17/11/2010
Eliana Dias
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Educação Escolar Indígena | Línguas | Desenvolvimento da linguagem escrita |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua escrita: gêneros discursivos |
Estratégias:
Recursos:
Aula 1
Atividade 1
Importante: professor, é sugerido que esta aula aconteça logo após o fim de semana e que você compre, subscreva e leve para cada aluno um cartão postal. Pode ser inclusive cartões postais da própria cidade. Deixe-os momentaneamente conhecerem o cartão. Depois, no quadro, afixe o mesmo cartão postal xerocado colorido e em tamanho grande. Se preferir, poderá utilizar uma projeção.
http://todaoferta.uol.com.br/comprar/udi-0170-postal-uberlandia-mg-ZC1MV4YA4J#
Depois, junto com os alunos listará no quadro a constituição e uso do cartão postal, primeiro descritivamente, depois funcionalmente, perguntando:
Aula 2
Atividade 1
O professor solicitará aos alunos que façam, em duplas, uma leitura dramatizada da história do cartão postal disponibilizada abaixo:
“ENTREVISTA COM O CARTÃO-POSTAL” Por José Carlos Daltozo Entrevistador — Quer dizer, então, que você tem quase 140 anos de idade? Onde você nasceu? Cartão-postal — Pois é, vou completar 140 anos em breve, pois fui criado oficialmente em 01 de outubro de 1869, na Áustria. E — Quem foi seu pai e qual a pretensão dele? CP — Meu pai foi o professor Emmanuel Hermann, ele queria que eu tivesse uma tarifa postal menor, para facilitar as comunicações entre as pessoas. E — Atingiu os objetivos? CP — Sim, atingiu plenamente. Temos que lembrar que naquela época, ou seja, em 1869, o correio era transportado a cavalo ou em diligências e era muito caro. Por isso, com o meu uso, enviado a descoberto, a tarifa era metade do valor da carta fechada. E — Só os austríacos é que tinham o privilégio de ter postais? CP — No primeiro ano sim, mas no ano seguinte a Alemanha, Inglaterra, Suíça e Luxemburgo também resolveram me adotar. E, nos anos seguintes, vários países europeus fizeram o mesmo. E — Demorou para você ser adotado no Brasil? CP — Realmente demorou um pouco, pois fui lançado oficialmente no Brasil apenas em 28 de abril de 1880. Foram quase onze anos após meu surgimento na Áustria. E — Como era seu aspecto no início? CP — Ah, eu era bem feioso. Nada mais que uma simples cartolina tamanho de 8,5 cm por 12 cm, tendo na frente apenas o símbolo do Império Austríaco no canto superior direito e no verso espaço para o endereço do destinatário. E — Não tinha nenhuma outra ilustração? CP — Não, era só esse brasão, o restante do espaço era usado para escrever uma curta mensagem ao destinatário. No verso, como já disse, só havia espaço para nome e endereço a quem se destinava. E — Mas na época em que você foi criado, a fotografia já existia há 42 anos, pois foi inventada em 1826 e disseminada nos anos seguintes. Porque você não mostrava fotos no início de sua vida? CP — Disseminada não é bem o termo, pois a fotografia era caríssima, só os nobres e pessoas bem de vida tinham acesso a ela. As camadas médias e mais simples nem sabiam da existência da fotografia, a não ser com raras exceções. E — Quando começou a sua efetiva popularização? CP — Minha popularização começou nos primeiros anos da década de 1890, quando surgiram na Europa os primeiros postais que traziam pequenos desenhos e pinturas numa das faces. Mesmo assim, demorou alguns anos para que eu reproduzisse fotos de pessoas, cidades e paisagens. Mas, quando começaram a imprimir fotos numa das minhas faces, a procura foi gigantesca. Posso afirmar, com certeza, que fui o grande veículo disseminador da fotografia no mundo. Devemos lembrar que não havia televisão, os livros, jornais e revistas traziam escassas ilustrações, a população mundial estava ávida de ver estampada, não só fotos de cidades, mas também de acontecimentos de todo tipo: visitas de reis, rainhas e presidentes, comemorações cívicas e religiosas, além de enchentes, terremotos, incêndios, acidentes de trânsito. Eu aceitava tudo, todos esses acontecimentos, fossem bons ou ruins, eram estampados em mim. Ajudei a melhorar a comunicação entre os seres humanos. E — Como é sua vida hoje? CP — Atualmente, com essa oferta gigantesca de imagens no cotidiano das pessoas, seja em televisores, DVDs, livros e revistas, câmeras digitais e até nos diminutos celulares, minha fama diminuiu um pouco. Mas não morri, nem morrerei (espero). Sou atualmente um veículo eminentemente turístico, divulgando as belezas deste vasto mundo. Ainda bem que há muitas pessoas, em todo o mundo, que me colecionam. É uma maneira gostosa de comparar como era uma cidade antigamente, comparando com uma foto atual. Além disso, numa coleção de postais as pessoas podem estudar e pesquisar a história, geografia, modo de vida, usos e costumes de povos e países, sociologia, urbanismo, meios de transporte... e ainda a própria evolução da fotografia e da indústria gráfica. |
Depois, o professor deverá escolher uma dupla para representar a entrevista para toda sala.
