Portal do Governo Brasileiro
Início do Conteúdo
VISUALIZAR AULA
 


ABELHAS – A DOÇURA DO SEU MEL

 

25/11/2010

Autor e Coautor(es)
Glória Maria de Oliveira
imagem do usuário

RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Helen da Silva Escansette, Miriam Abduche Kaiuca; Simone Alencastre Rodrigues

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de alfabetização
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

§ Conhecer as características das abelhas;

§ Possibilitar a busca de informações em diferentes fontes;

§ Valorizar a leitura como fonte de informação;

§ Ampliar seu conhecimento acerca desse animal;

§ Compartilhar as informações adquiridas do projeto sobre abelhas.

Duração das atividades
Seis aulas com duração de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não se faz necessário nenhum conhecimento prévio.

Estratégias e recursos da aula

1ª atividade   

A professora arruma a sala com as mesas e cadeiras formando um círculo semi aberto, esta forma de arrumação espacial facilita que cada um visualize o grupo todo, bem como a circulação de informações. Ela pergunta aos alunos se conhecem um animal chamado  abelha  e o que já sabem sobre ela.             

O quadro abaixo é uma sugestão de registro em uma folha de papel pardo que poderá ser anexada no quadro de giz e, posteriormente, no mural, de acordo com o desdobramento do estudo. Sendo assim, na primeira atividade a professora anota os conhecimentos prévios dos alunos e o relato do que observaram sobre as ilustrações das abelhas. As informações da última coluna devem ser registradas à medida que os alunos aprenderem as novas informações sobre as abelhas.

O que já sabemos sobre as abelhas

O que observamos sobre as ilustrações das abelhas

O que aprendemos sobre as abelhas

       

É enriquecedor que a professora apresente ilustrações de diferentes espécies de abelhas e pergunte aos alunos:

O que vocês percebem nestas ilustrações?

Todas as abelhas são iguais?

Já viram algumas abelhas como essas?

Onde?

Retirado do site: http://www.abelhas.noradar.com/imagens/fundo.jpg 

2ª atividade

A professora divide a turma em grupos, no mínimo de quatro alunos e no máximo de seis e propõe a leitura do texto abaixo para que cada grupo, após a leitura, selecione e anote no caderno, três  novas informações que aprendeu e/ou considerou interessantes. É importante que cada grupo eleja um relator para socializar as ideias para os demais grupos, na próxima atividade. Solicitar, através de anotação na agenda ou no caderno, no intervalo de pelo menos, três dias, que os alunos tragam materiais sobre o tema, com o objetivo de pesquisarem o assunto em diferentes fontes. A professora, também, deve colaborar na apresentação de diferentes fontes de consulta.

                                                               Tipos de abelhas

Em termos científicos, as abelhas pertencem à superfamília de insetos Apoidea. Essa superfamília inclui várias famílias, subfamílias, tribos e aproximadamente 20 mil espécies de abelhas. Em cada família as abelhas possuem características em comum, como os métodos de construção dos ninhos. Espécies diferentes geralmente têm características físicas distintas, como o formato da asa ou o tamanho da língua.   Muitas pessoas estão mais familiarizadas com as abelhas farejadoras e com as abelhas grandes. As duas são abelhas sociais, ou seja, elas vivem em grupos grandes. As abelhas sociais usam secreções de cera que saem de seus corpos para construir ninhos e locais grandes para armazenar comida e criar as abelhas jovens. Um terceiro tipo de abelha social é a sem ferrão. As abelhas sem ferrão são nativas de áreas tropicais, onde algumas sociedades as usam para a produção de mel. Até recentemente, a criação de abelhas sem ferrão era comum nas regiões dos maias da América do Sul (em inglês), mas a prática quase desapareceu nos últimos 20 anos.

