- Aprender sobre a falsa baiana e sua utilização tanto em atividades como arvorismo e resgates quanto em brincadeiras.

- Aprender algumas técnicas para deslocamento na corda.

- Conhecer algumas técnicas como o equilíbrio na passagem “crawl” ou em pé, bem como técnicas de segurança.

- Refletir sobre os limites, riscos e sensações que a atividade possibilita em sua prática.

Por se tratar de uma aula introdutória não serão necessários conhecimentos prévios ao tema da aula.

Atividade 1 – Conhecendo a atividade.

Duração: 25 minutos.

Material: computadores

Local: sala de informática.

    Para iniciar a aula sobre a brincadeira falsa baiana, o professor (a) poderá apresentar aos alunos diversas práticas como salvamentos e atividades na natureza que se utilizam da falsa baiana, além dessa brincadeira em diferentes espaços. Para isso poderá sugerir uma pesquisa e terá a sua disposição diversos vídeos e fotografias disponíveis na internet, e também sites que poderão subsidiar o trato com o conteúdo.

http://www.youtube.com/watch?v=dbfVYyMF6OM&feature=fvsr  (Até 1min e 40seg). (Acesso em 18/08/10).

http://www.youtube.com/watch?v=plZqRrwya6I (Acesso em 18/08/10).

http://www.adventures.com.br/area_serv.php?men=2&sel=1&id=1  (Acesso em 18/08/10).

Atividade 2 – Montando a falsa baiana

Duração: 25 minutos Material: Duas cordas de aproximadamente 15M ou uma corda grande de 60M

Local: Espaço livre (entre arvoras, na quadra, dentre outros)   

A falsa baiana é uma atividade de deslocamento de um ponto até outro que utiliza duas cordas ou cabos de aço, um (a) sobre o (a) outro (a), numa distância de aproximados 1,5 metros entre eles (as), para que uma pessoa utilize os pés e as mãos na travessia. Assim, a próxima fase da aula é apresentar aos alunos essa estrutura da atividade, ressaltando aspectos sobre a segurança, riscos e limites na brincadeira.   

a)      Amarre uma corda em um ponto fixo (árvore, pilastra, etc.) tracionando-a até outro ponto fixo numa distância considerável, que não fique nem muito alto, nem muito baixo e nem muito frouxo.

b)      Depois tracione outra corda a aproximadamente 1,5m (ou mais, depende do tamanho das crianças) da corda debaixo para que as crianças possam segurar. A mesma corda poderá ser usada dependendo do tamanho.

c)      Para amarrar a corda poderá ser utilizado o nó enfardador:

Figura 1- Nó enfardador (volta do paulista).

Fonte: http://www.honga.com.br/secoes/te/aguia/images/paulista.gif  (Acesso em 18/08/10).

O Nó Enfardador permite ser sempre ajustado quando é necessário manter uma corda ou cabo sempre esticado. Numa falsa baiana, por exemplo, ao receber muito peso o cabo ou a corda afrouxa, com este nó é possível estendê-lo (a) de novo com firmeza até desfazer completamente o nó.

Figura 2- Passagem na falsa baiana. Fonte: próprio autor.

Atividade 3 – Conhecendo algumas técnicas e experimentando passagens.

Duração: 25 minutos.

Material: Duas cordas de aproximadamente 15M ou uma corda grande de 60M.

Local: Espaço livre (entre arvoras, na quadra, dentre outros).

a) Com a ajuda do professor as crianças passarão de um lado até o outro da corda experimentando a falsa baiana.

Figura 3 e 4 – Falsa baiana. Fonte: próprio autor.  

Obs.: Essa atividade exige concentração, pois as cordas tencionadas tendem a sacudir fazendo com que as crianças percam o equilíbrio. Por isso, o papel do professor é fundamental na segurança. Colchões também poderão ser posicionados abaixo da primeira corda para amortecer possíveis quedas.   

b) Ensinar a técnica do “comando crawl” na passagem. No comando crawl utiliza-se apenas a corda de baixo, em que as crianças deverão atravessar para o outro lado deitadas utilizando os pés e as mãos.

Figura 5 – Comando Crawl. Fonte: http://lh3.ggpht.com/salahistorica/SO5YkwUxVrI/AAAAAAAAAew/Sxi9XgYm9Z8/s720/Gr_Infa19.jpg  (Acesso em 18/08/10).

Vídeos Comando Crawl:

http://www.youtube.com/watch?v=0Nm3DNUF6F8 (Acesso em 12/08/10).

http://www.youtube.com/watch?v=OQKs7U7LS6I (Acesso em 12/08/10).

Obs.: Nesse momento é importante retomar discussões estabelecidas no início da aula, enfatizando que essa é uma técnica muito utilizada pelos bombeiros em salvamentos. Que permite um deslocamento mais rápido pela corda e em locais perigosos, como abismos e “vãos” entre prédios.

Atividade 4 – Circuito de atividades

Duração: 25 minutos

Material: Cordas, cones, bambolês e todo material que estiver ao alcance da criatividade do professor.

Local: Espaço livre (entre arvores, na quadra, dentre outros).

A partir das técnicas conhecidas e vivenciadas agora é hora de participar de um circuito que utilize a falsa baiana como uma das atividades dentro desse circuito. O professor (a) poderá utilizar cones, bambolês, pedras, latas, garrafas petty dentre inúmeros materiais para organizar essa atividade. Caso tenha mais algumas cordas pode até ser feito uma “rede” de passagem para os alunos por baixo e por cima sem deixar a corda vibrar, como exposto na figura 8.

Figura 6: Circuito de atividades.                                                                              Figura 7: Circuito de atividades. Fonte: http://www.aie.edu.br/blogs/media/blogs/edfisica/100_3663.jpg  

 Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_gX3L_PNlkT8/S8ZRqRuzrPI/AAAAAAAADOA/vUqvCB0cEoQ/s1600/Estafetas+vaiv%C3%A9m+3.JPG  

Figura 8- Rede (teia) de cordas.

Fonte: próprio autor.

Antes de dar início à atividade 1 (um), o (a) professor (a) poderá falar um pouco da falsa baiana, da utilização dela em passagens por lugares que não permitem o acesso tão fácil (selvas, entre prédios, lagos, dentre outros). E também abordar possibilidades da utilização de equipamentos como cadeirinha, mosquetões e fitas para fazer a segurança nessa passagem entre as cordas como mostrado no vídeo 1, figura 2 e no vídeo dos bombeiros no comando crawl.

Ao final das atividades, o (a) professor (a) poderá dialogar com as crianças percebendo o que elas compreenderam dentro dos objetivos propostos para aula, refletindo sobre os limites, riscos e sensações que a brincadeira oferece, bem como sua utilização em diversas práticas na natureza ou nas operações realizadas pelos bombeiros como visto.