19/11/2010
Andréa Marques Leão Doescher, Erwin Doescher
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Saúde | Riscos por acidentes e uso indevido de drogas |
Ensino Médio | Sociologia | Estudo das sociedades humanas |
Ensino Médio | Sociologia | Indivíduo, identidade e socialização |
Ensino Fundamental Final | Saúde | Relações sociais, acordos e limites |
Ensino Fundamental Final | Saúde | Construção da identidade e da auto-estima |
Ensino Médio | Biologia | Interação entre os seres vivos |
Os riscos que adolescentes correm por conta dos sentimentos de onipotência e invencibilidade e como evitá-los.
Não há necessidades que conhecimentos prévios sejam trabalhados pelo professor com os alunos para a realização da aula.
As estratégias utilizadas serão:
- Aula interativa;
- Trabalho em Grupo;
- Letra de música;
- Dramatizações;
- Uso do Laboratório de Informática.
Para iniciar a aula, sugerimos que o professor apresente o trecho do filme "Um amor para Recordar" (Fig. 1), conforme o link abaixo.
Um dos jovens do vídeo está participando de um ritual para adentrar em um grupo, tendo que pular em um lago de cima de um andaime. Assim, o trecho do filme mostra o sentimento de onipotência e invencibilidade dos jovens que tomam suas decisões sem se preocuparem com as possíveis consequências.
Link do vídeo "Um Amor Para Recordar - parte 1": http://www.youtube.com/watch?v=3ZjwhD36Ln0 Acessado em: 16 de Outubro de 2010.
Figura 1 – Imagem do vídeo "Um Amor para Recordar - parte 1".
Observação: O professor poderá gravar o vídeo em DVD e apresentá-lo na sala de vídeo da escola.
O professor deverá mostrar o trecho do vídeo que tem início nos 55 segundos e se encerra em 8 minutos e 32 segundos.
Apresentado o vídeo, o professor deverá perguntar:
Após ouvir as respostas dos alunos, o professor deverá dizer que será discutido nessa aula o “comportamento de risco de adolescentes”.
Dando continuidade à aula, tendo como objetivo discutir o sentimento de onipotência e invencibilidade dos adolescentes, sugerimos que o professor organize os alunos em grupos de até quatro componentes.
Em seguida, o professor deverá entregar a cada um dos grupos uma parte do texto “Álcool, drogas e perigo. Entenda a síndrome que leva os jovens ao risco”, conforme link abaixo.
Link do texto “Álcool, drogas e perigo. Entenda a síndrome que leva os jovens ao risco”:
http://origin.claudia.abril.com.br/materias/2320/ Acessado em: 29 de Setembro de 2010.
Sugerimos que o texto em questão seja dividido em cinco partes, conforme sugerido e ilustrado nas figuras abaixo (Figs. 2, 3, 4, 5 e 6).
Parte 1: Inicia em: “Sexta-feira começa a minha agonia...” e termina em: “ Mas esse é somente o final de um roteiro no qual os pais e a sociedade também tomam parte.”.
Parte 2: Inicia em: “Prazer aqui e agora...” e termina em: “ Lugar de correr é no autódromo”.
Parte 3: Inicia em: “Cérebro em Obras...” e termina em: “ Ele também não estabelece relações de empatia com outras pessoas’ afirma Suzana.”.
Parte 4: Inicia em: “Rede de apoio...” e termina em: “ Na opinião dele, a publicidade glamouriza o uso da bebida e antecipa nas crianças o desejo de experimentá-la.”.
Parte 5: Inicia em: “Eu tenho a força...” e termina em: “ Depoimento de uma estudante paulistana que teve o nome ocultado para preservar sua identidade.”.
Figura 2 – Primeira parte do texto.
Figura 3 – Segunda parte do texto.
Figura 4 – Terceira parte do texto.
Figura 5 – Quarta parte do texto.
Figura 6 – Quinta parte do texto.
Observação: É importante que todas as partes do texto sejam lidas e discutidas por, pelo menos, um grupo.
