07/12/2010
Sulamita Nagem Dias Lima
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo | Língua Portuguesa | Sistema alfabético e ortográfico |
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo | Língua Portuguesa | Linguagem oral |
· Conhecer o nome, breves dados biográficos e algumas canções de grandes cancionistas brasileiros.
· Reconhecer, através de exemplos, a diversidade cultural e lingüística brasileira.
· Conhecer diferentes manifestações artísticas (música, dança, teatro, pintura, escultura, arquitetura etc.) e seu valor para o desenvolvimento da cultura brasileira.
· Apreciar e reconhecer o valor literário de textos poéticos.
- Dominar as relações entre grafemas e fonemas.
- Dominar as capacidades básicas da leitura.
As estratégias a serem utilizadas são:
- aula interativa;
- trabalho em grupo;
- texto impresso;
- produção de texto;
Desenvolvimento
1ª atividade:
1) Nesta aula, o professor deverá trabalhar com os principais cancionistas ou compositores brasileiros. Deverá realizar uma análise das biografias e composições dos cancionistas: Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Chico Buarque, Tom Jobim e Paulinho da Viola. Outros cancionistas podem ser explorados pelo professor, posteriormente, como: Lupicínio Rodrigues, Pinxinguinha, Cartola, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Ary Barroso, Heitor Villa Lobos, Roberto Carlos, Chiquinha Gonzaga, Marisa Monte, entre outros.
2) Em cada atividade deverá ser apresentado um cancionista brasileiro de grande relevância para a Música Popular Brasileira. Na primeira atividade, o professor deverá trabalhar com a biografia e a contribuição musical do sambista Noel Rosa.
3) O professor poderá apresentar a imagem do compositor em cartaz ou projetor para toda a turma, além de oferecer dados de sua biografia.
Noel Rosa
Biografia:
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Noel_Rosa
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil.[1] Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só o samba, mas a história da música popular brasileira. Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Toada do Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de Com que roupa?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?" Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma sequência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em Positivismo, o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como Feitiço da Vila e Palpite Infeliz. Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Noel_Rosa (Fragemento).
1) O professor poderá solicitar que os alunos leiam o fragmento biográfico do Noel Rosa e informem oralmente dados importantes do compositor.
2) Posteriormente, o professor deverá exibir um vídeo com uma das músicas mais conhecidas de Noel Rosa. É importante que os alunos tenham em mãos a letra da música.
Música: Vídeo: Noel Rosa - Com que Roupa ?
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=rETSGoLBjjk
Com Que Roupa?
Noel Rosa
Composição: Noel Rosa
Agora vou mudar minha conduta, eu vou pra luta pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com a força bru.....ta, pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa e eu pergunto: com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Agora, eu não ando mais fagueiro, pois o dinheiro não é fácil de ganhar
Mesmo eu sendo um cabra trapacei.....ro, não consigo ter nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa, mas agora com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Eu hoje estou pulando como sapo, pra ver se escapo desta praga de urubu
Já estou coberto de farrapo, eu vou acabar ficando nu
Meu paletó virou estopa e eu nem sei mais com que roupa
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Fonte: http://letras.terra.com.br/noel-rosa-musicas/125759/
3) Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar o significado de algumas expressões populares muito marcantes no texto de Noel Rosa como:
- quero me aprumar
- esta vida não está sopa
- ver se escapo desta praga de urubu
2ª atividade:
1) Na segunda atividade, o professor deverá trabalhar com a biografia e a contribuição musical do sambista Adoniran Barbosa. O professor poderá apresentar a imagem do compositor em cartaz ou projetor para toda a turma, além de oferecer dados de sua biografia.
