O estudo pretende que o aluno seja capaz de:

analisar as características e estratégias na identificação dos indivíduos;

listar as diferentes formas de identificação pessoal, tais como: digitais, retrato falado, nomes e sobrenomes, DNA, entre outros.   

Não são necessários.

Professor, inicie a aula esclarecendo aos alunos que a aula será uma simulação de um processo de identificação pessoal.

Coloque para os alunos que há entre eles um criminoso que precisa ser identificado.

Escolha um aluno que queira ser este criminoso, mas não permita que, exceto ele mesmo, ninguém mais saiba.   

ATIVIDADE I:

1.   Inicie perguntando como identificariam este criminoso. (Provavelmente os alunos vão dizer que bastaria dizer o nome e o sobrenome deste aluno que ele será identificado).

2.    Pondere com os alunos como seria esta identificação se na sala houvesse alunos com nomes e sobrenomes idênticos.Como o criminoso seria identificado? (Os alunos, provavelmente, responderiam que seria pelos documentos, pelo endereço, etc.).

3.    Discuta com os alunos se estas são formas confiáveis e quais as dificuldades destas formas de identificação.(Lembre aos alunos que  podem ocorrer  adulteração de documentos, endereços inexistentes, etc).

ATIVIDADE II:

Faça um novo desafio: diga aos alunos que eles não têm o nome nem o sobrenome deste aluno.

Como fariam para identificá-lo? (Os alunos poderão responder que as digitais, o DNA, o retrato falado podem identificar o criminoso).

Se possível peça para que o professor de arte educação explore com os alunos como é a técnica do retrato falado e qual a sua confiabilidade. Discuta com os alunos que se o criminoso mudar de aparência o que ocorre com a eficiência deste procedimento.

Diga aos alunos que você vai descrever algumas características para que possam identificá-lo.

Neste momento é importante que você selecione características do José que sejam comuns a outros alunos da sala. Utilize desta estratégia para confundir o processo de identificação.

Ao final, da proposta, provavelmente, os alunos indicarão quais os alunos que poderão ser o José. Não revele ainda quem é o José, mas admita que ele esteja entre os suspeitos.

Discuta com os alunos porque estas características não foram suficientes para identificá-lo. (Além de serem comuns a tantos outros alunos são características que podem ser facilmente alteradas e que comprometem o processo de identificação).     

Atividade III:

Apresente à classe a seguinte situação. O José (aluno previamente selecionado) precisa ser identificado como o responsável por um crime.  Para isso será simulada uma análise de DNA representado por códigos de barras. Antes de iniciar a atividade explore o vídeo sobre a estrutura do DNA que pode ser acessado em:

Vídeo do DNA 

Professor, reproduza, em tamanho um pouco mais ampliado (para melhor visualização) alguns códigos de barra das embalagens de diversos produtos.

Distribua uma cópia para cada aluno.Esclareça-lhes que este código de barras é o código de identificação e  representa o DNA, a identificação de cada um.

Tire cópias do código do José (aluno previamente selecionado) e distribua-as para cada aluno esclarecendo-os que este será o código de busca, que representa o DNA do criminoso.

O aluno procurado será o único que possuirá dois códigos iguais - um de identificação e outro de busca.  

Distribuídas todas as cópias, estabeleça que comparem o código de busca com os códigos individuais dos colegas. Instrua-os de modo que, quando um aluno identificar o José, não comente com ninguém, apenas com você.

Ao final do exercício pondere com os alunos quais as dificuldades do emprego deste procedimento. E se este procedimento fosse empregado à população de uma cidade?

Professor, converse um pouco com os alunos sobre a Biometria e promova uma discussão a partir destas imagens.

Fonte das imagens: http://www.google.com.br (biometria/imagens) 

Biometria (do grego Bios = vida, metron = medida) é o uso de características biológicas em mecanismos de identificação. Entre essas características têm-se a íris (parte colorida do olho), a retina (membrana interna do globo ocular), a impressão digital, a voz, o formato do rosto e a geometria da mão. O uso de características biológicas para identificação se mostra viável porque cada pessoa possui as características mencionadas diferentes das outras. Por exemplo, não há ninguém com a voz igual, com a mesma impressão digital ou com olhos exatamente idênticos. Até mesmo entre irmãos gêmeos muito parecidos há diferenças.

Fonte: http://www.infowester.com/biometria.php  

Tipos de biometria

a- Veias: fiabilidade média ,difícil de defraudar, alto custo.

b- Impressão digital: método mais rápido, fiabilidade alta e baixo custo.

c- Reconhecimento da face: menor fiabilidade, rápido e de baixo custo.

d- Identificação pela íris: muito fiável, imutável com o passar dos anos, alto custo.

e- Reconhecimento pela retina: fiável, imutável, leitura difícil e incômoda na medida em que exige que a pessoa olhe fixamente para um ponto de luz, alto custo.

f- Reconhecimento de voz: menos fiável, problemas com ruídos no ambiente, problemas por mudança na voz do utilizador devido a gripes ou stress, demora no processo de cadastramento e leitura, baixo custo.

g- Geometria da mão: menos fiável, problemas com anéis, o utilizador precisa encaixar a mão na posição correta, médio custo.

h- Reconhecimento da assinatura: menos fiável, algumas assinaturas mudam com o passar do tempo, também há problemas na velocidade e pressão na hora da escrita, médio custo.

i- Tecnologias futuras: odores e salinidade do corpo humano, padrões das veias por imagens térmicas do rosto ou punho.

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biometria   

Veja também:

Livro: A Falsa Medida do Homem de Stephen Gould, Ed. Martins Fontes, 1999.  

Filme: Gattaca - Experiência Genética, direção de  Andrew Niccol, Columbia Filmes.

Peça para os alunos, baseando-se no que foi trabalho durante este conteúdo, relatarem outras formas de identificação pessoal. Corrija as respostas e socialize-as. Avalie a participação dos alunos.