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Vermes: Conhecendo os Nematelmintos

 

25/08/2010

Autor e Coautor(es)
Marina Silva Rocha
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos; Maria Antonieta Gonzaga Silva ; Priscila Barbosa Peixoto.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Identificar as características básicas do grupo dos nematelmintos

Reconhecer a importância médica de alguns animais do grupo.

Reconhecer os integrantes do grupo dos nematelmintos.

Identificar nematelmintos parasitas de outros seres vivos.

Desenvolver a leitura de textos científicos relacionados com o assunto e sua interpretação.

Duração das atividades
3 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Os alunos deverão ser capazes de reconhecer os Invertebrados, bem como suas características.  

Estratégias e recursos da aula

Introdução: uma abordagem para o professor   

Os nematodos (gr. nematos = fio) ocupam, provavelmente, o segundo lugar, após os insetos, em número de indivíduos no planeta, estimando-se que apenas 1/5 das espécies tenham sido descritas até a atualidade.  

No lodo do fundo do mar chegam a coexistir 4 milhões de animais por metro quadrado, enquanto no solo podem existir 7,5 bilhões por acre.

Talvez nenhum outro grupo taxonômico seja tão universal em relação ao habitat, sendo encontrados em qualquer lugar (de vida livre no solo ou na água, parasitas de tecidos ou líquidos de animais ou plantas).  

Algumas espécies, no entanto, são estranhamente restritas a habitats peculiares, como grãos de sementes, sangue, seiva, etc.  

Estes animais são vermes não segmentados, de corpo cilíndrico e alongado, que se afila nas extremidades. Geralmente são de tamanho reduzido, mas alguns atingem 1 metro de comprimento. Em espécies de vida livre podem existir pequenas cerdas ou espinhos, que ajudam na locomoção. O sistema digestório é completo, com boca e ânus terminais.  

A presença de ânus é uma importante evolução em relação aos filos anteriores, pois evita a mistura de nutrientes e excreções, tornando o processo digestivo e a absorção mais eficientes.  

A boca é geralmente rodeada por três peças, designadas lábios e pode conter placas cortantes ou estiletes perfurantes, especialmente em espécies predadoras.  

A digestão é extracelular, sendo as enzimas hidrolíticas lançadas para o esôfago e para o intestino. A absorção realiza-se, igualmente, no intestino.

Os principais órgãos dos sentidos (tacto e químico) localizam-se em papilas na superfície do corpo. Algumas espécies apresentam ocelos.

A reprodução é exclusivamente sexuada, sendo a fêmea sempre maior que o macho. A fecundação é interna. Os ovos produzidos fecundados no oviduto da fêmea adquirem uma casca dura e são libertados.  

No caso de nematodos parasitas, não é necessário um hospedeiro intermédio para se completar o ciclo de vida.    

Adaptado de: http://www.simbiotica.org/nematoda.htm (consultado em 16/08/10, às 13h29min).    

Outras referências que podem contribuir com informações para a aula:   

http://www.algosobre.com.br/biologia/nematelmintos.html (consultado em 16/08/10, às 13h30min).    

http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/3909/material/FILO%20NEMATODA.pdf (consultado em 16/08/10, às 13h31min). 

Estratégia   

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos por meio de discussões entre eles, com interpretação de textos e vídeos, além de atividade lúdica de jogo, que ajudará na compreensão de conceitos importantes da aula.   

Como o professor irá ativar esse processo:

O professor ativará este processo através de orientação de discussões entre os alunos, incentivo à interpretação de textos e vídeos, com produções dos alunos, bem como desenvolvimento  de jogo lúdico que auxiliará os alunos em sua compreensão do tema.   

