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APELIDOS EM SALA DE AULA: INTERFEREM NAS RELAÇÕES?

 

09/12/2010

Autor e Coautor(es)
Gláucia Costa Abdala Diniz
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Fátima Rezende Naves Dias, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o convívio grupal.

2. Conhecer e analisar depoimentos de crianças e jovens que receberam apelidos pejorativos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas.

3. Listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula, verbalizando os sentimentos relacionados a eles.

4. Estabelecer e discutir, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos no contexto escolar.

Duração das atividades
Três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É facilitador para o desenvolvimento da aula que os alunos conheçam o significado do termo bullying e que tenham conhecimentos básicos de leitura, interpretação e escrita.

Estratégias e recursos da aula

Atividade 1:   

Ouvindo história e refletindo...   

Para dar início à aula, convide os alunos para ouvir a história “O apelido de Mariana”, de Cristina Von, que deverá ser lida em voz alta pelo professor.     

Sinopse do livro:   

Mariana, a Coelha, Giovana, a Cara de Pizza, Antônio, Pintor de Rodapé... Apelidos são sempre divertidos para quem os inventa. Mas serão também divertidos para quem recebe o apelido? Veja, neste livro, como Mariana lidou com esta situação.   

Referência bibliográfica: VON, Cristina. O Apelido de Mariana. São Paulo: Callis, 2003. Coleção Moral da História.   

Após a leitura da história, abra espaço aos alunos para que comentem sobre o que sentiram e acharam da  história e da forma como Mariana lidou com a situação relacionada aos apelidos.   

Em seguida, pergunte à turma: Vocês acham que apelidos são sempre divertidos para quem os inventa? E para quem recebe o apelido? Será que sempre o apelido que a gente não gosta é o que “pega”? Por que isto acontece? Há apelidos que são usados como forma de carinho, amizade? Quais são eles? E quais apelidos podem gerar mágoas, desconforto, discriminação, inimizade? Este tipo de apelido pode interferir na aprendizagem e no convívio com os outros? Por quê? Na escola, vocês costumam dar apelidos aos outros? E também recebem apelidos? Quando vocês recebem um apelido de que não gostam, o que costumam fazer? Vocês avaliam que os apelidos utilizados em sala de aula têm prejudicado o relacionamento da turma?   

Professor, este momento é uma rica oportunidade para incentivar a turma a refletir sobre a necessidade de considerar o ponto de vista do outro, de forma ética e respeitosa, pois determinados apelidos podem agradar alguns e desagradar outros, podendo prejudicar o aprendizado e o convívio grupal.  

Atividade 2:   

Ampliando a reflexão: apelidos para o bem e para o mal?

Para a realização desta atividade, poderão contar com o professor de Língua Portuguesa, a fim de colaborar com a leitura, interpretação, discussão e sínteses referentes aos dois textos que tratam do tema proposto.

Peça à turma que se organize em 4 grupos, para que leiam, discutam e registrem aspectos que consideram mais significativos em relação ao texto lido. Assim, entregue uma cópia do texto 1 para dois grupos e distribua uma cópia do texto 2 para os demais grupos.

Sugestão de textos (com adaptações feitas a partir das fontes originais):

Texto 1   

PEDRINHA           

        Rosa Aparecida dos Santos Ferreira    

Fonte: http://www.aprendendojapones.com/wp-content/uploads/2007/11/tartaruga.jpg   

Oi! Meu nome é Mariana, mas prefiro ser chamada de Nina. Estudo em uma escola que fica aqui no meu bairro. A maioria dos meus amigos mora e estuda aqui também. Não quero dizer que somos todos iguais; pelo contrário, existem crianças bem diferentes e isso, às vezes, causa tanta confusão...

