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MODELAGEM ESCULTÓRICA NA CONSTRUÇÃO DE OBJETOS TRIDIMENSIONAIS

 

07/10/2010

Autor e Coautor(es)
Soraia Cristina Cardoso Lelis
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elisabet Resende Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

§  Desenvolver projetos em desenho visando a criação de personagens na tridimensionalidade;

§  Conhecer o balão de festa e a farinha de trigo enquanto possibilidade de modelagem escultórica;

§  Criar um personagem a partir da modelagem escultórica de balão de festa com farinha de trigo configurando-se em um objeto tridimensional;

§  Contruir coletivamente um história com interferência a partir dos objetos/personagens criados.

Duração das atividades
• Seis aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Noções básicas de desenho;

Conceito de tridimensionalidade;

Construção de objeto tridimensional.

Estratégias e recursos da aula

Aula 1

Ø  Vá com seus alunos para  o pátio da escola e escolha um local tranqüilo para a realização de uma dinâmica;

Ø  Organize os alunos em um grande círculo, solicite uma posição confortável e o fechamento dos olhos a um sinal combinado;

Ø  Entregue a cada aluno um balão de festa (bexiga) e assim que todos tenham recebido, solicite o manuseio e, em seguida, respondam interiormente/silenciosamente às perguntas:

*Quais as características deste objeto que você tem nas mãos?    

*É flexível?   

*Você acha que ele tem cor?   

*De que material é feito? (tecido, papel, plástico, metal, madeira, borracha...)  

 *Este objeto tem cheiro?   

*Ainda de olhos fechados... você saberia dizer que objeto é esse? (Ouça as respostas);   

Ø  Abra seus olhos e observe tal objeto;

 *Que nome se dá a esse objeto?

 *Manuseie, explore, puxe, alargue, encha de ar e brinque com o balão;

Ø  Veja estas imagens e observe as características e os detalhes que elas apresentam:

Boneco de Neve em balões (detalhe)

http://artistasarteiras.arteblog.com.br/103613/Painel-em-Baloes-Boneco-da-Neve-em-Baloes/ 

Boneco com balão

http://flavia-artefestas.blogspot.com/2009/10/bonecos-de-balao-enfeite-de-mesa.html 

Ø  Divida a turma em grupos de seis alunos;

Ø  Entregue canetas, cordões, fita crepe, retalhos de papel e solicite aos alunos para que construam coletivamente personagens com os balões;

Ø  Exponha os objetos construídos e fotografe.

   

Aula 2

Ø Retome os objetos construídos e converse com os alunos sobre a estética de cada um (Estão iguais? O que aconteceu? Os balões estão com o mesmo brilho da aula anterior? Do mesmo tamanho? Estão completos ou falta algum elemento (adereço/acessório)?

Ø Mostre as fotografias tiradas na aula anterior e teça com o grupo um paralelo entre o objeto e a foto (registro da imagem);

Ø Fale das diferenças do objeto e da imagem - que já está transformada pela ação do tempo;

Ø Entregue papel sulfite, lápis de desenho, canetas coloridas e lápis de cor, solicitando um desenho de observação do objeto transformado.

Ø Chame a atenção doas alunos para o bi e o tridimensional, retomando tais conceitos:  Sugestão:

O que é bidimensional e tridimensional num desenho segundo Escher.

http://www.blogpaedia.com.br/2010/04/o-que-e-bidimensional-e-tridimensional.html 

Aula 3

Ø  Leve um balão para cada aluno, farinha de trigo, funil e colher;

Ø  Proponha para que os alunos encham o balão com farinha de trigo e fechem com um nó;

Ø  Permita que a turma brinque com o objeto transformado, modelando-o de diversas formas;

Ø  Trabalhe com a turma os passos para o processo criativo em modelagem escultórica com balões de festa e farinha de trigo ou maizena:

     >Enchimento do balão com farinha de trigo usando uma colher e um funil (na ausência de funil, improvise cones de plástico ou papel);

Processo construcional - Alunos 5º ANO ESEBA/UFU - 2010

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis

 > Avise aos alunos que é necessário deixar um espaço para fechar / dar o nó com o próprio balão;

Processo construcional - Alunos 5º ANO ESEBA/UFU - 2010

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis

 >Deixe que os alunos brinquem com o novo o objeto, transformando-o a partir do processo em modelagem escultórica (aqui eles encontrarão várias possibilidades);

Ø  Solicite a elaboração de croquis a partir das possibilidades em modelagem de balão com farinha de trigo, criando personagens imaginários em grafite e papel sulfite;

Ø  Socialize com os alunos os projetos (croquis) criados;

Ø Proponha aos alunos para que tragam sucatas variadas na próxima aula para conclusão da proposta.