Texto para os alunos: sensibilização e interpretação             

Professor, num primeiro momento da aula, entregue para os alunos um texto de Monteiro Lobato, que retrata a história de Jeca Tatu. Este conto que faz parte do livro “Urupês” retrata a história de um caboclo denominado “Jeca Tatu”, que personifica a ignorância e o atraso do homem do campo, vítima do descaso do governo pela saúde de seu povo. O personagem está sempre alheio a tudo que se passa e tem preguiça de fazer tudo, devido a um verme que se alojou em seu sistema digestório.

Faça uma leitura com a turma, e comece uma discussão sobre o que os alunos compreenderam da história. Sonde se eles conhecem a doença retratada na história, escute seus depoimentos, faça colocações a respeito da história. Abaixo segue um trecho da história:

Jeca Tatu – A História

Monteiro Lobato 

Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia e de vários filhinhos pálidos e tristes.

Jeca Tatu passava os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de fazer coisa nenhuma. Ia ao mato caçar, tirar palmitos, cortar cachos de brejaúva, mas não tinha ideia de plantar um pé de couve atrás da casa. Perto um ribeirão, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou outro bagre. E assim ia vivendo.

Dava pena ver a miséria do casebre. Nem móveis nem roupas, nem nada que significasse comodidade. Um banquinho de três pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha de carregar pela boca, muito ordinária, e só.

Todos que passavam por ali murmuravam:

- Que grandíssimo preguiçoso! J

eca Tatu era tão fraco que quando ia lenhar vinha com um feixinho que parecia brincadeira. E vinha arcado, como se estivesse carregando um enorme peso.

- Por que não traz de uma vez um feixe grande? Perguntaram-lhe um dia.

Jeca Tatu coçou a barbicha rala e respondeu:

- Não paga a pena.

Tudo para ele não pagava a pena. Não pagava a pena consertar a casa, nem fazer uma horta, nem plantar arvores de fruta, nem remendar a roupa. Só pagava a pena beber pinga.

- Por que você bebe, Jeca? Diziam-lhe.

- Bebo para esquecer.

- Esquecer o quê?

- Esquecer as desgraças da vida.

E os passantes murmuravam:

- Além de vadio, bêbado...

Jeca possuía muitos alqueires de terra, mas não sabia aproveitá-la. Plantava todos os anos uma rocinha de milho, outra de feijão, uns pés de abóbora e mais nada. Criava em redor da casa um ou outro porquinho e meia dúzia de galinhas. Mas o porco e as aves que cavassem a vida, porque Jeca não lhes dava o que comer. Por esse motivo o porquinho nunca engordava, e as galinhas punham poucos ovos.

Jeca possuía ainda um cachorro, o Brinquinho, magro e sarnento, mas bom companheiro e leal amigo.

Brinquinho vivia cheio de bernes no lombo e muito sofria com isso. Pois apesar dos ganidos do cachorro, Jeca não se lembrava de lhe tirar os bernes. Por quê? Desânimo, preguiça...

As pessoas que viam aquilo franziam o nariz.

- Que criatura imprestável! Não serve nem para tirar berne de cachorro...

Jeca só queria beber pinga e espichar-se ao sol no terreiro. Ali ficava horas, com o cachorrinho rente; cochilando. A vida que rodasse, o mato que crescesse na roça, a casa que caísse. Jeca não queria saber de nada. Trabalhar não era com ele.

Perto morava um italiano já bastante arranjado, mas que ainda assim trabalhava o dia inteiro. Por que Jeca não fazia o mesmo?

Quando lhe perguntavam isso, ele dizia:

- Não paga a pena plantar. A formiga come tudo.

- Mas como é que o seu vizinho italiano não tem formiga no sítio?

- É que ele mata.

- E porque você não faz o mesmo?

Jeca coçava a cabeça, cuspia por entre os dentes e vinha sempre com a mesma história:

- Quá! Não paga a pena...

- Além de preguiçoso, bêbado; e além de bêbado, idiota, era o que todos diziam.

Um dia um doutor portou lá por causa da chuva e espantou-se de tanta miséria. Vendo o caboclo tão amarelo e chucro, resolveu examiná-lo.

