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Trabalhando e respeitando a diversidade através da literatura infantil

 

06/10/2010

Autor e Coautor(es)
Amanda Barros Teixeira
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Andréa Vassallo Fagundes

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Alfabetização
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Realizar a interpretação oral de uma história, demonstrando compreensão sobre o assunto lido.

Demonstrar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, a partir da leitura  de um livro de literatura infantil.

Reconhecer que todo ser humano possui virtudes a partir da história trabalhada.

Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita, realizando atividades com um alfabeto móvel.

Duração das atividades
3 aulas de aproximadamente 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O aluno deve estar inserido no processo de alfabetização e letramento.

Estratégias e recursos da aula

Momento 1   

No início da aula, a professora deve colocar a turma em círculo e pedir que olhe para os colegas sentados ao seu lado por 1 minuto. Após esse tempo, perguntar se todos da turma são iguais. Provavelmente a resposta será não. Explicar que isso se chama diversidade, ou seja, os diversos tipos de pessoas, cada um com suas características. Dizer que irão ler um livrinho que fala exatamente sobre isso: a diversidade existente no ambiente em que vivemos.   

  • Professor, seria interessante ter um exemplar do livro para cada aluno, já que se trata de um livro interativo.   

Momento 2   

A professora deve fazer a leitura do livro Ninguém é igual a Ninguém, de Regina Otero & Regina Rennó.

http://blog.educacional.com.br/turma24anodez/files/2010/04/ninguem-e-igual-a-ninguem3-216x300.jpg 

Após a leitura, fazer a interpretação oral da história:

  • Todas as crianças são iguais nessa história?
  • Como era Paulinho? Por que ele aparece chorando? (mostrar pág. 4)
  • Que apelido tinha o menino quer era ruivo? Será que ele gostava?
  • Quem está contando essa história?
  • Quais são as características de Danilo? Que apelidos ele já teve?
  • Danilo se importa com esses apelidos?
  • O que Danilo pensa se todos fossem iguais?
  • É importante ser diferente?   

Livro disponível em: http://www.slideshare.net/celoym/ningum-igual-a-ningum-presentation

Após a interpretação, a professora deve conversar com a turma sobre a importância das diferenças. Explicar que cada pessoa é um ser único, especial, do jeito que é e que todos devem respeitar uns aos outros. Dizer que existem alguns apelidos que às vezes o colega não gosta, então devemos estar atentos a isso e evitá-los.   

Momento 3   

Distribuir para as crianças uma folha de papel A4 e pedir que copiem do quadro o título do livro trabalhado: “NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM”. Distribuir para cada criança uma revista e pedir que recortem e colem na folha pessoas com as mais diversas características. Esse trabalho pode ficar exposto na sala ou em um mural, retratando a diversidade existente em nosso país.   

Momento 4   

Dividir a turma em pequenos grupos e distribuir para cada criança (do grupo) um alfabeto móvel. A professora pedirá que olhem a exposição de imagens feita na atividade anterior. Cada grupo deve nomear (usando o alfabeto móvel) as características que perceberam nas figuras (loiro, moreno, oriental, negro, magro, baixo, gordo, ruivo, cabelos cacheados, cabelos longos, cabelos curtos, nariz fino), etc... Quando todos terminarem, cada grupo lerá as palavras que escreveu enquanto o resto da turma deverá achar a(s) figura(s) com tal característica.   

Momento 5   

Caso haja um exemplar do livro para cada aluno, a professora deve distribuí-los. Assim como no livro existiam crianças com diversas características,  assim também acontece na sala de aula e até mesmo na nossa casa. Para exemplificar isso, a professora deve fazer com as crianças a atividade da página 15, proposta no final do livro.

 Pedir que cada um apresente para a turma o desenho feito na página 15, apontando pelo menos uma característica para cada membro da família que foi desenhado.

http://4.bp.blogspot.com/_x5GO5TgrWIA/SPyNzWdUHVI/AAAAAAAAA7E/DSW8LfAG81A/s1600-h/13.jpg 

  • Professora, esse livro contém várias páginas que podem ser trabalhadas com os alunos, posteriormente, de forma interativa. Fica a critério da professora ir fazendo uso dessas atividades de forma fragmentada ou em uma única aula.   

Momento 6   

Através de uma conversa informal, lembrar que, na história trabalhada o personagem Danilo, apesar de magro e parecer fraco, tinha uma bela virtude. Ele era muito bom das pernas, não perdia uma corrida. Ressaltar que independente das diferenças e características das pessoas, todos posuimos virtudes, ou seja, qualidades. Fazer uma roda com as crianças e pedir que cada aluno fale uma qualidade ou faça um elogio ao colega da direita. Assim, todos irão participar e de certa forma se sentirão valorizados.

Recursos Complementares

O livro está disponível para baixar em: http://docessorrisosfadaluz.blogspot.com/2008/10/livro-ningum-igual-ningum.html .

Sugestão de outro livro que trabalha a questão da diversidade: Menina bonita do laço de fita - de Ana Maria Machado

Avaliação

Observar se compreenderam a história trabalhada através da interpretação oral.

Observar se entenderam o conceito de diversidade, através das atividades do momento 4 e 5.

Observar a evolução do código escrito dos alunos, durante a atividade com o alfabeto móvel.

Observar o envolvimento e a participação dos alunos durante as atividades propostas.

Observar se foram capazes de atribuir qualidades aos colegas, nomeando algumas virtudes.

Observar, continuamente, se há respeito entre os colegas quanto ao uso de apelidos.

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