Um dia, na hora do recreio, eu estava com meus amigos brincando de bola queimada e um menino quis brincar com a gente, mas todo mundo foi contra. Disseram que ele era gordo demais para brincar de bola. Também já fizeram piadas maldosas com um menino magrinho e com um baixinho de óculos. Bem, todo mundo é diferente. Mas, acho que quando uma criança é diferente da maioria, em alguma coisa, ela sofre muito na escola. Você acha isto justo? Eu não. Fiquei muito triste com este assunto.

Quando cheguei em casa, nem quis almoçar. Fui para uma praça que fica perto da minha casa. Lá encontrei a tartaruga Pedrinha.

Ela cochilava escondida em um canteiro de flores. Pedrinha se assustou quando eu coloquei a mão no canteiro e, irritada, me perguntou:

- Você tem um bom motivo para ter me acordado? O que aconteceu?

Respondi logo:

- Nada não, me desculpe.

- Já que me acordou me diga o motivo dessa tristeza. Não suporto ver ninguém triste.

Contei a ela, então, tudo o que aconteceu e o que eu tinha pensando sobre o assunto. Ela me ouviu calada, como se estivesse relembrando alguma coisa. Olhou para mim e começou a contar sua história.

Há algum tempo atrás, eu também era muito triste e solitária. Sempre admirei os pássaros com suas lindas plumagens e seu vôo tão gracioso no céu. Invejava os pelos macios dos coelhos, a agilidade dos gatos, a esperteza e o belo porte dos cães. Mas, quando eu queria brincar com eles, sempre davam um jeito de me deixar de fora da brincadeira. Todos zombavam de mim. Me chamavam de lerda, cascuda, preguiçosa e de outros apelidos horríveis. Acontece que eu podia me esconder de todos eles, mas não de mim mesma. No fundo, eu era a mais malvada comigo, pois me deixava ser maltratada por outros. Sentia-me feia, incapaz, indesejada e inútil mesmo.

Um dia, nesta mesma praça, estavam todos aqui brincando e, eu como sempre, fiquei olhando de longe. Foi quando começou a chover tão rápido que não deu tempo de ninguém escapar. Todos ficaram encharcados dos pés à cabeça. Quer dizer, todos, menos eu, que estava quentinha e bem protegida. Aquele casco duro e escuro, do qual todos caçoavam me protegia de tudo, como se fosse uma sombrinha – percebi que ele fazia parte de mim e estaria comigo onde quer que eu andasse.

A partir desse dia, me senti mais segura, pois meu casco tinha uma boa razão para existir. Quanto à minha lerdeza, não posso nem quero mudar meu jeito de ser. Os outros é que devem me aceitar como sou!

Voltei para casa menos triste depois de ter conversado com a Pedrinha, mas depois pensei que nem sempre as pessoas conseguem se aceitar assim. E tem mais: não vou dizer que não devemos nos aceitar e também aos outros, mas será que quando aceitamos o nosso jeito, conseguimos mudá-lo para sermos melhor ou vamos sempre achar que está bom sermos assim como somos?  

Referência bibliográfica: OLIVEIRA, Paula Ramos de. Um mundo de histórias – textos para começar a filosofar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004, p. 55-58 (Texto na íntegra).

Texto 2    

APELIDOS PARA O BEM OU PARA O MAL                        

                                     Elizangela Wroniski

Colocar apelidos nas pessoas é uma mania nacional e quase ninguém escapa de ter um, nem que seja o diminutivo do próprio nome. Nenhum outro país usa tanto os apelidos para batizar seus craques do esporte. Este costume pode refletir carinho e amizade, mas também gerar mágoas, desconforto e inimizade. Na escola interfere na aprendizagem e no convívio com os colegas.

É quase impossível encontrar alguém que não tenha nenhum apelido. Quando a criança ganha um nome comprido, os familiares tratam logo de abreviá-lo. Gustavo vira Guto e Maria Eduarda, Duda. Além de facilitar a pronúncia do nome, de um modo geral, as famílias acham mais carinhoso chamar a criança pelo apelido.