Uma colônia de abelhas na floresta / Foto cedida por MadMaven/T.S.Heisele/ Stock.xchng

Embora as abelhas grandes e as domésticas sejam sociais, suas sociedades se diferenciam consideravelmente. As colônias de abelhas domésticas, ou colméias, são permanentes. A rainha e suas filhas usam cera das glândulas cerígenas em seus abdômens para construir um ninho que dura por gerações. Se a colméia ficar superlotada, as operárias, que são todas fêmeas, irão criar uma nova rainha, alimentando-a durante todo seu desenvolvimento com geléia real, produzida por uma glândula em suas cabeças. A antiga rainha irá deixar a colméia com cerca de metade das operárias para construir um novo ninho, e a nova rainha ficará para trás. As abelhas sabem que precisam criar uma nova rainha quando param de receber a quantidade suficiente de feromônio da rainha, que é produzido em suas glândulas mandibulares.

Quando as abelhas domésticas deixam a colméia para construir um novo ninho, elas formam um enxame

Foto cedida por MorgueFile

As abelhas grandes, por outro lado, possuem ninhos anuais. A cada ano, a rainha se acasala no outono e passa o inverno abrigada. Na primavera, ela sai e constrói um ninho no qual deposita os ovos. Quando suas filhas saem dos ovos, elas se tornam operárias e ajudam a rainha a aumentar o ninho. No fim do verão, a rainha deposita os ovos, que se transformam em novas rainhas e em zangões. Os zangões se reúnem na área de acasalamento para se acasalar com as rainhas de várias colônias, e assim o ciclo continua.

Muitas pessoas estão mais familiarizadas com as abelhas sociais porque elas podem ser mais visíveis do que as solitárias. Muitas espécies sociais produzem substâncias usadas pelas pessoas, como o mel e a cera alveolada, e as pessoas podem ver grandes enxames se alimentando em pomares e jardins. A maioria das abelhas, porém, não são sociais. Menos de 15% das abelhas vivem em colônias. As outras são solitárias. Elas podem apresentar algumas tendências sociais, mas não constroem grandes colméias ou armazenam bastante mel extra. Em vez disso, elas constroem ninhos pequenos que têm o tamanho suficiente para armazenar alguns ou apenas um ovo. Algumas vezes, várias abelhas solitárias constroem seus ninhos próximos uns dos outros; com exceção do acasalamento e da ocasional defesa em grupo da área do ninho, porém, essas abelhas não costumam interagir umas com as outras.

Algumas espécies de abelhas usam conchas de caracóis para construir seus ninhos.

Foto cedida por Museu de História Natural da Eslovênia

Muitas abelhas solitárias são conhecidas pela maneira como constroem seus ninhos. Elas podem usar cerume, um tipo de cera secretada por seus corpos, ou própolis, uma cola que as abelhas produzem com a resina de árvores. Muitas abelhas adicionam outros materiais a essas substâncias, por exemplo:

  • carpinteiras fazem buracos em madeira sem pintura e sem acabamento. Algumas pessoas confundem as carpinteiras com as abelhas grandes;
  • rebocadoras fazem buracos e túneis com uma secreção glandular parecida com cimento;
  • cortadoras-de-folhas usam seus aparelhos bucais para cortar pedaços de folhas, usados para revestir seus ninhos;
  •  construtoras, que estão na mesma família das cortadoras-de-folhas, usam a saliva e as secreções das glândulas mandibulares para colar areia e pedregulhos;
  • cardeadoras reúnem partes de plantas com pêlos ou lãs para revestir seus ninhos.

A abelha das orquídeas, Apinae euglossini, tem um probóscide extremamente longo usado para alcançar o néctar dentro das flores das orquídeas.

Foto cedida por Ralph Holzenthal/2003 Membros do conselho da Universidade de Minnesota

Outras abelhas se aproveitam de materiais existentes quando constroem seus ninhos. Algumas usam cupinzeiros ou ninhos de vespas. Outras espécies depositam seus ovos em conchas vazias de caracóis, dividindo-as em duas câmaras usando secreções glandulares ou depositando um ovo em cada concha. As conhecidas como parasitas, depositam seus ovos nos ninhos de outras abelhas. Elas não têm estruturas para coletar pólen, e dependem do pólen de outras abelhas para alimentar suas crias.

