Conhecer a dinâmica geral do críquete;

Conhecer em linhas gerais a origem do críquete;

Vivenciar possibilidades de variações do críquete;

Ampliar o conhecimento acerca das manifestações esportivas existentes.

Não são necessários conhecimentos prévios específicos sobre esta temática.

Atividade 1: O que é críquete

Iniciar a aula convidando a turma para aprender um esporte diferente: O críquete. Perguntar se eles já ouviram falar ou se já assistiram na TV. Em seguida, apresentar os seguintes vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=IFiJ_Auc4lI

http://www.youtube.com/watch?v=4Zy2nkEccKI

(Acessos em 19/09/2010).

Após apresentação dos vídeos, questioná-los se esse esporte se assemelha a algum jogo que eles já conhecem. Destacar então a semelhança com o taco ou “bet”. O princípio é o mesmo: o arremessador tem que derrubar a "casinha" ou wicket, e o rebatedor tem que rebater a bola e correr até o outro wicket para marcar pontos, ou “runs”(corridas). Mas, enquanto o bet é jogado em duplas, um time de cricket é formado por 11 jogadores: dois rebatedores, os batsmen, e onze fielders no campo tentando impedir que a equipe da vez (a que rebate) complete as runs (corridas), e tentando eliminar os rebatedores. A bola usada para jogar é uma bola dura feita de cortiça e couro, um pouco maior que uma bola de tênis. Duas casinhas ficam a 20 metros uma da outra e o campo inteiro é oval e mede praticamente o mesmo que dois campos de futebol. No centro do campo fica o "pitch", a área onde os arremessos são praticados e que tem uma forma retangular. No críquete, enquanto um time arremessa ("bowl"), o outro rebate ("bat"). O objetivo do arremessador ("bowler") é fazer a bola atingir o "wicket" (casinha). O objetivo do rebatedor é impedir que a bola toque o "wicket" e, se possível, rebater a bola o mais longe possível. Enquanto o time do arremessador vai atrás da bola, o rebatedor percorre o comprimento entre uma casinha e outra o maior número de vezes possível. Cada vez que ele chega ao "wicket" (casinha) oposto, ele marca um ponto ("run").  

Durante a explicação sobre esse novo esporte, o professor poderá exibir as seguintes imagens ilustrativas:    

EQUIPAMENTOS PARA PRÁTICA DO CRÍQUETE:

Wicket ("casinha")

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cricket_-_Stumps.png 

Bola e taco de críquete

http://www.baixakijogos.com.br/pc/ashes-cricket-2009/image/#179022 

(Acessos em 19/09/2010).

Para finalizar a explicação sobre o críquete, o professor poderá destacar que este esporte teve sua origem na Inglaterra inspirado em um jogo de lançar e rebater uma bolinha chamado stoolball. No Brasil, há mais cem anos, os trabalhadores da empresa inglesa Ferrovia “British Railway”, que trabalhavam na construção de ferrovias nas regiões sul e norte do Brasil, introduziram o críquete no país. Ele se tornou uma prática popular entre as crianças brasileiras que desenvolveram uma versão simplificada, chamada de “bet” ou “taco”, que continua sendo um jogo muito praticado nas ruas e praias.

Atividade 2: Jogando críquete de forma adaptada

Neste momento da aula, o professor convidará a turma para experimentar o jogo de Críquete. Para tal, poderá questioná-los: De que forma podemos adaptar esse esporte em nossa aula? As adaptações sugeridas devem ser analisadas pelo professor para que a essência do esporte não seja modificada. Sugerimos as seguintes adaptações:

Do material:

O campo: É necessário um espaço amplo e sem obstáculos para a prática deste esporte (mesmo de forma adaptada);

O taco: Para servir de tacos, poderão ser utilizados cabos de vassoura cortados (presos ao punho das crianças por uma alça de tecido para evitar acidentes nos momentos de rebatida), ou garrafas pet grandes fechadas com tampa. A utilização de garrafas plásticas garante maior proteção aos participantes por ser um material mais leve e macio (neste caso, as crianças seguram no gargalo da garrafa para rebater a bola);  

A bolinha: Podem ser utilizadas bolinhas de borracha como as utilizadas para jogar frescobol ou aquelas mais macias como as utilizadas para jogar quimbol;

As casinhas ou wicket: Também podem ser utilizadas garrafas de plástico;

A área onde os arremessos são praticados ou “Pitch”: Esse retângulo pode ser demarcado no chão com giz.  

Do jogo:

O jogo de críquete pode ser adaptado utilizando-se a dinâmica e regras gerais do jogo popular “bet”. No entanto, além dos jogadores que se posicionam dentro do “pitch”,(retângulo no centro do campo onde são realizados os lançamentos e rebatidas) cada equipe pode contar ainda com vários jogadores que se posicionam fora do pitch e tem como objetivo buscar a bola, o mais rápido possível, cada vez que ela é rebatida pela equipe adversária. Neste jogo, os pontos são marcados da seguinte forma:

1) A cada corrida que os rebatedores de uma equipe realizam entre as casinhas, após uma bola ser rebatida para longe e antes que ela seja trazida de volta pela outra equipe.

2) Quando um lançador consegue derrubar a casinha;

3) Quando, após uma rebatida, um jogador da outra equipe consegue pegar a bolinha antes que ela toque o chão.

OBS:

• As regras do jogo de “bet” são muito diversificadas variando muito de uma região para a outra. Assim, o professor deverá combinar com a turma quais serão as regras do bet utilizadas no jogo combinando-as com regras específicas do críquete.
• Informações sobre o jogo de “ bet”: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taco_(desporto)#Origem 
• Informações sobre o esporte críquete: http://www.brasilcricket.org/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=5&Itemid=37 
• Destacamos que é preciso bastante atenção e organização para esta prática corporal. Cuidados devem ser tomados para evitar possíveis acidentes causados principalmente pelos rebatedores.

(Acessos em 19/09/2010).

http://www.brasilcricket.org/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=5&Itemid=37 

(Acessos em 19/09/2010).

1) Pesquisa em duplas ou trios no infocentro buscando destacar:

a) Três regras do críquete;

b) Em quais países o críquete é mais praticado;

c) Dois aspectos relacionados à origem histórica do esporte em questão.

2) Em grupos de seis ou sete, as crianças deverão criar uma forma diferente de jogar críquete. A nova forma de jogar deverá ser descrita, registrada e ilustrada para que nas próximas aulas as crianças possam vivenciá-la.