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Narrativa: uso dos verbos no pretérito imperfeito do indicativo nos contos de fada

 

25/11/2010

Autor e Coautor(es)
Daniela Braga de Paula
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Análise e reflexão sobre a língua
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

  • interpretar diferentes contos de fada;
  • reconhecer a predominância do verbos no  pretérito imperfeito nos contos de fada;
  • fazer atividades sobre verbos.         
Duração das atividades
03 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Narrativas e os elementos que as compõem.
  • Tempos verbais.
Estratégias e recursos da aula

Atividade 1

Motivação: O professor conversará com os alunos perguntando se sabem o que é um conto maravilhoso. Perguntará se já ouviram falar dos irmãos Grimm, Perrault e Andersen. Deverá, através de questionamentos, ir informando que esses escritores registraram por escrito lindas histórias que eram transmitidas na tradição oral. Dirá que as histórias escritas por eles eram destinadas a um público mais jovem e os heróis delas sempre partiam para enfrentar duras provas como lutar com monstros, feiticeiros, bruxas malvadas. Completará dizendo que esses heróis ao encerem as provas, geralmente, conquistavam o prêmio: a descoberta de um tesouro, o casamento, o ser feliz para sempre.

O professor deverá dar oportunidade aos alunos de compartilharem com os colegas seus conhecimentos. Atualmente podemos encontrar alunos muito bem informados pela televisão, cinema, teatro.

Em seguida, deverá conduzir os alunos à sala de informática, onde acessarão o site

http://sotaodaines.chrome.pt/sotao/histor27.html  para fazerem a leitura da história “A bela e o monstro”.

Na realização dessa atividade, o professor poderá optar por uma das duas atividades propostas abaixo:

1-Se preferir, poderá xerocar o texto (apresentado abaixo) para que os alunos possam consultá-lo ao fazerem os exercícios de compreensão e interpretação que se seguem, ou

2- o professor deverá explorar oralmente o texto com os alunos.

Atividade 2

Exercícios de compreensão e interpretação:

1-  Um conto maravilhoso sempre começa da mesma forma quando se refere ao tempo e ao local. Apresenta o quando e onde ocorre a ação. Completem o exercício com informações oferecidas pelo texto.:

Tempo:___________________________________________________________________________

Espaço:___________________________________________________________________________

 2-  O narrador faz um retrato psicológico do jovem príncipe. Como ele é caracterizado? Por que ele se tornou assim?

3-    O caráter fantástico de um conto deve-se, muitas vezes, ao aparecimento de uma personagem e de um objeto mágicos.

Personagem mágica_____________________________________

Objeto mágico_________________________________________

4-   Com base na leitura do conto completem o seguinte esquema:

ACONTECIMENTO INICIAL

COMPLICAÇÃO

RESOLUÇÃO

5- Como vocês devem ter observado, este conto se inicia como muitos outros. Era uma vez...

a- Qual o verbo utilizado na expressão Era uma vez?

b- Como se chama o tempo verbal empregado?

c- Retire do texto outros verbos empregados neste mesmo tempo.

d- Há verbos no presente? Retire cinco exemplos.

e- Há verbos no pretérito perfeito? Retire-os.

6- Agora completem o esquema concluindo sobre o emprego dos verbos:   

 no presente

no pretérito perfeito

no pretérito imperfeito

A Bela e o Monstro

Era uma vez um príncipe egoísta que um dia não prestou ajuda a uma velhinha que a solicitou. Só que esta era uma bruxa e gritou uma maldição:

- Julgas-me indefesa! Pela tua falta de piedade condeno-te a viver a partir de hoje como uma Besta.

A transformação foi imediata! O destino da fera ficaria ligado ao de uma rosa encantada, que viveria até que ele chegasse aos 21 anos. Então os dois morreriam. A menos que alguém o amasse!

- Mas que mulher gostará de mim assim?

Anos depois, numa aldeia próxima, já tinham esquecido o sucedido. Ali residia Bela, moça bonita, que gostava muito de ler e que era cortejada por diversos moços.

Uma noite Maurício, o pai de Bela, perdeu-se no Bosque e, depois de muito caminhar, chegou ao castelo de Besta. Chamou, chamou e, como ninguém acorresse e a porta estivesse aberta, entrou e sentou-se junto da lareira, para se aquecer.

- Invadiste a minha casa, velho! - gritou Besta.

- Sou um inventor... suplicou Maurício.

- Juro que não direi a ninguém que o vi... Deixe-me ir embora...

- Cala-te. - rugiu Besta. - És meu prisioneiro!

Dias depois, Bela entrou no castelo, quando andava desesperada em busca do pai.

- Alguém me ouve?

Besta apareceu e levou-a à cela do pai.

- Velho, vai-te embora, mas se contares a alguém o meu segredo, não verás mais a tua filha!

Noite dentro, Besta lembrou-se que deveria conseguir o amor sincero de uma mulher... Mas como? Com pena de Bela, conduziu-a a um grande e confortável quarto. Deu-lhe de comer e portou-se com a máxima educação. E ofereceu-lhe um lindo vestido.

No dia seguinte, ao entrar na biblioteca do castelo, ficou espantada.

- Nunca vi tantos livros. Já os leu todos?

- Não, respondeu Besta.

- Creio que é mais humano do que aparenta, senhor!

Continuando o mostrar-lhe o castelo, entraram na sala aonde se encontrava a rosa mágica.

- Está a morrer! - gritou ela.

- E eu morro com ela! - disse tristemente Besta.

Entretanto Bela voltou à aldeia, para salvar o pai que, por ser inventor, o povo achava louco. E no afã de apresentar argumentos falou do castelo e do seu dono, salientando a bondade deste. Mas ninguém acreditou nela. E os camponeses armaram-se com forquilhas e enxadas para matar Besta. Bela adiantou-se e, correndo quanto podia, conseguiu chegar primeiro ao castelo. E avisou o príncipe do perigo que o espreitava. Mas, já muito farto da vida que levava, ele não quis lutar.

Um dos camponeses feriu-o com um punhal e empurrou-o de uma varanda do castelo.

- Vou ajudar-te! - gritou Bela. - Não podes morrer!

Correu até ao jardim e beijou com amor Besta, tentando reanimá-lo. Milagre, este voltou a ser o príncipe que antes fora. Mas nunca mais egoísta e cruel. O castelo encheu-se de vida. E logo depois veio a boda dos dois enamorados, que viveram felizes para sempre.

Atividade 3

1-O professor pedirá que os alunos numerem os quadros pela sequência da narrativa e façam um pequeno resumo do fragmento da históra.

2- Em seguida, os alunos deverão fazer uma ilustração da cena final.

Os trabalhos deverão ser recolhidos para correção e retornados para refacção, se necessário.

O professor deverá expor os trabalhos em um mural, se assim os alunos o autorizarem.

   

Imagens disponíveis em:

http://sotaodaines.chrome.pt/sotao/histor27.html 

Recursos Complementares

Professor, estimule os alunos que nunca assistiram a representações do conto a acessá-lo no site: http://www.youtube.com/watch?v=PEvRezhVB1c&feature=related  

Avaliação

A avaliação dar-se-á durante o processo, ou seja, o docente deverá atentar-se para verifcar o interesse dos estudantes nas atividades.

  • Professor, estimule o envolvimento dos alunos em todas as atividades.
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