- Amigo Jeca, o que você tem é doença.

- Pode ser. Sinto uma canseira sem fim, e dor de cabeça, e uma pontada aqui no peito que responde na cacunda.

- Isso mesmo. Você sofre de anquilostomiase.

- Anqui... o quê?

- Sofre de amarelão, entende? Uma doença que muitos confundem com a maleita.

- Essa tal maleita não é a sezão?

- Isso mesmo. Maleita, sezão, febre palustre ou febre intermitente: tudo é a mesma coisa, está entendendo? A sezão também produz anemia, moleza e esse desânimo do amarelão; mas é diferente. Conhece-se a maleita pelo arrepio, ou calafrio que dá, pois é uma febre que vem sempre em horas certas e com muito suor. O que você tem é outra coisa. É amarelão.

O doutor receitou-se o remédio adequado; depois disse: "E trate de comprar um par de botinas e nunca mais me ande descalço nem beba pinga, ouviu?"

- Ouvi, sim, senhor!

- Pois é isso, rematou o doutor, tomando o chapéu. A chuva passou e vou-me embora. Faça o que mandei, que ficará forte, rijo e rico como o italiano. Na semana que vem estarei de volta.

- Até por lá, seu doutor!

Jeca ficou cismando. Não acreditava muito nas palavras da ciência, mas por fim resolveu comprar os remédios, e também um par de botinas ringideiras.

Nos primeiros dias foi um horror. Ele andava pisando em ovos. Mas acostumou-se, afinal...

Quando o doutor reapareceu, Jeca estava bem melhor, graças ao remédio tomado. O doutor mostrou-lhe com uma lente o que tinha saído das suas tripas.

- Veja, seu Jeca, que bicharia tremenda estava se criando na sua barriga! São os tais anquilostomos, uns bichinhos dos lugares úmidos, que entram pelos pés, vão varando pela carne adentro até alcançarem os intestinos. Chegando lá, grudam-se nas tripas e escangalham com o freguês. Tomando este remédio você bota p'ra fora todos os anquilostomos que tem no corpo. E andando sempre calçado, não deixa que entrem os que estão na terra. Assim fica livre da doença pelo resto da vida. Jeca abriu a boca, maravilhado.

- Os anjos digam amém, seu doutor!

Mas Jeca não podia acreditar numa coisa: que os bichinhos entrassem pelo pé. Ele era "positivo" e dos tais que "só vendo". O doutor resolveu abrir-lhe os olhos. Levou-o a um lugar úmido, atrás da casa, e disse:

- Tire a botina e ande um pouco por aí.

Jeca obedeceu.

- Agora venha cá. Sente-se. Bote o pé em cima do joelho. Assim. Agora examine a pele com esta lente.

Jeca tomou a lente, olhou e percebeu vários vermes pequeninos que já estavam penetrando na sua pele, através dos poros. O pobre homem arregalou os olhos assombrado.

- E não é que é mesmo? Quem "havera" de dizer!...

- Pois é isso, seu Jeca, e daqui por diante não duvide mais do que a ciência disser.

- Nunca mais! Daqui por diante nha ciência está dizendo e Jeca está jurando em cima! T'esconjuro! E pinga, então, nem p'ra remédio...

Tudo o que o doutor disse aconteceu direitinho! Três meses depois ninguém mais conhecia o Jeca.

A preguiça desapareceu. Quando ele agarrava no machado, as árvores tremiam de pavor. Era pan, pan, pan... horas seguidas, e os maiores paus não tinham remédio senão cair.

Jeca, cheio de coragem, botou abaixo um capoeirão para fazer uma roça de três alqueires. E plantou eucaliptos nas terras que não se prestavam para cultura. E consertou todos os buracos da casa. E fez um chiqueiro para os porcos. E um galinheiro para as aves. O homem não parava, vivia a trabalhar com fúria que espantou até o seu vizinho italiano.

