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Não para o cai, cai, balão! Diferentes registros para um mesmo tema.

 

12/01/2011

Autor e Coautor(es)
MARIA LUCIA BRANDAO DOS SANTOS
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RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: usos e formas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Relacionar um fato relacionado à história lida.
  • Identificar as diferenças existentes na escrita de um fato ficcional e real.  
  • Expressar-se criticamente sobre um problema ecológico causado pela mão do homem.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Leitura de diferentes textos no dia-a-dia.
Estratégias e recursos da aula

1° momento: 

          O professor explica à turma que serão lidos três textos com características diferentes que serão descobertas por eles.

          1° texto: A turma reliaza a leitura do texto “O caso do balão” ( livro: “ Alfabetização sem segredos” Atividades para o 2° Ciclo do Ensino Fundamental  - 4ª  série - volume V – Junho/Maria Radespie - Contagem, MG: Editora IEMAR, 1998).

                                                           

                                                                      O caso do balão

       Eu estava de vigia na fábrica, quando começou uma correria de moleques por uma das laterais. Logo vi a causa: um imenso balão multicor vinha baixando do céu, em mergulho rápido.Mas a tocha ainda estava acesa. Pela correria dos moleques, a direção do balão era a nossa fábrica, na altura dos fundos, pate protegida por altos muros.

       Os moleques, muito agitados, estavam lá apinhados em frente do prédio, procurando um jeito de invadir o espaço da fábrica, para pegar o balão. Gritei. Como estava armado, a molecada recuou. Mas começram a berrar e a exigir que os deixassem entrar. Nesse tempo, o balão já havia caído, exatamente no pátio interno, onde estava armazenado material de fácil combustão, inclusive latas de tinta e de produtos químicos. Fiquei desesperado. Chamei um colega de vigilância e pedi que ele ficasse contendo os moleques assanhados, que já estavam munidos de pedras para atirar no balão.Corri para o ponto em que o balão havia caído. Já havia fogo. O balão caíra mesmo em cima de material combustível, papel e madeira, próximo das latas de tinta e de produtos químicos.

       Resolvi tomar providências, conforme o curso que fizera no Sesc sobre prevenção e combate a incêndios. Como o fogo já se estivesse alastrando, não tive dúvidas. Fui ao hidrante que ficava mais próximo, abri a caixa que não estava trancada, apanhei a mangueira, coloquei o bico e, conservando-o firme nas mãos, abri o registro.Dirigi o jato de água bem na base do fogo, movimentando o jato para direita e para a esquerda. Apaguei rapidamenre as chamas.Depois fiz um rescaldo nas latas de tinta e de produtos químicos que já estavam quentes com a proximidade do fogo. Tudo deu certo.

       Quando já estava recolhendo a mangueira, chegou correndo o colega vigilante, com um extintor em punho. Mas não foi preciso usá-lo.

      Do lado da frente da fábrica, a molecada continuava agitada. Agora não mais pelo balão, e sim pela novidade do incêndio.

       Pensando bem, será que agi certo? No curso de prevenção e controle a incêndios do Sesc aprendi que primeiramente se emprega o extintor, só em segundo lugar se deve recorrer ao hidrante. O que vocês acham?

          Conversar com a turma sobre o texto lido.

  • Após a leitura, destacar:
  1. Que fato é contado?
  2. Por quem? Quando?
  3. Onde?
  4. Qual é o seu final?

          As respostas devem ser escritas numa cartolina de cor clara e colocada, junto ao texto, no mural da turma.

2° momento: 

          O professor mostra à turma um jornal com a seguinte notícia: Fonte: o Globo Data: 26/6/2000.

  • Depois da leitura e da discussão do texto, destacar com a turma:
  1. Que fato é contado?  
  2. Por quem?  
  3. Quando?
  4. Onde?
  5. Qual é o seu final?

          As respostas devem ser escritas numa cartolina de cor clara e diferente da utilizada no 1° texto.

3° momento: 

          O Rap do balão

       Balão!Não solte não!

       Falta de consciência

       Vacilação,

       Se ligue irmão!

      Caipiras, lanterninhas

      Bandeirinhas, bolo de fubá

      Paçoca, pé-de-moleque

      Que legal esse arraiá!

      Balão!Não solte não!

      Falta de consciência

      Vacilação,

      Se ligue irmão!

      Balão é pra enfeitar

      Não solte não!

      Quadrilhas, barraquinhas

      Melhor brincar!

      Solte esse estalinho

      Você vai se amarrar!

      Se acredita, irmão,

      Pra que soltar balão?

      Se ligue, então,

      Sangue bom!

                                          Maria Lucia Brandão e Maria Teresa Cruz

  • Depois da leitura e da discussão do texto, destacar com a turma:
  1. Que fato é contado?
  2. Por quem?
  3. Quando?
  4. Onde?
  5. Qual é o seu final?

          Mais uma vez, as respostas da turma são escritas numa cartolina clara, de cor diferente das duas anteriores.   

4° momento: 

          Com os 3 textos expostos e as cartolinas com as observações de cada um, o professor pode realizar o confronto de um com outro.   

(Texto 1)                    (Texto 2)                    (Texto 3)  

  1. O que há de comum entre os 3 textos?
  2. O que diferencia um texto do outro?
  3. O que há de interessante nos seus finais?
  4. Algum deles poderia ter sido escrito hoje?
  5. Por quê?

          Essas perguntas levarão a turma a perceber que um tema pode ser desenvolvido de diferentes maneiras, variando de acordo com o objetivo de cada um. A turma refletirá sobre a realidade ou não dos fatos narrados.   

5° momento: 

          À turma, é dado o desafio de criar um texto, em grupos de 3 alunos, com o mesmo tema dos três anteriores, mas com uma diferença: neste, o personagem principal deve ser um objeto, um animal... qualquer ser não humano, mas com seus sentimentos, ações e atitudes. Deve também, relacionar-se com um problema ecológico causado pela mão do homem.   

6° momento: 

          Apresentação das histórias entre os grupos e montagem de um mural, que pode ser enriquecido com desenhos e notícias de jornais que falem dos temas tratados.

Recursos Complementares
  • Livro: O balão que não queria subir. Regina Lucia Pires Nemer. EDC, Rio de Janeiro. ERCA editora e gráfica, 1993.
Avaliação
  • A avaliação deverá ser feita durante diferentes momentos da atividade: leitura e discussão dos textos, destaque das circusntâncias de cada fato, criação dos personagens e escrita de textos ficcionais e apresentação das histórias.
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