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Palavras diferentes, significados semelhantes

 

26/11/2010

Autor e Coautor(es)
MIRIAM RAQUEL PIAZZI MACHADO
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Andréa Vassalo Fagundes

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Análise e reflexão sobre a língua
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de texto
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Ortografia
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Identificar nomes diferentes com mesmos significados.
  • Listar significados iguais para diferentes palavras, de acordo com a região.
  • Escrever texto, mesmo que de forma não convencional sobre palavras com o mesmo significado.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos aproximadamente
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Estar inserido no processo de alfabetização/letramento.

Estratégias e recursos da aula

1ª aula

 a) Apresentar aos alunos a imagem e pedir que observem e depois comentem sobre as suas impressões:

Disponível no link:

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS8KSE-M1IHuBKxlB_FBbO5gyHsfQUJ_QMvz_ns2XLYWe7V0OAZvg 

Apresentar o texto:

O Carioquês e Paulistas - que pode ser acessado a partir do link:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000014237.pdf  - página 51.  

O Carioquês e Paulistas

      Quem quer ser imediatamente identificado no Rio como paulistano fala em semáforo. Ou farol, como vulgarmente se diz em São Paulo. Lá, a designação que prevalece é sinal luminoso.  

     E as diferenças estão longe de ficar nisso. Aqui, um simples encanador é convocado quando se trata de reparar vazamento ou infiltração; já no Rio, o profissional chamado é nada menos que um grandiloquente bombeiro. Os zeladores de edifício, como cá os denominamos, lá são os porteiros. No Rio não há manobristas de automóvel, pois no balneário os que exercem essas funções às portas dos restaurantes, teatros, hotéis e afins são chamados de manobreiros.

     Pivete é a tradução carioca dos nossos trombadinhas. Já os nossos guardadores, lá são carinhosamente alcunhados de flanelinhas. E com relação ao próprio estacionamento na rua junto à calçada como se diz aqui, ou ao passeio, como se prefere no Rio – a manobra é feita da mesma maneira, mas lá se estaciona junto ao composto meio-fio, ao passo que aqui alinhamos o veículo a uma prosaica guia. E em caso de trombada, com danos à lataria? Em São Paulo, o jeito é procurar um funileiro, ao passo que no balneário o procurado deve ser um lanterneiro, ainda que um e outro nada tenham a ver com a fabricação de funis ou de lanternas.

     A paulistana carta de motorista no balneário vira carteira. Já a carteira de cigarros, lá vendida, aqui é um simples maço.    

     Também é inútil procurar no Rio presunto para o lanche – ou para a merenda, como lá se chama. Deve-se pedir fiambre. Presunto fica restrito no balneário aos que partem desta para melhor, abandonados na rua indevidamente.

Fonte: BRANCO, Frederico. Carioquês e paulistas. Jornal da Tarde, Rio de Janeiro, p.4, 8 jan.1992.

b) Após a leitura, a professora pedirá aos alunos que grifem as palavras que desconhecem o significado. Os alunos procurarão no dicionário ou podem tentar entender pelo contexto.

Depois, a professora fará a leitura de cada parágrafo, pedindo aos alunos que expliquem o que conseguiram compreender, fazendo as intervenções que forem necessárias.

c) Pedir que completem o quadro com as diferentes formas de falar no Rio de Janeiro e em São Paulo, conforme o texto:

SÃO PAULO

RIO DE JANEIRO

SEMÁFORO, FAROL

ENCANADOR

ZELADOR DE EDIFÍCIO

MANOBREIROS

PIVETE

GUARDADORES

PASSEIO

GUIA

FUNILEIRO

CARTEIRA DE MOTORISTA

CARTEIRA DE CIGARROS

MERENDA

FIAMBRE

PRESUNTO

2ª aula

a) Apresentar para os alunos o vídeo, a partir do link:

http://www.youtube.com/watch?v=xntp4Pz5x7I 

b) Nesse vídeo, são apresentadas várias palavras diferentes para denominar as mesmas coisas. Quais os outros nomes dados a:

  • mandioca
  • canjica
  • tangerina
  • menino

c) Temos muitas palavras que querem dizer a mesma coisa. Pedir aos alunos que façam uma pesquisa e descubram outras palavras que se referem à mesma coisa.

3ª aula

a) Os alunos deverão apresentar a listagem de palavras novas que descobriram.

b) Convidar os alunos a produzir um texto coletivo informativo que explique os diversos nomes dados ao mesmo objeto ou alimento.

O texto pode ser iniciado da seguinte forma:

     A língua portuguesa tem várias palavras diferentes para nomear as mesmas coisas, de acordo com a região em que se encontra o falante...

A professora poderá ser a escriba e ir colocando as ideias dos alunos na lousa.

c) Montar um mural com o texto informativo feito pelos alunos, seguido das diversas listas de palavras pesquisadas por eles.

O mural poderá ser ilustrado com a seguinte figura:

Disponível no link:

http://4.bp.blogspot.com/__L8i8cmvsb4/SxXY-O3sMfI/AAAAAAAAAgI/lrxUuh6iI9w/s320/blog.JPG 

Recursos Complementares

Acesse o link abaixo para outras informações sobre a variante linguística:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Varia%C3%A7%C3%A3o_%28lingu%C3%ADstica%29 

Avaliação

Verificar se os alunos foram capazes de preencher o quadro com os nomes diferentes para o mesmo significado.

Verificar se os alunos conseguiram construir as listas de palavras com significados iguais, a partir do vídeo e da pesquisa.

Avaliar o texto produzido coletivamente sobre as diferentes formas de falar, atentando para a coerência e clareza das ideias.

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