01/10/2010
Cláudia Regina G. M. Fernandes; Lérida de Oliveira
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Ciências Naturais | Ambiente |
Ensino Fundamental Final | Ciências Naturais | Vida e ambiente |
Ensino Fundamental Inicial | Meio Ambiente | Sociedade e meio ambiente |
Ensino Fundamental Final | Meio Ambiente | Manejo e conservação ambiental |
Ensino Fundamental Inicial | Meio Ambiente | Manejo e conservação ambiental |
Conhecimentos básicos sobre a preservação da fauna.
Cabe ao/a professor/a entregar os textos para os/as alunos/as e solicitar, em um primeiro momento, que os/as mesmos/as façam uma leitura silenciosa e individual. Caso o/a professor/a não tenha recursos para a impressão dos textos, cabe a ele/a preparar transparências para serem projetadas com retroprojetor para que os/as alunos/as façam a leitura. Em um segundo momento, cada aluno/a pode fazer a leitura até um certo ponto do texto para que todos/as participem. Em um terceiro momento o/a professor/a pode propor uma leitura mais detalhada e em seguida solicitar que os/as alunos/as grifem as palavras desconhecidas.
TEXTO 1
DEFINIÇÃO: Uma espécie ameaçada é uma espécie cujas populações estão decrescendo a ponto de colocá-la em risco de extinção. Muitos países têm legislação que protege estas espécies, proibindo a caça e protegendo seus habitats, mas essa legislação tem se demonstrado insuficiente para evitar que um número crescente de espécies deixe de existir, sem que se tenha notícia deste fato. Não há consenso sobre os critérios de inclusão de uma espécie na lista das ameaçadas. Há uma interpretação corrente de que a preservação de espécies ameaçadas é incompatível com a exploração económica do ambiente em que vivem, que deveria ser preservado como um santuário ecológico intocável. Isto é verdade em alguns casos extremos, mas não em todos. Cresce o número de propostas de uso económico sustentável de habitats naturais, combinando agricultura com preservação da cobertura vegetal e, portanto, da diversidade da flora e da fauna. No Brasil, a legislação tem feito alguns avanços nos últimos anos, embora na prática a falta de fiscalização e a impunidade dos infratores implique em que não seja respeitada.
Mamíferos ameaçados
Aves ameaçadas
Répteis ameaçados
Peixes ameaçados
Crustáceos ameaçados
Artrópodes ameaçados
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_amea%C3%A7ada acesso feito dia 17/09/2010
TEXTO 2
Maior levantamento já feito sobre o grupo aponta que 25% das espécies estão ameaçadas
Por: Thaís Fernandes
Publicado em 06/10/2008 | Atualizado em 21/10/2009
O caiarara (Cebus kaapori), primata brasileiro naturalmente raro e bastante caçado, foi classificado como criticamente em perigo na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Ele vive em uma área da floresta amazônica entre o Pará e o Maranhão que abriga espécies endêmicas cada vez mais ameaçadas de extinção, devido ao desmatamento e à fragmentação de habitats.
Uma em cada quatro espécies de mamíferos corre o risco de desaparecer do planeta. O dado alarmante faz parte de um novo levantamento feito pela IUCN. A maior e mais completa avaliação já realizada até hoje sobre o status de conservação e a distribuição desse grupo de animais mostra que os mamíferos marinhos, em particular, enfrentam situação ainda mais grave: 36% das espécies estão ameaçadas de extinção. O estudo compilou dados sobre taxonomia, distribuição, hábitat, tendência populacional, ecologia, ameaças, uso humano e medidas de conservação para todas as 5.487 espécies selvagens de mamíferos. O trabalho, realizado durante mais de cinco anos, é um esforço colaborativo de mais de 1.700 especialistas em 130 países.
O último levantamento desse tipo havia sido feito pela IUCN em 1996 e muitos de seus dados estavam obsoletos. Os resultados da nova avaliação serão publicados na Science desta semana, em artigo assinado por Jan Schipper, da IUCN e da Conservação Internacional, e outros 129 pesquisadores – três deles de instituições brasileiras. “Nossos resultados pintam um triste retrato do status global de mamíferos no mundo”, dizem os autores no artigo. Segundo eles, 1.139 mamíferos estão ameaçados – o que representa 25% das espécies com dados suficientes para serem analisados –, sendo que 188 enfrentam uma probabilidade muito alta de extinção. Para 29 espécies, como o golfinho baiji (Lipotes vexillifer), o quadro é ainda pior: elas estão possivelmente extintas. O levantamento classifica também 323 mamíferos como quase ameaçados.
Além das espécies marinhas, os mamíferos de terra (incluindo os voadores e os de água doce) que vivem no Sul e Sudeste da Ásia enfrentam situação particularmente séria. Por exemplo, 79% dos primatas nessa região estão ameaçados de extinção. A ameaça também é grande nos Andes tropicais e em outras áreas que combinam alta riqueza de espécies, alto endemismo e alta pressão humana.
