos.

Existem outros cnidários, como os corais, que são associações de vários cnidários e outros seres vivos marinhos. São ambientes muito sensíveis às ações humanas. O outro trecho do filme “Procurando Nemo” mostra um recife de coral e uma anêmona. Este trecho está contido em: http://www.youtube.com/watch?v=CLOeFaTImRc&feature=related (consultado em 22/08/10, às 15h23min). Exiba para a turma este trecho também, de forma que possam perceber as diferentes formas dos cnidários e sua importância para o ambiente.  

Discuta com os alunos a relação do peixe-palhaço com a anêmona. Na superfície do corpo do peixe tem uma substância mucosa que não é capaz de ativar os nematocistos (estruturas que liberam as toxinas dos cnidários nas presas). Dessa forma, o peixe não é atingido. O peixe recebe proteção e abrigo das anêmonas, e pode levar para elas algum alimento, além de remover tecido morto deste cnidário e, por meio dos movimentos, reduzir a sujeira da anêmona. Outros organismos também podem interagir com as anêmonas, como os camarões-limpadores e estrelas frágeis.

Exemplo de interação entre Paguro e Anêmonas-do-mar:

Retirado de: http://3.bp.blogspot.com/_Tb6-2H9_3mk/S8e08jkfCKI/AAAAAAAAADA/T8uFpr4ER5I/s1600/paguro.jpg (consultado em 22/08/10, às 15h29min). 

Entendendo os cnidários:

Converse com os alunos sobre os cnidários, explicando que é o primeiro grupo a apresentar cavidade digestiva, isso significa que não são mais filtradores, passam a ser predadores, e a buscar seu alimento ou apresentam estratégias de captura.

A turma deverá compreender que as águas-vivas podem ser uma fase do ciclo de vida dos hidrozoários (um grupo de cnidários), e nesse caso é o momento em que ocorre a reprodução sexuada, fase temporária; ou uma fase dos cubozoários e cifozoários, em que a fase de medusa (mais conhecida como água-viva e caravela) é dominante, e por isso ocorrem mais acidentes nesta fase.

As anêmonas-do-mar apresentam reprodução assexuada com laceração da extremidade podal (“pés”, local de fixação), a maioria é hermafrodita, com produção de um único tipo de gameta. Apresenta uma larva livre (planctotrófica), o jovem é semelhante a uma bola ciliada sem tentáculos, e posteriormente fixa-se no substrato, formando os tentáculos.

Divida a turma em pequenos grupos e entregue algumas figuras para cada grupo, mostrando fases de vida e reprodução de alguns representantes de cnidários. Abaixo seguem sugestões de figuras:

Reprodução sexuada da Obelia, um hidrozoário.

Retirado de: http://3.bp.blogspot.com/_Y-RahU_Thp8/TE9ps3daSDI/AAAAAAAAANc/oSjxJsKa4Aw/s1600/cnidarios4.jpg (consultado em 22/08/10, às 15h39min).      

Hydrozoa Obelia, fase dominante:

Retirado de: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fe/Obelia-Hydrozoa-at40x.jpg  (consultado em 22/08/10, às 15h40min).  

Forma medusóide de  Obelia:

Retirado de: http://lablogatorios.com.br/bessa/files/2009/02/turritopsis-nutricula.jpg (consultado em 22/08/10, às 15h41min).      

Ciclo de vida de uma água-viva Aurelia – cifozoário:

Retirado de: http://static.hsw.com.br/gif/jellyfish-8.jpg (consultado em 22/08/10, às 15h42min).    

Medusa adulta de uma cubozoario Tripedalia cystophora:

Retirado de: http://www.montereybayaquarium.org/storage/animals/520x260/Tripedalia.jpg (consultado em 22/08/10, às 15h43min).      

Comente com os grupos que os cnidários são seres vivos que predam peixes, crustáceos e outros pequenos seres vivos marinhos, isso favorece o controle biológico. Águas-vivas apresentam importância médica, pois são responsáveis por queimaduras em banhistas no litoral do Brasil. Recomenda-se procurar ajuda médica, pois pessoas mais sensíveis podem ter complicações. Na maioria dos casos, bolsas de água fria e aplicação de vinagre no local são recomendados, não sendo recomendado o uso de água doce, pois pode piorar o quadro. Além disso, os corais são ambientes que servem como berçários para peixes, locais para alimentação, e também são um estímulo para preservação de ambientes aquáticos, pois são extremamente belos, atraindo turistas para observá-los.