- Descanse um pouco, homem! Assim você arrebenta... diziam os passantes.

- Quero ganhar o tempo perdido, respondia ele sem largar do machado. Quero tirar a prosa do "intaliano".

Jeca, que era um medroso, virou valente. Não tinha mais medo de nada, nem de onça! Uma vez, ao entrar no mato, ouviu um miado estranho.

- Onça! Exclamou ele. É onça e eu aqui sem nem uma faca!...

Mas não perdeu a coragem. Esperou a onça, de pé firme. Quando a fera o atacou, ele ferrou-se tamanho murro na cara, que a bicha rolou no chão, tonta. Jeca avançou de novo, agarrou-a pelo pescoço e estrangulou-a

- Conheceu, papuda? Você pensa então que está lidando com algum pinguço opilado? Fique sabendo que tomei remédio do bom e uso botina ringideira...

A companheira da onça, ao ouvir tais palavras, não quis saber de histórias - azulou! Dizem que até hoje está correndo...

Ele, que antigamente só trazia três pauzinhos, carregava agora cada feixe de lenha que metia medo. E carregava-os sorrindo, como se o enorme peso não passasse de brincadeira.

- Amigo Jeca, você arrebenta! Diziam-lhe. Onde se viu carregar tanto pau de uma vez?

- Já não sou aquele de dantes! Isto para mim agora é canja, respondia o caboclo sorrindo.

Quando teve de aumentar a casa, foi a mesma coisa. Derrubou no mato grossas perobas, atorou-as, lavrou-as e trouxe no muque para o terreiro as toras todas. Sozinho!

- Quero mostrar a esta paulama quanto vale um homem que tomou remédio de Nha Ciência, que usa botina cantadeira e não bebe nem um só martelinho de cachaça.

O italiano via aquilo e coçava a cabeça. Se eu não tropicar direito, este diabo me passa na frente, Per Bacco! [...]

Retirado de: http://www.miniweb.com.br/literatura/artigos/jeca_tatu_historia1.html (consultado em 16/08/10, às 14h09min). 

Retirado de: http://www.miniweb.com.br/literatura/artigos/jeca_tatu_historia1.html (consultado em 16/08/10, às 14h10min).               

Após leitura e interpretação do texto, com sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos, comente com a turma que a doença retratada na história refere-se à ancilostomíase, conhecida também como amarelão. Esta doença é causada por um verme conhecido como ancilóstomo. Este verme pertence ao grupo denominado de Nematoda, e inclui outros tantos vermes, como a lombriga, filária, oxiúros, dentre outros.             

Estes vermes possuem o corpo cilíndrico e podem causar várias doenças, denominadas verminoses.             

A ascaridíase é uma verminose intestinal, causada pelo nematelminto Ascaris lumbricoides. A ascaridíase, popularmente conhecida como lombriga, é a verminose mais difundida no mundo. A contaminação por Ascaris lumbricoides ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados por seus ovos. O ciclo tem início a partir de um hospedeiro. A fêmea é capaz de produzir 200 mil ovos por dia, sendo que parte desses ovos é eliminada através das fezes. A contaminação ocorre quando as condições de higiene e de saneamento básico favorecem o contato desses ovos com a terra, a água, e com alimentos que são ingeridos.             

A filariose é causada por vermes conhecidos popularmente como filárias. A espécie mais comum no Brasil é a de nome científico Wulchereria bancrofti. A filariose é muito comum em países tropicais, ou seja, com clima quente e úmido a maior parte do ano. Isso inclui o Brasil e América Central e Latina, a China, o Sudeste asiático e a África. As filárias têm o corpo fino e alongado. Elas são transmitidas para o homem através da picada de um inseto, o mosquito do gênero Culex. Quando esses mosquitos picam uma pessoa, as larvas das filárias caem direto no sangue humano e se instalam nos vasos e gânglios linfáticos. Depois de três meses, as larvas já estão adultas e começam a se reproduzir, criando novas larvas. Nos canais linfáticos, as filárias causam diversas feridas e inflamações. Com o tempo ocorre a hipertrofia da região afetada, ou seja, o local fica muito maior do que o normal. Para se evitar contrair a filariose deve-se combater os insetos, mantendo sempre sua casa e os locais de convívio muito bem limpos.