Os primeiros do ranking
Os mamíferos que correm maior risco de extinção são os primatas e os ungulados (grupo que inclui os animais com casco nas patas, como hipopótamos, elefantes, girafas e porcos, e espécies que evoluíram a partir deles, como baleias e golfinhos). No Brasil, os primatas também estão entre os mamíferos mais ameaçados – ao lado dos carnívoros. “Quase 30% dos primatas e 35% dos carnívoros têm risco de desaparecer do Brasil”, diz à CH On-line uma das autoras do artigo, a primatóloga Liza Veiga, do Museu Paraense Emílio Goeldi.
Segundo Veiga, as espécies brasileiras de primatas mais ameaçadas são as da mata atlântica, bioma que foi totalmente fragmentado e hoje ocupa menos de 10% de sua cobertura original. “Infelizmente partes da Amazônia estão seguindo o mesmo caminho, especialmente na região do arco do desmatamento”, lamenta. E completa: “Dos 72 primatas conhecidos na Amazônia, pelo menos um terço enfrenta algum grau de ameaça.”
Os autores dizem que as famílias de mamíferos mais ameaçadas são dominadas por espécies de grande porte, enquanto as menos ameaçadas incluem pequenos animais, como roedores e morcegos. Isso ocorre porque as espécies grandes têm densidade populacional menor e ciclo de vida maior, além de necessitarem de áreas maiores para viver e serem mais caçadas, o que as torna mais sensíveis ao desmatamento e à fragmentação de hábitats.
Segundo o levantamento, a perda de hábitat, a caça e a extração excessiva de recursos são as principais causas de ameaça aos mamíferos em terra. Para as espécies marinhas, os vilões são a poluição, a mortalidade acidental e a pesca. O estudo aponta ainda que 52% das espécies estão vivendo declínio populacional, o que indica que o grau atual de ameaça aos mamíferos deve piorar em um futuro próximo, caso não sejam colocadas em prática ações de conservação apropriadas. A boa notícia – para não dizer que não existe alguma – é que pelo menos 5% das espécies atualmente ameaçadas estabilizaram ou aumentaram suas populações.
Os dados podem ser usados para apoiar ações de conservação, que, segundo os pesquisadores, poderiam levar à recuperação das espécies. Entre as medidas necessárias, Veiga aponta a implementação de áreas protegidas e de ações de conscientização sobre o problema junto às populações locais.
Thaís Fernandes
Ciência Hoje On-line 06/10/2008
Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/zoologia/mamiferos-na-lista-vermelha-da-extincao/?searchterm=animais%20em%20extinção acesso feito dia 17/09/2010
TEXTO 3
Declaração Universal dos Direitos dos animais |
Artigo 1º Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência. |
Artigo 2º
|
Artigo 3º 1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia. |
Artigo 4º
|
Artigo 5º
|
Artigo 6º
|
Artigo 7º Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso. |
Artigo 8º
|
Artigo 9º Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor. |
Artigo 10º
|
Artigo 11º Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida. |
Artigo 12º
|
Artigo 13º
|
Artigo 14º
|
Fonte: http://www.apasfa.org/leis/declaracao.shtml acesso feito dia 17/09/2010
Nesse segundo momento da aula o/a professor/a deve anotar no quadro as situações apresentadas em tópicos abaixo e promover entre os/as alunos/as uma discussão a respeito das mesmas a partir da Declaração Universal dos Direitos dos Animais.
Concluída essa discussão, o/a professor/a promoverá um júri simulado. Primeiramente, ele/a deve perguntar se os/as alunos/as já assistiram algum filme no qual um personagem era julgado em um tribunal de júri. Cabe ao professor/a explicar que, em um júri, há pessoas que ACUSAM, outras que DEFENDEM, um JUIZ que dá um parecer final e, é claro, o RÉU (o acusado).
A realização do júri simulado em sala de aula exigirá que o/a professor/a divida os/as alunos/as em 3 grupos:
O primeiro grupo fará a DEFESA, o segundo grupo fará a ACUSAÇÃO e o terceiro grupo irá julgar como o JUIZ. Os/as alunos/as devem escolher uma das 5 situações apresentadas acima como objeto do julgamento.
Nesse momento, o/a professor/a deve observar a capacidade de argumentação dos/as alunos/as, a maneira como cada um/a expõe suas idéias, defende os seus argumentos e discute com os/as colegas de sala.
O/a professor/a deve ficar atento com possíveis equívocos conceituais, cabendo a ele/a imediatamente interferir e posicionar os/as alunos/as a pensarem nos conceitos mais adequados à luz da Declaração Universal dos Direitos dos Animais.
Após a realização do julgamento, os papéis podem ser invertidos, de modo que o grupo que inicialmente defendeu irá então acusar e o grupo que julgou poderá defender.
Depois de feita a leitura dos textos, cabe ao/a professor/a dividir a sala em grupos de, no máximo, 5 alunos/as, para a confecção de cartazes sobre o tema em questão. É de responsabilidade do/a professor/a disponibilizar aos/as alunos/as revistas, jornais, canetinhas, cola, régua, tesoura sem ponta, fita crepe e outros materiais para a realização dessa atividade. Feita a distribuição desses materiais, cabe ao professor/a orientar os/as alunos/as no decorrer da atividade.