Adoniran Barbosa
Fonte: www.catracalivre.folha.uol.com.br
Biografia: Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato,[1] (Valinhos, 6 de agosto de 1910 — São Paulo, 23 de novembro de 1982) foi um compositor, cantor, humorista e ator brasileiro. Rubinato representava em programas de rádio diversos personagens, entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais. O mergulho que o sambista fará na linguagem, suas construções linguísticas, pontuadas pela escolha exata do ritmo da fala paulistana, irão na contramão da própria história do samba. Os sambistas sempre procuraram dignificar sua arte com um tom sublime, o emprego da segunda pessoa, o tom elevado das letras, que sublimavam a origem miserável da maioria, e funcionavam como a busca da inserção social. Tudo era uma necessidade urgente, pois as oportunidades de ascensão social eram nenhumas e o conceito da malandragem vigia de modo coercitivo. Assim, movidos pelos mesmos desejos que tinha Adoniran de se tornar intérprete e não compositor, e a partir daí conhecido, os compositores de samba, entre uma parceria vendida aqui e outra ali, davam o testemunho da importância que a linguagem assumia como veículo social. Mas a escolha de Adoniran é outra, seu mergulho também outro. Aproveitando-se da linguagem popular paulistana – de resto do próprio país – as músicas dele são o retrato exato desta linguagem e, como a linguagem determina o próprio discurso, os tipos humanos que surgem deste discurso representam um dos painéis mais importantes da cidadania brasileira. Os despejados das favelas, os engraxates, a mulher submissa que se revolta e abandona a casa, o homem solitário, social e existencialmente solitário, estão intactos nas criações de Adoniran, no humor com que descreve as cenas do cotidiano. A tragédia da exclusão social dos sambistas se revela como a tragicômica cena de um país que subtrai de seus cidadãos a dignidade. O seu primeiro sucesso como compositor vira canção obrigatória das rodas de samba, das casas de show: Trem das Onze. É bem possível que todo brasileiro conheça, senão a música inteira, ao menos o estribilho, que se torna intemporal. Adoniran alcança, então, o almejado sucesso que, entretanto, dura pouco e não lhe rende mais que uns minguados trocados de direitos autorais. A música, que já havia sido gravada pelo autor em 1951 e não fizera sucesso ainda, é regravada novamente pelos “Demônios da Garoa”, conjunto musical de São Paulo (esta cidade é conhecida como a terra da garoa, da neblina, daí o nome do grupo). Embora o conjunto seja paulista, a música acontece primeiramente no Rio de Janeiro. E aí sim, o sucesso é retumbante.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adoniran_Barbosa (Fragmento)
1) O professor poderá solicitar que os alunos leiam o fragmento biográfico do Adoniran Barbosa e informem oralmente dados importantes do compositor.
2) Posteriormente, o professor deverá exibir um vídeo com uma das músicas mais conhecidas de Adoniran Barbosa. É importante que os alunos tenham em mãos a letra da música.
Música: Vídeo: ADONIRAN BARBOSA - AS MARIPOSAS - SAMBA - BRASIL
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=JdwERXnLlOk&p=D7065EE2A6AF9D31&playnext=1&index=14
As Mariposa
Adoniran Barbosa
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá (2x)
Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas noite só pra me beijá
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá (2x)
Tá muitu bom...
Mas num vai si acostumá, viu Dona mariposinha?
Fonte: http://letras.terra.com.br/adoniran-barbosa/43964/
3) Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar a variação linguística de algumas expressões utilizadas no texto por Adoniran Barbosa como:
- Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
- Elas roda, roda, roda e dispois se senta
- E as muié é as mariposa
- Mas num vai si acostumá, viu
3ª atividade:
1) Na terceira atividade, o professor deverá trabalhar com a biografia e a contribuição musical do cantor e compositor Chico Buarque. O professor poderá apresentar a imagem do compositor em cartaz ou projetor para toda a turma, além de oferecer dados de sua biografia.