Aula 4

Ø  Colete as sucatas trazidas pelos alunos e disponibilize outros recursos como botões, lãs coloridas, cordão e apresente aos alunos como meio para criação do personagem;

Ø  Deixe que os alunos explorem o material coletado;

Ø  Providencie tesoura, pistola e refil para cola quente, permitindo que a turma crie livremente seus personagens imaginários.    

Processo construcional - Alunos 5º ANO ESEBA/UFU - 2010

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis

Objetos tridimensionais  em  modelagem escultórica - Criação de personagem

Alunos 5º ANO ESEBA/UFU - 2010

Fonte: Acervo e autoria Soraia Lelis

Aula 5

Ø  Planeje um cenário para Contação de História  e um gravador para registrar as falas e o enredo;

Ø  Solicite que cada aluno nomeie e diga as características do seu personagem;

Ø  Inicie uma história de forma contextualizada e deixe que cada aluno a continue contribuindo com a participação do seu personagem - início, meio e fim (a isso chamamos história com interferência);

Ø  Conclua a história quando perceber a participação de todo o grupo;   

Ø  Ouça a gravação da história criada e atente para a reação de cada um;

Ø  Fale sobre a dinâmica e solicite uma avaliação oral da proposta;

Ø  Exponha as produções poéticas (objetos tridimensionais) e a gravação da história criada pelo grupo à comunidade escolar (grave/reproduza várias vezes para que a contação da história se repita continuamente (no horário do recreio, entrada ou saída dos alunos, por exemplo).

Aula 6

 Ø Retome a exposição com a turma, revisitando-a e devolva os trabalhos aos seus respectivos autores; 

 Ø Mostre à turma outras possibilidades com esta técnica de modelagem escultórica com balão de festa e farinha de trigo ou maizena, mais simples e com menos recursos materiais. Sugestão:

http://mercadoinfantilblog.wordpress.com/page/3/ 

Ø  Rememore com a turma os passos para o processo criativo utilizados nesta técnica de modelagem escultórica com balão de festa e farinha de trigo;

Ø Socialize cada etapa e observe o nível de aprendizagem/apreensão do processo de construção. Sugestão:

http://claudinha-feitoamo.blogspot.com/2009/07/ze-careta-persongens-com-bexigas.html 

Ø Finalize a proposta solicitando um registro gráfico dos passos usados neste processo (desenho ou escrita em papel sulfite e grafite).

Recursos Complementares

CROQUI – 1 Esboço de desenho ou pintura. 2 Representação gráfica; esboço. (ROCHA, Ruth. Minidicionário. São Paulo: Scipione, 1996, p. 178).

ESCULTURA - Esse trabalho de talhar ou modelar, possibilita ao escultor sentir o seu caminho/percurso de criação e descoberta pessoal, dirigindo-se pela forma tomada/encorpada na matéria, na qual suas mãos obedecem aos pensamentos próprios e às possibilidades do material, numa atitude de respeito e encantamento. Assim, o cortar e o esculpir num processo escultórico é dar forma a um bloco, a um todo bruto que se apresenta de forma autônoma e deixa-se revelar na ênfase da função expressiva.  (LELIS, Soraia Cristina Cardoso. Poéticas Visuais em construção – o fazer artístico e a educação (do) sensível no contexto escolar. 2004. Dissertação  de Mestrado em Artes Visuais -Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004, p. 112). Disponível em: www.nupea.fafcs.ufu.br 

 MEIO – termo usado para descrever os vários métodos e matérias utilizados pelo artista. Assim, por exemplo, a pintura, a escultura e o desenho constituem três diferentes meios, bem como o bronze e o mármore são dois dos meios empregados em escultura. (CHILVERS, Ian. DICIONÁRIO Oxford de Arte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 339)

Avaliação

Além das conversas permanentes, troca de experiências e autoavaliação, propõe-se a apreciação coletiva do processo ensino-aprendizagem em artes visuais, verificando  o interesse pela descoberta, o retorno dos alunos quanto ao processo desenvolvido e o conhecimento adquirido, bem como a criatividade na construção do personagem e na contação da história (noção de continuidade, contextualização e desfecho da trama).          

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