07/12/2010
Simone Alencastre, Miriam Kaiuca
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: usos e formas |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: prática de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | Geografia | Lugar e paisagem |
Ensino Fundamental Inicial | História | Localidade |
Ensino Fundamental Inicial | Matemática | Espaço e forma |
Ler leitor e escritor iniciante.
Ter trabalhado localização espacial e maquete da sala de aula ;
Organizar a classe em roda, distribuir e ler a poesia abaixo
O Lugar
Meu lugar é o meu paraíso se ali tenho o que preciso
e o que tenho, por simples que seja, me faça viver,
sonhar, sorrir, e pra mim seja
algo de profundo prazer e porvir.
Falo do gosto - na vida - de ter forças pra lutar,
pra abraçar o rosto do amanhecer, da tarde, do
anoitecer e de todos os (inumeráveis) próximos - amigos,
alguns dos quais até apresento:
minha árvore, meus pássaros, meu riacho,
ou mesmo o singelo banco em que me sento,
onde por vezes até, refletindo, me acho...
É, o meu lugar é onde tenho os melhores laços.
É ele o melhor amigo,
o nosso mais fausto e prazeroso abrigo,
que pode ser a casa, a rua, a viela,
o boteco, a festa, ou mesmo a favela,
o roçado de trigo, o cavalo, a vaquinha amarela
, os pássaros, as galinhas, as ovelhas
e até o pôr do sol, com seu matizado arrebol,
ou ainda a dama-noite, cujas teias de fazer sonhar
encantam os namorados que, sob o frescor da inefável brisa,
se dançam, se amam ao luar sob a bênção das estrelas,
estas, guias, também fiéis amigas da estrada,
da gente que busca trilhas!
O nosso melhor lugar
é o que dá forças pra gente não parar,
mas, sim, com fé agarrar a lida,
e fazer o que a gente sente no peito,
fazer do nosso jeito,
o que gosta mesmo que não dê conta
de decifrar as luzes e os incontáveis embustes
e embates da vida
ou entender suas esdrúxulas e inesperadas propostas,
corridas, feridas, saídas...
Agora, pra ter senso de verdade,
a maior desgraça a enfrentar
é ser forçado a do amigo se apartar,
e precisar desfazer de tudo
o que veio a ter na vida
pra alguns vinténs vir a ganhar,
a fim de buscar outro sobreviver.
Desgraça é ter que abandonar
o nosso mais íntimo modo de estar e ser e,
às vezes, sem saber pra onde ir,
(só de falar dá tristeza, nem gosto)
ter que partir pra qualquer outro locus habitar.
Desgraça é ter que se enveredar em um lugar estranho,
sem amanho, desconexo,
talvez medonho porque não é
onde o sonho da gente quer morar,
simplesmente porque ali não é o nosso lugar...
(Poema extraído do livro "Geografia em Poesias: tempos, espaços, pensamentos...)
Perguntar:
Anotar as respostas no quadro.
Marcar na poesia as palavras desconhecidas.Procurar no dicionário o significado delas. Afixar no mural, no quadro"Novas Palavras", a palavra e o significado descoberto pelo grupo.
Solicitar que desenhem o bairro onde moram.
Solicitar que expliquem o desenho para o grande grupo.
Professor, seguindo as orientações do PCN -Geografia, a proposta deve se adequar a um espaço que todas as crianças conheçam. Por isso, se os alunos forem de bairros diferentes e distantes, o foco do trabalho deverá ser o bairro onde se localiza a escola.
Organize uma excursão pelo entorno da escola para pesquisa de campo.
Defina com o grupo qual é objetivo do estudo: Anotar nomes das ruas e os comércios próximos à escola; observar a paisagem e os pontos de referência;
Organize a turma em duplas, para permitir interação e troca de ideias e distribua pranchetas, papel e lápis.
Ao retornar para sala, em roda, converse com a turma sobre os resultados obtidos:
Converse o conceito de esquerda e direita, a partir de uma referência. Crie outras possibilidades mudando a referência.