Chico Buarque
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque
Biografia: Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1966, quando venceu, com a canção A Banda, o Festival de Música Popular Brasileira. Socialista declarado[2][3], se auto-exilou na Itália em 1969, devido à crescente repressão da ditadura militar no Brasil, tornando-se, ao retornar, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização do Brasil. Na carreira literária, foi ganhador do Prêmio Jabuti, pelo livro Budapeste, lançado em 2004. Chico Buarque chegou a ingressar no curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU) em 1963. Cursou dois anos e parou em 1965, quando começou a se dedicar à carreira artística. Neste ano, lançou Sonho de Carnaval, inscrita no I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, transmitida pela TV Excelsior, além de Pedro Pedreiro, música fundamental para experimentação do modo como viria a trabalhar os versos, com rigoroso trabalho estilístico morfológico e politização, mais significativamente na década de 1970. A primeira composição séria, Canção dos Olhos, é de 1961. Conheceu Elis Regina, que havia vencido o Festival de Música Popular Brasileira (1965) com a canção Arrastão, mas a cantora acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Chico Buarque revelou-se ao público brasileiro quando ganhou o mesmo Festival, no ano seguinte (1966), transmitido pela TV Record, com A Banda, interpretada por Nara Leão (empatou em primeiro lugar com Disparada, de Geraldo Vandré). No entanto, Zuza Homem de Mello, no livro A Era dos Festivais: Uma Parábola, revelou que a banda venceu o festival. O musicólogo preservou por décadas as folhas de votação do festival. Nelas, consta que a música "A Banda" ganhou a competição por 7 a 5. Chico, ao perceber que ganharia, foi até o presidente da comissão e disse não aceitar a derrota de Disparada. Caso isso acontecesse, iria na mesma hora entregar o prêmio ao concorrente. Canções como Ela e sua Janela, de 1966, começam a demonstrar a face lírica do compositor. Com a observação da sociedade, como nas diversas vezes em que citação do vocábulo janela está presente em suas primeiras canções: Juca, Januária, Carolina, A Banda e Madalena foi pro Mar. As influências de Noel Rosa podem ser notadas em A Rita, 1965, citado na letra, e Ismael Silva, como em marchas-ranchos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque
1) O professor poderá solicitar que os alunos leiam o fragmento biográfico do Chico Buarque e informem oralmente dados importantes do compositor.
2) Posteriormente, o professor deverá exibir um vídeo com uma das músicas mais conhecidas de Chico Buarque. É importante que os alunos tenham em mãos a letra da música.
Música: Chico Buarque - Construção
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=P7mHf-UCZp0
Construção
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir, Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague
Fonte: http://letras.terra.com.br/chico-buarque/45124/
3) A música Construção de Chico Buarque é conhecida pela sua sofisticação, isso porque o compositor escreveu a letra da música com rimas formadas por palavras proparoxítonas. Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar a tonicidade das palavras, destacando o som forte da primeira sílaba (proparoxítonas) utilizadas no texto por Chico Buarque como:
- última
- único
- tímida
- máquina
- sólidos
- mágico
-lágrima
-sábado
-príncipe...
4ª atividade:
1) Na quarta atividade, o professor deverá trabalhar com a biografia e a contribuição musical do maestro Tom Jobim. O professor poderá apresentar a imagem do compositor em cartaz ou projetor para toda a turma, além de oferecer dados de sua biografia.
Tom Jobim
Fonte: www.musicaamorearte.blogspot.com
Biografia: Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado um dos maiores expoentes da música brasileira e um dos criadores do movimento da bossa nova. É praticamente uma unanimidade entre críticos e público em termos de qualidade e sofisticação musical. Tom foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York em 1962. No ano seguinte compôs, com Vinícius, um dos maiores sucessos e possivelmente a canção brasileira mais executada no exterior: "Garota de Ipanema". Nos anos de 1962 e 1963 a quantidade de "clássicos" produzidos por Tom é impressionante: "Samba do Avião", "Só Danço Samba" (com Vinícius), "Ela é Carioca" (com Vinícius), "O Morro Não Tem Vez", "Inútil Paisagem" (com Aloysio), "Vivo Sonhando". Nos Estados Unidos gravou discos (o primeiro individual foi The Composer of Desafinado, Plays, de 1965), participou de espetáculos e fundou sua própria editora, a Corcovado Music. O sucesso fora do Brasil o fez voltar aos EUA em 1967 para gravar com um dos grandes mitos americanos, Frank Sinatra. O disco Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim, com arranjos de Claus Ogerman, incluiu versões em inglês das canções de Tom ("The Girl From Ipanema", "How Insensitive", "Dindi", "Quiet Night of Quiet Stars") e composições americanas, como "I Concentrate On You", de Cole Porter. No fim dos anos 1960, depois de lançar o disco Wave (com a faixa-título, Triste, Lamento entre outras instrumentais), participou de festivais no Brasil, conquistando o primeiro lugar no III Festival Internacional da Canção (Rede Globo), com Sabiá, parceria com Chico Buarque, interpretado por Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy. Sabiá conquistou o júri, mas não o público, que vaiou ostensivamente a interpretação diante dos constrangidos compositores.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Jobim (Fragmento)
1) O professor poderá solicitar que os alunos leiam o fragmento biográfico do Tom Jobim oralmente dados importantes do compositor.