A Enterobiose ou Oxiurose é uma doença causada pelo nematódeo Enterobius vermiculares ou Oxyurus vermiculares. A transmissão da doença é variada. Pode ser de forma direta, onde a criança ao coçar a região anal, coloca a mão infectada pelo verme na boca. Também pode acontecer indiretamente pela contaminação da água ou alimento, ao cumprimentar uma pessoa que esteja com a mão suja contendo ovos do verme. É muito comum, em ambientes que possuam pessoas que tenha a doença encontrar ovos do verme em roupas de cama, nas toalhas, no chão e nos objetos da casa, sendo frequentes as pequenas epidemias entre aqueles que habitam a mesma residência. A enterobiose pode causar diversos sintomas no indivíduo, tais como diarréias contendo muco, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, prurido anal intenso (sintoma mais marcante), inflamação da região anal. Portanto, é extremamente importante o hábito de lavar as mãos após usar o sanitário e principalmente antes de comer ou preparar alimentos. Manter o corpo asseado, mediante o banho frequente e o uso de roupas limpas, tanto as do corpo quanto as da cama, são formas de prevenir a doença.             

Sugestão de diálogo:

- Quem aqui conhece alguém que já teve algum destes vermes?

- Eu tenho uma tia que já teve amarelão!

- E eu já tive lombriga!

- Como foi a sensação quando você teve lombriga?

- Eu tinha dor de barriga!

- O que fez para se curar?

- Minha mãe me deu um remédio, que ela dizia que era um tal de vermífugo. Para que serve este remédio, professora?

- O vermífugo combate o verme, atuando diretamente para matá-lo, não deixando que ele continue a causar danos ao nosso corpo.             

Ferramentas tecnológicas:             

Professor, após estas discussões, apresente para a turma alguns vídeos sobre os nematelmintos e sua importância médica, para que sistematizem o que já foi discutido na aula de hoje, bem como consigam construir novos conceitos. Depois de assistirem os vídeos, peça aos alunos que façam no caderno um desenho sobre os nematelmintos, escrevendo sobre alguma verminose causada pelos Nematoda. Solicite que eles façam ilustrem o ciclo de vida do verme que escolheram para descrever, de forma que registrem no caderno aspectos importantes da aula.             

Abaixo seguem os links dos vídeos sugeridos:   

http://www.youtube.com/watch?v=5Bq7C6Hh9SI&feature=fvw (consultado em 16/08/10, às 14h37min).    

http://www.youtube.com/watch?v=lStPfyvHrsM&feature=related (consultado em 16/08/10, às 14h38min).   

http://www.youtube.com/watch?v=z9v0fnP-X_4&feature=related (consultado em 16/08/10, às 14h39min).    

http://www.youtube.com/watch?v=xcm7OuAVhug (consultado em 16/08/10, às 14h40min). 

Atividade Lúdica: Jogo Chave fechadura dos nematelmintos            

Professor, agora apresente para os alunos um jogo lúdico sobre os nematelmintos. Este jogo tem como objetivos fixar os conceitos aprendidos durante a aula sobre o tema, bem como ajudar na construção de novos conceitos.             

O jogo deverá ser confeccionado anteriormente, e para tanto você precisará dos seguintes materiais:   

Materiais Necessários: 

- papel cartão ou cartolina

- figuras

- papel contact   

Montando as cartas:

Escolha as frases e imagens que serão usadas no jogo. Procure imagens de nematelmintos e ciclos de vida destes animais, confeccione frases e trechos que retratem informações sobre este grupo de animais. Imprima tudo o que encontrar, recorte e cole em papel cartão, encapando com papel contact para evitar estragos. Mas atenção: imprima tudo na mesma proporção, para montar cartas como um baralho. As cartas deverão ser confeccionadas em duplas, ou seja, uma carta conterá uma figura, por exemplo, e a outra correspondente deverá conter uma frase sobre a figura da primeira carta.   