Mas a substituição do nome também nasce de outras maneiras e fora do convívio familiar. É comum surgirem apelidos na escola e no ambiente de trabalho. Há os apelidos que demonstram carinho, mas há os pejorativos, como por exemplo, “marcha lenta”. Eles acabam criando um clima ruim entre colegas e podem até afetar o rendimento escolar. Geralmente, estão relacionados a alguma característica física, comportamental ou a algum fato que tenha ocorrido durante a aula, na hora do recreio ou em outras situações sociais.

As chances de desagradar quem recebe o apelido é muito grande. O psicólogo e diretor do Colégio Martinus, Marcos Meier, diz que na instituição devem ser utilizados apenas apelidos considerados carinhosos por parte de quem os recebe, como a abreviatura do nome Daniela para Dani. Outros que retratam características físicas, como “bocão”, devem ser evitados.

O diretor diz que a melhor maneira de se livrar do apelido é falar diretamente com o colega que inventou o nome e explicar que não gostou. Mas se isto não resolver, deve procurar ajuda de um professor ou pedagogo. O docente deve ter muito cuidado e resolver tudo numa conversa particular com os alunos, procurando não fazer alarde para que a situação não se torne constrangedora.

Atitudes também devem ser tomadas mesmo quando o aluno fala que não liga ou que não fica chateado com o apelido. A primeira atitude da criança é se isolar no recreio e da turma. Começa a se atrasar para sair de casa porque sabe que se chegar na escola e o professor já estiver na sala, não ouvirá gracinhas. Depois a criança começa a faltar às aulas e isto começa a afetar o seu rendimento e prejudicar o círculo de amizades.

Geralmente na escola não há uma política específica para combater apelidos pejorativos. Mas, a instituição deve ter princípios éticos, sendo que um deles é o de promover o respeito entre as pessoas e, portanto, a criação de um nome desagradável para alguém fere este princípio.

Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/214859/ (Texto na íntegra) 

Em seguida, cada grupo deverá socializar as discussões realizadas e os aspectos registrados em relação ao texto lido.

Na sequência, pergunte aos alunos: O que estes textos têm em comum? Qual o tema central abordado pelos autores?   

Sugestão de outras perguntas a serem feitas em relação aos textos:   

Texto 1:   

Vocês se identificam mais com a tartaruga Pedrinha ou com os outros animais que zombavam dela? Se vocês fossem a Pedrinha, o que fariam? O que falariam para os outros animais?Vocês já vivenciaram situações parecidas com a de Pedrinha? Vocês concordam com a tartaruga quando ela diz que era a mais malvada consigo mesma, pois se deixava ser maltratada por outros? Por quê? Vocês também já se sentiram assim? O que fizeram? Vocês consideram importante nos aceitarmos como somos e também respeitar os outros como eles são? Mesmo tendo respeito para consigo mesmo e para com os outros, é importante refletir sobre o nosso jeito de ser a fim de nos tornarmos pessoas melhores a cada dia?   

Texto 2:

Vocês concordam com o autor que há apelidos para o bem e para o mal? Qual tipo de apelidos vocês acham que predomina no contexto escolar? Quais são os exemplos apresentados pelo autor para justificar que apelidos podem prejudicar as relações entre os alunos e o rendimento escolar? Vocês concordam com ele? Por quê? Vocês acrescentariam outros exemplos? Quais foram as sugestões apresentadas pelo diretor, para evitar apelidos pejorativos na escola? Vocês concordam com estas sugestões? Vocês sugerem outras? Quais? 

Por fim, proponha a produção coletiva de um texto sobre o tema, com base nas leituras e discussões realizadas, podendo ampliar com outros aspectos referentes ao tema, com exemplos vividos por eles ou citados nos textos lidos e sugestões de como evitar apelidos na escola. Este texto poderá ser afixado na sala de aula e nos murais da escola.

Atividade 3:    

Apelidos sempre incomodam?   