  Abelhas africanizadas   

Em 1957, as pessoas importaram abelhas africanas para o Brasil (em inglês) e, inadvertidamente, as soltaram na floresta. Elas se acasalaram com as abelhas européias, criando as abelhas africanizadas. Essas abelhas são praticamente idênticas às européias, mas tendem a ser bem mais agressivas quando estão defendendo seus ninhos. Por essa razão, a mídia as trata como "abelhas assassinas". As abelhas africanizadas se espalharam do Brasil para outras partes da América do Sul e Central e para a parte sul dos Estados Unidos, inclusive para Flórida, Califórnia e Arizona. Essas abelhas são mais perigosas quando pessoas ou animais ficam muito próximos de seus ninhos, mas elas produzem mel e polinizam plantas como qualquer outra abelha doméstica. Você pode aprender mais sobre as abelhas africanizadas e como evitá-las no site da Universidade Texas A&M (em inglês).

Os textos e as imagens acima, foram retiradas do site: http://ciencia.hsw.uol.com.br/abelha3.htm         

3ª atividade

O relator de cada grupo socializa as ideias do seu grupo, que foram anotadas no caderno, aos demais. Neste momento, a professora deve sinalizar as informações repetidas, caso ocorram,  e estimular a turma a rever o texto e selecionar outras que possam enriquecer e/ou complementar o estudo.     

4ª atividade

A partir das diferentes fontes de consulta que a professora e os alunos levarem para a sala, os grupos buscam outras informações que considerem relevantes para o estudo. Neste momento a professora, também, circula na sala para que possa auxiliar aos alunos na busca de novas informações.    

5ª atividade  

A professora volta ao registro do quadro inicial (papel pardo) e pede que cada grupo eleja um escriba para anotar na terceira coluna (O que aprendemos sobre as abelhas), as descobertas realizadas pela turma.  

6ª atividade

Leitura e, se possível, acompanhada da melodia da música:

 AS ABELHAS

Vinícius de Moraes

A abelha-mestra

E as abelhinhas

Estão todas prontinhas

Para ir para a festa

Num zune-que-zune

Lá vão pro jardim

Brincar com a cravina

Valsar com o jasmim

Da rosa pro cravo

Do cravo pra rosa 

Da rosa pro favo

E de volta pra rosa

Venham ver como dão mel

As abelhas do céu

Venham ver como dão mel

As abelhas do céu

A abelha-rainha

Está sempre cansada

Engorda a pancinha

E não faz mais nada

Num zune-que-zune

Lá vão pro jardim

Brincar com a cravina

Valsar com o jasmin

Da rosa pro cravo

Do cravo pra rosa

Da rosa pro favo

E de volta pra rosa

Venham ver como dão mel

As abelhas do céu

Venham ver como dão mel

As abelhas do céu

Retirado do site: http://letras.terra.com.br/vinicius-de-moraes/87207/ 

A professora leva um pote de mel para ser degustado pelos alunos. A professora solicita que os alunos realizem uma avaliação  oral sobre o estudo.    

 7ª atividade

Doce que nem mel!!!!!!!!

A professora poderá sugerir uma distribuição de folhetos, elaborados pelos alunos, sobre usos do mel nas diversas áreas do conhecimento, tais como, receitas de comida, usos na área de saúde, utilização para a área cosmética e outros.

Recursos Complementares
Avaliação

A professora deve observar o interesse dos alunos acerca do assunto e a busca de novas informações através das leituras propostas, ilustrações e materiais de pesquisa trazidos para a sala por ela e/ou alunos.

Ao término das atividades, verificar se os alunos demonstraram interesse em compartilhar as informações que aprenderam sobre as abelhas e ampliaram seus conhecimentos sobre este tema.

Opinião de quem acessou

Sem estrelas 0 classificações

  • Cinco estrelas 0/0 - 0%
  • Quatro estrelas 0/0 - 0%
  • Três estrelas 0/0 - 0%
  • Duas estrelas 0/0 - 0%
  • Uma estrela 0/0 - 0%

Denuncie opiniões ou materiais indevidos!

Sem classificação.
REPORTAR ERROS
Encontrou algum erro? Descreva-o aqui e contribua para que as informações do Portal estejam sempre corretas.
CONTATO
Deixe sua mensagem para o Portal. Dúvidas, críticas e sugestões são sempre bem-vindas.