Agora peça que cada grupo escreva no caderno um pequeno resumo do que observaram e aprenderam na aula até agora. Peça que observem com atenção as figuras e comentem suas impressões. Depois cada grupo deverá ler seu texto para a turma, e novas discussões surgirão a partir daí, de forma que os grupos possam palpitar as impressões uns dos outros e acrescentar informações relevantes.   

Texto para os alunos:             

Professor, após as primeiras discussões sobre os cnidários, entregue para os alunos um texto sobre o assunto. Peça que cada aluno faça uma leitura silenciosa do texto, grifando os aspectos mais importantes. Depois desta primeira leitura, faça com a turma uma leitura oral, e promova na sala uma pequena discussão sobre o texto, deixando que os alunos expressem suas opiniões e impressões sobre o assunto estudado.             

Abaixo segue sugestão de texto:

Visita ao recife de coral   

Você assistiu ao filme Procurando Nemo? Já ouviu falar nele? Esse desenho animado conta a história de um peixe-palhaço que vivia no oceano, mas foi capturado por mergulhadores, o que levou seu pai a sair à sua procura. O filme mostra que Nemo acabou sendo levado para um aquário, um lugar bem menos atrativo do que o seu antigo lar: um recife de coral, onde o peixe-palhaço vivia na companhia de muitos animais marinhos. Como no desenho, os recifes de coral estão presentes nos oceanos e são habitados por peixes multicoloridos, além de vários outros animais. Então, vamos saber mais sobre os recifes?

À primeira vista, os recifes de coral podem parecer pedras, com plantas presas à sua superfície, que servem de abrigo para um monte de bichos do mar. Mas, na verdade, os recifes de coral são formados por... Animais!

Pois é. Assim como as águas-vivas e as anêmonas, o que nós costumamos chamar de coral é um tipo de animal marinho conhecido como cnidário. Os cnidários apresentam tentáculos com estruturas que os auxiliam a se alimentar, pois contêm substâncias tóxicas capazes de paralisar as suas presas.

Os recifes de coral, como o próprio nome indica, são grandes colônias formadas pelos animais marinhos conhecidos como corais. Nem todo coral, porém, é capaz de formar recifes: somente os que apresentam algas microscópicas chamadas zooxantelas, que têm um papel fundamental na sua sobrevivência. Quando um recife de coral é formado, no entanto, algas e animais marinhos só têm a comemorar. Afinal, encontram ali moradia e abrigo.

Aqui há recifes!

Os recifes de coral se desenvolvem exclusivamente nas áreas do oceano que estão entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, onde a temperatura é de 20 a 28 graus. Para a formação dos recifes, as águas devem ser claras e rasas, pois alguns corais alimentam-se de um modo bastante particular.   

Gorgônia é um tipo de coral muito encontrado nos recifes do sudeste do Brasil. Ele serve de alimento aos ofiúros: os animais marinhos de cor laranja que aparecem na foto.

Embora muitos corais sejam carnívoros – isto é, se alimentem de outros animais –, o que eles conseguem capturar para comer não é suficiente para garantir a sua sobrevivência. Então, muitos tipos de corais dependem de uma interação com as zooxantelas, as algas microscópicas que vivem junto a eles. Essas microalgas retiram o gás carbônico da água e produzem alimento para os corais por meio da fotossíntese: o processo que permite às plantas produzir o seu próprio alimento pelo uso da energia solar e do gás carbônico. Em troca, os corais oferecem abrigo, proteção e alguns nutrientes que a água do mar não pode oferecer. Uma parceria perfeita que só pode acontecer com eficiência se o recife de coral se formar em águas claras e rasas, garantindo, assim, às microalgas o acesso à luz, um requisito fundamental para que ocorra a fotossíntese.