Inicie a atividade, exibindo o vídeo sobre a reportagem feita na cidade de Itabaiana, intitulado “Apelidos em Itabaiana”, disponível no link http://www.youtube.com/watch?v=JagWDh4g4c4&feature=related    

 

Após a exibição do vídeo, incentive os alunos a fazer comentários relativos ao que viram e ouviram em relação à reportagem. Enriqueça o debate, questionando: Mesmo em uma cidade em que a maioria das pessoas tem apelidos, será que todos gostam dos apelidos que recebem? Há pessoas que parecem se incomodar com os apelidos e outras não? Como vocês imaginam que as pessoas lidam com os apelidos no dia a dia? Professor, destaque também a fala da professora referente aos apelidos na escola que, segundo ela, podem gerar confusão, mesmo sendo uma tradição familiar valorizada na cidade.  

Prosseguindo com a discussão, apresente uma situação relativa ao uso de apelidos ocorrida com os personagens Cebolinha e Mônica, intitulada "Novo Plano", acessando o link http://www.maquinadequadrinhos.com.br/HistoriaVisualizar.aspx?idHistoria=22462&pagina=2#  (para ampliar a imagem, clicar em um quadrinho de cada vez):  

Com base na situação apresentada, problematize: O pedido de desculpas do Cebolinha foi "verdadeiro" ou apenas uma estratégia utilizada por ele para continuar chamando a Mônica por apelidos? O que vocês acham da atitude do Cebolinha? Em relação a colegas, assim como o Cebolinha, vocês já utilizaram estratégias parecidas com as dele? Estas estratégias podem facilitar ou dificultar o relacionamento? Vocês consideram que a Mônica se sente incomodada pelos apelidos colocados pelo Cebolinha? Por quê? 

Depoimentos de alunos...   

Agora, vamos conhecer depoimentos de crianças e jovens que receberam apelidos pejorativos no contexto escolar.   

Solicite aos alunos que analisem criticamente estes depoimentos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas, de forma coletiva.   

Sugestão de depoimentos (adaptados dos links indicados abaixo):   

Depoimento 1:   

“Em 2005, João, 10 anos, ganhou um apelido tão constrangedor que nem consegue dizer qual era. Diz só que as formas mais "carinhosas" pelas quais os colegas o chamavam eram ‘mariposa’ ou ‘quatro-olhos’. Ruivo e de óculos, foi isolado e ninguém mais o convidava nem para festas. ‘Tinha gente que me falava que estava convidando a classe toda menos eu. Saía da escola chorando’. O colégio percebeu o problema e começou a falar sobre bullying com toda a turma. Em poucos meses, a mudança foi perceptível. ‘Hoje ninguém mais me dá apelidos estúpidos e tenho amigos. Todos perceberam como é ruim tirar sarro’, diz ele. Seu colega Francisco, 11 anos, concorda: ‘Às vezes a gente dá um apelido e não percebe que machuca".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18676.shtml   

(Professor, se necessário, retome com os alunos o que entendem por bullying, esclarecendo que em muitas situações, os apelidos pejorativos são considerados uma forma de bullying, quando são utilizados para humilhar o outro. Para enriquecer esta discussão, você poderá ler o texto disponível no link http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm ).   

Depoimento 2:     

“Purga, na verdade Luciane, carrega o apelido desde o 4.ª ano. Ela conta que era magricela, tinha o cabelo curtinho e era bem bronzeada. Os amigos acharam que ela lembrava uma pulga e não perderam tempo, logo trocaram o nome.  Ela diz que ficava chateada com os amigos e pedia que parassem de falar, mas quanto mais dizia que não gostava, mais e mais o nome pegava”.   

Depoimento 3:   

“A ‘Mandioca’, Amanda, diz que a brincadeira começou na escola, sendo uma brincadeira com as letras do nome. Ela também não gostava da ideia no início, mas preferiu não dar bola para não dar mais corda à situação. Segundo ela, não ficou chateada porque o apelido foi dado pelos amigos e só eles a chamavam assim”.   

Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/214859/ (depoimentos 2 e 3)    

Prosseguindo, peça aos alunos que listem e compartilhem apelidos utilizados por eles em sala de aula, que ofendem e causam constrangimento, verbalizando os sentimentos relacionados a estes apelidos. Professor, neste momento, além de expressar sobre os apelidos que não gostam, que incomodam, incentive-os também a falar sobre os apelidos que recebem e que gostam, diferenciando uns dos outros.   

Dando continuidade, solicite à turma que estabeleça e discuta, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos na sala de aula e em outros espaços da escola, que sejam válidas tanto para os alunos como para os professores, a fim de favorecer o aprendizado e o convívio grupal. Estas regras deverão ser registradas em um cartaz a ser exposto em sala de aula, para ser retomado sempre que necessário. Neste momento é importante a participação de professores das diversas áreas de conhecimento que ministram aulas para a turma.   

Alunos e professores poderão divulgar para outras turmas o trabalho realizado sobre o tema, com o objetivo de estender esta discussão para toda a comunidade escolar, uma vez que o uso de apelidos é uma questão presente no cotidiano da escola e que merece ser debatida por todos de forma crítica, reflexiva e ética.

Recursos Complementares

Professor, para seu conhecimento, sugerimos a leitura dos textos que estão disponíveis nos seguintes links:

http://www.educador.brasilescola.com/comportamento/apelidos-na-escola.htm    Apelidos na escola

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/apelido_escola.htm    Como contornar o apelido na escola   

http://veja.abril.com.br/080206/p_098.html    Como ajudar na rotina escolar (entrevista e depoimentos de pessoas famosas/artistas sobre apelidos recebidos na escola)   

Sugerimos também alguns livros de história para serem utilizados com os alunos:

SOUZA, Gláucia. Catirina e a piscina. São Paulo: FTD. Coleção: Série Isto e Aquilo  (Essa é a história de Catirina, de 13 anos que ganhou vários apelidos na escola: margarina, creolina, gelatina, e o seu preferido, piscina. Piscina? Sim esse era o pelido que ela mais gostava. E a piscina passa a ser usada como uma metáfora dos sonhos e da vida da menina,  pela autora. História que encanta pela delicadeza e criatividade).  

OTERO, REGINA; RENNÓ, REGINA. Apelido não tem cola. Editora do Brasil (Descobrir que os apelidos às vezes causam tristeza é o objetivo desta história).

Autoras brincam com nomes, apelidos e sobrenomes em livro infantil. Informações disponíveis no link http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/803138-autoras-brincam-com-nomes-apelidos-e-sobrenomes-em-livro-infantil.shtml   

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual e diagnóstica durante todo o desenvolvimento da aula: acompanhar e avaliar os alunos nas diferentes etapas do processo de aprendizagem, compreender as estratégias utilizadas por eles na construção do conhecimento e organizar formas de intervenção adequadas às reais necessidades dos alunos e que possibilitem avanços cognitivos.   

Autoavaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula propostos pelo professor.      

Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades propostas. Avaliar se os alunos conseguiram: compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o convívio grupal; ler, interpretar e sintetizar diferentes textos sobre o tema; produzir texto de forma criativa e coerente; analisar depoimentos de crianças e jovens que receberam apelidos pejorativos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas; listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula; estabelecer, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos na sala de aula e em outros espaços da escola; socializar o trabalho realizado sobre o tema com outras turmas da escola.  

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Priscilla, Escola Evangélica Gideão , Pernambuco - disse:
    priscillaquaresma@yahoo.com.br

    16/08/2011

    Quatro estrelas

    Sou psicóloga e especialista em psicopedagogia e irei usar uma dessas sugestões para trabalahr com um grupo de crianças entre 8, 9 e 10 anos de idade que estão se apelidando em sala de aula e com isso atrapalhando o desempenho da turma nas atividades escolares.


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