2) Posteriormente, o professor deverá exibir um vídeo com uma das músicas mais conhecidas de Tom Jobim. É importante que os alunos tenham em mãos a letra da música.
Música: Vídeo: Águas de Março - Tom Jobim e Elis Regina no Fantástico
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=srfP2JlH6ls
Águas de Março
Tom Jobim
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração pau, pedra, fim, caminho resto, toco, pouco, sozinho caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
Fonte: http://letras.terra.com.br/tom-jobim/49022/
3) Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar a rima em palavras utilizadas no texto por Tom Jobim como:
- Caminho – Sozinho
- Sol – Anzol
- Madeira – Pereira
- Ribanceira – queira
- Ladeira – Cumeeira
-Ribeira – Canseira ...
5ª atividade:
1) Na quinta atividade, o professor deverá trabalhar com a biografia e a contribuição musical do sambista Paulinho da Viola. O professor poderá apresentar a imagem do compositor em cartaz ou projetor para toda a turma, além de oferecer dados de sua biografia.
Paulinho da Viola
Fonte: www.agbnews.blogspot.com
Biografia: Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942) é um cantor, compositor e violonista brasileiro, filho do violonista César Faria (do conjunto de choro Época de Ouro). No início de carreira Paulinho foi parceiro de nomes ilustres do samba carioca, como Cartola, Elton Medeiros e Candeia, entre outros. Destaca-se como cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira. Paulinho da Viola é portelense, desfilando todos os anos com a escola. É fanático torcedor do Vasco, além de exímio jogador de bilhar (sinuca), talento reconhecido por grandes mestres do taco.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulinho_da_Viola
1) O professor poderá solicitar que os alunos leiam o fragmento biográfico do Paulinho da Viola e informem oralmente dados importantes do compositor.
2) Posteriormente, o professor deverá exibir um vídeo com uma das músicas mais conhecidas de Paulinho da Viola. É importante que os alunos tenham em mãos a letra da música.
Música: Paulinho da Viola - Foi Um Rio que Passou em Minha Vida -
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=N-6SMDK-jCo
Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida
Paulinho da Viola
Composição: Paulinho da Viola
Se um dia Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos Ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos Ficou, ficou
Só um amor pode apagar...
Porém! Ai porém!
Há um caso diferente Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval
Carregava uma tristeza
Não pensava em novo amor
Quando alguém Que não me lembro anunciou
Portela, Portela
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou...
Ah! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir Aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar!
Fonte: http://letras.terra.com.br/paulinho-da-viola/48054/
3) Após explorar a letra da canção, o professor poderá levantar algumas questões com os alunos:
- Na canção, o compositor fala de um grande amor que passou em sua vidae a marcou. Que amor é esse?
- Que informação é dada na biografia do cantor e que podemos localizar na letra da música?
- As escolas de samba são elementos típicos de que festividade nacional?
- Você conhece outras escolas de Samba, além da Portela? Quais?
6ª atividade:
1) Após o trabalho com os textos de biografia dos cancionistas, o professor propõe que cada aluno escreva a sua biografia, relatando dados e fatos interessantes sobre a sua vida.
2) O professor socializa as produções dos alunos, faz os comentários necessários, propõe a correção textual e organiza com a turma a exposição do material no mural da sala.
OBS: É interessante escolher, coletivamente, um nome bastante sugestivo para o mural.
Leitura completa das biografias dos cancionistas para o Professor:
Noel Rosa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Noel_Rosa
Adoniran Barbosa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adoniran_Barbosa
Chico Buarque: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque
Tom Jobim: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Jobim
Paulinho da Viola: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulinho_da_Viola
A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas propostas, as observações e intervenções do professor, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos. Muitos dos nossos alunos possuem pouco contato com a Música Popular Brasileira, desconhecendo os principais expoentes desse segmento. Nesta aula, poderemos oportunizar os alunos a conhecer melhor uma das manifestações artísticas da cultura brasileira: a música e seus maiores cancionistas.
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