Mas por que os recifes de coral, apesar de serem formados por animais, parecem tanto com pedras? Isso acontece porque, ao longo da sua vida, cada indivíduo do coral capta compostos presentes na água – como gás carbônico e cálcio – e libera uma substância chamada carbonato de cálcio, que vai dando origem a uma estrutura que fica com a aparência semelhante à de uma rocha. Essa estrutura forma o que poderíamos chamar de esqueleto do coral, por dar sustentação a ele. Quando o coral morre, essa estrutura permanece no local. Sobre ela, crescem novos corais, que produzem mais carbonato de cálcio, aumentando, assim, gradativamente, o tamanho dos recifes.   

Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2008/197/visita-ao-recife-de-coral/?searchterm=None (consultado em 22/08/10, às 15h56min).      

Outras sugestões de textos: http://ciencia.hsw.uol.com.br/agua-viva.htm (consultado em 22/08/10, às 15h57min). & http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u52.jhtm (consultado em 22/08/10, às 15h58min).     

Ferramentas tecnológicas:             

Professor, após as atividades de leitura e interpretação de texto, apresente para a turma alguns vídeos sobre o assunto da aula. Depois que os alunos assistirem os vídeos, reúna-os em grupos novamente e peça que cada grupo faça uma ilustração que represente os cnidários.             

Disponha a turma em semicírculo e peça que cada grupo apresente para os outros colegas a sua ilustração, explicando os aspectos mais importantes do grupo dos cnidários. Oriente os alunos a usarem as informações que obtiveram nos vídeos e textos.             

Abaixo seguem sugestões de vídeos a serem exibidos para a turma:   

Cnidários - http://www.youtube.com/watch?v=Et5Z_4cGkus&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h41min).    

Cnidários - http://www.youtube.com/watch?v=1plskAfgJ0M&NR=1&feature=fvwp (consultado em 22/08/10, às 16h42min).    

Medusas - http://www.youtube.com/watch?v=e7enMXPr0xE&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h43min).    

Así nadan las medusas - Muy Interesante - http://www.youtube.com/watch?v=iIFBVd0QwQI&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h44min).    

Cnidária-reprodução - http://www.youtube.com/watch?v=WQLfsHMc6jQ&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h45min).    

Planet Earth - Ep. 9 - Mares rasos - Parte 1/5 - http://www.youtube.com/watch?v=ovULeo39Org&feature=fvsr (consultado em 22/08/10, às 16h46min).    

Recifes de Coral - http://www.youtube.com/watch?v=XCnIHvxM-j8&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h47min).    

Vida nos Recifes (parte 1) - http://www.youtube.com/watch?v=rYCqNfVPDoY&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h48min).    

Vida nos Recifes (parte 2) - http://www.youtube.com/watch?v=4sv1XOBJSo8&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h49min).    

Portugese Manowar - http://www.youtube.com/watch?v=RBdCpcapB0s&NR=1&feature=fvwp (consultado em 22/08/10, às 16h50min).    

Recifes Preciosos - 03.mp4 - http://www.youtube.com/watch?v=ZwLGz_LKWxM&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h51min).    

Hydra Movement - http://www.youtube.com/watch?v=-UI531GMRTM&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h52min).    

The Animals Save the Planet - Romancing The Bag - http://www.youtube.com/watch?v=VzsQwwnqSGo&feature=related (consultado em 22/08/10, às 16h53min). 

Atividade Lúdica: Montando modelos de Cnidários 

Professor, após as discussões a respeito dos vídeos, proponha aos alunos que eles montem modelos de cnidários. Criar os modelos ajudará os alunos a compreenderem e visualizarem algumas das estruturas desse grupo, já que muitas vezes não se é possível ver esses indivíduos na natureza, pois são restritos a ambientes marinhos.   

Montando um modelo de água-viva e/ou uma caravela:   

Materiais necessários:

- balões

- água

- tesoura sem ponta

- canetas hidrocor

- fita adesiva dupla-face

- lã colorida   

Lã a ser utilizada no modelo:

Retirado de: http://www.fiosuniao.com.br/uploads/photos/135.jpg (consultado em 22/08/10, às 16h54min). 

Modo de fazer:

Encha os balões com água, até ficar do tamanho aproximado de uma água-viva. Amarre a boca e entregue para os alunos colocarem os tentáculos. Para montar os tentáculos, corte os fios de lã de tamanhos diferentes e entregue para os alunos. Peça para colarem no balão com as fitas adesivas. Mas atenção: realize esta atividade com cuidado para não estourar os balões! Com as canetas os alunos deverão desenhar as estruturas visíveis no balão. Se precisar, mostre para a turma algumas fotografias de águas-vivas e caravelas:

Retirado de: http://www.trilhasemergulho.com.br/mergulho/biologia-outros/Agua-Viva-03.jpg (consultado em 22/08/10, às 16h56min). 