Cada grupo deverá ler e discutir a parte do texto que recebeu e, após isto, compartilhar com os demais as informações da parte em questão, de forma que todos tenham conhecimento sobre o texto completo.
Para nortear a leitura e discussão do texto, sugerimos o roteiro abaixo:
Em seguida, o professor deverá mediar uma discussão, de forma que todos os grupos apresentem a parte do texto lido e para que haja, desta forma, a socialização das informações.
Dando prosseguimento à aula, com os alunos organizados em grupos, sugerimos que o professor apresente o vídeo da música “TNT - Não tenho medo da vida” (Fig. 7),com duração de três minutos e dezessete segundos, e a letra da música (Fig.8), conforme os links abaixo.
Link do vídeo da música “TNT – Não tenho medo da vida:
http://www.youtube.com/watch?v=4f6466PgDr4 Acessado em: 03 de Outubro de 2010.
Figura 7 – Imagem do vídeo da música “TNT – Não tenho medo da vida”.
Link da letra da música “TNT – Não tenho medo da vida:
http://letras.terra.com.br/tnt/1521904/ Acessado em: 03 de Outubro de 2010.
Figura 8 – Imagem da letra da música “Não tenho medo da vida”.
Os grupos deverão discutir a música em questão. Para isto, sugerimos que o professor entregue uma cópia da letra da música em questão e ou apresente a música por duas ou mais vezes aos alunos.
Em seguida, o professor deverá promover uma conversa sobre a música. Para isto, sugerimos algumas perguntas que poderão ser utilizadas para este momento.
Após discutirem a letra da música “TNT – Não tenho medo da vida”, o professor deverá perguntar aos alunos:
Caso os alunos não inferirem que a música parece ser cantada pelos jovens citados no texto, o professor deverá dizer isto a eles.
Objetivando trabalhar o sentimento de onipotência e os riscos deste aos jovens, o professor deverá orientar os alunos para que pensem numa situação do cotidiano no qual este sentimento é evidenciado, e que criem, então, uma história a ser dramatizada no próximo momento.
A história deve contemplar:
Ao pensar na situação do cotidiano e na criação da história, os alunos deverão procurar responder às seguintes perguntas:
A criação e confecçção da história a ser dramatizada deverá ser supervisionada pelo professor.
Dando continuidade à atividade anterior, os alunos deverão, neste momento, apresentar as situações criadas, encenando-as. Para isto, os grupos deverão decidir entre si quem representará os personagens da história.
É importante que os grupos se organizem para que todos os grupos assistam a todas as dramatizações.
Terminadas as apresentações, os alunos deverão se sentar em círculo e discutir as dramatizações, o que sentiram ao interpretar os papéis, no que se basearam para interpretá-los, se concordam com a conduta seguida pelo protagonista ou com os pais e porquê etc.
Nesse momento, os alunos deverão ter um momento para debater e refletir sobre os riscos que correm devido ao sentimento de onipotência e invencibilidade, se os riscos são realmente reais ou não e formas de se previni-los.
Observamos que, esta atividade, além de favorecer a reflexão dos alunos sobre a onipotência e invencibilidade na adolescência, propicia a prática e o desenvolvimento da expressão oral, da capacidade de argumentação e do senso crítico dos alunos em uma situação problema.
Sugestão: Os alunos poderão apresentar a dramatização a todos na escola, objetivando criar um momento de reflexão entre todos os alunos e professores sobre os riscos corridos pelos jovens e adolescentes devido ao sentimento de onipotência presente principalmente em adolescentes e jovens adultos.
Caso o professor tenha interesse, ele poderá acessar o sítio eletrônico do Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional para ler o artigo "O que os jovens têm a dizer sobre a adolescência e o tema da morte?" escrito por Cláudia Fernanda Rodriguez da Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www.abrapee.psc.br/artigo8.htm Acessado em: 29 de Setembro de 2010.
A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam os conceitos envolvidos na temática. Além disso, é importante que seja avaliada a participação e envolvimento dos alunos durante as atividades.
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