Concluídos os cartazes, cabe ao/a professor/a propor que cada grupo exponha para o restante da sala como foi a realização da atividade e qual foi a principal descoberta sobre a temática feita durante a atividade.
Cabe ao/a professor/a ser o mediador do debate. Nesse momento, deve-se observar a capacidade de argumentação dos/as alunos/as, a maneira como cada um expõe suas idéias, defende os seus argumentos e discute com os colegas de sala. O/a professor/a deve ficar atento com possíveis equívocos conceituais, cabendo a ele imediatamente interferir e posicionar os alunos a pensarem nos conceitos mais adequados e ajustados à realidade.
Depois de feita essa reflexão em sala de aula, os cartazes construídos poderão ser expostos na escola para que todos – alunos, funcionários, professores e pais – possam ter acesso aos mesmos.
Cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Artes e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja elaborado um Baralho Ecológico, por meio do qual os/as mesmos/as poderão trabalhar, de forma lúdica, com o conhecimento que adquiriram na aula de Ciência sobre os animais em extinção. Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como poderão apresentar um bom engajamento e maior interesse durante as aulas de Artes.
No primeiro momento dessa atividade o/a professor/a, juntamente com os/as alunos/as, irá selecionar uma espécie de animal ameaçada de extinção e pedir para que todos os/as alunos/as façam 10 desenhos desse animal em papel sulfite. Os desenhos devem ter o tamanho aproximado de uma carta de baralho comum para que possam ser recortados e colados nas cartas do Baralho Ecológico, a serem produzidas pelo/a professor/a com papel cartão. Para ilustras as cartas, o/a professor/a pode, se preferir, utilizar outros recursos, como por exemplo, figuras retiradas da internet ou de revistas.
Fonte: www.treklens.com/gallery/photo436952.htm acesso feito dia 17/09/2010
Depois disso, o/a professor/a irá auxiliar os/as alunos/as na construção de outras 10 cartas, as quais conterão mensagens, sintetizadas em 10 frases que representam ações que podem contribuir para aumentar ou para diminuir o número de indivíduos da espécie ameaçada.
Exemplos de frases:
Finalizada a construção do Baralho Ecológico, cabe o/a professor/a explicar as regras aos/as alunos/as e iniciar a brincadeira.
Regras para brincar:
Nesse último momento da aula a idéia é abordar o tema em questão na perspectiva da interdisciplinaridade. Cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Informática e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, sejam feitas com os/as alunos/as consultas on-line aos sites de internet relacionados abaixo, por meio das quais os/as alunos/as poderão aprender mais sobre as questões apresentadas anteriormente em sala de aula.
Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Informática, ficando assim mais informados sobre o tema.
Fonte: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/5519/open/file/extincao.htm acesso feito dia 17/09/2010
Fonte: http://www.achejogos.com/infantis/Fauna_em_Extincao_1081.html acesso feito dia 15/09/2010
Nome | Tipo |
---|---|
Ecologia | Hipertexto |
Dicas sobre a Arara Azul
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arara-azul-grande acesso feito dia 17/09/2010
Fonte: http://www.projetoararaazul.org.br/arara/Home/AAraraAzul/tabid/118/Default.aspx acesso feito dia 17/09/2010
Dica de Leitura:
“Chapeuzinho Vermelho e o Lobo-Guará” Autor: Ângelo Machado Editora Melhoramentos
“Fuga do Pantanal” Autora: Teresinha Cauhi de Oliveira Editora FTD
A avaliação dos/as alunos/as pode ser feita em todos os momentos da aula: durante a leitura dos textos, durante a apresentação de comentários e questionamentos ou durante a execução das atividades propostas. A avaliação pode ser feita a partir das contribuições individuais ou das contribuições do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos/as alunos/as nas atividades solicitadas.
Quatro estrelas 7 classificações
Denuncie opiniões ou materiais indevidos!
01/08/2013
Cinco estrelasNossa! isso me ajudou a passa na prova de ciências parabens para quem fez isso :* beijos de vivi;
07/11/2012
Quatro estrelasGostaria que o professor terminasse as regras do jogo, pois me parecem incompletas. Ex:Quem ganha o jogo? Pode ser jogado em grupo? Vence o aluno ou o grupo que tiver mais ações positivas? Grata Márcia
13/08/2012
Quatro estrelasé bom u.u explica td direitinho gostii'galera
11/06/2012
Cinco estrelasÉ OTIMO ESTAR ENVOLVENDO OS ALUNOS NUMA ALULA QUE CONSCIENTIZARÁ NOSSOS ALUNOS PARA UMA MUNDO MELHOR
02/02/2012
Cinco estrelaseu gostei muito pois tem tudo muito explicado
28/09/2011
Cinco estrelasmuito bom
18/06/2011
Cinco estrelasGOSTEI DA SUA AULA EM ESPECIAL NO MOMENTO DO JURI,ACREDITO QUE ESSE MOMENTO TORNA A AULA MAIS REAL.