Analisar e discutir os diferentes padrões de beleza vigentes no decorrer da história da humanidade a partir de imagens.

Desenvolver uma visão crítica sobre o padrão estético imposto pelas mídias e as conseqüências disso na vida das pessoas, em especial dos adolescentes.

Valorizar os diferentes estilos estéticos, evidenciando a beleza existente em cada um deles.

Valorizar as qualidades individuais além da aparência física.

Construir uma obra artística que valorize conceitos pessoais de beleza.

Não é necessário conhecimento prévio.

Aula 1:

O professor introduzirá o tema perguntando aos alunos o que eles consideram beleza humana. Diante das respostas, o professor pode desafiá-los perguntando sobre os ídolos de beleza de hoje e os do tempo de seus pais e posteriormente os de seus avós. Os alunos poderão perceber claramente que os padrões de beleza vêm se modificando ao longo da história da humanidade. Para melhor ilustrar essa constatação, serão apresentadas, aos alunos, imagens (impressas ou projetadas) de diversos períodos da história da arte, onde o conceito de beleza foi se modificando de uma obra para outra.

 O discóbolo de Myrón

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(Acesso em 02/09/2010)

O homem vetruviano de Leonardo da Vinci

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(Acesso em 02/09/2010)

As 3 graças de Rubens

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(Acesso em 02/09/2010)

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(Acesso em 02/09/2010)

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(Acesso em 02/09/2010)

Em seguida, o professor iniciará uma discussão mais crítica sobre os padrões estéticos impostos pelas mídias com a leitura conjunta do texto “o conceito de beleza” de Luís Seco Passadouro disponível no site http://www.ruadireita.com/beleza/info/conceito-de-beleza/ (acesso em 30/08/2010).

Após leitura e debate, os alunos chegarão à conclusão de que o que nos torna belo vai bem mais além do que nossa aparência física, tornando-se então desafiados a enxergar as pessoas em suas qualidades distintas e não só a casca exterior comumente valorizada pela mídia.

O professor então pedirá que cada aluno traga uma foto impressa em transparência de uma pessoa qualquer que por suas diversas qualidades representam, para eles, um conceito de beleza (parentes, amigos, personalidades, ou eles próprios).

Aulas 2 e 3:

De posse das fotografias trazidas pelos alunos, o professor usará o retro projetor para projetar as imagens em cartolinas brancas, onde os alunos irão reproduzir a lápis, somente os principais traços das pessoas por eles escolhidas em função da impossibilidade de haver um retro projetor para cada aluno.

Com as cartolinas já preenchidas com os traços fortes das pessoas escolhidas, o professor auxiliará aos alunos no acabamento da imagem. Cada aluno deve escolher que técnica utilizará nesse processo (Pintura, carvão grafite, etc.), gerando, com isso, uma variedade artística maior nos resultados finais.

Aula 4:

Com ajuda dos alunos o professor montará uma exposição dos trabalhos intitulada “a beleza que nós vemos” ou outro título que traduza a idéia do trabalho. É importante que o texto trabalhado com os educandos também esteja em destaque na exposição, e que os alunos possam relatar o processo de escolha que os levou a representar cada modelo.

Caso haja disponibilidade da escola, o Professor de Artes pode desenvolver esse projeto com o professor de Sociologia, Educação física e História, envolvendo toda a comunidade escolar com o tema.

Sobre o conceito de beleza:

 http://www.library.com.br/pedrasverdade/beleza.htm

http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/32243

http://www.prosaepoesia.com.br/mostra.asp?cod=974

Sobre a busca da beleza e a saúde:

http://www.youtube.com/watch?v=4mZ-_dwcNDY

A avaliação se fará em todas as etapas da realização do trabalho levando em conta a compreensão do conceito de beleza na história da arte, o olhar individual sobre as questões contemporâneas da estética e o empenho e participação na realização da atividade.