Em seguida, no laboratório, o professor pedirá aos alunos para pesquisarem sobre a história do cartão postal em dois sites diferentes:
http://www.girafamania.com.br/introducao/cartofilia1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%A3o-postal
Os alunos deverão anotar o que considerarem mais interessante no caderno.
Atividade 2
Pesquisada a história, para verificar os conhecimentos sobre o surgimento do gênero cartão postal, os alunos farão uma loteria. Ao fim da atividade, trocarão entre si e corrigirão a loto dos colegas:
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Verdadeiro |
Falso |
Trata-se de um pequeno retângulo de papelão fino, com a intenção de circular pelo Correio sem envelope, tendo uma das faces destinada ao endereço do destinatário, postagem do selo, mensagem do remetente e na outra alguma imagem. |
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O primeiro cartão-postal foi emitido no século XX. |
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A história do cartão postal é única e precisa. |
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O Brasil instituiu o cartão-postal pela reunião do Presidente do país e do Presidente dos Correios. |
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É preciso envelope para a postagem do cartão postal. |
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Em 1901, Castro Moura introduz o cartão-postal no Brasil. |
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Grandes fotógrafos brasileiros produziram cartões-postais. |
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A vantagem dos postais, como também são conhecidos, é o porte de valor inferior ao das cartas comuns e a dispensa do uso do envelope tornava a correspondência mais fácil e mais barata. |
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28 de abril é o dia nacional do cartão-postal. |
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Aula 3
Atividade
Chegou o momento de produzir o cartão postal. Os alunos, no laboratório, deverão trabalhar conforme comandos do professor que utilizará um tutorial para não se perder na condução da atividade.
Importante: professor, neste momento é importante contar com a ajuda do professor de informática e/ou monitores e estagiários. Caso não deseje utilizar o computador para fazer o cartão, utilize papel e lápis de colorir. Neste caso, você pode contar com a ajuda do professor de Artes para ajudar os alunos a pintarem ou desenharem um lugar da cidade onde moram.
Tutorial para professor:
1) Os alunos terão de buscar na internet imagens da cidade onde moram e escolherem uma imagem para compor seu cartão postal.
2) Copiarão a imagem e a colarão em um arquivo de WORD.
3) Depois em outro arquivo de WORD, os alunos usando a caixa de texto deverão produzir um retângulo. Dentro desse retângulo deverão fazer uma linha dividindo-o ao meio. Para isso, podem utilizar as opções da barra de ferramentas para desenho.
4) No canto superior direito, desenharão um quadrado e farão linhas na mesma parte onde foi desenhado o quadrado.
5) Os dois arquivos deverão ser impressos. Os alunos recortarão cada parte e colarão em uma folha dura ou papelão.
Importante: professor, não se esqueça de permitir circulação social do gênero.
Para leitura do professor:
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/60.pdf
A avaliação se dará com base nas atividades desenvolvidas: i) estudo da constituição e funcionamento do gênero (análise de um cartão postal); ii) conhecimento da história do cartão postal; iii) produção do gênero.
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