Retirado de: http://downloads.open4group.com/wallpapers/agua-viva-e9a0e.jpg (consultado em 22/08/10, às 16h57min). 

Caravela: retirado de: http://www.baixaki.com.br/usuarios/imagens/wpapers/478416-13944-1280.jpg (consultado em 22/08/10, às 16h58min).    

Montando uma anêmona-do-mar:   

Materiais necessários:

- Elásticos coloridos

Retirado de: http://www.fibanpack.es/images/gomas-elasticas.jpg (consultado em 22/08/10, às 16h59min).      

- Rolo de papel higiênico ou de papel toalha

- Papel crepom colorido ou tinta guache

- fita adesiva dupla-face

- tesoura sem ponta

- Jornais velhos   

Modo de fazer:

Entregue alguns elásticos para os alunos e peça que cortem ao meio de forma que fiquem como um fio. Depois peça que encapem os rolos de papel com o crepom colorido e encham os rolos com o jornal. Peça que tapem uma das extremidades do rolo com o papel crepom e encaixem na outra extremidade os elásticos para representar os tentáculos da anêmona. Se for necessário, mostre para a turma algumas fotografias de anêmonas-do-mar:

Retirado de: http://www.inach.cl/portal_educa/icn/anemona.jpg (consultado em 22/08/10, às 17h03min). 

Retirado de: http://2.bp.blogspot.com/_0zwRHofLiyU/RqUTEtogcyI/AAAAAAAAAAk/7xj5-RjbkQg/s320/anemona%25203.jpg (consultado em 22/08/10, às 17h02min). 

Depois que os alunos fizerem seus modelos de anêmonas e águas-vivas, peça que cada um mostre para o restante da turma, explicando como fez seu modelo e quais os aspectos mais importantes do grupo.             

Após este momento, exponha os modelos dos alunos na escola, de forma que os conhecimentos dos mesmos possam ser divulgados.

Professor abaixo segue alguns recursos complementares, que poderão ser usados na aula, caso julgue necessário, ou apenas para aumentar seus conhecimentos sobre o assunto:  

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario2.php (consultado em 22/08/10, às 17h08min).    

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario3.php (consultado em 22/08/10, às 17h09min).    

http://www.youtube.com/watch?v=MfLaUBhMgbc (consultado em 22/08/10, às 17h10min).    

http://www.fnp.org.mz/ht/coraims.html (consultado em 22/08/10, às 17h11min).    

http://www.usp.br/cbm/index.php/artigos-acesso-livre/73-recifes-de-coral-e-branqueamento.html (consultado em 22/08/10, às 17h12min).    

http://ftp.unb.br/pub/unb/ib/zoo/docs/mjsilva/Cnidaria.html (consultado em 22/08/10, às 17h13min).    

http://www.youtube.com/watch?v=laS6ut3FFL0&feature=related (consultado em 22/08/10, às 17h14min). 

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.   

Peça à turma para pesquisar onde são encontrados recifes de corais no Brasil e relacionar os fatores que impedem seu desenvolvimento em algumas áreas, relacionar o desmatamento e o aquecimento global com a sobrevivência desses animais e sua importância para a vida marinha. Os alunos deverão concluir a pesquisa ressaltando as medidas que podem ser adotadas para preservar os recifes de corais e outros cnidários. Os alunos deverão também ilustrar a pesquisa com desenhos, imagens e mapas, isso os ajudará a visualizar os recifes. Através desta pesquisa, você poderá avaliar como foi o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Sites como os abaixo listados poderão ser usados como fontes para a pesquisa:

http://www.infoescola.com/biologia/recifes-de-corais/ (consultado em 22/08/10, às 17h15min).    

http://www.miramarmaragogiresort.com/blog/Recifes-Costeiros---Coral/index.html (consultado em 22/08/10, às 17h16min).    

http://projetotaviva.blogspot.com/2009/03/recifes-de-coral-do-brasil.html (consultado em 22/08/10, às 17h17min).