Exemplos de cartas:

Carta 1

Retirado de: http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/revista/c12_nematelmintos/c12_nematelmintos.html (consultado em 16/08/10, às 14h58min). 

Correspondente da Carta 1

Quando adulto, o verme se instala na pessoa, onde se alimenta dos nutrientes do seu organismo e causa danos à saúde.

Carta 2   

O oxiúro é um verme terrestre, encontrado em terras que possuem fezes humanas e animais espalhadas no ambiente.  Contamina principalmente as crianças que tem o organismo fraco. Por isso é importante recolher as fezes dos animais domésticos para evitar a contaminação, principalmente das crianças.    

Disponível em: http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/revista/c12_nematelmintos/c12_nematelmintos.html (consultado em 16/08/10, às 14h59min). 

Correspondente da Carta 2   

Causa a doença chamada oxiurose.

Carta 3

Retirado de: http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/revista/c12_nematelmintos/c12_nematelmintos.html (consultado em 16/08/10, às 15h).    

Correspondente da Carta 3   

Quando adulto, esse verme causa o amarelão, e quem tem essa doença fica um pouco pálido e fraco porque o verme suga o sangue da parede do intestino, deixando a pessoa anêmica.

Disponível em: http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/revista/c12_nematelmintos/c12_nematelmintos.html (consultado em 16/08/10, às 15h04min). 

Carta 4

Retirado de: http://www.dombosco.com.br/curso/estudemais/biologia/imagens/AP5_01.jpg (consultado em 16/08/10, às 15h05min). 

Correspondente da Carta 4   

Ciclo de vida da filariose/elefantíase.   

Carta 5

É uma inflamação causada por um verme que se aloja no intestino grosso. Entenda-se por inflamação um processo de reação a um agente irritante que atinge um ser vivo. Caracteriza-se por inchaço da região anal, vermelhidão, aumento da sensibilidade dolorosa, coceira.   

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Oxiuriase.php (consultado em 16/08/10, às 15h06min).    

Correspondente da Carta 5   

Oxyurus vermicularis (ou Enterobius vermicularis).   

Carta 6   

Prurido (coceira) anal e ocasionais episódios de diarréia. Infestações intensas podem causar vômitos, diarréia freqüente, inclusive com excesso de gordura nas fezes, prurido anal constante, insônia. Irritabilidade, perda de peso, chegando à desnutrição.

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Oxiuriase.php (consultado em 16/08/10, às 15h08min).    

Correspondente da Carta 6   

Oxyurus vermicularis (ou Enterobius vermicularis).   

Carta 7

Esta verminose é adquirida pela chegada dos ovos deste parasita ao aparelho digestivo através de mecanismos como: a deglutição - junto com alimentos, poeira de casa, objetos, animais, roupas contaminados com ovos dos oxiúros.   

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Oxiuriase.php (consultado em 16/08/10, às 15h09min).    

Correspondente da carta 7   

A higiene de um modo sistemático das mãos, alimentos, animais, roupas, roupas de cama, brinquedos, é eficaz na prevenção. O uso de água sanitária serve para maior eficácia na limpeza de objetos que não sejam atacados pelo cloro.   

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Oxiuriase.php (consultado em 16/08/10, às 15h10min).    

Carta 8   

A filariose ou elefantíase é a doença causada pelos parasitas nemátodes Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filárias, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema.   

Correspondente da Carta 8   

Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais.  

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Filariase.php (consultado em 16/08/10, às 15h11min).    

