06/10/2010
Claúdia Regina M. G. Fernandes; Lérida de Oliveira
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Saúde | Nutrição |
Ensino Fundamental Final | Saúde | Indicadores de qualidade de vida e saúde |
Ensino Fundamental Final | Saúde | Cuidado do corpo |
Ensino Fundamental Final | Saúde | Construção da identidade e da auto-estima |
Ensino Fundamental Final | Saúde | Relações sociais, acordos e limites |
Conhecimentos básicos sobre transtornos alimentares.
Os recursos utilizados para essa aula são um DVD player e um televisor ou um computador e um projetor multimídia para a exibição do filme em questão.
O/a professor/a iniciará a aula com a exibição do filme “Maus Hábitos”.
Sinopse:
Matilde (Ximena Ayala) é uma jovem freira que acredita piamente no poder da fé. Secretamente, ela inicia um jejum místico para impedir uma inundação que ela acredita estar por vir. Elena (Elena de Haro) é uma mulher linda e magra que tem vergonha do peso de sua filha, Linda (Elisa Vicedo), e pretende fazer de tudo para que ela esteja em forma no dia de sua Primeira Comunhão. A menina, por sua vez, está disposta a se defender até a morte para escapar do orgulho da mãe. Gustavo (Marco Antonio Treviño), o pai de Linda, redescobre o amor nos braços de uma estudante (Milagros Vidal) cujo apelido é Gordinha. Os personagens do filme têm suas vidas unidas não somente pelos laços familiares, mas, principalmente, pelos transtornos alimentares.
Informações Técnicas:
Título no Brasil: Maus Hábitos
Título Original: Malos hábitos
País de Origem: México
Gênero: Drama
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 103 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Estúdio/Distrib.: Paris Filmes
Direção: Simón Bross
Observação: Fica a critério do/a professor/a a interrupção parcial do filme para a discussão de algumas cenas. Essa estratégia possivelmente será mais proveitosa se a turma demonstrar, mediante comentários espontâneos, maior interesse em determinadas passagens. Outra possibilidade é a exibição completa do filme seguida da discussão.
Os distúrbios alimentares são responsáveis pelos maiores índices de mortalidade entre todos os tipos de transtornos mentais, ocasionando a morte em mais de 10% dos pacientes.A grande maioria - mais de 90% - daqueles que sofrem de transtornos alimentares são mulheres adolescentes e jovens. Uma das razões pelas quais mulheres dessa faixa etária são mais vulneráveis a esses transtornos é a tendência de fazerem regimes rigorosos para obterem a silhueta "ideal". Falaremos de cada um deles agora. Leia com atenção e, ao se identificar com algum deles, procure um especialista.
É muito bom redescobrir as formas do corpo à medida que o ponteiro da balança começa a descer, mas tem gente que, mesmo sem nunca ter sido gorda, alimenta um desejo obsessivo de ficar magérrima! O problema é que essas pessoas não ficam só na vontade de emagrecer. Elas desenvolvem um tipo de rejeição à comida que as faz perder o controle. Isso é a anorexia nervosa, uma disfunção que pode aparecer sozinha ou em parceria com a bulimia (compulsão pela comida, seguida de culpa que faz a pessoa utilizar métodos de expulsão do que comeu, de seu corpo).
A rejeição à comida (anorexia, com incidência de 1%) é classificada como um transtorno alimentar e suas vítimas são quase sempre (95% dos casos) mulheres jovens, de 15 a 20 anos, excessivamente preocupadas com a aparência e mais sensíveis às influências dos padrões de beleza em vigor para firmar sua personalidade. A doença também ataca mulheres na faixa dos 30 e raramente as acima dos 40. Porém não quer dizer que a adolescente que adora estar na moda esteja sujeita a manifestar o problema. Um dos primeiros sintomas é a perda da noção que a pessoa tem da sua imagem corporal, mesmo magra ela se vê gorda, acredita que precisa emagrecer ainda mais, e que o melhor jeito é parar de comer. Normalmente essas mulheres não acreditam que este medo de engordar possa ser sinal de alguma disfunção. A prática mostra que uma das partes mais difíceis do atendimento para tratar a anorexia nervosa é convencer a pessoa de que ela está doente.
Normalmente, essas pessoas só são levadas à tratamento quando a anorexia já está em nível elevado, ou seja, quando os sinais já são perceptíveis, quando o emagrecimento já é exagerado, aí é que os parentes (pois a pessoa não se vê tão magra) ou amigos próximos percebem que já ultrapassou o limite do normal. A família sempre deve insistir no tratamento mesmo que a doente queira parar. O atendimento especializado é a única saída para controlar o problema antes que o corpo exija atendimento médico por causa de uma emergência.
Sem tratamentos, a anorexia nervosa:
Nas adolescentes, os principais sinais da anorexia são o enfraquecimento, a perda de peso visível e a ausência de menstruação.