Solicite que as duplas registrem, através de desenho, o que trajeto da excursão.Socialize os desenhos, discutindo aspectos relevantes presentes nas produções.
Solicite que registrem, no caderno, através de um texto, as aprendizagens decorrentes da excursão.
Organize a turma em duplas e distribua o mapa do bairro onde está localizada a escola:
Peça que eles observem o material e depois inicie um jogo de perguntas e respostas e de atividades correlatas Exemplo:
Socialize as propostas de roteiro e problematize: a clareza das instruções, as propostas de trajeto, o porquê das escolhas.
Solicite que registrem as aprendizagens no caderno e que socialize esses registros com o grande grupo.
Peça que levem para sala de aula várias caixas vazias e latas de diferentes tamanhos e formatos .Exemplo:
Organize a turma em roda e permita que explorem o material trazido, questionando-os sobre as características que algumas figuras têm em comum, como por exemplo: a quantidade de faces, se rola ou não, formas parecidas e etc.Anote as hipóteses da turma.
Organize a turma em duplas e distribua um sólido geométrico . É importante garantir que as duplas tenham sólidos geométricos diferentes uma das outras. Peça que abram a caixa com cuidado, transformando a caixa em uma figura plana. Circule entre os alunos orientando o trabalho.
Um exemplo que como a caixa deverá ficar:
Com auxílio de giz de cera colorido, oriente-os que marquem as linhas que separam uma face da outra. Com outra cor, peça que marquem os pontos de encontro entre uma linha e a outra. Em seguida , com uma terceira cor, que pintem as faces dos sólidos. Cada dupla deve relacionar a quantidade de retas, de pontos e de face da figura estudada e relatar para o grande grupo.
Apresente o seguinte cartaz: e desafie-os a localizar com foi o sólido geométrico estudado por cada dupla.
Oriente-o que colem o trabalho em uma folha, anotem nessa folha nome do sólido geométrico e o número de faces, vértices e arestas que ele possui. Afixe no mural.
Proponha a construção de uma maquete da escola e seu entorno com os sólidos geométricos que sobraram do trabalho anterior.
Indague-os quais dos sólidos geométricos poderiam ser usados em nossa maquete? Por quê?
Selecione o material escolhido e distribua papel colorido par que eles encaixem os sólidos geométricos adequados para a confecção da maquete.
Com a turma organizada em circulo, com base no mapa do bairro estudado anteriormente, proponha a construção de um traçado, a lápis, das ruas próximas da escola em uma superfície como a de um isopor . Discuta cada traçado feito, para que o desenhe represente a compreensão do grupo sobre o espaço que está sendo representado.
Com o traçado feito, debata a disposição das figuras que representaram a escola e seu entorno no espaço traçado. Definido o projeto. Distribua tarefas:
1º Grupo deve marcar e pintar as ruas;
2º Grupo deve preparar as placas das ruas, com etiquetas e palitos de picolé;
3º Grupo deve preparar as identificações da escola e dos prédios vizinhos;
4º Grupo deve preparar as outras áreas planas existentes ( praça, campo de futebol, terreno vazio e etc.,);
Circule entre os grupos para orientar a execução das tarefas.
Exemplos de maquetes:
Com o maquete construída , prepare com os alunos uma palestra sobre o bairro da escola para as turmas do 1º ano, utilizando-se do material produzido,
Para estudo do professor:
http://www.sitiodosmiudos.pt/matematica/default.asp?url_area=E
A avaliação deverá se dar no decorrrer das aulas, observando o interesse e a participação do aluno. É importante que o professor perceba o desenvolvimento da capacidade do aluno quanto a leitura da paisagem e representação do espaço.
Cinco estrelas 1 classificações
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10/11/2014
Cinco estrelasMuito bom e criativo. Com certeza irão me ajudar bastante no meu planejamento. Parabéns e obrigada.