Carta 9   

Para evitar esta doença, deve-se fazer controle com mosquiteiras, repelentes, além de evitar águas paradas.   

Correpondente da Carta 9   

Filariose.   

Carta 10

Retirado de: http://www.cifr.it/culex_quinquefasciatus.jpg (consultado em 16/08/10, às 15h13min).    

Correspondente da Carta 10   

Mosquito do gênero Culex, transmissor da filariose.   

Carta 11   

É uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides. É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo.   

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Ascaridiase.php (consultado em 16/08/10, às 15h14min).    

Correspondente da Carta 11   

A contaminação acontece quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos.   

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Ascaridiase.php (consultado em 16/08/10, às 15h15min).    

Carta 12   

A maioria das infecções é assintomática. A larva se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão de onde alcançam a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto.   

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Ascaridiase.php (consultado em 16/08/10, às 15h16min).    

Correspondente da Carta 12   

É necessário, também, fazer o tratamento de todos os portadores da doença. A ascaridíase está mais presente em países de clima tropical e subtropical. As más condições de higiene e a utilização das fezes como adubo contribuem para a prevalência dessa verminose nos países do terceiro mundo.   

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Ascaridiase.php (consultado em 16/08/10, às 15h17min).    

Carta 13   

Pode causar dor de barriga, diarréia, náuseas, falta de apetite ou nenhum sintoma. Quando há grande número de vermes pode haver quadro de obstrução intestinal. A larva pode contaminar as vias respiratórias, fazendo o indivíduo apresentar tosse, catarro com sangue ou crise de asma. Se uma larva obstruir o colédoco pode haver icterícia obstrutiva.

Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Ascaridiase.php (consultado em 16/08/10, às 15h25min).    

Correspondente da Carta 13   

Ascaris lumbricoides.   

Carta 14   

São vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano.   

Correspondente da Carta 14   

Nematelmintos.   

Carta 15   

Fazem parte do grupo dos nematelmintos.   

Correspondente da Carta 15   

Ascaris, Ancilostoma, Oxiurus e Filariose.

Regras:   

Divida a turma em grupos. O número de grupos dependerá da necessidade do professor. Cada grupo deverá receber 30 cartas, ou seja, 15 duplas de cartas. Entregue as cartas e peça que os grupos embaralhem-nas. Cada grupo deverá juntar as duas cartas que se correspondem, de acordo com seus conhecimentos sobre o assunto da aula, e colocar as duplas de cartas juntas, na mesa, viradas para cima.   

Observação: o professor poderá confeccionar baralhos diferentes para cada grupo (por exemplo, um contendo apenas as profilaxias das doenças, outro contendo apenas ciclos de vida dos vermes, e ainda outro contendo causas das doenças), ou baralhos iguais, contemplando todos os assuntos da aula. É importante que os grupos façam as correspondências das cartas sempre discutindo os motivos de assim fazerem, pois depois, cada grupo deverá expor suas duplas de cartas para os outros grupos, justificando suas escolhas. Ganhará o grupo que conseguir fazer o maior número de associações corretas entre as cartas, com as justificativas corretas.

Recursos Complementares

Professor, abaixo seguem alguns links de recursos que poderão ser usados em sua aula, como forma de complementar os conceitos, ou como forma de aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto:   

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/nematelmintos.php (consultado em 16/08/10, às 15h38min).    

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=66007 (consultado em 16/08/10, às 15h39min).    

http://wapedia.mobi/pt/Nematoda (consultado em 16/08/10, às 15h40min).    

www.dai-sa.pt/pdfs/info_tecnica/Nemtodes1.pdf (consultado em 16/08/10, às 15h41min). 

Avaliação

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.   

Peça aos alunos que escrevam um texto, descrevendo como o ser humano pode prevenir doenças causadas por nematelmintos. Este texto deverá ser feito em folha separada, para ser entregue ao professor, que poderá então avaliar como foi o processo de ensino-aprendizagem de seus alunos.

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