Tratamento:
Quanto à imposição, ela só é feita em casos que já estão muito graves, com perigo de morte (arritmia cardíaca, vômitos espontâneos). Para os demais casos ela deixou de ser recomendada porque tira o paciente da vida social, o que dificulta ainda mais a sua readaptação. A psicoterapia é muito importante para a eficácia do tratamento. Através dela a pessoa vai alterar os hábitos adquiridos e voltou a comer. É recomendado também que a família do paciente participe de sessões de terapia familiar em grupo para auxiliar a paciente em seu ambiente.
Sintomas:
Obs: se você se identificou com um desses tipos, consulte um médico psiquiatra ou endocrinologista.
As estatísticas revelam que 90% dos pré-adolescentes com problemas de bulimia e anorexia são filhos de pais obesos ou excessivamente preocupados em emagrecer.
Pessoas com bulimia nervosa ingerem grandes quantidades de alimentos e depois eliminam o excesso de calorias através de jejuns prolongados, vômitos auto-induzidos, laxantes, diuréticos ou na prática exagerada e obsessiva de exercícios físicos. Devido ao "comer compulsivo seguido de eliminação" em segredo, e ao fato de manterem seu peso normal ou com pouca variação deste, essas pessoas conseguem muitas vezes esconder seu problema das outras pessoas por anos. Assim como a anorexia, a bulimia caracteristicamente se inicia na adolescência. A doença ocorre mais freqüentemente em mulheres, mas também atinge os homens. Indivíduos com bulimia nervosa, mesmo aqueles com peso normal, podem prejudicar gravemente seu organismo com o hábito freqüente de comerem compulsivamente e se "desintoxicarem" em seguida.
Sintomas comuns da bulimia:
Personalidade: pessoas que desenvolvem bulimia quase sempre consomem enormes quantidades de alimentos, geralmente sem valor nutritivo, para diminuir o estresse e aliviar a ansiedade. Entretanto, com a extravagância alimentar, surgem a culpa e depressão. Pessoas com profissões ou atividades que valorizam a magreza, como modelos, bailarinos e atletas, são mais suscetíveis ao problema.
Tratamento:
Quanto mais cedo for diagnosticado o problema, melhor. Quanto mais tempo persistir o comportamento alimentar anormal, mais difícil será superar o distúrbio e seus efeitos no organismo. O apoio e incentivo da família e dos amigos podem desempenhar importante papel no êxito do tratamento. O ideal de tratamento é que a equipe envolva uma variedade de especialistas: um clínico, um nutricionista, um psiquiatra e um terapeuta individual, de grupo ou familiar.
É um dos transtornos alimentares que se assemelha à bulimia, pois caracteriza-se por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos e, no entanto, difere da bulimia, pois as pessoas afetadas não produzem a eliminação forçada dos alimentos ingeridos (tomar laxantes e/ou provocar vômitos). Pessoas com esse transtorno sentem que perdem o controle quando comem. Ingerem grandes quantidades de alimentos e não param enquanto não se sentem "empanturradas". Geralmente apresentam dificuldades em emagrecer ou manter o peso. Quase todas as pessoas com esse transtorno são obesas e apresentam história de variação de peso. São propensas a vários problemas médicos graves associados à obesidade, como o aumento do colesterol, hipertensão arterial e diabetes. É um transtorno mais freqüente em mulheres.
Sintomas:
Tratamento:
O êxito é maior quando diagnosticados precocemente. Precisa de um plano de tratamento abrangente, em geral, um clínico, nutricionista ou um terapeuta, para lhe dar apoio emocional constante, enquanto o paciente começa a entender a doença de uma forma de terapia que ensine os pacientes a modificar pensamentos e comportamentos anormais, que em geral, são mais produtivas.
Fonte: http://www.afh.bio.br/digest/digest5.asp acesso feito 13/09/2010
Nesse terceiro momento da aula o/a professor/a poderá ser o mediador de uma discussão em sala de aula a respeito das seguintes questões:
Nesse momento, deve-se observar a capacidade de argumentação dos/as alunos/as, a maneira como cada um/a expõe suas idéias, defende os seus argumentos e discute com os/as colegas de sala. O/a professor/a deve ficar atento com possíveis equívocos conceituais, cabendo ao/a professor/a imediatamente interferir e posicionar os/as alunos/as a pensarem nos conceitos mais adequados e ajustados à realidade.
Cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Matemática e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feito com os/as alunos/as o cálculo do IMC de cada um/a e a interpretação da tabela de classificação, trabalhando, assim, as noções de peso e altura a partir da utilização do conteúdo apresentado abaixo.Os dados obtidos pode ser organizados em gráficos ou tabelas. Havendo interesse, o cálculo do IMC pode ser estendido a toda a comunidade escolar. O/a professor/a de Matemática pode também solicitar que os/as alunos/as façam uma atividade de pesquisa em casa, por meio da qual os/as mesmos/as calcularão o IMC de seus familiares.
