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Arte e ilusão na Op Art

 

18/10/2010

Autor e Coautor(es)
Andréa Senra Coutinho
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Nelson V. F. Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer a tendência contemporânea Op Art e alguns de seus artistas
  • Criar relações entre algumas pinturas e desenhos e as possibilidades de se utilizar a percepção óptica
  • Criar um desenho com efeitos ópticos
Duração das atividades
03 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Saber o significado dos termos: cinético e óptico
  • Saber utilizar a régua para criar traços rigorosos e precisos
Estratégias e recursos da aula
  • Apresentar as pinturas de Bridget Riley (1931) e Victor Vasarely (1908-1997), considerados criadores da tendência Op Art. Recordar as experiências ópticas realizadas por Marcel Duchamp no início do século XX.

Victor Vasarely, Vega, 1956

http://www.artnet.com/magazineus/news/artmarketwatch/artmarketwatch10-31-05_detail.asp?picnum=5 

Bridget Riley, Movement in Squares, 1961, Tempera, 48"x47"

http://nadav.harel.org.il/Bridget_Riley/ 

  • Explicar que a expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. É uma arte com ênfase na visualização. Mesmo com todo o rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante. Uma arte aproximada da ciência e da tecnologia.
  • Ressaltar que os efeitos desse tipo de pintura é puramente visual, e afeta a percepção óptica. Gera a sensação de movimento, de aproximações e distanciamentos puramente ópticos e não cinéticos.
  • Provocar com o grupo uma discussão sobre a capacidade da arte criar ilusão, enganar os olhos e induzir o pensamento.
  • Apresentar as imagens dos desenhos realizados por Julian Beever nas calçadas, que provocam no público grande curiosidade e produz efeitos surpreendentes e inacreditáveis dependendo do ângulo que são fotografados. Veja o exemplo abaixo:

Julian Beever em mais um de seus desenhos nas calçadas! Veja essa e outras imagens do artista: http://users.skynet.be/J.Beever/pave.htm 

  • Inspirando-se nos efeitos produzidos na pintura de Bridget Riley (ver exemplo acima), propor que os alunos realizem um desenho que explore os efeitos de contraste entre as cores preto e branco, e compreendam que a artista diminui propositalmente os espaços dos retângulos para que produzam a sensação de que o desenho está sendo sugado para dentro do papel, e assim, gera movimento visual.
  • Oriente o alunado para traçar as linhas horizontais e verticais com a régua, pois a arte óptica exige precisão no traçado. O colorido poderá ser feito com lápis de cor ou caneta hidrocor preta. Ressalte a necessidade de que o colorido seja também preciso e respeite os limites da forma (as linhas de contorno).
  • O grupo perceberá que o desenho é até relativamente simples, mas o acabamento exigirá muita atenção e calma na execução.
  • Oportunize um momento (ou vários) para que o grupo manifeste suas impressões sobre o trabalho. Se conseguiram ou não dar efeito óptico em seus desenhos. Se não, o que faltou para alcançar o efeito.  
  • No final, é possível montar um painel com todos os desenhos, que poderá ser dentro da sala ou no corredor da escola
Recursos Complementares
Avaliação

Essa etapa terá cunho técnico, de verificação da capacidade de realização da proposta. Como esse tipo de desenho exige certo rigor no traçado e nos limites dos espaços que serão preenchidos com cor, vale a pena, enfatizar que o exercício precisa ser realizado com calma e tempo. Coloridos irregulares não cabem nesse trabalho. Quanto mais bem cobertas as áreas com lápis preto, melhor será o resultado. Logo, avalie com cada aluno/a o resultado obtido e deixe que os/as mesmos/as digam: se obtiveram o resultado que se esperava; como foi a realização da tarefa; o que esse tipo de desenho exige para sua realização.

E ainda no caderno, indague também qual é a diferença entre desenhos com efeitos ópticos e cinéticos? A Op Art produz que tipo de efeito? Julian Beever trabalha com arte óptica? Essa última questão poderá levar a outro termo "anamorfose", que poderá enriquecer o assunto da aula sobre efeitos ópticos. Se quiser saber mais sobre anamorfose: http://www.raulmendesilva.pro.br/projetobrasil/pag003.shtml

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