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Rebatendo com raquetes

 

28/10/2010

Autor e Coautor(es)
WILSON VASSALLO FAGUNDES
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

José Luiz Lacerda

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

·        Experimentar diferentes situações de rebatidas com raquetes diversas;

·        Relacionar jogos que utilizam da raquete como meio para se rebater;

·        Desenvolver a habilidade de rebater em jogos que utilizam a raquete;

·        Criar e produzir alternativas que possibilitem a prática de jogos com esse material.

Duração das atividades
150 minutos. 03 Aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Sugerimos olhar a seguinte aula no portal que estabelece uma sequência pedagógica, importante para reflexão do tema:

  1. O Rebater: movimento contrário a uma trajetória?
Estratégias e recursos da aula

1º Momento – Iniciar a aula refletindo sobre o ato de rebater com raquetes:

               Quando pensamos em uma definição para a palavra raquete, sabemos que se trata de um objeto, muito usado em jogos de rebatida, que se destina a golpear na maior parte das vezes uma bola. No entanto sabemos que sua estrutura pode variar de acordo com o jogo a que se destina. Pode ser: de madeira maciça, de plástico, de fibra de carbono telada, com um grande cabo, de madeira fina pequena revestida de borracha, etc.

               Vocês podem me listar alguns jogos onde a raquete é utilizada? (tênis, badminton, frescobol, quimbol, ping pong, squash,etc.)

               Vamos então agora experimentar um pouco do rebater objetos com diferentes raquetes em diferentes situações?

Atividade 01: Experimentando raquetes variadas

·        O professor deverá preparar previamente raquetes de tamanho e pesos variados para a vivência (de madeira grossa e fina, grandes e pequenas, de plástico, telada, etc.) e bolas diversas (de tênis, ping pong, borracha, etc.). Tudo de acordo com as possibilidades

·        Algum material também pode ser confeccionado junto com os alunos, por exemplo: Raquetes com cabide de ferro e meia calça feminina ou raquetes feitas com pedaço de carteiras, e petecas com jornal ou garrafinhas de guaraná (caçulinha) e rolha de cortiça. (figuras 01 e 02).

                        (Figura 01 - Arquivo pessoal)                                                (Figura 02 - Arquivo pessoal)

O professor dividirá a turma em grupos e montará diferentes estações, onde de tempos em tempos um grupo de alunos vai passar por diferentes combinações (tipos de raquetes, bolas e peteca):

·        Raquetes de madeira pesada e bolas de borracha;

·        Raquetes de madeira leve e bola de ping pong;

·        Raquetes de plástico e bolas de papel;

·        Raquetes teladas e bola de tênis;

O professor poderá ainda construir outras combinações e situações com os alunos.

2º Momento – Vivenciando e adaptando jogos com raquete:

         Agora que já experimentamos o rebater com raquetes variadas, vamos conhecer, adaptar e vivenciar alguns jogos que utilizam a raquete?

Atividade 02: O Tênis

            Acredita-se que o tênis deriva de um jogo romano chamado "harpastum", que foi adaptado pelo país basco e recebeu o nome de "jeu de paume" porque a bola era batida contra um muro com a palma da mão.

            Alguns manuscritos franceses, datados do século XII, já se referiam ao "jeu de paume", aceito pelos estudiosos como a origem do tênis atual e fartamente praticado pelos franceses da época, que impulsionavam a bola usando as mãos. Posteriormente, o jogo foi se adaptando ao uso de luvas, paus, paletas e finalmente às primeiras raquetes.

            O "jeu de paume" deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o "longue-paume", que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde surgiu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática. As partidas eram disputadas em melhor de 11 jogos, saindo vencedora a equipe que fizesse primeiro os seis jogos. Eis porque, no tênis, os seis jogos (games) definem o set.

             O surgimento das raquetes, invenção italiana do século XVI, muito contribuiu com a expansão do jogo, tornando-o menos rudimentar e bem mais agradável.

  • Adaptando o tênis:

Para facilitar o jogo o professor poderá montar várias pequenas quadras de aproxidamente 4x3m para a vivência de um “mini-tênis”, com regras bem simples:

  1. O jogo será disputado com raquetes teladas ou de madeira maciça e bola de tênis ou similar;
  2. O jogo poderá ser disputado de forma individual ou em duplas;
  3. A bola só poderá tocar uma vez no chão a cada vez que passar para um dos lados;
  4. Cada integrante só poderá tocar uma vez na bola de forma direta (sem que a bola toque no chão) ou indireta (com a bola tocando no chão);
  5. Não será permitido o ataque a bola com a raquete na descendente (cortada), só valendo o ataque ascendente (balãozinho) – incluindo o saque;
  6. A duração da partida poderá ser decidida junto com os alunos;

OBS. Os alunos poderão propor outras regras para que o jogo fique mais interessante, como por exemplo: restrições, punições ou pontos extras.

         A rede poderá ser improvisada com bancos, cones e cordas ou até mesmo dois alunos segurando uma corda.

·        Maiores informações sobre o jogo e regras originais você encontra em recursos complementares (os alunos poderão ter acesso às regras e estrutura do jogo original e estabelecer comparações com o jogo vivenciado).

Atividade 03: Frescobol

          O Frescobol é um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro no século 20. É jogado por dois jogadores ou mais e não existe rivalidade, não há vencidos e nem vencedores. Como se joga cooperativamente, não há adversários e sim parceiros. É um jogo onde cultiva-se a amizade e o comprometimento nas jogadas.

          O objetivo principal do jogo é manter a bola no ar por meio de rebatidas o maior tempo possível. Para tal os participantes devem devolver a bola de forma que o outro competidor não tenha dificuldades para rebatê-la. É um grande exemplo de jogo que se joga com e não contra o colega.

          Permitir que os alunos vivenciem o jogo com raquetes de madeira e bola de borracha. Uma dinâmica interessante é dividir a turma em alguns grupos para uma disputa de número de passes sem que a bola caia (o grupo que conseguir um maior número de passes pontua).

·        Maiores informações sobre o jogo e regras originais você encontra em recursos complementares (os alunos poderão ter acesso às regras e estrutura do jogo original e estabelecer comparações com o jogo vivenciado).  

Recursos Complementares
Avaliação

           Dividir a turma em grupos e pedir para que os grupos pesquisem sobre outros jogos que utilizam da raquete como meio para se rebater. As pesquisas deverão conter história do jogo, material utilizado e adaptação para a prática da turma.

        Jogos para a pesquisa:

1.      Badminton

2.      Quimbol

3.      Squash

4.      Ping Pong  

           As pesquisas serão apresentadas pelos grupos e vivenciadas por toda a turma em aulas posteriores.

             A partir da análise das discussões durante a aula e apresentação das pesquisas pelos alunos, o professor deverá observar se houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma, no que diz respeito à integração, participação, raciocínio, cumplicidade, criatividade, disputa, respeito às regras bem como na execução dos movimentos do rebater com raquetes,

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