Desse modo, os/as alunos/as podem obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como podem apresentar um bom engajamento e maior interesse durante as aulas de Matemática.
O que é o IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPORAL)?
O IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPORAL) é uma medida do grau de obesidade de uma pessoa. Através do cálculo de IMC é possível saber se alguém está acima ou abaixo dos parâmetros ideais de peso para sua estatura. O/a professor/a nesse momento pode pedir para que os/as alunos/as façam o registro individual no caderno de Ciências calculando o IMC de cada um para saber qual o nível que cada aluno/a se encontra.
Calculando o IMC
O IMC é determinado pela divisão da massa do indivíduo pelo quadrado de sua altura, onde a massa está em quilogramas e a altura está em metros.
Exemplo: Para uma pessoa com 70 quilogramas de massa, e 1,75 metros de altura, teremos:
Classificação: O resultado é comparado com uma tabela que indica o grau de obesidade do indivíduo.
IMC |
Classificação |
< 18,5 |
Magreza |
18,5 – 24,9 |
Saudável |
25,0 – 29,9 |
Sobrepeso |
30,0 – 34,9 |
Obesidade Grau I |
35,0 – 39,9 |
Obesidade Grau II (severa) |
≥ 40,0 |
Obesidade Grau III (mórbida) |
IMC em Crianças e Adolescentes
As crianças naturalmente começam a vida com um alto índice de gordura corpórea, mas vão ficando mais magras conforme envelhecem. Além disso, também há diferenças entre a composição corporal de meninos e meninas. E foi para poder levar todas essas diferenças em consideração que os cientistas criaram um IMC especialmente para as crianças, chamado de IMC por idade. Os médicos usam um conjunto de gráficos de crescimento para seguir o desenvolvimento de crianças e jovens adultos dos dois aos 20 anos de idade. O IMC por idade utiliza a altura, peso e idade de uma criança para determinar quanta gordura corporal ele ou ela tem e compara os resultados com os de outras crianças da mesma idade e gênero. Ele pode ajudar a prever se as crianças terão risco de ficar acima do peso quando estiverem mais velhas. Cada gráfico contém um conjunto de curvas que indica o percentil da criança. Por exemplo, se um garoto de 15 anos de idade está no percentil 75, isso significa que 75% dos garotos da mesma idade têm um IMC mais baixo. Ele tem o peso normal e, embora seu IMC mude durante seu crescimento, ele pode se manter nas proximidades do mesmo percentil e permanecer com um peso normal. A faixa de IMC normal pode ficar mais alta para as meninas conforme elas vão amadurecendo, já que as adolescentes normalmente têm mais gordura corporal do que os adolescentes. Um garoto e uma garota da mesma idade podem ter o mesmo IMC, mas a garota pode estar no peso normal enquanto o garoto pode estar correndo risco de ficar acima do peso. Os médicos dizem ser mais importante acompanhar o IMC das crianças ao longo do tempo do que olhar um número individual, pois elas podem passar por estirões de crescimento.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_massa_corporal acesso feito dia 16/09/2010
Cabe ao/a professor/a de Ciências entrar em contato com o/a professor/a de Língua Portuguesa e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita com os/as alunos/as uma discussão interpretativa e reflexiva sobre o poema “Mulher ao Espelho”, de Cecília Meirelles, o qual ilustra a distorção da imagem corporal geralmente associada à anorexia. Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado na aula de Ciências, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Língua Portuguesa.
Mulher ao espelho
Hoje que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.
Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz.
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.
Que mal faz, esta cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se tudo é tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?
Por fora, serei como queira
a moda, que me vai matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.
Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.
Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.
Sobre o aspecto físico:
Sobre o rendimento escolar:
Sobre o comportamento durante o recreio e/ou atividades em grupo:
Fonte: http://www.alemdaimagem.com/br06a.php acesso feito dia 14/09/2010
“Cabeça de Anoréxica” - matéria publicada na revista Gloss, nº 34, 30 de Julho de 2010, pág: 96 à 101
A avaliação dos/as alunos/as pode ser feita em todos os momentos da aula: durante a exibição do filme, na apresentação de comentários e questionamentos ou a execução das atividades propostas. A avaliação pode ser feita a partir das contribuições individuais ou das contribuições do grupo como um todo, assim como a partir do envolvimento dos/as alunos/as nas atividades solicitadas.
Cinco estrelas 1 calificaciones
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06/01/2011
Cinco estrelasTema de suma importancia para ser trabalhado com os educandos de Ensino Fundamental Séries Finais e Ensino Médio. O educador não´pode fugir de problemas da sociedade contemporânea